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“Então, toda a congregação concordou em que assim se fizesse; porque isso pareceu justo aos olhos de todo o povo” (v. 4)
A liderança de Davi nos deixou registros de sabedoria e sensatez. Ele não decidia pelo povo, ele decidia com o povo. Não que sempre desse ouvidos à voz do povo, e sim que a opinião de seus liderados não era ignorada. No verso 2, ele deixa claro que a vontade de Deus prevaleceria.
O desejo de Davi era de governar um povo de um só SENHOR; e para isso necessitava reaver tudo aquilo que o auxiliasse no cumprimento desse propósito. E a arca de Deus, ou arca da aliança, estava em outra cidade de Israel, Quiriate-Jearim; ali havia permanecido por muitos anos, até que Davi resolveu levá-la para Jerusalém.
A arca da aliança ficava no lugar santíssimo do santuário e era o único objeto daquele compartimento. Dentro dela estavam as tábuas do Decálogo, ou seja, dos dez mandamentos. Ali estava a confirmação da aliança do SENHOR com Israel. Não se tratava, portanto, de um objeto qualquer, mas de uma obra de arte que carregava a assinatura do dedo de Deus (Êxodo 31:18).
A arca foi uma das formas do SENHOR dizer ao povo que o amava e que a obediência à Sua Lei o levaria a desfrutar da real liberdade.
Saul não se importou em buscar a arca de Deus. Ele estava tão focado nas guerras externas e na inveja que sentia de Davi, que permitiu que a maior guerra surgisse em seu coração, aprisionando-o ao pecado.
Retomando o cortejo, percebemos que Uzá morreu ao tocar na arca quando não poderia fazê-lo, e a sua morte entristeceu o coração de Davi de uma forma que toda a sua alegria desvaneceu e não quis continuar o trajeto. “Assim, ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom” (v. 14). Nossa! Depois de saber o que tinha acontecido com Uzá, se fosse você, você teria coragem de ter a arca em sua casa? Só que o resultado desse depósito compulsório foram três meses de bênçãos sobre o seu lar e tudo o que aquele homem tinha (v. 14).
Era na arca, no Santo dos santos, que Deus Se manifestava e só era permitida a entrada do sumo sacerdote ali uma vez por ano, no dia da expiação. Então, nem Uzá, nem Obede-Edom poderiam, de forma alguma, tocar no que nem o sumo sacerdote estava autorizado a fazer. Uzá não compreendeu isso, já Obede-Edom entendeu que ali era “invocado o nome do SENHOR, que se assenta acima dos querubins” (v. 6), e a sua obediência resultou em bênção.
Após o sacrifício de Cristo, o véu do santuário se rasgou de alto a baixo (Mateus 27:51), nos dando livre acesso ao Pai. Hoje podemos falar com o Pai por intermédio do Filho. E precisamos, desesperadamente, voltar “a trazer para nós a arca do nosso Deus” (v. 3). Restaurar o altar da família para que o SENHOR abençoe a nossa casa. A Lei do SENHOR “é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom” (Romanos 7:12). Ora, santidade, justiça e bondade são atributos almejados por todo aquele que muito em breve deseja estar diante do trono de Deus. O que Saul ignorou não podemos e não devemos ignorar. Levar a arca para Jerusalém “pareceu justo aos olhos de todo o povo” (v. 4), porque a Lei de Deus é justa e promove justiça.
A pergunta é: “Como trarei para mim a arca de Deus?” (v. 12).
A resposta está no início deste verso: “Temeu Davi a Deus”. O temor a Deus é justamente a noção em que há diferença entre o certo e o errado, entre o santo e o profano. E a Lei do SENHOR nos dá esse discernimento acerca da essência do Seu caráter.
Está escrito que: “segundo a palavra da aliança que fiz convosco, quando saístes do Egito, o Meu Espírito habita no meio de vós; não temais” (Ageu 2:5).
O desejo de Deus é de que aceitemos a Sua aliança e que sejamos ricamente abençoados com o Espírito Santo em nossa vida, em nosso lar; então, não teremos do que ter medo. Temos em nossas mãos a Palavra de Deus, e nela, muitos tesouros a serem explorados. Não negligenciemos o que Saul negligenciou, mas que o SENHOR nos desperte para a observância das Escrituras e nos leve a em breve estarmos reunidos, como uma só família, nos alegrando perante o trono do Altíssimo!
Bom dia e uma feliz semana família de Deus!
*Leiam #1Crônicas13 / #RPSP
Rosana Garcia Barros
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