Reavivados por Sua Palavra


JÓ 22 by Jeferson Quimelli
11 de outubro de 2016, 1:00
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Comentário devocional:

Agora Elifaz tem a sua vez de falar. Ele toma a retribuição final que acontecerá nos últimos dias e a aplica à vida presente das pessoas. Neste capítulo Elifaz segue um padrão de pensamento comum nos dias de Jó. Ele levanta várias questões: “Se um homem ensina aos outros a sabedoria, Deus vai se beneficiar dele?” (v. 2), e “Que é que Ele [Deus] ganharia se os seus caminhos fossem irrepreensíveis?” (v.3, NVI). Estas questões são semelhantes às levantadas por Lúcifer durante a sua rebelião no céu. Isso é totalmente anti-bíblico, pois sabemos que Deus disse “seja justo porque Eu sou justo.”

Como Jó está sofrendo, Elifaz conclui que Deus o castigou. “Não é grande a sua maldade?” (v. 5). Jó era rico e respeitado e agora ele não é mais. Em seguida, ele lista as supostas maldades feitas por Jó. De acordo com Elifaz, as qualidades de um “governante ideal” foram ignoradas pelo rico Jó. Portanto, agora ele está cercado de armadilhas (v. 10), como o medo e a escuridão (v. 11).

Querido Deus,
Este mundo não é nosso lar. Nosso relacionamento conTigo nos prepara para sairmos daqui, não para vivermos eternamente aqui. Mantenha-nos apegados a Ti, como aconteceu com Jó. Amém.

 

Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul

 

Também disponível em: http://www.revivalandreformation.org/bhp/pt/biblia/job/22 e https://www.facebook.com/ReavivadosPorSuaPalavra/
Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/job/22
Publicação anterior: https://reavivadosporsuapalavra.org/2013/07/18/
Tradução Gisele Quimelli/Jeferson Quimelli/Cindy Tutsch
Texto bíblico: Jó 22
Comentário em áudio Pr Valdeci
Leituras da semana programa Crede em Seus Profetas:
http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/sop/pp/59 e https://credeemseusprofetas.org/



JÓ 22 – Comentários selecionados by Jeferson Quimelli
11 de outubro de 2016, 0:50
Filed under: Sem categoria

Começa aqui o terceiro ciclo de discursos, que vai até o fim do cap 31. Pouco tem de novo; só em Jó se nota um progresso, lento, embora, mas seguro no entendimento. Elifaz continua o ciclo com as mais injustas acusações, citando precisamente as coisas más que Jô não fizera e omitindo todo o bem que praticara, o bem de outrem (Bíblia Shedd).

A característica distintiva deste terceiro discurso de Elifaz é o fato de que ele acusa Jó de pecados específicos contra o próximo. Embora Elifaz seja o mais gentil dos amigos, ele parece, neste discurso, estar fazendo um esforço desesperado para defender sua posição. Ele encerra este discurso da mesma forma que o primeiro, isto é, com um apelo a Jó para que mude seus caminhos a fim de ser liberto do sofrimento (CBASD, vol. 3, p. 626).

1-5 Elifaz passa a demonstrar que deve existir uma razão para as aflições humanas: a causa não pode estar em Deus, visto que a moralidade humana não pode afetar a onipotência divina. A explicação deve estar no próprio homem: Jó sofre por sua própria maldade (Bíblia Shedd).

2 de algum proveito. Elifaz admite que um sábio pode buscar vantagem para si próprio, mas nega que alguém possa fazer favores a Deus. Elifaz infere [supõe] que Jó considera que Deus tenha alguma obrigação para com ele, o que Elifaz crê ser injustificado (CBASD, vol. 3, p. 626).

3 tem o Todo-Poderoso interesse […]? Elifaz apresenta Deus como alguém extremamente impessoal. Ele declara que a justiça ou a perfeição do ser humano não traz nem prazer nem lucro para Deus. Parece estar se esforçando para demonstrar que os motivos que impelem Deus a infligir sofrimento não são egoístas nem arbitrários. Contudo, no esforço para provar sua ideia, Elifaz deixa de fazer justiça ao caráter divino. O salmista, porém, tinha uma concepção mais adequada de Deus (Sl 147:11; 19:4) (CBASD, vol. 3, p. 626).

4 temor. A ideia do verso seria: certamente Deus não aflige um homem porque ele é piedoso! (CBASD, vol. 3, p. 626).

Juízo. Jó repetidamente expressou o desejo de apresentar seu caso diretamente a Deus (ver Jó 13:3). Elifaz considera isso um absurdo (CBASD, vol. 3, p. 626).

5 grande a tua malícia. Com esta declaração Elifaz inicia uma enumeração do que ele considera que sejam os pecados de Jó (CBASD, vol. 3, p. 626).

6-20 Nestes versículos, Elifaz ataca a Jó, especificando as suas acusações. Diz que Jó é violento, de personalidade contraditória, um homem que pratica o duplo jogo (6-9). É por causa disto que está sofrendo (10-11) (Bíblia Shedd).

6 tomaste penhores. Um “penhor” é o bem dado por um devedor ao credor como garantia. O crime atribuído a Jó era o de exigir tais penhores sem justa razão, isto é, quando não havia dívida, quando a dívida já estava paga, ou que o penhor ia muito ale da dívida (ver Ne 5:2-11) [ver Êx 22.26,27; Dt 24:6]. […]Tirar vantagem do pobre injustamente tem sido uma falha comum da humanidade em todas as eras. […] A maioria dos verbos hebraicos nos v. 6 a 9 está num tempo que sugere a ideia de frequência, indicando que Elifaz representava esses pecados como o modo de vida habitual de Jó. Tanto quanto de saiba, a única evidência que ele tinha de Jó ter cometido esses pecados era o sofrimento dele (CBASD, vol. 3, p. 626).

8 Elifaz não tem evidência alguma, mas supõe que Jó teria praticado as injustiças que eram possíveis para um homem de sua posição. No terceiro ciclo, os amigos abandonaram o estilo de insinuação indireta, para lançar acusações abertas contra Jó (Bíblia Shedd).

Elifaz quis dizer que Jó havia desapossado os pobres e ocupado a terra à força (CBASD, vol. 3, p. 627).

9 às viúvas despediste. A opressão destas classes de pessoas é considerada na Bíblia como crime grave (Dt 27:19; Jr 7:6; 22:3). Jó não podia deixar passar esta acusação sem refutá-la (29:13; 31:21,22) (CBASD, vol. 3, p. 627).

10 por isso. Elifaz […] enfatiza que os infortúnios de Jó resultam diretamente dos maus-tratos por ele infligidos aos fracos e necessitados (CBASD, vol. 3, p. 627).

12 nas alturas. Elifaz chama a atenção para a transcendência e a onipotência de Deus. Essa é meramente mais uma repetição do argumento dos amigos de Jó. Eles colocavam grande ênfase na soberania de Deus. Até certo ponto, muitas de suas declarações estavam corretas. Mas, no final, o próprio Deus, que eles descreviam em palavras tão exaltadas, os repreendeu pelo que disseram (Jó 42:7). Não é suficiente a declaração de fatos abstratos; é essencial a aplicação correta de tais fatos (CBASD, vol. 3, p. 627). […] o ser humano encereda por caminho perigoso quando presume poder sondar aquilo que Deus não achou por bem revelar. Nesse sentido, muitos se extraviaram e naufragaram espiritualmente. Portanto, é preciso sontentar-se com o que Deus revelou, mas ser diligente em buscar compreender o máximo possível à mente finita (CBASD, vol. 3, p. 627).

15 queres seguir a rota antiga […]? Ou, “Você vai continuar no velho caminho que os perversos palmilharam?” (NVI) (CBASD, vol. 3, p. 628).

21-30 Elifaz traz uma maravilhosa mensagem de reconciliação com Deus, o que não pode ajudar a Jó, pois é baseada na suposição da sua grande maldade (5-11) (Bíblia Shedd).

22 instrução. Do heb. torah. Esta é a única ocorrência da palavra no livro de Jó. Parte da experiência de permanecer junto a Deus consiste em receber Sua instrução e prezar Suas palavras (CBASD, vol. 3, p. 628).

24, 25 Elifaz convida Jó a desapegar-se dos bens materiais, para então deleitar-se com a suprema riqueza da comunhão com Deus (Bíblia Shedd).

27 pagarás os teus votos. Como sinal de que as orações foram atendidas (Bíblia Shedd).

30 ao que não é. A LXX [versão grega do VT] dá um sentido oposto, ao traduzir a frase como: “Ele livrará o inocente.” Neste caso, Elifaz estaria apenas afirmando uma de suas premissas básicas, isto é, que Deus faz prosperar os justos (CBASD, vol. 3, p. 629).



JÓ 22 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
11 de outubro de 2016, 0:45
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JÓ 22 – Ao ver o sofrimento das pessoas, muitos intentam ajudar, mas acabam entrando por becos perigosos: Doutrinas espúrias e aplicações completamente equivocadas.

Elifaz não vê outra forma de explicar o sofrimento de Jó a não ser conectar com algum pecado. A visão dele era limitada demais, mas ele cria que suas palavras estavam recheadas da mais pura sabedoria. Contudo, não havia nenhum pecado evidente em Jó. Ninguém poderia acusá-lo de nada. Parecia que seu argumento de inocência falava mais alto que as acusações. Alguma coisa parecia errada (vs. 1-5).

Então, Elifaz vasculhou seus pensamentos para provar sua filosofia teológica: Jó pecou por omissão! Dirigindo-se a Jó, Elifaz declarou: “Porventura, não é grande a tua malícia e sem termo as tuas iniquidades?” (v. 6). Então, prosseguiu especificando que…

1. Alguém ficou despido porque Jó não procurou em todos os lugares aos desprovidos de roupas (v. 6);
2. Alguém, em algum lugar, deve ter ficado sem água ou sem comida porque Jó não assistiu a todos os sedentos e famintos (vs. 7-8);
3. Alguma viúva ou algum órfão ficou sem assistência por negligência de Jó (v. 9).

“Por isso”, afirma categoricamente Elifaz a Jó, “estás cercado de laços, e repentino pavor te perturba ou trevas, em que nada vês; e águas transbordantes te cobrem” (vs. 10-11).

A partir daí, Elifaz reflete teológica e filosoficamente culminando com um apelo poderoso diretamente a Jó:

• Deus é transcendente, incognoscível (vs. 12-15);
• Deus é Juiz poderosíssimo, mas terrivelmente vingativo (vs. 16-20);

Então:

1. Reconcilia-te com Deus e terás paz e prosperidade (v. 21);
2. Aceite a instrução divina e guarde Suas Palavras no coração (v. 22);
3. Arrepende-te e converta-se a Deus e serás restaurado, teus propósitos serão alcançados e terás recursos até para atender aos necessitados (vs. 23-27).

Nem todo discurso belo, inteligente e persuasivo está correto. Sermões com final positivo nem sempre resultam em reação positiva (como se verá no próximo capítulo). Por quê? Por estar no lugar errado, direcionado para a pessoa errada.

Pregadores bem intencionados como Elifaz, mas totalmente equivocados em seus sermões, não falam ao coração dos sofredores; mesmo concluindo com tom positivo não colocam o bálsamo refrescante que sofredores tanto anelam; porque “não manejam bem a Palavra da verdade” (II Timóteo 2:15).

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.



JÓ 22 – #RPSP – COMENTÁRIO ROSANA BARROS by Ivan Barros
11 de outubro de 2016, 0:30
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“Porventura, não é grande a tua malícia, e sem termo, as tuas iniquidades?” (v. 5).

Semana passada foi noticiado nos principais telejornais o caso de um homem inocente que ficou preso por engano durante vinte dias. Certamente, em uma cela com mais vinte e nove suspeitos, não foi fácil provar a sua inocência diante de pessoas desconhecidas. 

Jó estava cercado de homens que se diziam seus amigos, mas que não acreditavam nem um pouco em sua inocência. E foi proferida a sentença sobre Jó: CULPADO! (v. 10). E, sob o manto do que acreditava ser religião, Elifaz fez um apelo para que Jó se convertesse. 

A ideia de Elifaz e dos demais é a mesma que predomina na maioria das religiões cristãs de hoje: se você aceitar a Jesus, sua vida será perfeita; você terá prosperidade, uma família feliz e saúde para dar e vender.

As pessoas esquecem de estudar as Escrituras e perceber que a vida perfeita não pertence a este mundo. É só estudar a Bíblia e ver que Noé foi um escolhido de Deus, mas teve que suportar perseguições e um filho iníquo. José tornou-se governador do Egito; mas que caminho ele não percorreu até chegar lá, hein? O profeta Isaías foi cerrado ao meio. Daniel foi jogado numa cova com leões famintos. Os discípulos passaram por açoites, perseguições e mortes cruéis. E o que dizer de Paulo e do próprio Cristo?

Portanto, amado, se tua vida vai bem, dai glórias a Deus. Se estás passando por momentos difíceis, dai glórias a Deus. Se amigos e familiares te condenam por causa da tua fé, dai glórias a Deus. A tua condição física ou financeira não é termômetro de bênção ou de maldição. Mas a tua condição perante o SENHOR, essa sim tem a ver com salvação ou perdição eterna. 

Ainda que todos ao teu redor estendam dedos acusadores sobre você, lembre-se que eles não são auxiliares do ÚNICO JUIZ JUSTO. Se o que você mais deseja é estar na presença de Deus, Ele está aí, ao teu lado. Abra agora o teu coração ao SENHOR que habita com você, pois Ele te diz hoje: “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, O qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar; MAS HABITO TAMBÉM com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Isaías 57:15).

Vivifica-nos, SENHOR!

Bom dia, contritos de coração!

Desafio do dia: Faça uma oração especial de entrega. Deposite aos pés de Cristo todas as tuas dificuldades e incertezas. Abra o teu coração ao teu Salvador!

*Leiam #Jó22

Rosana Garcia Barros