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Comentário devocional:
Eliú, o jovem interlocutor, fez um longo discurso. Ele começou no capítulo 32 e, agora, no capítulo 36, ainda continua a falar, como alguém que teme que seu microfone seja retirado de suas mãos. É possível que algum ouvinte manifestasse intenção de se levantar e ir embora, mas Eliú disse: “Peço-lhe que seja um pouco mais paciente comigo, e lhe mostrarei que se pode dizer mais verdades em defesa de Deus”. Ele exalta a justiça do seu Criador e sente-se confiante de que seu público irá aceitar suas palavras, pois não são falsas (versos 1-4).
Para Eliú, se alguém está acorrentado em vestes de pobreza, como Jó, então Deus lhe revela suas transgressões, pois certamente agiu com orgulho. Deus abre os ouvidos dessa pessoa para a disciplina e pede-lhe para se arrepender da sua iniquidade (versos 8-10).
A resposta humana resulta nas seguintes ações divinas: Se as pessoas ouvem o que Deus diz e passam a servi-Lo [então] elas findarão os seus dias em prosperidade e alegria (versículo 11). Embora estas palavras soem como verdade do evangelho, e na verdade o são, o problema é que sem uma compreensão da história do grande conflito, Eliú vê o cumprimento dessas promessas no aqui e agora, e as entende principalmente no sentido material. Eliú fala sobre como Deus (da maneira como ele entende) lida com os seres humanos. Os abençoados são orientados por Deus, mas os orgulhosos não o são.
Querido Deus,
És o Grande Doador da sabedoria. Louvamos o Seu nome por causa disso. Sem a Sua profecia ficaríamos perdidos em meio a tantas explicações. Obrigado pela segurança da profecia.
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
Também disponível em: http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/biblia/job/36 e https://www.facebook.com/ReavivadosPorSuaPalavra/
Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/job/36
Publicação anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2013/08/01/
Tradução Jobson Santos/Cindy Tutsch/Jeferson Quimelli
Texto bíblico: Jó 36
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana programa Crede em Seus Profetas:
http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/sop/pp/61 e https://credeemseusprofetas.org/
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1 Eliú mostra como Deus é justo em Seus caminhos. 16 [Ele afirma que] os pecados de Jó impedem as bênçãos de Deus. 24 As obras de Deus devem ser magnificadas (CBASD, vol. 3, p. 669).
Os cap. 36 e 37 formam um único discurso [de Eliú]. Constituem um apelo final a Jó para que seja resignado e paciente diante de Deus (CBASD, vol. 3, p. 669).
1-22 Eliú conclama Jó a confiar na sua sabedoria, no ensinamento que vai dar (2-4). O procedimento de Deus é leal para com todos […], e Sua providência, adversa aos ímpios, benigna para com os justos, é digna de confiança (5-7). Deus se dirige aos homens no meio da angústia à qual os pecados os arrastara, oferecendo o caminho do arrependimento e da salvação (8-10); a obediência conduzirá à felicidade, e a recusa, à ruína (11-15). Jó está incluído no segundo grupo, sofrendo consequências das quais ninguém o poderá livrar (17-19). Jó deve sair desse caminho de rebeldia, convertendo-se ao Mestre que tem poderes para julgar seus passos (21-23) (Bíblia Shedd).
6-9 Declaração clássica da justiça de Deus, que recompensa os justos e castiga os pecadores (por contraposição ao que Jó tem alegado). No v. 7, é possível que Eliú tenha em mente a queixa de Jó, segundo a qual Deus não quer deixá-lo em paz (v. 7.17-19), e no v. 9 talvez esteja pensando na acusação de Jó, segundo a qual Deus não quer declarar as acusações contra ele (31.35, 36). Bíblia de Estudo NVI Vida.
13-15 Eliú entende que a necessidade espiritual básica do ser humano provém de sua dureza de coração – da recusa de submeter-se a Deus, de clamar a Deus na aflição (v. Sl 107) ou de escutar a voz de Deus em meio aos sofrimentos. Bíblia de Estudo NVI Vida.
16-21 Eliú adverte Jó de que deve corresponder à disciplina divina e desviar-se de todo o mal. (cf. v. 21). O v. 16 demonstra que considera Jó um homem para quem ainda há esperança. Bíblia de Estudo NVI Vida.
22, 23 Eliú antecipa algumas das declarações de Deus nos discursos dos caps. 38-41. Bíblia de Estudo NVI Vida.
24-33 Eliú exorta Jó a humilhar-se perante Deus (24-25), cujo poder é demonstrado pelos fenômenos da natureza: a formação das gotas de chuva (27-28) e a trovoada (29-33; 37.1-5). A própria trovoada revela a Deus como juiz, v. 33) (Bíblia Shedd).
26 Um tema da literatura poética bíblica é que Deus é incompreensível; não podemos conhecê-Lo completamente. Podemos ter algum conhecimento a respeito dEle, porque a Bíblia é cheia de detalhes a respeito do que Deus é, como podemos conhecê-Lo e como podemos ter um relacionamento eterno com Ele. Mas nunca saberemos o suficiente para responder a todas as questões da vida (Ecl 3:11), para prever nosso próprio futuro ou para manipular Deus para nossos próprios fins. A vida sempre cria mais questões do que temos perguntas e devemos sempre ir a Deus para novos insights a respeito dos dilemas da vida. Life Application Study Bible Kinsgway.
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JÓ 36 – Falar sobre Deus e por Ele é mais complexo do que se imagina. Pregar é mais sério do que se pensa. Fazer sermão é de uma responsabilidade sem igual. Ser um intérprete da Palavra de Deus exige mais do que conhecimento de hermenêutica e exegese, depende de discernimento dotado pelo Espírito Santo.
A fala de Eliú mais parece monólogo do que diálogo, é um sermão. São vários discursos os dele, mas sem interrupções. Os capítulos 36 e 37 contêm seu quarto e último discurso.
A introdução desse discurso reza assim: “Acompanhe mais um pouco meu raciocínio. Vou convencer você. Há ainda muita coisa a ser dita a favor de Deus. Aprendi tudo isso em primeira mão, direto da Fonte. Tudo que eu sei sobre justiça devo ao meu Criador. Confie em mim, estou oferecendo a você a pura verdade. Acredite, conheço essas coisas muito bem” (vs. 1-4, AM).
• Usar a lógica no sermão ou no discurso teológico não é suficiente;
• Convencer alguém com argumentos teológicos ou filosóficos nem sempre significa ter falado a verdade;
• Deus quer mais do que advogados de defesa, Ele quer testemunhas;
• Dizer que aprendeu diretamente com Deus o que diz sobre Ele nem sempre é verdade;
• Falar sobre justiça de Deus com convicção às vezes é uma revelação de uma mera opinião.
A teologia de Eliú no capítulo em questão tem estes pontos:
1. Ele faz apologia à declaração de Jó quando disse que o perverso prospera e o inocente sofre e depois combate as reclamações de Jó (vs. 6-15, ver Jó 21:7, 27-33, 24:1-17);
2. Sem compreender o tema do grande conflito, ele alega que o sofrimento de Jó é consequência de seus atos perversos contra o soberano Deus (vs. 16-33).
Além disso, Carol Ann Mayer-Marlow especifica outros detalhes da teologia de Eliú:
• Deus não preserva a vida dos ímpios (v. 6);
• Os justos passam por aflições a fim de que estejam dispostos a aprender e a dar atenção a Deus (vs. 7-10);
• Nossa prosperidade depende de nosso arrependimento e da obediência a Deus (vs. 11-12)
• Os ímpios morrem cedo (vs. 13-14);
• Ouvidos que eram insensíveis ao som da voz de Deus tornam-se sensíveis como resultado da adversidade (v. 15).
Estude mais! “Senhor, reaviva-me por Tua Palavra!” – Heber Toth Armí.
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“Ao aflito livra por meio da sua aflição e pela opressão lhe abre os ouvidos” (v. 15).
Já passei por alguns momentos de aflição na vida em que questionei a Deus o motivo de meu sofrimento. Ainda não compreendia bem o agir de Deus e nem os Seus propósitos. Hoje posso afirmar com convicção de que cada um deles contribuiu para me livrar de males maiores. E que por mais que eu não chegue à compreensão de todos eles, de uma coisa eu sei: “Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8:28). Mesmo que situações, aparentemente, não sejam vantajosas ou boas, todas as coisas são usadas para o benefício dos filhos de Deus.
É como uma reciclagem espiritual. Por mais que Satanás jogue sobre nós todo o lixo deste mundo, o SENHOR o recicla, transformando a maldição em bênção. E ainda que isto não aconteça do modo que esperamos aqui, a nossa recompensa será infinitamente maior. A nossa maior esperança e o nosso maior desejo não devem estar fundamentados em coisas temporais, mas eternas, assim como almejaram os patriarcas de Israel: “Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade” (Hebreus 11:16).
A visão farisaica de Eliú e de seus amigos, de que só os perversos sofrem as penalidades do pecado deve ser desconsiderada por aqueles que sabem que são estrangeiros neste mundo mal. Ora, como almejaríamos a pátria celeste se vivêssemos aqui uma vida sem problema algum? A dor e a angústia nos fazem lembrar que ainda não estamos no lar. Creia nesta afirmação que ouvi em certo sermão, que se aplica àqueles que a cada dia buscam ser Reavivados pela Palavra, oração e testemunham do amor de Jesus: “No final tudo dá certo na vida do cristão e se ainda não deu certo é porque ainda não chegou ao fim”. Ainda que a tua cruz esteja pesada, acredite, não é maior do que o peso que o Salvador teve que suportar por amor a mim e a você, mesmo não tendo culpa alguma. O seu final feliz está preparado, basta crer em Jesus e segui-Lo!
Bom dia, seguidores de Cristo!
Desafio do dia: Em um papel em formato de cruz escreva as seguintes palavras de Cristo: “e quem não toma a sua cruz e vem após Mim não é digno de Mim” (Mateus 10:38). Guarde-a em sua Bíblia como um lembrete nos momentos de aflição.
*Leiam #Jó36
Rosana Garcia Barros