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“Eis que isto são apenas as orlas dos Seus caminhos! Que leve sussurro temos ouvido dEle! Mas o trovão do Seu poder, quem o entenderá?” (v.14).
Conforme o dicionário, a palavra “conselho” significa “aviso oferecido sobre o que alguém deve ou não fazer em alguma situação; recomendação”; geralmente associada a alguém prudente e sensato, que tem bom senso. No capítulo de hoje, Jó ironizou o conselho de Bildade e questionou a origem de suas palavras. Mencionando o conhecimento científico da época, Jó mostrou que também era um homem dedicado ao estudo da natureza e como esta é uma revelação do Criador. Através de símbolos naturais, Jó exaltou a soberania de Deus e a limitação humana em compreendê-la.
A profecia de Isaías quanto à primeira vinda do Senhor declara o nome de Deus em alguns de seus infinitos aspectos. Dentre eles, Jesus é chamado de “Conselheiro” (Is.9:6). E dentre os atributos do Espírito Santo, está o “conselho” (Is.11:2; Pv.8:14). Quando depositamos a nossa confiança em Deus e em Sua Palavra, estamos pisando em terreno sempre seguro e estável. Ainda que as coisas do alto sejam grandes demais para a nossa mente limitada, o Senhor nos deixou revelado tudo o que precisamos saber: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt.29:29).
Mesmo que a comparação feita por Jó seja uma realidade até mesmo para os mais fervorosos cristãos: “Que leve sussurro temos ouvido dEle!” (v.14), a garantia de Deus de que a revelação que nos foi dada é suficiente, deve encher o nosso coração de paz e da certeza de que temos um Criador cujo conselho é infalível. Assim como nos sentimos seguros em aprender um determinado assunto de quem seja um especialista, devemos confiar nAquele que é especialista em transformar e salvar vidas. Mas, semelhante aos degraus acadêmicos, o Senhor também deseja que subamos cada dia mais alto nos degraus de Seu conhecimento.
Que nenhum conselho humano seja colocado acima do perfeito conselho das Escrituras. Temos à nossa disposição a Palavra de Deus e o seu Intérprete, o Espírito Santo. Se nos apegarmos com confiança ao “assim diz o Senhor”, nenhuma palavra humana de origem duvidosa (ou maligna) poderá abalar a nossa fé. Como Jó, olhemos também para o segundo livro de Deus: a natureza. “Porque os atributos de Deus, assim o Seu eterno poder, como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas” (Rm.1:20). Vigiemos e oremos!
Bom dia, estudantes do conhecimento que salva!
Rosana Garcia Barros
#Jó26 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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