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#rpSp #1Crônicas4
“Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz” (v. 9).
Apesar do capítulo quatro também trazer a genealogia da tribo de Simeão, permitam-me me deter na continuação da descendência de Judá, que nos traz hoje uma grande reflexão. Surge um intrigante descendente nesta tribo: Jabez. Percebam que os versículos nove e dez parecem ser uma pausa na genealogia. Nós já lemos mais de duzentos nomes até agora, e a Bíblia encaixa em meio a tantos nomes, um nome que não sabemos de onde veio e nem para onde foi. A biografia trazida em apenas dois versículos traz duas realidades. O nascimento de Jabez provocou muitas dores à sua mãe, por isso o seu nome, que significa “dor, sofrimento”. O seu nome o conduzia a um destino nada atraente, mas a sua atitude mudou o seu destino. Jabez fez uma oração pequena, simples, mas completa. Vale a pena ler de novo: “Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição!” (v. 10).
Jabez “invocou o Deus de Israel” (v. 10) com inteireza de coração. Porém, vamos reler o que diz a respeito dele no verso nove: “Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos”. Opa! Olhem que interessante. Ilustre quer dizer “aquele que irradia luz”, que possui qualidades nobres e dignas de louvor. Ele, definitivamente, se destacava por ser aquilo que Jesus Cristo nos motivou a ser: “Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5:14). Para que? Para que sejamos melhores do que os outros? Não, amados, para que sejamos como Jabez, ilustres, irradiando luz diante de todos, “para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:16).
Jabez não fez uma oração motivado por desejos egoístas, mas para que continuasse sendo luz que irradia, que compartilha com o mundo a glória de Deus. Eis o porquê “Deus lhe concedeu o que Lhe tinha pedido” (v. 10).
Não sabemos de que forma estes pedidos foram atendidos. Esse é o único registro bíblico sobre Jabez, fora aquele que diz que Jabez era uma cidade de Judá (1 Crônicas 2:55). Mas se as Escrituras dizem que ele foi atendido, é porque com certeza não pediu nada que Deus já não tivesse sonhado para ele.
Precisamos parar de pedir tanto e agir mais. A escritora norte americana Ellen G. White diz que “a oração é a respiração da alma”. Exatamente isto. Ora, é Deus quem nos concede o fôlego de vida, mas para respirar precisamos fazer a nossa parte em inspirar e expirar. Se nos recusarmos a fazer isso, morremos. Assim funciona com a oração. O poder não está em quem ora, mas em Deus que nos ouve. Mas adianta fazer pedidos a Alguém que não conhecemos? Jabez irradiava luz porque estava sempre ligado à Fonte! Sua vida compartilhava a atitude de um filho do Reino! Precisamos inspirar Deus para podermos expirar Deus!
Jabez invocou o SENHOR para fazer pedidos porque antes ele construiu uma linda amizade com Ele. Para Jabez era uma grande alegria ser fiel a Deus, porque Ele confiava em Sua fidelidade. Ele honrou a Deus com sua vida; sua vida foi uma honra ao nome de Deus diante dos homens; e Deus o honrou.
Precisamos tomar a mesma atitude deste homem que não sabemos em que lar nasceu, mas sabemos que Lar o aguarda!
Sua vida pode estar sendo assombrada por registros antigos (v. 22), mas eis que Deus promete apagá-los e trocá-los pelo “registro genealógico” (v. 33) dos Céus!
Saibam que “o que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável” (Provérbios 28:9).
Entendem que a oração precisa vir acompanhada de atitude?
Atitude de fazer a vontade de Deus acima da nossa. Atitude de representar com fidelidade que somos filhos do SENHOR. Então, seremos príncipes e princesas em nossas famílias (v. 34). Deus incidirá sobre nós a Sua luz e seremos Seus faróis indicando ao mundo o caminho para pastos verdejantes, “terra espaçosa, tranquila e pacífica” (v. 40).
Bom dia, ilustres filhos de Deus!
*Leiam #1Crônicas 4
Rosana Garcia Barros
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GLORIA DEUS FAÇA TUA VONTADADE NA MINHA VIDA
Comentário por ANTONIO CARLOS JOSE SOARES 17 de junho de 2016 @ 16:49