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Comentário devocional:
Jó deseja levar seus três amigos ao cerne da questão: este mundo e seus eventos não durarão para sempre; os maus serão destruídos nos últimos dias, não importa o sucesso que possam alcançar na vida. Resumidamente, este é o tema do capítulo.
Jó começa o capítulo perguntando porque Deus não estabelece períodos de julgamento e retribuição. Se Deus não é cego para o que acontece na História, por que aqueles que conhecem e amam a Deus não poderiam ver esses julgamentos em seus próprios dias? Por que eles devem ver todo o sofrimento? (v. 1). Jó conclui que todas as injustiças serão julgadas no tempo certo por Deus (v. 24). Agora é o tempo para desenvolvermos nossa confiança e nossa fé.
Moisés, o escritor, podia bem identificar-se com esta acusação de Jó contra os ímpios e o sofrimento dos oprimidos, especialmente quando ele, enquanto relata a história de Jó, se lembra de seus parentes, amigos e demais hebreus tão oprimidos após a morte de José. As más ações dos ímpios nos dias de sofrimento dos hebreus no Egito eram as mesmas que aconteciam nos dias de Jó.
Querido Deus,
Nós também vivemos nesse ambiente hostil cercado por todos os tipos de maldade. Proteja-nos neste dia com a Sua graça sustentadora. Amém.
Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul
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Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/job/24
Publicação anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2013/07/20/
Tradução Gisele Quimelli/Jeferson Quimelli/Cindy Tutsch
Texto bíblico: Jó 24
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana programa Crede em Seus Profetas:
http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/sop/pp/59 e https://credeemseusprofetas.org/
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2 os limites. Ou, “os marcos de divisa” (NTLH). […] Nos lugares onde propriedades vizinhas não eram divididas por cercas de qualquer tipo, como no antigo Oriente em geral, a única forma de distinguir entre a terra de um homem e de outro era por meio de pequenas pedras colocadas a intervalos da linha de divisa. Uma forma fácil de roubo era deslocar esses marcos, colocando-os mais para dentro da terra do vizinho (CBASD, vol. 3, p. 632).
3 órfão. Ver 1Sm 12:3. Deus deu regulamentos destinados a reprimir a tendência natural dos egoístas de não tratar com bondade os órfãos e as viúvas (ver Êx 22:22; Dt 24:17; 27:19; Sl 94:6; Is 1:23; 10:2; Jr 5:28; Zc 7:10). O jumento do órfão e o boi da viúva estavam entre as mais valiosas posses desses desafortunados (CBASD, vol. 3, p. 632, 633).
5 como asnos monteses no deserto. Oprimidos e necessitados que eram banidos da sociedade e obrigados a procurar substitstência precária como a do jumento selvagem no deserto (CBASD, vol. 3, p. 633).
6 rabiscam. Rebuscam as últimas uvas, apesar de a Lei exigir que os restos da vindima sejam deixados para os pobres (Bíblia Shedd).
9 orfãozinhos são arrancados. Esta é uma referência ao costume cruel de tomar crianças como escravas a fim de saldar a dívida do pai (ver Ne 5:5; cf 2Rs 4:7) (CBASD, vol. 3, p. 632).
Das viúvas roubam-se até as criancinhas para serem vendidas e entregues à escravidão e, como escravas, trabalham com os gêneros alimentícios dos opressores, sem, entretanto, ter o direito de prová-los, 10, 11 (Bíblia Shedd).
12 desde as cidades. O clamor dos oprimidos emerge não só dos desertos e das fazendas, mas também das cidades. O objeto de Jó era mostrar, em oposição à crença errônea de seus amigos, que Deus não pune imediatamente todo ato mau nem recompensa toda boa obra. Muitas vezes, há um longo tempo até que o vício seja punido e a virtude, recompensada. Portanto, o caráter de alguém não pode ser julgado por sua prosperidade ou adversidade. Aqui se encontrava a falha básica na filosofia dos supostos amigos de Jó (CBASD, vol. 3, p. 633).
13 inimigos da luz. Este versículo inicia uma nova seção, que abrange os v. 13 a 17 e trata de assassinos, adúlteros e ladrões. Esse tipo de iniquidade floresce na escuridão. Seus adeptos são “inimigos da luz” – não só a luz do dia, mas também a luz da razão, da consciência e da lei. Não possuem qualquer restrição moral (CBASD, vol. 3, p. 633).
16 minam as casas. Antigamente o roubo das casas era feito desta forma. As janelas eram poucas e ficavam muito altas na parede. As portas eram fortemente trancadas com ferrolhos e barras, mas as paredes, por serem feitas de barro, entulho ou tijolos secos ao sol, eram fracas e podiam ser facilmente rompidas (ver Ez 12:5, 12) (CBASD, vol. 3, p. 633).
17 sombra da morte. Ou, “profunda escuridão”. Quando a profunda escuridão da noite se inicia, essas pessoas começam seu trabalho. A chegada da noite é para elas o que o amanhecer é para outros (CBASD, vol. 3, p. 634).
18 maldita é a porção. Isto é, seu modo de vida, seu modo de ganhar a vida, é abominável (CBASD, vol. 3, p. 634).
Já não andam pelo caminho das vinhas. Suas vinhas não produzirão. Eles tem vivido da pilhagem e não merecem ganhar sua subsistência por meio das vinhas(CBASD, vol. 3, p. 634).
20 A estéril. A opressão de uma estéril indicava extrema crueldade. A mulher estéril era especialmente vítima indefesa da pressão porque não tinha filho para defender seus direitos. A esterilidade era considerada como resultado de algum pecado e do desprazer divino(CBASD, vol. 3, p. 634).
24 São exaltados por breve tempo. Esta é a conclusão de Jó com respeito à maneira como Deus trata os ímpios. Seus amigos afirmam que estes são punidos nesta vida por seus pecados e que grandes crimes logo atrairiam grandes calamidades. Jó nega isso e diz que o fato é que os perversos são exaltados. Contudo, ele sabe que chegará o tempo em que eles receberão a recompensa de seus maus atos. Jó afirma, porém, que a morte deles pode ser tranquila e fácil e que talvez nenhuma prova extraordinária do desprazer divino acompanhe sua partida (CBASD, vol. 3, p. 634).
25 Jó termina seu discurso apelando para seus amigos provarem o contrário daquilo que dissera; não está interessado em ganhar o debate; só quer descobrir a verdade sobre os problemas que o afligem (Bíblia Shedd).
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JÓ 24 – O judeu Nachimânides colocou o problema do mal como um tema complexo, como “a questão mais difícil que se encontra tanto na raiz da fé quanto da apostasia, com o qual estudiosos de todas as épocas, povos e línguas têm lutado”.
David Hume, um renomado filósofo, encurralou os crentes em Deus com estas históricas questões, oriundas de Epicuro: Se Deus…
• …quer impedir o mal, porém é incapaz de fazê-lo? Então Ele é impotente, não onipotente;
• …tem poder para impedir o mal, mas não o deseja? Então Ele é malévolo;
• …pode e quer eliminar o mal, então por que existe o mal?
Afinal, se Deus é bom e poderoso deve eliminar o mal; se não o faz, a existência do mal sufoca a existência de Deus.
A ignorância do plano da salvação incapacita o intelecto mais robusto entender o mundo. A filosofia desprovida da revelação divina não passa de conjecturas. Quatro filósofos debatiam em busca de verdades (Jó e seus amigos), assim como muitos outros fizeram. O livro de Jó é a primeira revelação escrita de Deus. Consequentemente, o próprio Jó tateava no escuro procurando respostas.
O livro de Jó “dá suas expressões mais profundas de agonia no capítulo 24. Jó é a própria expressão do sofrimento e desnorteia os fieis de todas as gerações. Mas ele não havia abandonado a fé e volta às expressões tradicionais da justiça de Deus em 24.18-24” (Duane A. Garret).
• Jó levanta argumentos sobre as injustiças no campo, na natureza (vs. 1-11).
• Jó levanta questões sobre injustiças e crimes nas cidades (vs. 12-17).
• Jó mesmo deseja fazer justiça com suas mãos (vs. 18-25).
“Para o bem do Universo inteiro, ao longo dos séculos sem fim, devia Satanás desenvolver mais completamente seus princípios para que suas acusações contra o governo divino pudessem ser vistas sob sua verdadeira luz por todos os seres criados e para sempre pudessem ser postas acima de qualquer dúvida a justiça e misericórdia de Deus e a imutabilidade de Sua lei” (Ellen G. White).
• Como saberíamos o que é injustiça, se Deus não desse espaço para ela manifestar-se?
• Como compreenderíamos que os bons sofrem nas mãos dos maus, se Deus não permitisse?
• Como conheceríamos o caráter do mal, sem oportunidades para manifestar-se?
Ficou claro? – Heber Toth Armí.
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“Os perversos são inimigos da luz, não conhecem os Seus caminhos, nem permanecem nas Suas veredas” (v. 13).
Ao contrário do pensamento de seus amigos, Jó mostra uma visão diferente acerca dos perversos. Ao iniciar clamando pela justiça divina (v. 1), ele já revela que o que se podia ver em seu redor nem sempre equivalia ao que seus amigos afirmavam ser genérico. Perversos também obtinham êxito em seus projetos e, muitas vezes, não eram devidamente punidos por suas iniquidades; e para que os seus projetos iníquos obtivessem sucesso, inocentes tinham que sofrer.
Jó tinha razão? Olhe em sua volta e veja a desigualdade social, a violência, a miséria, os acidentes, os desastres; estamos cercados pela injustiça e, a cada dia, percebemos que o homem regride e as mazelas avançam. Não poderia ser diferente diante de um mundo regido por uma coisa cujo salário é a morte: o pecado (Vide Romanos 6:23). Quando o pecado entrou no mundo, a injustiça começou o seu império. Só após a morte de Abel, o primeiro inocente, os nossos primeiros pais passaram a ter ideia do quanto custou a sua desobediência. Mas daí, Cristo veio e sofreu a morte mais injusta de todos os tempos por amor a mim e a você, sendo “obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2:8).
Ser fiel a Deus não nos torna imunes às injustiças deste mundo, mas, pelo nome de Cristo, somos justificados diante de Deus. E ainda está escrito: “Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus” (I Pedro 4:14). Como Jó, almejemos o Dia em que o nosso Redentor se levantará sobre a terra e nos levará para a Cidade de Deus, onde “habita justiça” (Vide II Pedro 3:13).
Bom dia, futuros cidadãos da Pátria de justiça eterna!
Desafio do dia: Seja um “justiceiro” do SENHOR. Como? Praticando a verdadeira e pura religião. Leia Tiago 1:27 e descubra como praticar a religião de Cristo.
*Leiam #Jó24
Rosana Garcia Barros