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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/38
O que aconteceria se sua vida e sua saúde fossem prolongadas por mais quinze anos? Isso seria uma bênção maravilhosa?
Para Ezequias, isso aconteceu. E no céu, acho que ele lhe dirá que se arrepende dos erros cometidos nesses quinze anos, mais do que qualquer outro erro que cometeu. Ele mostrou aos príncipes babilônicos todas as suas riquezas que seriam roubadas logo após sua morte.
Algumas pessoas gastam as reservas de toda a sua vida em cuidados de saúde para, esperançosamente (e talvez duvidosamente), prolongar a sua vida por alguns anos.
Quando penso na história de Ezequias em Isaías 38, tiro três lições principais:
1. Se eu oro para ter uma vida mais longa, que eu ore para usar essa vida com mais fidelidade e sabedoria do que fiz na parte anterior da minha vida.
2. Se eu oro a Deus para ajudar os médicos que cuidam do meu caso, que eu ore a Deus para que eu viva de uma forma que O honre, e não de uma forma que O envergonhe.
3. Se eu orar a Deus sobre algo importante, que eu ore com sinceridade e lágrimas como Ezequias fez. A palavra “justo” em Tiago 5:16 significa muito.
Vamos transformar a retrospectiva em previsão e, como resultado, viver com mais sabedoria.
Eugene W. Prewitt
Diretor do BE WELL, um centro de estilo de vida em Bangladesh
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/38
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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457 palavras
3 Com inteireza de coração. Ver com. de 2Rs 20:3. Neste tempo de crise, Ezequias pode ter sentido que a nação precisava de seus serviços e que era completamente correto que apresentasse seu honroso passado como razão porque lhe devia ser permitido viver. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 249.
6 Livrar-te-ei. O livramento seria duplo, ou seja, da morte e das mãos de Senaqueribe. Satanas estava determinado a causar a morte de Ezequias e a queda de Jerusalém. Sem duvida, pensava que se Ezequias estivesse fora do caminho, seus esforços para a reforma cessariam e a queda de Jerusalém poderia acontecer mais rapidamente. CBASD, vol. 4, p. 249.
7 Como sinal. O sinal antes da cura foi dado para fortalecer sua fé e a de seu povo (ver com. de Is 37:30). CBASD, vol. 4, p. 249.
9 Cântico de Ezequias. Este salmo de Ezequias (v. 9-20) não se encontra no registro de 2 Reis. … O tema do poema e a experiência de um homem que esteve face a face com a morte, orou com sinceridade por sua vida e teve sua oração atendida. CBASD, vol. 4, p. 248.
10 Em pleno vigor de meus dias. Neste tempo, Ezequias tinha, provavelmente, cerca de 40 anos (ver com. de 2Rs 18:2, 13). CBASD, vol. 4, p. 248.
12 A minha habitação foi arrancada e removida. Uma “tenda” nômade que poderia ser rapidamente mudada de um lugar a outro. De acordo com a figura, a habitação de Ezequias seria retirada da terra dos vivos para a dos mortos (ver 2Co 5:1-3; cf. Fp 1:23). CBASD, vol. 4, p. 248.
Tu … me cortaras. Literalmente, “enrolaras”. Ezequias estava tecendo a teia da vida, mas seu modelo seria mudado. Devera parar de tecer antes que o modelo fosse concluído, e tira-lo do tear. Nesta figura, Ezequias expressa sua desilusão e frustração quanto à perspectiva de cessar prematuramente o que lhe parecia uma tarefa pela metade. CBASD, vol. 4, p. 248, 249.
13 Espero com paciência. Literalmente, “eu me compus”, “eu me calei”. No Salmo 131:2,a mesma expressão hebraica e traduzida como “fiz calar e sossegar a minha alma”. Ao encontrar-se com um inimigo implacável, a enfermidade, diante do qual se sentia indefeso, Ezequias encarou a perspectiva de se conformar com o que lhe parecia inevitável. CBASD, vol. 4, p. 249.
14 Responde Tu por mim. Literalmente, “se meu fiador” … A figura e a de um devedor que se encontra nas mãos do credor exigente. CBASD, vol. 4, p. 249.
16 Por estas disposições Tuas vivem os homens. O ser humano vive pela Palavra de Deus (Dt 8:3; Mt 4:40, seja no corpo ou espiritualmente. Quando Ezequias foi curado fisicamente, também teve restauração espiritual. Ao restaurar a saúde física do rei, o Senhor lhe concedeu muito mais do que ele pedira (ver Is 38:17; Mt 9:2-7).
18 A sepultura não te pode louvar. A morte cessa por completo todo pensamento e atividade (ver com. de Sl 115:17; 146:4; Ec 9:5). CBASD, vol. 4, p. 249.
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“Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao Senhor” (v.2).
Após a ameaça de inimigos do povo, Ezequias teve de lidar com uma ameaça pessoal. Uma “enfermidade mortal” (v.1) desenganava a sua vida e o anúncio do profeta confirmou a sua sorte. A morte é uma intrusa neste mundo. O medo e a tristeza que permeiam este assunto provam que a morte não é natural, mas algo que surgiu após o pecado de nossos primeiros pais, “porque o salário do pecado é a morte” (Rm.6:23). Não foi diferente com Ezequias, pois ele não queria morrer. Recusando-se a receber qualquer tentativa de conforto humano, o rei enfermo virou “o rosto para a parede e orou ao Senhor” (v.2). Novamente Ezequias buscou auxílio em Deus.
Como um servo que apresenta ao seu senhor o relatório de um trabalho bem feito, Ezequias trouxe à memória a sua fidelidade e sinceridade diante de Deus. Ele não pediu pela cura ou a exigiu. Não havia orgulho em suas palavras. Era tão somente a súplica sincera de um rei que temia pelo bem-estar do povo frente à crise vivida naqueles dias e pela conservação espiritual da nação. O grande movimento de reavivamento e reforma liderado por Ezequias e sua vida dedicada ao firme propósito de fazer a vontade de Deus, despertou a ira de Satanás, que desejava destrui-lo a qualquer custo.
O choro do rei logo foi substituído por ações de graças ao Deus que ouve as orações e vê as lágrimas de Seus filhos. O acréscimo de quinze anos de vida e um reino de paz encheram o coração de Ezequias de uma profunda gratidão, concluindo o seu cântico com as palavras que os remidos de todos os tempos logo hão de declarar: “O Senhor veio salvar-me” (v.20). Sejam inimigos ou até mesmo uma doença que nos ameacem a vida, há um Deus no Céu que deseja ouvir as nossas orações e que não despreza as nossas lágrimas. Movido de compaixão, Jesus olha para cada enfermo com o mesmo desejo de declarar: “Eu irei curá-lo” (Mt.8:7).
Como o Senhor enviou o profeta Isaías com palavras de ânimo e um tratamento natural com emplasto de “pasta de figos” (v.21), Ele não deixaria a geração mais doente a padecer com tantas enfermidades sem orientação profética. Temos em mãos uma mensagem de ânimo e de cura e o testemunho de Ezequias aponta para esta mensagem. Foi através da mensagem de saúde que minha família foi alcançada pelo evangelho do Reino. Uma mensagem que aponta para Cristo e que nos auxilia a viver na Terra com um corpo que melhor possa adorar ao Criador não deve ser negligenciada ou ignorada.
Como Ezequias, porém, não estamos livres das mazelas do inimigo. A prática dos oito remédios naturais apenas como tentativa de prolongar a vida e não adoecer não é fiel à essência da mensagem de saúde, que é glorificar a Deus, como está escrito: “Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1Co.6:20). Como fiéis sentinelas, precisamos estar sempre cientes de que há um inimigo ao nosso redor querendo nos destruir. E quanto mais firme a nossa decisão em servir ao Senhor, maior a ira daquele que nos odeia. Mas Deus é fiel e podemos ir a Ele com nossas dores e fraquezas: “Ó Senhor, ando oprimido, responde Tu por mim” (v.14). Pois é Ele mesmo que nos diz: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mt.11:28).
Ezequias orou e Deus o curou. O apóstolo Paulo orou três vezes para se ver livre de sua enfermidade, mas tudo o que pôde ouvir foi: “A Minha graça te basta” (2Co.12:9). Deus tem o modo certo de agir na vida de cada um de Seus filhos. Se a sua oração não tem sido respondida da maneira que você deseja; se o seu corpo foi atingido por enfermidade mortal, ouça, agora, pela fé, Jesus a lhe dizer: “Vinde a Mim, porque a Minha graça te basta”. E ainda que não venha a cura nesta Terra, ainda que a sepultura seja o nosso destino iminente, prossigamos olhando firmemente para o nosso Redentor. Pois, muito em breve, a morte não mais existirá e estaremos reunidos a todas as gerações de santos, olhando para o céu e proclamando com arrebatadora alegria: “O Senhor veio salvar-me” (v.20)!
Salva-nos, Senhor! Livra-nos de nós mesmos, para que o nosso eu morra e Cristo viva em nós! Queremos prosseguir em Te conhecer. Batiza-nos com Teu Espírito e volta logo! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, salvos pela graça de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Isaías38 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 38 – Este relato enfatiza a importância da oração fervorosa e da busca pela vontade divina em momentos de aflição! Este capítulo narra o momento em que o rei Ezequias adoece gravemente e recebe notícias de que sua vida está chegando ao fim. Nesse contexto, ele volta-se para Deus em oração, suplicando por misericórdia e cura. Deus, respondendo à sinceridade e fé do rei, decide prolongar seus dias, proporcionando-lhe mais 15 anos de vida.
• Ao refletir sobre este capítulo, é inevitável não considerar as profundas questões espirituais que permeiam a existência humana.
• Ao observar a resposta de Deus à súplica do moribundo, somos lembrados da importância da fé e da confiança nEle, independentemente das circunstâncias.
É importante notar que, além da cura Deus concede mais tempo de vida ao moribundo líder político de Judá, o que destaca a importância do relacionamento entre a humanidade e Deus.
• Uma forte lição deste relato é que o Deus que estabeleceu leis fundamentais que governam o Universo, indicou haver harmonia entre ciência e fé.
• Dinheiro, poder, fama, status, medicina, conhecimento e ciência têm suas limitações; somente Deus é infinito e ilimitado!
Ciência e religião em harmonia é o equilíbrio mais desafiador de conseguir – o que só é possível mediante a revelação do Criador. Isaías 38 ilustra claramente que, mesmo diante da compreensão científica que podemos adquirir, devemos ser totalmente dependentes da vontade soberana do Deus que sabe e pode todas as coisas.
Diante disso, podemos afirmar que, a fé não deve ser vista como antagônica à razão, mas como uma dimensão que enriquece nossa cosmovisão. Analisando Isaías 38 somos lembrados de que nossa existência é curta, passageira, efêmera; portanto, deve estar inteiramente sujeita à vontade divina.
• Na cura miraculosa percebe-se a interconexão entre o natural e o sobrenatural, entre o que entendemos e aquilo que ultrapassa nossa compreensão.
• Como seres finitos, nossa busca por conhecimento científico deve coexistir com a humildade diante do desconhecido e do reconhecimento da transcendência divina.
Precisamos, como Ezequias, reconhecer a graça e a misericórdia divinas em nossa vida, equilibrando nossa busca pelo conhecimento científico com a aceitação da grandeza inexplicável do Criador.
A fé não deve ser vista como oposta à razão, mas como uma dimensão que complementa nossa compreensão limitada da existência! – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/37
Rabsaqué teve experiência no teocídio. Ele supervisionou o lançamento de muitos ídolos inimigos ao fogo. E nenhum desses ídolos jamais conseguiu se vingar deste homem orgulhoso.
Então, quando ele se voltou contra Jerusalém, ele disse algumas coisas horrivelmente blasfemas e arrogantes. Ele pretendia convencer aos judeus para se rendessem sem lutar, já que a luta os levaria previsivelmente à miséria e a coisas piores.
Mas essa blasfêmia tocou o bom rei Ezequias. Isso tornou a batalha mais espiritual. E ele sabia o que fazer nesse caso. Ele levou o assunto a Deus. “Dá ouvidos, Senhor, e ouve; abre os teus olhos, Senhor, e vê; escuta todas as palavras que Senaqueribe enviou para insultar o Deus vivo.” (v. 17) “Agora, Senhor nosso Deus, salva-nos das mãos dele, para que todos os reinos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus.” (v. 20)
Essa oração toca todos os acordes certos para garantir uma resposta poderosa.
Deus disse ao rei arrogante: “A virgem cidade de Sião despreza e zomba de você… De quem você zombou e contra quem blasfemou? Contra o Santo de Israel! …Você não soube que há muito eu já o havia ordenado que desde os dias da antigüidade eu o havia planejado? Agora eu o executo, e faço você transformar cidades fortificadas em montões de pedra. Sim, contra mim você se enfurece, o seu atrevimento chegou aos meus ouvidos; por isso, porei o meu anzol em seu nariz e o meu freio em sua boca, e o farei voltar pelo caminho por onde veio.” [Isaías 37 – seleção]
Procuremos também maneiras de trazer o poder de Deus para a tarefa de honrá-Lo entre os pagãos.
Eugene W. Prewitt
Diretor do BE WELL, um centro de estilo de vida em Bangladesh
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/37
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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272 palavras
11 A todas as terras. Ver com. de 2Rs 19:11. Os reis assírios eram desalmados e cruéis, orgulhavam-se de sua crueldade. Com o horror de seus feitos sangrentos esperavam aterrorizar o coração dos homens e das nações, a fim de submeter o mundo ao seu controle. CBASD – Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 246.
18 Assolaram todos os países. A Assíria estava no auge de seu poder. CBASD, vol. 4, p. 246.
22 A virgem. Como uma virgem, Sião foi ameaçada por Senaqueribe, que estava determinado a humilhá-la perante o mundo. No entanto, Sião corajosamente se negou a se submeter à Assíria, e Deus a recompensou por sua fidelidade (ver com. de 2Rs 19:22). CBASD, vol. 4, p. 246.
29 O Meu anzol no teu nariz. Ver com. de 2Rs 19:29. Ezequias e o povo de Judá foram assegurados de que Deus lhes daria um sinal, como fazia com frequência (Is 7:11, 14; 38:8), como garantia do cumprimento da predição. A invasão assíria tinha paralisado todas as atividades agrícolas normais, mas assegurou-se ao povo que haveria alimento suficiente. CBASD, vol. 4, p. 247.
33 Levantar tranqueiras. Ver com. de 2Rs 19:32. Os soldados de Senaqueribe já estavam acampados ao redor da cidade, mas não procederiam com as operações usuais de um cerco. CBASD, vol. 4, p. 247.
36 O Anjo do SENHOR. Ver com. de 2Rs 19:35. Em geral, os anjos são enviados para salvar e não para destruir. Nada se sabe do método empregado pelo anjo nesta ocasião, mas qualquer que tenha sido, a visitação foi repentina e arrasou com a força dos sitiadores. Em harmonia com a antiga relutância de registrar informações desfavoráveis nas crônicas nacionais, os registros assírios não mencionam esta catástrofe. Várias explicações lendárias carecem de valor. CBASD, vol. 4, p. 247.
Graças à sensibilidade espiritual de Ezequias, em escutar os conselhos de Isaías, o que restava de Israel, o reino de Judá, ao sul, o SENHOR pôde exercer Seu poder ao livrá-los, de forma miraculosa, de Senaqueribe.
Que lição para nós! O SENHOR quer nos livrar de muitos males e, muitas vezes, perdemos a oportunidade de viver experiências que, em muito, fortaleceriam nossa fé e a de nossos familiares e amigos, tendo mais efeito de testemunho do que toda a eloquência do mundo.
Por outro lado, ao esquecer-se de Deus na hora de celebrar seu sucesso com os embaixadores da Babilônia, Ezequias perdeu a grande chance de mudar a história de Babilônia e do reino de Judá. Que advertência para nós!!!
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“Ó Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, Tu somente és o Deus de todos os reinos da Terra; Tu fizeste os céus e a terra” (v.16).
Afligido pela ameaça inimiga, Ezequias “rasgou as suas vestes, cobriu-se de pano de saco e entrou na Casa do Senhor” (v.1). Em profunda angústia, o rei de Judá confiou no cumprimento da promessa divina: “se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar, e Me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, Eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cr.7:14). Com o sacrifício do Cordeiro de Deus e rasgado o véu do santuário “de alto a baixo” (Mt.27:51), “temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1Jo.2:1) e acesso, por meio dEle, ao santuário celestial.
Como Ezequias, temos acesso ao santuário e podemos confiar na mesma promessa. Quando o inimigo de Deus lançar em nossa face suas “cartas” de ameaça e acusação, lembremos das palavras de Jesus: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará” (Mt.6:6). Não podemos estimar os resultados da oração secreta e fervorosa. Deus anseia por ouvir as preces de corações quebrantados, e nenhuma dor é rejeitada, nenhuma lágrima é perdida, nenhuma expressão de gratidão deixa de ter seu registro no memorial do Céu.
Ezequias buscou em primeiro lugar a ajuda do alto, e depois reconheceu em Isaías um homem de oração. Em Sua angústia final, Jesus também Se dirigiu ao Seu lugar de oração e pediu a três de Seus discípulos que intercedessem naquele momento, deixando-nos exemplo. Nossos sofrimentos e aflições não devem ser compartilhados com ninguém sem que antes tenhamos entregue todos eles em oração a Deus. Só então, podemos, com discernimento do Espírito, pedir a ajuda daqueles os quais reconhecemos como homens e mulheres de oração. Infelizmente a experiência de Jesus com os três discípulos sonolentos não foi tão positiva quanto a de Ezequias com o profeta que o confortou. Mas, ainda que aqueles nos quais mais confiamos nos decepcionem, Deus envia o Seu anjo para nos confortar (Lc.22:43).
“Inclina, ó Senhor, os ouvidos e ouve; abre, Senhor, os olhos e vê; ouve todas as palavras” que Satanás e seus agentes enviam “para afrontar o Deus vivo” (v.17). Ouve, Pai, as orações dos Teus filhinhos que estão sendo perseguidos e afligidos por amor do Teu nome! A nossa natureza carnal nos assedia dia após dia! Na luta contra o eu, fortalece os nossos joelhos vacilantes e livra-nos do mal! “Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, livra-nos” das mãos do inimigo das almas, “para que todos […] saibam que só Tu és o Senhor” (v.20). Não é tempo, amados, de rasgar as nossas vestes, mas o nosso coração e nos convertermos ao Senhor, “porque Ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-Se, e grande em benignidade, e Se arrepende do mal” (Jl.2:13).
“[Faze], pois, tuas orações pelos que ainda subsistem” (v.4). Perseveremos em oração “e súplica por todos os santos” (Ef.6:18). “Não temas por causa das palavras” (v.6) dos que não temem ao Senhor, mas apegue-se à Palavra de Deus, “certos da verdade já presente convosco e nela confirmados” (2Pe.1:12). Creia que o Senhor fará com que os inimigos voltem pelo mesmo caminho por onde vieram (v.34) e que, dentro em breve, Ele virá para realizar a Sua justiça. “O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto” (v.32). Até lá, que mesmo cercados por lábios maldosos, façamos como Davi: “eu, porém, oro” (Sl.109:4). Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, homens e mulheres de oração!
Rosana Garcia Barros
#Isaías37 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 37 – Se estamos do lado de Deus, quem poderá derrotar-nos? Nem mesmo uma máquina de guerra aparentemente insuperável, nem mesmo o diabo e seu exército!
Com Deus, somos invencíveis! Observe a história deste capítulo…
Cerca de 45 km de onde estava Ezequias, Senaqueribe havia conquistado Laquis. Seu exército era extremamente poderoso e habilidoso. Suas estratégias eram lógicas e racionais. Aparentemente, não aceitar a proposta de Senaqueribe seria ousadia ignorante que causaria o inevitável desastre.
“Se Deus não viesse em resgate de Judá, as ameaças do Rabsaqué se teriam cumprido literalmente. Esta era uma ocasião de profundo exame de coração e oração para Judá. A calamidade com que eles se defrontavam os levou para mais perto de Deus… Se Deus não os tivesse protegido, muitos teriam morrido, e outros teriam perdido a esperança na vida de um Messias. Então, qual teria sido o futuro do povo de Deus?” (Roy Gane).
Deus entrou em cena, Ele agiu a fim de responder aos argumentos do inimigo, para:
- Provar que Ele não era como os demais deuses derrotados dos outros povos conquistados;
- Revelar que as súplicas por ajuda, libertação e salvação são, graciosas e bondosamente, respondidas;
- Mostrar que a confiança nEle faz total diferença diante das ameaças impostas pelas circunstâncias que conspiram contra nossa fé.
Aos piedosos que se humilham e ao buscar a Deus estendem perante Ele seus problemas e oram com fé em Seu poder, serão surpreendidos com a resposta divina. A graça de Deus faz por nós o que não merecemos, e muito mais do que conseguimos imaginar!
Ao enfrentar desafios que aparecem e ameaçam, considere estes pontos:
- …busque ao Senhor em oração sincera; com humildade, mas fervorosamente (v. 1);
- …consulte aos profetas de Deus, busque orientação nas Sagradas Escrituras (vs. 2-13);
- …deixe Deus tomar conta de tudo; não exija o quê fazer, ou como Ele deve agir (vs. 14-20);
- …atente para o profeta que Deus usa para te orientar, incentivar e fortalecer a confiança nEle (vs. 21-35);
- …observe atentamente o magnífico e poderoso livramento de Deus em resposta a tua entrega total (vs. 36-38).
Com apenas um anjo Deus nos surpreende ao mostrar que Ele está no controle e pode atender qualquer um de nossos clamores! Queira torná-lO conhecido aos incrédulos como desejou Ezequias! – Heber Toth Armí.
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/36
Convido você a refletir a respeito de como Rabsaqué, o porta-voz arrogante do rei Senaqueribe, falou com os homens do rei Ezequias na tentativa de fazê-los se render. Eu parafraseio:
– Nem me passa pela cabeça que você esteja confiando no Senhor, ou você está fazendo essa tolice? (v. 7)
– Não deixe que Ezequias, ou o Deus dele, te engane! (vs. 14-15)
– Em vez disso, faça um acordo conosco e nós o levaremos a uma terra com fartura de cereais e vinhas. (v. 17)
– CUIDADO para que Ezequias não o convença de que o SENHOR o livrará! (v. 18)
– Somos mais poderosos do que qualquer deus!
Que voz estamos ouvindo: a voz da dúvida e do ceticismo ou a voz da fé? A inspiração nos diz: “Cuidemos de nossas palavras. Falemos de fé, e teremos fé. Não deis nunca lugar a um pensamento de desânimo na obra de Deus. Nunca deixeis escapar uma palavra de dúvida. Isto é qual semente semeada, tanto no coração do que a profere, como no dos ouvintes, para produzir uma colheita de desânimo e incredulidade.” Evangelismo, p. 633.
Não importa a nossa situação, não importam os exércitos ou as montanhas que estejam diante de nós, coloquemos a nossa confiança em Deus e ficaremos surpresos ao ver o que Ele fará!
Melodious Echo Mason
Unidos em Oração (United in Prayer)
Conferência Geral
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/36
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele QUimelli
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Este capítulo marca o início de uma nova seção do livro de Isaías. Os cap. 36 a 39 são de natureza principalmente histórica em vez de profética e tratam das invasões de Senaqueribe, da doença de Ezequias e da visita dos enviados de Merodaque-Baladã. Estes capítulos são paralelos, e em grande medida idênticos a 2 Reis 18:13 a 20:19. Em geral, deve-se buscar nos comentários desta passagem a interpretação destes capítulos. CBASD – Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 242.
1. No ano décimo quarto … subiu Senaqueribe. Senaqueribe se tornou rei da Assíria em 705 a.C e fez sua primeira campanha contra as cidades de Judá em 701. CBASD, vol. 4, p. 242.
2 Açude superior. Ver com. de 2Rs 18:17.1. CBASD, vol. 4, p. 242.
5 Poder para a guerra … para que te rebeles… Ver com. de 2Rs 18:20. Ezequias pagava tributo para a Assíria, como seu pai Acaz antes dele (2Rs 16:7, 8). Foi sua recusa em pagar tributo que levou os exércitos da Assíria contra ele. CBASD, vol. 4, p. 242.
8 Dois mil cavalos. Ver com. de 2Rs 18:23. Está claro que Judá não tinha cavalaria treinada. Os assírios zombaram de Ezequias por ter presumido resisti-los com uma cavalaria tão débil. CBASD, vol. 4, p. 242.
9. Confias no Egito. Ver com. de 2Rs 18:21, 24. Antes, Isaías repreendido os líderes de Judá por confiar no poderio militar e pela aliança com o Egito (Is 30:1-4, 31:1), e os advertiu de que a confiança no Egito seria inútil (Is 30:7; 31:3). CBASD, vol. 4, p. 242, 243.
10 O SENHOR mesmo me disse. Ver com. de 2Rs 18:25. Numa de suas inscrições, Senaqueribe afirma ter recebido a sanção de seu deus Asur para atacar os inimigos. CBASD, vol. 4, p. 243.
12 Aos homens que estão assentados sobre os muros. Ver com. de 2Rs 18:27. Que importava a Senaqueribe que num cerco prolongado o povo comesse o próprio excremento e bebesse a própria urina? A única forma de evitar isso, diziam, era o povo se rebelar contra seu rei. CBASD, vol. 4, p. 243.
15 Nem tampouco … O SENHOR … livrará. O desafio de Senaqueribe era na realidade um desafio ao próprio Deus. CBASD, vol. 4, p. 243.
17 Terra como a vossa. Ver com. de 2Rs 18:32. Se fosse propósito de Senaqueribe dar ao povo de Judá o que prometia, ele os teria deixado no seu próprio país. A ameaça de levá-los a uma terra distante provava que suas palavras eram zombaria e promessas vãs. CBASD, vol. 4, p. 243.
21. Eles, porém, se calaram. Ver com. de 2Rs 18:36. Não havia resposta efetiva para os arrogantes enviados assírios. Somente Deus lhes poderia dar resposta adequada, e Ezequias creu que Ele o faria. Nada que os enviados hebreus pudessem ter dito teria feito com que Senaqueribe desistisse de seu objetivo. Portanto, Ezequias lhes ordenou sabiamente que se calassem. CBASD, vol. 4, p. 243.