Reavivados por Sua Palavra


JUÍZES 16 — Rosana Barros
29 de novembro de 2025, 0:45
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“Sansão clamou ao Senhor e disse: Senhor Deus, peço-Te que lembres de mim, e dá-me força só esta vez, ó Deus […]” (v.28).

Governado por seus impulsos e desejos sensuais, Sansão provocou o seu próprio infortúnio. O capítulo de hoje encerra a vida daquele que tinha tudo para ser um dos líderes mais respeitados de Israel. Em vez disso, os últimos instantes de sua vida foram relatados como sendo exposto ao ridículo. Aquele que conseguiu arrancar a porta de uma cidade e carregá-la montanha acima, permitiu que os desejos de seu coração o empurrassem precipício abaixo. E ao se envolver com Dalila, uma filisteia, provou que, se não fosse a intervenção do Senhor, Sansão selaria para sempre o seu destino eterno.

Os filisteus ofereceram a Dalila riquezas para toda uma vida se ela descobrisse o segredo da força de Sansão. A partir daí, foi dado início ao diálogo da morte. Por três vezes Sansão tentou enganá-la e por três vezes brincou com o inimigo. por três vezes pensou ser muito esperto e estar no controle da situação. Sua autoconfiança o fez agir com indiferença à estranha insistência daquela mulher pagã. Enquanto pensava ter conquistado o seu coração, ela o amarrava em uma cilada mortal, como está escrito: “E ele num instante a segue, como o boi que vai ao matadouro; como o cervo que corre para a rede” (Pv.7:22). Dalila “seduziu-o com as suas muitas palavras, com as lisonjas de seus lábios o arrastou” (Pv.7:21).

Nos braços de Dalila, Sansão perdeu a última força racional que possuía, e foi assim que perdeu a principal: a força que vem de Deus. Dalila foi tão insistente que “apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar” (v.16) – e foi de matar mesmo! Pois a partir dali Sansão ofereceu a Dalila o que ele nunca havia oferecido a Deus: todo o coração. “[…] agora, me descobriu ele todo o coração” (v.18), disse ela. Unicamente a entrega completa do coração ao Senhor tem como consequência uma vida santificada e verdadeiramente feliz. Eis que Ele nos apela, hoje, amados: “Dá-me, filho Meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos Meus caminhos” (Pv.23:26).

Aos poucos, Sansão permitiu ser governado por seu coração enganoso de forma que seus olhos só se agradavam do que era reprovável aos olhos do Senhor. O pecado não entra em nossa vida instantaneamente. Ele começa a entrar através de pequenas concessões. E quando fazemos como fez Sansão, acariciando o pecado pensando ter o total controle da situação, eis o perigo! Quanto maior a nossa confiança própria, maior será a queda. Sansão depositou em seus cabelos a pouca dignidade que lhe restava; exaltou o seu voto de nazireado e desprezou o Autor do voto. Pensando ser forte o bastante, tornou-se fraco e motivo de piada para seus inimigos.

No entanto, ainda não era o fim. Deus não desistiu daquele homem que procurou a própria ruína. E isso é o que há de mais precioso na história de Sansão. Não foi a sua força sobrenatural, nem a sua queda por mulheres pagãs o que se destacou em sua vida, e sim a misericórdia de Deus sobre ele, a ponto de ser citado na galeria dos heróis da fé: “E o que mais direi? Certamente, me faltará tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão […] os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça […] da fraqueza tiraram força […]” (Hb.11:32-34). Ó, amados, o que é isso senão a graça de Deus?

Se a resposta de Sansão a Dalila tivesse sido: “O Senhor é a minha força” (Sl.28:7), sua história teria um registro final bem diferente. Como o salmista, declare, hoje, que o Senhor é a sua força, e como Paulo, que você possa experimentar o verdadeiro vigor: “Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte” (2Co.12:10). Sansão precisou ficar cego para enxergar que dependia totalmente de Deus. Se as suas más escolhas lhe trouxeram severas consequências, tenha certeza de uma coisa: Deus está disposto a transformá-las em pontes de ligação com o Céu. Que a nossa força seja notoriamente conhecida como um dom de Deus. “Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre” (Sl.125:1).

Querido Pai, neste Teu santo dia Te pedimos a força moral necessária para vencermos as tentações. Não nos deixes cair em tentação, Senhor, mas livra-nos do mal! Que o nosso coração seja inteiramente do Senhor para que os nossos olhos só se agradem dos Teus caminhos! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz sábado, fortes no Senhor!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES16 #RPSP

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JUÍZES 15 — Rosana Barros
28 de novembro de 2025, 0:45
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“Disse-lhes Sansão: Se assim procedeis, não desistirei enquanto não me vingar” (v.7).

Após aquela desastrosa festa de casamento, Sansão voltou para a casa de seus pais contrariado e ali passou algum tempo. Na época da colheita do trigo, a Bíblia diz que “Sansão, levando um cabrito, foi visitar a sua mulher” (v.1). Contudo, o pai da moça, pensando que Sansão a tinha desprezado, entregou-a por esposa “ao companheiro de honra de Sansão” (Jz.14:20). Grande cólera apoderou-se dele que, contrariado e humilhado, tomou trezentas raposas e com elas causou grande destruição nas plantações dos filisteus. Sem esposa, caçado pelos filisteus e odiado por seus compatriotas, nada lhe restou a não ser o isolamento em uma caverna.

Sansão havia decidido casar-se com aquela mulher sem o consentimento de Deus, sem a aprovação de seus pais, movido apenas por uma paixão cega. Mas seus planos foram frustrados. E em suas duas falas percebemos o que o dominava: “Não desistirei enquanto não me vingar” (v.7) e “Assim como me fizeram a mim, eu lhes fiz a eles” (v.11). No coração de Sansão só havia lugar para ódio e vingança! Sua impulsividade o fazia agir antes mesmo de pensar. Ele sabia que sua força física vinha do poder de Deus, mas suas motivações estavam distantes dos propósitos divinos.

De acordo com o dicionário, vingança significa “punição, revide”. Em linguagem jurídica, poderíamos dizer que se trata de uma sanção. Mas Deus cuidou de deixar bem claro que a Ele “pertence a vingança” (Rm.12:19). Ou seja, vingança é um ato divino que não nos foi outorgado decidir, pois só Ele é o Juiz justo. É certo que Sansão foi um instrumento de Deus contra os filisteus, mas jamais podemos tomar em nossas próprias mãos qualquer assunto com a finalidade de prejudicar alguém, seja quem for. A Palavra do Senhor é bem clara quanto a isso, amados: “Não torneis ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens” (Rm.12:17).

Observem que Deus não deixou de usar Sansão para cumprir a Sua promessa de libertar Israel dos filisteus (v.14), mas isso não significa que Ele aprovasse as suas intenções. Uma coisa faltava em Sansão, e ele não buscava: esperar em Deus. Ele não esperava que o Senhor fizesse justiça, mas se antecipava em sua vingança. Está escrito, meus irmãos: “De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã Te apresento a minha oração e fico esperando” (Sl.5:3). Esta é a atitude de todo cristão verdadeiro. Esta era a atitude de Jesus: “Naqueles dias, retirou-Se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus” (Lc.6:12). Uma vida de comunhão, de oração, resulta em uma vida de confiança e de intimidade com Deus, refreando a carne e alimentando o espírito.

Do que chamamos de força, dos maus propósitos que nos orgulhamos, das nossas ações egoístas, das vantagens que contamos, das aparentes vitórias sobre aqueles que julgamos serem inimigos, só pode haver um resultado: sentimento de fracasso. A sede de Sansão foi muito além de uma necessidade apenas física, mas uma necessidade da alma! Havia acabado de exterminar mil homens sozinho (v.15). O que acontecia após as vitórias de Israel sobre os inimigos? O povo entoava cânticos de vitória, não é verdade? Já estudamos sobre o cântico de Moisés, de Miriã, de Débora e da filha de Jefté. Onde está, então, o cântico de Sansão? Não houve cântico, não houve gritos de alegria. Houve apenas um trágico sentimento de morte. Pois disse ele: “morrerei eu agora […]?” (v.18).

Louvado seja Deus, porque Ele “não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades” (Sl.103:10). Se Ele o fizesse, estaríamos todos perdidos. Que seja esta a nossa oração, hoje: “Não permitas que meu coração se incline para o mal” (Sl.141:4), “vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Sl.139:24). Eis o que o Senhor espera de nós: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm.12:21). Esta é precisamente a força que o Espírito Santo deseja nos outorgar hoje e até que Cristo volte.

Pai de amor e misericórdia, nesses dias finais em que o inimigo das almas usa seus agentes humanos para nos ferir e maltratar, nós clamamos pelo Teu amor em nosso coração! Nós clamamos para que o Espírito Santo nos conceda a mente de Cristo para que, mesmo diante das injustiças, nosso coração esteja posto em Ti; para que nossas palavras e atitudes manifestem a virtude de Cristo. Dá-nos sabedoria para sabermos vencer o mal com o bem. Em nome de Cristo Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia da preparação, exército do bem!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES15 #RPSP

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JUÍZES 14 — Rosana Barros
27 de novembro de 2025, 0:45
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“Porém, seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos ou entre todo o meu povo, para que vás tomar esposa dos filisteus, daqueles incircuncisos? Disse Sansão a seu pai: Toma-me esta, porque só desta me agrado” (v.3).

No capítulo anterior, estudamos sobre o nascimento de Sansão, suas implicações e missão. A Bíblia não relata sua infância, mas revela o mais importante: a bênção de Deus estava sobre ele. Entre o desejo de Deus de nos abençoar e a nossa aceitação em fazer a Sua vontade há um espaço chamado livre escolha. E Sansão resolveu usar desta liberdade para se casar com a mulher que seus olhos cobiçaram. Entretanto, surge uma intrigante questão no versículo quatro, quando diz: “Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isto vinha do Senhor […]”. Parece que tudo ficou confuso agora, não é mesmo? Convido-os a analisar o contexto:

Deus escolheu Sansão para ser libertador de Israel, correto? Correto. Ele cresceu debaixo da bênção de Deus, certo? Sim. Então, isto o obrigava a sempre fazer a vontade de Deus, certo? Errado! Apesar de o sábio Salomão dizer que é nosso dever temer a Deus e guardar os Seus mandamentos (Ec.12:13), não é algo que nos é imposto. Quando Adão e Eva pecaram, bastava Deus tê-los destruído e criado outros em seu lugar. Mas Ele não fez isso, pois não faz parte de Seu caráter justo e de amor agir de tal forma. Por que, pois, a Bíblia diz que aquela união em jugo desigual “vinha do Senhor”? Em Êxodo 34:12 e 16, lemos: “Abstém-te de fazer aliança com os moradores da terra para onde vais, para que te não sejam por cilada […] e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e suas filhas, prostituindo-se com seus deuses”. Esta ordem do Senhor era para preservar o povo de duas coisas: da corrupção moral dos pagãos e da idolatria que os faria esquecer do Senhor e de Seus mandamentos.

Muitas vezes, tomamos a direção contrária à vontade de Deus, mas Ele, que sonda os corações, sempre faz de tudo para trazer Seus filhos novamente para o caminho seguro. Ao colocar um leão no caminho de Sansão, Deus provou ainda estar com ele, mesmo diante de sua constante rebeldia. A princípio, não foi o melhor dos encontros e nem tampouco era o que podemos chamar de caminho seguro, mas foi o que Deus usou para tentar evitar um casamento que seria bem pior do que enfrentar um animal selvagem. E Deus usou da ocasião para que Sansão ferisse os filisteus, dando início ao cumprimento da missão que lhe foi designada como libertador de seus irmãos.

Assim como o Espírito Santo fez Sansão matar aquele leão com as próprias mãos, Deus não permite que as dificuldades sejam maiores do que a força que Ele nos promete para vencê-las. Porém, quando escolhemos o caminho fácil, aparentemente sem “leões”, ou sem ninguém para interferir em nossos gostos e vontades, acontece como naquele casamento: há um curto período de festa e de alegria, mas no fim percebemos a amargura de nossas más escolhas e que elas afetam não somente a nós, mas a todos os envolvidos. Entendem agora o sentido do versículo quatro? Não que Deus aprovasse aquele casamento, mas que a usaria para tentar salvar Sansão de si mesmo, de seu egoísmo e presunção. Ele podia ser o homem mais forte fisicamente, mas havia se tornado o mais débil espiritualmente. Sobre as más escolhas de Sansão, Ellen White escreveu:

“Em sua festa nupcial foi levado Sansão à associação familiar com os que odiavam ao Deus de Israel. Quem quer que voluntariamente entre para uma relação tal, sentirá a necessidade de se conformar até certo ponto com os hábitos e costumes de seus companheiros. O tempo assim despendido é mais que desperdiçado. Entretêm-se pensamentos e falam-se palavras que tendem a derribar as fortalezas dos princípios e enfraquecer a cidadela da alma” (Patriarcas e Profetas, CPB, p.563).

Aquela ilustração da colmeia na boca do leão bem poderia ser a tentativa divina de dizer a Sansão que o caminho que ele havia escolhido era perigoso, mas que, se ele se arrependesse e obedecesse à Sua Palavra, o Senhor o levaria a saborear o doce sabor da vitória. Como o salmista, sigamos o caminho que conduz à vida: “De todo mau caminho desvio os pés, para observar a Tua Palavra […] Quão doces são as Tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca!” (Sl.119:101 e 103). Escolha ser fiel, enfrente seus “leões” com Deus, e Ele lhe dará a mais doce vitória.

Santo Deus, por Tua graça e misericórdia o Senhor usa até mesmo as nossas escolhas erradas para nos colocar de volta no caminho certo. De qualquer forma, Pai, queremos muito fazer as escolhas certas, que Te honrem e Te glorifiquem. Ajuda-nos, Senhor! Dá-nos o Espírito Santo para que nossas palavras e ações sejam guiadas por um coração transformado. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, fortes no Senhor!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES14 #RPSP

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JUÍZES 13 — Rosana Barros
26 de novembro de 2025, 0:45
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“Então, a mulher foi a seu marido e lhe disse: Um homem de Deus veio a mim; sua aparência era semelhante à de um anjo de Deus, tremenda; não Lhe perguntei donde era, nem Ele me disse o Seu nome” (v.6).

Estamos diante da história do mais famoso e intrigante juiz de Israel. O chamado de Sansão começou antes mesmo de seu nascimento, com seus pais. Naquele tempo, os filhos de Israel voltaram “a fazer o que era mau perante o Senhor” (v.1). Contudo, o Senhor olhou para um casal da tribo de Dã. “Manoá, cuja mulher era estéril e não tinha filhos” (v.2), permanecia fiel a Deus mesmo em meio às influências desmoralizantes de seu povo e dos cananeus. Então, “o Anjo do Senhor” (v.3) apareceu à sua mulher e lhe prometeu um filho, dando-lhe instruções específicas: o menino seria “nazireu, consagrado a Deus desde o ventre de sua mãe” (v.5).

Diante de tão tremenda visão e maravilhosa promessa, a mulher correu ao encontro do marido para relatar tudo o que havia visto e ouvido. Consciente da grande responsabilidade que repousaria sobre eles, Manoá buscou ao Senhor em oração — e notem que essa foi sua primeira reação. Ele creu na palavra de sua doce esposa e, imediatamente, orou. Rogou ao Senhor que voltasse a aparecer e lhes ensinasse como deveriam “fazer ao menino” (v.8). O clamor daquele futuro pai foi: Senhor, ensina-nos a educá-lo! Manoá tinha plena consciência das dificuldades de criar um filho em meio a uma geração corrompida pela apostasia. Sua preocupação era válida e encontrou resposta do Senhor.

“Deus ouviu a voz de Manoá, e o Anjo de Deus veio outra vez à mulher” (v.9). Não sabemos por que o Senhor aparecia apenas à mulher. Talvez ela mesma tivesse pedido ao Senhor um filho e prometido consagrá-lo, como Ana fez depois (1Sm 1:11), e estivesse mais dedicada à oração e a esse propósito. O fato é que o Senhor lhe apareceu duas vezes. Mas, na segunda vez, ela correu imediatamente para buscar seu marido, confiando que “aquele homem” (v.10) permaneceria ali. Quando Manoá perguntou se Ele era o mesmo que havia aparecido à mulher, notem a resposta: “Eu sou” (v.11). Aquele casal estava diante do Eu Sou, o Deus Todo-Poderoso em forma humana. Uma teofania especial que trouxe a primeira grande lição àqueles futuros pais: Deus mesmo os ajudaria na instrução do filho. Bastava obedecer ao que Ele ordenara: “tudo quanto lhe tenho ordenado guardará” (v.14).

Até então, porém, Manoá não sabia que estava diante do próprio Cristo. Ao perguntar Seu nome, ouviu: “Por que perguntas assim pelo Meu nome, que é maravilhoso?” (v.18). Somente depois de oferecer um holocausto ao Senhor e ver que aquele “homem” subiu aos céus com “a chama que saiu do altar” (v.20), perceberam que estavam diante do próprio Senhor. Então “caíram com o rosto em terra” (v.20). Manoá temeu morrer por ter visto a Deus (v.22), mas a resposta de sua esposa revelou por que o Senhor lhe aparecera: “Se o Senhor nos quisesse matar, não aceitaria de nossas mãos o holocausto e a oferta de manjares, nem nos teria mostrado tudo isto, nem nos teria revelado tais coisas.” Então a mulher deu à luz um filho e o chamou Sansão; “o menino cresceu, e o Senhor o abençoou” (v.24).

Quantas vezes perdemos o privilégio da santa e íntima comunhão com Deus por causa da nossa incredulidade. Deus viu naquela mulher um coração sincero e desejoso de encontrá-Lo. Mas ela não reteve a bênção para si: correu para compartilhá-la com o marido, que também buscava ao Senhor em sinceridade. E, embora Deus não nos apareça pessoalmente como fez àquele casal, Sua presença permanece como promessa constante àqueles que decidem guardar tudo o que Ele ordena e que correm para compartilhar Suas palavras com outros (Mt.28:19-20). O filho prometido representava a compaixão de Deus por aquela família e por Seu povo — mesmo ingrato e rebelde. A oração e a comunhão com Deus são imprescindíveis para o povo dos últimos dias, que entende ser este o tempo em que o Senhor voltará.

Um dia, Jesus apareceu à humanidade como homem, pois “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo.1:14). Mas antes de ascender aos Céus, prometeu: “voltarei” (Jo.14:3). Até lá, Ele nos conferiu a responsabilidade de colocar nossa casa em ordem e nos deixou registrado tudo o que precisamos saber para educar nossos filhos. A Palavra de Deus é fonte inesgotável de sabedoria. Podemos educar nossas crianças e instruir nossos jovens confiando que o Anjo do Senhor — o Deus Eu Sou, o Maravilhoso Senhor — está conosco. Não estamos sozinhos na árdua e sagrada tarefa da maternidade e da paternidade. Se manifestarmos a mesma confiança da mulher de Manoá, certamente o Senhor abençoará nossos filhos.

A partir de amanhã, veremos que aqueles pais tiveram sua fé severamente provada pelas escolhas de Sansão. Mas creio que o registro detalhado dessa história é uma forma de Deus confortar o coração de cada mãe e pai de oração com a fiel promessa: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv.22:6). Façamos, pela fé, o que o Senhor nos orienta em Sua Palavra, e nossa oferta de um coração submisso a Ele encontrará aceitação e bênção.

Deus Todo-Poderoso, cujo nome é maravilhoso, Tu bem sabes que vivemos em um tempo tão difícil quanto o de Sansão para educar filhos para o Senhor. Mas, assim como deste àquele casal uma promessa, cremos em Tuas promessas de salvação para nossos filhos também. Cremos que tens um propósito especial na vida deles, para que sejam uma bênção nesta geração. Pai, se alguns ainda vagueiam por caminhos tortuosos e escolhas erradas, por favor, traze-os de volta para Ti! Ajuda-os a Te encontrar e salva os nossos filhos, segundo a fidelidade das Tuas promessas que jamais falham! Confiamos nossa família em Tuas mãos, bom Pai! E o fazemos no nome maravilhoso de Jesus. Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, famílias de oração!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES13 #RPSP

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JUÍZES 12 — Rosana Barros
25 de novembro de 2025, 0:45
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“Vendo eu que não me livráveis, arrisquei a minha vida e passei contra os filhos de Amom, e o Senhor os entregou nas minhas mãos; por que, pois, subistes, hoje, contra mim, para me combaterdes?” (v.3).

O histórico de Efraim é marcado por uma bênção profética e um desvio moral. Jacó, antes de morrer, colocou sua mão direita sobre Efraim, o filho mais novo de José, abençoando-o para que se tornasse um grande povo, maior do que seu irmão Manassés (Gn.48:14). De fato, assim aconteceu, mas as escolhas erradas levaram os descendentes de Efraim a um caminho bem diferente do que o Senhor tinha traçado.

Quando estudamos nos capítulos anteriores sobre a história de Gideão, vimos que, após o Senhor lhe dar vitória sobre os midianitas, os efraimitas vieram e “contenderam fortemente com ele” (Jz.8:1). Gideão foi sábio ao aplacar-lhes a ira e evitar o confronto. Contudo, a reação de Jefté foi diferente e usando de uma estratégia um tanto incomum, dizimou quarenta e dois mil efraimitas.

Fica muito claro que os descendentes de Efraim se tornaram homens sanguinários e vingativos. Pela segunda vez, eles questionaram o fato de não terem sido chamados para a guerra. Ao encontrar um líder que resolveu responder-lhes à altura, além do confronto pela espada, tiveram de enfrentar um “trava-línguas” da morte. A tribo de Efraim tinha tudo para ser uma das mais poderosas e bem-sucedidas de Israel, mas escolheu ser guiada por seus próprios impulsos. Por suas ações e por suas palavras, foram derrotados. E o que é mais triste, amados, é que em Apocalipse 7:5-8, onde encontramos uma divisão simbólica dos salvos dos últimos dias, a tribo de Efraim (juntamente com Dã) foi excluída da profecia. Entendam: não foi o simples fato de não saber pronunciar um fonema a causa da morte de tantos efraimitas. Foi muito além disso.

Quando Cristo foi acusado pelos fariseus de expulsar demônios pelo poder de Belzebu (Mt.12:24), mais adiante Ele lhes disse: “Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração” (Mt.12:34). Os efraimitas tropeçaram justamente porque permitiram que o ódio e a vingança prevalecessem em seu coração. Confiaram demasiado em sua própria força, e isso lhes foi um laço fatal. Podiam até fazer parte da nação eleita e estar dentro da herança do Senhor, mas o Senhor e a Sua bênção não estavam neles.

A palavra “chibolete” (em hebraico, šibbōlet) possui dois significados: “espiga de cereal” ou “águas correntes”. Como šibbōlet, aquela tribo recebeu a recompensa de seus maus desígnios: como espiga de cereal mirrada foi lançada fora; como águas correntes foi levada pela correnteza de corações corrompidos. Por analogia, “chibolete” representa a advertência que Cristo nos faz: “porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado” (Mt.12:37). O que falamos diz muito quem realmente somos. Os efraimitas bem podiam representar a classe dos “encrenqueiros de plantão”. Você conhece alguém assim? Ou, pior: Você tem agido assim? Precisamos ter muito cuidado, amados! Como filhos do Reino, nossas palavras devem corresponder à obra purificadora do Espírito Santo em nosso coração. Por isso, precisamos clamar diariamente pelo Espírito Santo!

Há uma grande e urgente obra a ser realizada no meu e no seu coração. O Espírito Santo deseja imprimir em nós o puro e santo caráter de Cristo. Ou nos apegamos a Cristo, esforçando-nos por permanecer em Sua presença, inculcando na mente a Sua Palavra “com toda oração e súplica” (Ef.6:18), ou nossa vida nunca irá corresponder àquela que se está preparando para habitar com o Senhor e com os Seus anjos. Sobre isto, a inspiração nos diz o seguinte: “Deus está a guiar avante um povo que é peculiar. Ele os limpará e purificará, habilitando-os para a trasladação. Tudo o que é carnal será separado dos peculiares tesouros de Deus, até que se tornem como ouro purificado sete vezes” (Testemunhos Para a Igreja, v.1, CPB, p.431).

Mesmo que a nossa natureza pecaminosa por vezes nos desvie do caminho que o Senhor nos traçou, a Sua Palavra é poderosa para nos trazer de volta ao caminho eterno. Gostaria de saber o que Deus deseja que ocupe o seu coração e os seus pensamentos? Está escrito: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp.4:8). Se assim o fizermos, nossas palavras e nossa vida exprimirão a linguagem do Céu. Ó amados, não temos mais tempo a perder com discussões insensatas! É tempo de contemplar a Cristo e trabalhar para abreviar a Sua volta. Esse é o seu desejo?

Nosso amado Pai do Céu, já é tempo de despertarmos do sono, porque as Tuas profecias são verdadeiras e estão rapidamente se cumprindo. Livra-nos de discussões insensatas e falatórios inúteis, que para nada servem senão para causar prejuízos à Tua obra! Enche-nos do Teu Espírito, para que nossas palavras e atitudes revelem a Tua graça e a Tua salvação! Queremos ir para casa, Senhor! Prepara-nos para Te encontrar e estarmos com o Senhor nas margens do rio da vida! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, santificados pela Palavra!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES12 #RPSP

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JUÍZES 11 — Rosana Barros
24 de novembro de 2025, 0:45
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“E ela disse: Pai meu, fizeste voto ao Senhor; faze, pois, de mim segundo o teu voto; pois o Senhor te vingou dos teus inimigos, os filhos de Amom” (v.36).

Após o genuíno arrependimento dos filhos de Israel, Deus suscitou um homem para livrá-los dos filhos de Amom. Jefté era filho de Gileade e de uma prostituta. Devido à sua linhagem ilegítima, ele foi rejeitado e, provavelmente, ameaçado por seus irmãos, tendo de fugir. Andando com “homens levianos” (v.3), certamente recebeu influências negativas que o afastaram do Senhor. Porém, o mesmo título dado a Gideão também lhe foi atribuído: “homem valente” (v.1). Isso levou os anciãos de Gileade a buscá-lo de volta para que liderasse Israel contra os filhos de Amom.

Jefté tornou-se o cabeça de todo o Israel e a Bíblia diz que o Espírito do Senhor veio sobre ele. Mas, logo no verso seguinte, vemos que Jefté fez um voto equivocado ao Senhor. Ele não fez simplesmente um voto, mas tentou barganhar com Deus. Percebendo, porém, a tragédia que sua promessa insensata lhe causaria, “rasgou as suas vestes e disse: Ah! Filha minha, tu me prostras por completo; tu passaste a ser a causa da minha calamidade, porquanto fiz voto ao Senhor e não tornarei atrás” (v.35).

Alguns estudiosos afirmam que, ao proferir o voto, Jefté não especificou que se tratava de sacrifício humano, mas sim de um animal, já que os animais, naquela época, ficavam à porta das casas e, de modo algum, os sacerdotes aceitariam sacrificar uma pessoa. Outros dizem que ele realmente se referiu a sacrificar uma pessoa, já que o sacrifício humano era um costume pagão e Israel já havia adquirido muitos destes costumes, mesmo sabendo que Deus não os aprovava (Leia Lv.18:21; Dt.18:10). É interessante notar que ele observou a lei dada a Moisés para ser fiel ao voto feito ao Senhor (Lv.19:12), em detrimento de outra ainda mais importante, que preservava a vida.

A fim de evitar as consequências desastrosas de juramentos humanos insensatos, Jesus condenou os juramentos: “de modo algum jureis […] Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt.5:34 e 37). Não era desígnio de Deus que Jefté sacrificasse a própria filha, nem ser humano algum, e muito menos que a entregasse ao celibato. Mas a atitude da filha, cujo nome a Bíblia não revela, manifesta a mesma rendição que encontramos em Isaque, ao aceitar que seu velho pai o sacrificasse (Gn.22:9); e a mesma disposição de Cristo quando declarou: “Meu Pai, se possível, passe de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres” (Mt.26:39).

Quando a filha de Jefté disse: “Pai meu, fizeste voto ao Senhor”, vejo ali uma expressão de profunda entrega. Porém, observem as suas primeiras palavras: “Pai meu”. Assim como Cristo apelou “Meu Pai”, esta filha apelou ao seu pai. Era como se ela dissesse: “O senhor é o meu pai, aquele que me ama mais do que tudo; se achas por bem cumprir o teu voto, eis-me aqui. Não questionarei nem frustrarei os planos!”. Uma coisa é certa, amados: aos pais foi confiado o mais caro dever de zelar pela herança do Senhor (Sl.128:3), e por sua negligência ou imprudência podem expor os filhos a circunstâncias ruins que poderiam ser evitadas.

Naquela época, uma moça solteira era sinônimo de desgraça, e o fato de ser a única filha de Jefté significava que o nome de seu pai seria esquecido, pois não teria descendência. Mas a sua atitude submissa lhe rendeu uma posição de honra na história de Israel, como bem pontua Warren Wiersbe: “Ela merece ser colocada ao lado de Isaque como filha fiel, disposta a obedecer tanto ao pai quanto a Deus a qualquer preço” (Comentário Bíblico Expositivo, v.2, p.141). Jefté foi infeliz em seu voto, mas sua filha lhe deu um “banho” de fidelidade. E quantos, pelas efêmeras coisas deste mundo, têm trocado a direção do Espírito Santo pela perigosa voz do próprio coração enganoso. Sobre isso, Ellen White escreveu: “Deixaram seu verdadeiro e amoroso Amigo, para seguirem o caminho da conveniência e dos prazeres mundanos. […] Os divertimentos frívolos, o orgulho no vestir, a satisfação do apetite, lhes endureceram o coração e embotaram a consciência, de maneira que não ouviram a voz da verdade” (Patriarcas e Profetas, CPB, p.558).

E a questionável história de uma simples virgem nos lembra a inquestionável história do Filho do Homem. Ela foi o cumprimento de um voto falível e transitório. Jesus, o cumprimento de um voto infalível e eterno. O maior “sacrifício” que Deus aceita é a entrega completa do coração a Ele. Não precisamos fazer juramentos para garantir que Deus nos abençoe. Basta atendermos ao que está escrito: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm.12:1).

Pai de amor, nós somos Teus filhos que necessitam do Teu cuidado constante. As circunstâncias desta vida muitas vezes nos fazem tomar decisões precipitadas para só depois percebermos que deveríamos ter buscado primeiro a Tua orientação. Ó, Senhor, concede-nos a Tua sabedoria! E que sejamos submissos a Ti, confiantes nas promessas infalíveis da Tua Palavra. Em nome de Cristo Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, filhos do Pai de amor!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES11 #RPSP

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JUÍZES 10 — Rosana Barros
23 de novembro de 2025, 0:45
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“E tiraram os deuses alheios do meio de si e serviram ao Senhor; então, já não pôde Ele reter a Sua compaixão por causa da desgraça de Israel” (v.16).

O Senhor levantou mais dois juízes em Israel: “Tola, […] homem de Issacar”, que “julgou a Israel vinte e três anos, e morreu” (v.1-2), e “Jair, gileadita” que “julgou a Israel vinte e dois anos” (v.3). “Tornaram os filhos de Israel a fazer o que era mau perante o Senhor” (v.6), de forma que “acendeu-se a ira do Senhor contra Israel” e foram entregues nas mãos dos filisteus e dos filhos de Amom, cujos deuses escolheram servir. A opressão destes povos sobre a nação eleita, no entanto, foi tão grande “de maneira que Israel se viu muito angustiado” (v.9).

E, como nas situações anteriores, clamaram ao Senhor para que os livrasse das mãos daqueles povos pagãos. Nesta circunstância, porém, a resposta de Deus foi diferente e intrigante: “Ide e clamai aos deuses que escolhestes; eles que vos livrem no tempo do vosso aperto” (v.14). Os filhos de Israel, porém, insistiram, voltando a clamar ao Senhor. Desta vez, no entanto, eles não apenas clamaram, mas tomaram uma atitude concreta: livraram-se dos deuses estranhos do meio de si e serviram somente ao Senhor. E, mediante aquele reavivamento e reforma, Deus não mais pôde reter a Sua compaixão.

Você pode ter se questionado após a leitura de hoje: Quer dizer que Deus Se cansou das idas e vindas de Israel e deu as costas quando eles clamaram? Era como se dissesse: “Não escolheram servir a outros deuses? Por que eles não os livram agora?” Mas não foi essa a intenção do Senhor. Essa não é a interpretação correta do caráter de Deus, mas um julgamento baseado na natureza humana. Na verdade, o Senhor esperava uma entrega completa de Seu povo, e não simplesmente um pedido de socorro. Eis o que Deus espera de Seus filhos: “Se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar, e orar, e Me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, Eu ouvirei dos Céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2Cr.7:14). A expressão “Se” exige uma condição. Deus está pronto a nos ouvir, perdoar e curar, se antes estivermos dispostos a nos humilhar, orar, buscar a Sua face e mudar a direção de nossa vida.

Ora, amados, é muito fácil para nós lermos a história dos filhos de Israel e julgá-los por suas ações. E nós? Ainda existem “ídolos” em nossa vida que nos afastam de Deus? Pode ser a televisão, a vaidade, a Internet, as redes sociais, o excesso de trabalho, a fofoca, a gula, ou até mesmo uma pessoa. O que você precisa “tirar do meio de si” (v.16) para que, então, possa servir com integridade ao Senhor? Foi quando Israel orou, se humilhou, buscou ao Senhor e se converteu, tirando do meio de si as abominações, que Deus não pôde mais reter a Sua compaixão (v.16). Quando Deus é o único Senhor de nossa vida, não temos o que temer. “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” (Sl.33:12). Ele move céus e terra em favor de um filho que se arrepende! A redenção da nossa alma, meus irmãos, “é caríssima” (Sl.49:8).

Quem foi que disse que você e eu não valemos nada? Nós valemos o que Deus tinha de mais precioso: Seu único Filho. Nós valemos o precioso sangue do Cordeiro de Deus! E foi por Deus nos amar tanto, que Ele não pôde reter a Sua compaixão, nos dando “o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo.3:16). Não podemos esperar a redenção se a trocamos pelas coisas banais deste mundo. Qualquer escolha que façamos ao lado de Deus, qualquer coisa que abandonemos por amor a Jesus, não se compara e nunca poderá ser comparado ao que Deus fez por nós e à eternidade que Ele nos prometeu. Foi por isso que Josué proferiu palavras de decisão ao povo: “Escolhei a quem sirvais” (Js.24:15). Porque é uma questão de escolha, de decisão pessoal, meus irmãos. Como Jesus mesmo advertiu: “Ninguém pode servir a dois senhores” (Mt.6:24). Não dá para dividir o nosso coração entre Deus e os ídolos que nos levam a um caminho diferente de Sua vontade. Quando o povo não apenas clamou, mas agiu, alcançou a misericórdia de Deus. Compreendem, amados?

Agora mesmo é o tempo de profundo exame do coração e de termos a nossa vida transformada pelo Espírito Santo. É agora! Cristo está às portas! Hoje, a Palavra nos admoesta: “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé” (2Co.13:5). “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12:2). É tempo de reavivamento e reforma, que deve começar na minha e na sua vida. O Senhor procura pelos fiéis da Terra! “Quem será o homem [a mulher] que começará a pelejar contra” (v.18) as abominações que se cometem no meio do povo de Deus? Mas lembre-se: “Não por força nem por poder, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc.4:6).

É hora de clamarmos, como nunca antes, pelo Espírito Santo, seguindo o supremo exemplo de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, erguendo “a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef.6:17-18). “Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça” (Rm.11:5).

Ó, Pai que está nos Céus, mas que também habita com o contrito e abatido de espírito, que a Tua boa mão esteja sobre nós, nos ajudando a vencer as batalhas destes últimos dias. Abre os nossos olhos para que sejamos vigilantes quanto a tudo que precisamos abandonar e evitar, e enche-nos do Teu Espírito para que tenhamos uma vida de oração e comunhão constante Contigo. Conduze-nos ao arrependimento, que produz o verdadeiro reavivamento e reforma. Tem compaixão de nós, Senhor! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz semana, povo que vigia e ora!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES10 #RPSP

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JUÍZES 09 — Rosana Barros
22 de novembro de 2025, 0:45
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“E deram-lhe setenta peças de prata, da casa de Baal-Berite, com as quais alugou Abimeleque uns homens levianos e atrevidos, que o seguiram” (v.4).

No capítulo de hoje encontramos uma verdadeira tragédia familiar. “Teve Gideão setenta filhos, todos provindos dele, porque tinha muitas mulheres. A sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu também à luz um filho; e ele lhe pôs por nome Abimeleque” (Jz.8:30-31). Após a morte de seu pai, Abimeleque armou um plano e cercou-se de “homens levianos e atrevidos” (v.4) para matar seus setenta irmãos. Assim o fez, com exceção de Jotão, o irmão mais novo, “porque se escondera” (v.5). E Abimeleque foi declarado rei. Houve, porém, uma proclamação pelo irmão sobrevivente “no cimo do monte Gerizim”, que “em alta voz clamou” (v.7) uma parábola e profetizou contra Abimeleque e contra os moradores de Siquém.

O que se segue é uma trama de traições e emboscadas entre homens sem o temor do Senhor. Todos pagaram o alto preço da morte, inclusive Abimeleque, que foi atingido na cabeça por “uma pedra superior de moinho” (v.53). Sua morte dispersou “os homens de Israel que […] foram-se, cada um para sua casa” (v.55). Resumindo, amados: sobre uma pedra Abimeleque matou os seus irmãos, e por meio de uma pedra, lançada do alto, ele recebeu o golpe de morte. Uma história de trágica justiça, não é mesmo? Mas duas coisas me chamaram a atenção nesta narrativa: primeiro, que a linhagem familiar ou o fato de pertencer a um grupo seleto não significa que todos sejam dignos de confiança. Segundo, que o mal feito a outro volta-se ao próprio malfeitor; é só uma questão de tempo.

Em Seu ministério terrestre, Jesus foi maltratado e rejeitado pelos Seus, por aqueles que se autodeclaravam justos. Mas sobre isso Ele nos deixou advertência: “Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. E acautelai-vos dos homens” (Mt.10:16-17). O conselho do Mestre aos Seus discípulos se estende até nós hoje. Jesus Se relacionava com todos, e Seus ensinos eram para todos, mas Seus amigos pessoais restringiam-se a doze pessoas. E mais restrito ainda era o grupo que O acompanhava aos Seus lugares de refúgio e oração. E, mesmo entre os doze, estava Judas, aquele que O trairia. Cristo não o rejeitou, mesmo conhecendo os desígnios de seu coração. Antes, o amou, demonstrando isso por preceito e por exemplo.

Passaremos a vida andando entre amigos e também entre inimigos. Mas a sabedoria que Jesus nos adverte a ter não visa nos afastar das pessoas, mas sim daqueles cujas atitudes possam nos afastar dEle. A arte da convivência requer de nós constante comunhão com o Senhor. Só a intimidade com Deus nos ajudará a termos sabedoria na escolha de nossos amigos mais íntimos. A Bíblia deixa claro que Pedro, Tiago e João eram, definitivamente, amigos íntimos de Cristo. Porque eram infalíveis? Não, amados. Pelo contrário, por Sua íntima comunhão com o Pai, Jesus enxergou neles pedras brutas que, se lapidadas, exerceriam influência poderosa no estabelecimento e fortalecimento da igreja cristã.

Abimeleque foi declarado rei simplesmente por um critério: “É nosso irmão” (v.3). Em nenhum momento o Senhor foi consultado. Agiram por impulso e receberam as trágicas consequências de uma escolha insensata. O apóstolo Paulo escreveu: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo” (Rm.16:17). Ou seja, não se envolvam em intrigas e maledicências, pois tais práticas provêm daqueles que servem ao inimigo de Deus, que “com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos” (Rm.16:18).

Clamemos, pois, ao Senhor, por prudência e sabedoria em nossos relacionamentos, para que nenhum deles nos seja pedra de tropeço em nossa comunhão com Ele. Sigamos o exemplo do nosso Salvador, que nos ensinou o cumprimento da lei: “amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam” (Lc.6:27-28). Que assim como o foi com Jesus, que o Espírito Santo nos torne sábios praticantes do amor. Eu gostaria de encerrar o comentário de hoje com um texto do espírito de profecia que nos ajuda a compreender o nosso papel como membros do corpo de Cristo:

“Vocês terão muitas perplexidades a enfrentar em sua vida cristã em relação com a igreja; porém, não se esforcem demasiadamente por moldar seus irmãos. Se virem que não satisfazem as reivindicações da Palavra de Deus, não condenem; se eles provocam, não retribuam na mesma moeda. […] Havendo feito tudo quanto possam para salvar um irmão, deixem de afligir-se e prossigam calmamente com os outros deveres urgentes. […] Busquem unidade; cultivem amor e conformidade com Cristo em tudo. Ele é a fonte da unidade e da força” (Testemunhos Para a Igreja, v.5, p.347-348).

Pai de misericórdias, nosso amado Deus, Tu bem sabes que vivemos em tempos solenes e decisivos, tempos em que acontece uma sacudidura no meio do Teu povo. Queremos ser os preciosos grãos no Teu crivo, Senhor! Porque a Tua Palavra diz que o Senhor não perderá um só grão. Dá-nos discernimento espiritual em nossos relacionamentos. Faz-nos prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. Guia-nos a cada instante com Teu Santo Espírito! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz sábado, prudentes e símplices do Senhor!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES09 #RPSP

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JUÍZES 08 — Rosana Barros
21 de novembro de 2025, 0:45
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“Porém, ele lhes disse: Que mais fiz eu, agora, do que vós? Não são, porventura, os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer?” (v.2).

Mal havia iniciado o seu tempo como juiz em Israel e Gideão já teve de lidar com os ciúmes de seus irmãos. Sentindo-se excluídos da batalha por Gideão, os efraimitas “contenderam fortemente com ele” (v.1). Algo, porém, que Gideão soube contornar de forma amistosa ao declarar a superioridade daquela tribo em comparação aos de sua casa e ao destacar os feitos de Efraim com relação a dois “príncipes dos midianitas” (v.3). “Então, com falar-lhes esta palavra, abrandou-se-lhes a ira para com ele” (v.3). Gideão e seus homens estavam muito cansados, “mas ainda perseguindo” (v.4). E por onde passaram e pediram pão, encontraram apenas a negativa de povos que não acreditaram que Gideão e apenas trezentos homens cansados e famintos retornariam vivos da perseguição.

Após eliminar um exército de “cento e vinte mil homens” (v.10), ferindo “aquele exército, que se achava descuidado” (v.11), e capturar os reis “Zeba e Salmuna” (v.12), Gideão cumpriu sua palavra retornando a Sucote e a Penuel e deixando ali um rastro sangrento de vingança. Acredito que a partir dali, Gideão permitiu que seu coração começasse a governar as suas ações. Observem que não mais percebemos a manifestação do Senhor, mas uma disposição de Gideão em arrecadar os ornamentos de ouro do povo e dos animais. Ele trocou a submissão da eleição divina pela ascensão da eleição humana, por mais que sua declaração tivesse aparência de piedade: “Não dominarei sobre vós […] o Senhor vos dominará” (v.23).

Deus honrou a sua disposição em servi-Lo contra os midianitas, pois “ficou a terra em paz durante quarenta anos nos dias de Gideão” (v.28). Mas, infelizmente, aquele homem que tinha tudo para transmitir à sua descendência as bênçãos da fé e da obediência, se deixou levar por um objeto que tornou-se “um laço” a ele “e à sua casa” (v.27). E por mais que tenha morrido “em boa velhice” (v.32), Gideão não deixou um legado mais forte pela vitória dos trezentos do que pela terrível influência da idolatria pela “estola sacerdotal”, pois “todo o Israel se prostituiu ali após ela” (v.27). E “Morto Gideão, tornaram a prostituir-se os filhos de Israel” e “não se lembraram do Senhor”, “nem usaram de benevolência com a casa de […] Gideão” (v.33-35).

O chamado divino à liderança não pode apenas ter um início. Ele requer uma contínua submissão à vontade de Deus. Moisés e Josué, por exemplo, foram líderes que buscavam o Senhor continuamente, manifestando uma necessidade diária de permanecer na presença do Senhor e nEle buscar a força e a sabedoria de que precisavam. Gideão bem soube contornar a contenda dos efraimitas, mas se essa sua atitude foi movida por ele mesmo e razão por que pensou que poderia resolver as coisas sem consultar ao Senhor, até mesmo aquela pretensa forma de acalmar os ânimos foi um laço para ele mesmo. Não podemos e não devemos, amados, falar ou agir por conta própria e pensar que isso nos autoriza a dar um passo sequer sozinhos. Necessitamos do Espírito Santo a cada passo. Como exército do Senhor precisamos estar sempre vigiando e orando. Porque exército descuidado é exército morto (v.11).

E que triste é perceber um homem que um dia foi tão cheio do Espírito Santo e, em outro momento, permite que o Espírito Se retire! É muito triste! Foi assim com Gideão, com Saul e com tantos outros cujo brilho um dia admiramos. Somente a comunhão perseverante com Deus pode refletir em uma vida coerente com a verdade. E os registros das Escrituras são tão variados em exemplos como Davi e Pedro, que cometeram seus deslizes, mas se voltaram para o Senhor de todo o coração; como Jó e Daniel, íntegros e retos em todas as coisas; temos hoje também essas duas classes, mas ambas igualmente amadas, perdoadas e acolhidas por Deus. Só não podemos desistir de andar com o Senhor, amados. Jesus disse: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo.15:5).

Que a boa Palavra do Senhor continue iluminando o nosso caminho e nos santificando em todas as coisas, de modo que sejamos testemunhas de Jesus em casa e em qualquer lugar.

Deus Eterno, Bendito e Santo, quão preciosa é a Tua Palavra, Senhor! Todos os dias recolhemos dela “joias” preciosas. Dá-nos Teu Espírito para que nunca troquemos os tesouros celestes pelos ornamentos perecíveis desta terra! Guia-nos a cada passo para que nossas palavras e ações correspondam fielmente ao Teu chamado para cada um de nós, Pai! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia da preparação, guiados pelo Espírito Santo!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES08 #RPSP

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JUÍZES 07 — Rosana Barros
20 de novembro de 2025, 0:45
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“Sucedeu que, naquela mesma noite, o Senhor lhe disse: Levanta-te e desce contra o arraial, porque o entreguei nas tuas mãos” (v.9).

Ainda “de madrugada” (v.1), Gideão se levantou e levou consigo um exército de trinta e dois mil homens. Estava claro que o povo percebeu que o Senhor o havia escolhido como juiz em Israel. Era um exército pequeno comparado aos milhares de midianitas e “amalequitas e todos os povos do Oriente [que] cobriam o vale como gafanhotos em multidão” (v.12). As palavras do Senhor a Gideão, portanto, não faziam muito sentido: “É demais o povo que está contigo” (v.2). E a ordem de enviar para casa vinte e dois mil homens deve ter sido um tanto assustadora. Mas a razão de tal ordenança revela a preocupação de um Deus que vê o fim desde o princípio e que sonda os corações: “Israel poderia se gloriar contra Mim, dizendo: A minha própria mão me livrou” (v.2).

“Quem for tímido e medroso, volte” (v.3), foi a ordem divina, restando apenas dez mil homens. Fico imaginando o coração de Gideão ao perder mais da metade de seu exército. Foi uma grande prova de fé permanecer na campanha com tão poucos. Unicamente a confiança em Deus e em Sua Palavra mantém os nossos pés na posição do dever. Olhar para as circunstâncias adversas redunda em desânimo e desespero. É na tranquilidade e na confiança que está a nossa força (Is.30:15). Gideão precisava confiar que se perseverassem no Senhor, mil homens fugiriam “pela ameaça de apenas um” (Is.30:17). Porque Deus não precisa de muitos que se pareçam com soldados e se vistam como soldados. Ele usa aqueles que aceitam ser vestidos com a Sua armadura (Leia Ef.6:10-18).

O que Deus nos pede e os meios que usa podem ser, por vezes, bem inusitados. A forma de beber água foi o que definiu a última peneira divina, restando apenas “trezentos homens” (v.7). E eu pergunto, amados: O que eram trezentos homens em comparação com a força inimiga? Aos olhos humanos era um atestado de morte, uma loucura! Mas aos olhos do Senhor, era mais do que suficiente para revelar o Seu poder. Ainda assim, foi tão lindo o modo compreensível com que Ele lidou com Gideão: “Se ainda temes atacar, desce tu com teu moço Pura ao arraial; e ouvirás o que dizem; depois, fortalecidas as tuas mãos, descerás contra o arraial” (v.10-11). Percebendo o medo no coração de Seu servo, o Senhor lhe deu um sinal para lhe fortalecer a confiança. Sinal este que fez Gideão adorar ao Senhor e preparar seu pequeno exército não com espadas e lanças, mas com trombetas e cântaros acesos.

Aquele grito de guerra: “Pelo Senhor e por Gideão!” (v.18), representa a nossa necessidade de confiar no Senhor e nos Seus escolhidos. Tudo o que Gideão estava fazendo até então era no poder e na autoridade do “assim diz o Senhor”. Enquanto ele permanecesse assim, poderia declarar: “Olhai para mim e fazei como eu fizer” (v.17). E aqueles homens “seguravam na mão esquerda as tochas e na mão direita, as trombetas” (v.20). O Senhor deseja que tenhamos em mãos exatamente o que Ele nos pede, amados. Numa guerra como aquelas, eles poderiam estar armados até os dentes. Mas ao confiarem no Senhor e no seu líder, grande foi o livramento, pois “permaneceu cada um no seu lugar ao redor do arraial, que todo deitou a correr, a gritar e a fugir” (v.21). Deus despertou nos inimigos de Israel um pânico geral, de modo que “Ao soar das trezentas trombetas, o Senhor tornou a espada de um contra o outro” (v.22).

Nós estamos às vésperas do maior dos conflitos que este mundo já testemunhou. Porque se levantarão “três espíritos imundos semelhantes a rãs; […] eles são espíritos de demônios, operadores de sinais” que irão se dirigir “aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso” (Ap.16:13-14). O Armagedom, amados, não será, portanto, uma guerra física, mas espiritual e, diante do ajuntamento mundial pelos poderes religiosos apóstatas aliados aos poderes civis do mundo inteiro, o remanescente será como os trezentos de Gideão, considerados poucos e indefesos. Mas o que Jesus nos aconselha a ter em mãos nestes últimos dias é a garantia da nossa vitória final:

“Aconselho-te que de Mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas” (Ap.3:18).

Amados, o ouro refinado no fogo é a fé que atua pelo amor: “para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (1Pe.1:7). “porque o amor é forte como a morte […] as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas” (Ct.8:6). As vestiduras brancas são a justiça de Cristo: “umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto Comigo, pois são dignas” (Ap.3:4). “São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram as suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap.7:14). E o colírio é o Espírito Santo: “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” (1Co.2:10). “Iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos” (Ef.1:18).

Que, ricos da fé e do amor, vestidos da justiça e pureza de nosso Salvador e com os olhos abertos pelo Espírito do Senhor, façamos parte dos restantes de Deus que viverão o cumprimento da profecia: “Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido. Somente com os teus olhos contemplarás e verás o castigo dos ímpios. Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada” (Sl.91:7-9).

Nosso Deus, Senhor dos Exércitos é o Teu nome. Nós Te agradecemos porque a Tua Palavra nos alcança hoje como foi com o Teu povo no passado. O Senhor ainda fala conosco e nós Te pedimos que o Espírito Santo continue iluminando a nossa mente com a luz das Escrituras e nos guiando por onde devemos andar, ainda que por vezes pareça não fazer muito sentido o que o Senhor nos pede. Mas se perseverarmos em seguir pelo Teu caminho, cremos que no final há uma recompensa maravilhosa e eterna. Ajuda-nos, Senhor! Concede-nos a fé que atua por amor, o Teu manto de justiça e olhos abertos e vigilantes. Em nome de Jesus, Amém!

Bom dia, remanescente do Senhor!

Rosana Garcia Barros

#JUÍZES07 #RPSP

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