Filed under: profecias, restauração, segurança | Tags: água, Espírito Santo, Ezequiel, Templo de Ezequiel
Comentário devocional:
Ezequiel 47 continua a tratar do templo restaurado, da cidade e da terra de Israel. Em um país seco como Israel, a água é uma necessidade da vida em todos os seus aspectos. Ezequiel recebe um retrato vívido da solução de Deus para a questão da água. No Israel restaurado, a presença de Deus é real e supre todas as necessidades, incluindo a de água. O que começa como um fio de água a partir do portão leste do templo começa a fluir em direção ao deserto. No espaço de pouco mais de um quilômetro, o pequeno córrego se transforma num rio caudaloso, renovando as águas do salgado mar Morto. Esta água dada por Deus traz vida. Graças a ela, as árvores crescem e produzem frutos em todos os meses. Os peixes tornam-se tão abundantes que os pescadores prosperam. Toda a terra é abençoada por esta água que flui da presença de Deus.
Embora esta imagem literal nunca tenha acontecido para Israel, ela é uma imagem tão poderosa que posteriores escritores da Bíblia também usaram esta imagem da água para retratar as bênçãos espirituais que Deus dá. Jesus a menciona em João 7:37-39. Ele diz que a água se refere ao Espírito Santo, que será dado aos crentes. Este quadro também é utilizado por João em Apocalipse 22:1, 2, em sua descrição da nova terra. Que imagem poderosa das bênçãos que fluem a partir da presença de Deus!
Este capítulo também trata da divisão da terra entre as 12 tribos. As fronteiras estão bem próximas daquelas dadas originalmente em Números 34:1-12, mas uma grande diferença se destaca. Enquanto no livro de Números apenas israelitas literais recebem a terra, na nação restaurada de Ezequiel, estranhos ou estrangeiros que têm filhos na terra, também recebem uma propriedade. O fato de não israelitas receberem tratamento semelhante aos dos israelitas, recebendo terras, é mais um exemplo da graça de Deus. Em nosso trato com outros devemos ser tão graciosos quanto Deus é.
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/47/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 47
Comentário em áudio
Filed under: adoração, discernimento | Tags: santidade, Templo de Ezequiel
Comentário devocional:
A última parte do capítulo anterior (Ezequiel 43), que descreve o altar e sua consagração, e este capítulo apresentam normas relativas ao templo e ao sacerdócio. Em 43:12, Ezequiel falou da “lei do templo.” Embora o conteúdo do presente capítulo pareça ser diferente, seu conteúdo também pode ser enquadrado sob o título “a lei do templo.”
A primeira seção do capítulo trata do príncipe (o governante secular), e do portão oriental. O portão leste, ou oriental deveria ser fechado para nunca mais ser aberto, pois foi por ali que Deus entrou no templo. Isso reforça Ezequiel 43:7 que diz que Deus nunca mais deixará o seu templo. Como este portão nunca voltará a ser utilizado por Deus como uma saída ele deverá ser fechado para sempre. Toda vez que um adorador entrar no templo e ver o portão leste fechado ele é lembrado da presença permanente de Deus com o Seu povo.
O restante do capítulo trata daqueles que podem entrar no templo e também dos sacerdotes. A maioria das leis desta seção é semelhante às leis dadas em Levítico, especialmente nos capítulos 17-26. O princípio fundamental é encontrado em Levítico 19:2: “Sejam santos porque eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo” (NVI). Os sacerdotes e essas leis tinham como objetivo ensinar ao povo a diferença entre o santo e o profano, o puro e o impuro. As pessoas que se aproximam de Deus devem ser santas, isto é, separadas do pecado e dos pecadores.
O pecado do povo de Israel trouxe como conseqüência o juízo divino e a perda da presença de Deus. Na cidade restaurada, não deve haver qualquer pecado para que a presença de Deus possa permanecer ali. Todos os regulamentos apresentados no livro de Ezequiel existem para apoiar a santidade do povo e permitir a presença de Deus.
Será que nós, hoje, estamos dando a devida importância à separação do pecado e a santidade de Deus?
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/44/
Traduzido por JAQ/JDS
Texto bíblico: Ezequiel 44
Comentário em áudio
Filed under: adoração, pecado | Tags: Ezequiel, glória de Deus, Shekinah, Templo de Ezequiel
Comentário devocional:
A primeira seção de Ezequiel 43 (versículos 1-12), que descreve o retorno da glória de Deus ao Templo, é realmente o clímax do livro.
Em Ezequiel, o juízo de Deus sobre um Israel pecaminoso é vividamente retratado na dramática partida passo a passo da glória da presença de Deus do Templo. Isto é descrito em Ezequiel 10 e 11. Essa partida é invertida no capítulo 43 quando a glória retorna ao Templo restaurado, através do portão leste, o caminho pelo qual ela havia saído.
O templo reconstruído, descrito por Ezequiel nos capítulos 40-42, só se torna funcional quando Deus está presente, o que acontece em Ezequiel 43. Isto também estabelece a base para o restante do livro, onde são descritos os rituais do Templo, a cidade nova e a nova terra. O clímax de tudo isso é visto no nome da cidade: “O Senhor está aqui” (Ez. 48:35, NVI).
Esta mensagem é tão importante que o próprio Deus diz para Ezequiel declarar tudo isso para Israel. Então, no verso 10 é dada a razão para toda a descrição do templo: o templo restaurado tem como finalidade ajudar Israel a se envergonhar de seus pecados passados e arrepender-se e, então, seguir os estatutos e as leis dadas por Deus.
Estas belas considerações nos fazem refletir sobre algumas questões importantes para nós, hoje: quão importante para nós é a presença de Deus? Temos hoje edifícios e igrejas agradáveis, mas está Deus presente nelas? Permitimos que a graça restauradora de Deus, a presença amorosa de Deus, toque nossos corações e nos leve a ter vergonha de nossos pecados e a verdadeiramente adorá-Lo?
Jon Dybdahl
Universidade Walla Walla, EUA
Texto original: http://revivedbyhisword.org/en/bible/eze/43/
Traduzido por JDS/JAQ
Texto bíblico: Ezequiel 43
Comentário em áudio
Fonte: Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 789. Casa Publicadora Brasileira. Todos os direitos reservados.
