Reavivados por Sua Palavra


I CRÔNICAS 8 – Comentário Rosana Barros by Ivan Barros
21 de junho de 2016, 0:30
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“Ner gerou a Quis; e Quis gerou a Saul; Saul gerou a Jônatas, a Malquisua, a Abinadabe e a Esbaal” (v. 33).

Benjamim, em comparação às demais, era uma tribo pequena. Benjamim foi o filho mais novo de Jacó, e Raquel, sua mãe, morreu logo após o seu parto (Gênesis 35:18). Foi o único irmão de José por parte de pai e mãe, e foi também o único que não participou da trama cruel dos irmãos de José.
Esta foi a bênção profética de Jacó a seu filho caçula: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devora a presa e à tarde reparte o despojo” (Gênesis 49:27). A tribo de Benjamim foi de “homens valentes, flecheiros” (v. 40), de guerreiros destemidos e temidos.
De Benjamim foi gerado o primeiro rei de Israel: Saul. Mas o trono não permaneceria nesta tribo. O cetro passaria para Judá, através de Davi. A bênção de Jacó a Judá afirmava isto: “O cetro não se arredará de Judá” (Gênesis 49:10). Isto não significa que o reinado de Saul e de sua descendência estava fadado ao fracasso, mas em que Deus já sabia o que iria acontecer.
A genealogia de hoje, portanto, não é uma repetição da que vimos ontem, mas uma lista detalhada desta tribo, centralizando a figura de Saul, primeiro monarca de Israel.
O rei Saul iniciou o seu reinado como um homem transformado pelo Espírito Santo (1 Samuel 10:6), e terminou a sua vida trocando a presença do Espírito do SENHOR por um espírito maligno (1 Samuel 16:14).
Apesar de ser a tribo menor, tinha tudo para ser a maior em grandeza aos olhos de Deus. Porém, a atitude de Saul levou a sua genealogia à seguinte conclusão: “Todos estes foram dos filhos de Benjamim” (v. 40).
Vivemos em um mundo de visão extremamente egoísta. O “eu” prevalece sobre o todo. Cada um por si, é o lema de uma sociedade cada vez maior, porém, cada vez mais solitária.
“Faça o que o seu coração mandar” é a máxima de hoje. Então decisões são tomadas e riscos assumidos sem pensar nas consequências. Mas o pior de tudo é que as consequências não recaem apenas sobre quem comete o erro, contudo, inocentes acabam sofrendo.
O que fazemos neste mundo não afeta apenas a nós mesmos. Estamos ligados uns aos outros e como num efeito dominó acabamos atingindo aqueles que estão mais próximos de nós.
O pecado de alguém não recai sobre outra pessoa, porque “a alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:4), mas os resultados dele podem atingir a muitos. Daí você pode estar pensando: Nossa, isto é muito injusto!
E é mesmo! Porque o pecado gerou a maior injustiça que já houve neste mundo, quando o Inocente morreu pelos pecados de um mundo de imerecedores!
Amados, o mundo ecoa a palavra injustiça desde que nossos primeiros pais pecaram. O pecado gera ruína e tem como salário a morte (Romanos 6:23), fazendo inocentes sofrerem com isso.
Não permita que a tua genealogia termine neste mundo mal. Mas que você e a tua descendência desfrutem do que gratuitamente Cristo nos ofertou ao assumir na cruz uma culpa que era nossa. Jesus padeceu a maior injustiça para que a Sua justiça prevalecesse!
Portanto, meus irmãos, a nós cumpre apenas aceitar esse amor inexplicável, e começar a viver aqui o que viveremos na eternidade. Tenhamos a consciência de que o que fazemos neste mundo gera consequências boas ou ruins, a depender de nossas escolhas.
Lembrem-se de nosso estudo de ontem. Somos escolhidos para a salvação. Mas precisamos aceitar essa escolha divina para sermos bem-aventurados: “Bem-aventurado aquele a quem escolhes e aproximas de Ti, para que assista nos Teus átrios” (Salmo 65:4).
Os nossos passos aqui definem para onde vamos. O meu desejo neste dia e à cada dia é que o resultado de nossa vida seja esta realidade:
“E se alguém vier atrás de mim por onde eu for, vai ver que Cristo e eu deixamos uma pegada só” (Hinário adventista, n° 481). Siga as pegadas do Mestre e, com certeza, você não chegará ao Céu sozinho!

Bom dia, seguidores de Cristo!

*Leiam #1Crônicas8
#RPSP #RBHW

Rosana Garcia Barros


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