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“Eu, porém, na justiça contemplarei a Tua face; quando acordar, eu me satisfarei com a Tua semelhança” (v.15).
Este é um dos Salmos que mais aprecio por causa de três versículos que têm me ajudado muito em minha jornada cristã: os versos 5, 8 e 15. A oração de Davi expressa a sua firme confiança na proteção divina. Perante o Senhor do Universo, ele abriu o seu coração para que Ele o sondasse, o provasse e o purificasse (v.3). É como se fosse uma oração noturna. Ele afirmou que Deus o visitava à noite (v.3) e usou a expressão “quando acordar” (v.15).
Podemos fazer um paralelo da noite com o momento histórico em que estamos vivendo. Conforme predito nas profecias bíblicas, estamos vivendo nos últimos dias, e teremos de passar por um momento escuro da história deste mundo (Momento este que, creio eu, já começamos a viver). Deus está provando o Seu povo e só encontrará êxito todo aquele que andar nos passos de Jesus (v.5). Ele guardará os Seus filhos como a menina dos Seus olhos (v.8) e fará dos vencedores da escuridão contempladores da Sua luminosa e linda face (v.15).
O meu hino favorito é inspirado no verso cinco do Salmo de hoje. Apesar de ser um hino pequeno, possui um rico conteúdo. Ele diz assim: “Sigo a perigosa estrada deste meu viver, onde cada passo em falso pode ser meu fim. Mas eu sigo em frente pondo sempre os meus pés sobre as pegadas que Jesus deixou pra mim. Eu vou para onde este trilho me levar. Quero no final dele encontrar o meu Jesus. E se alguém vier atrás de mim por onde eu vou, vai ver que Cristo e eu deixamos uma pegada só.” (Novo HASD no 390). Há ou não há poder na letra deste hino? Se quando acordamos, não ficamos satisfeitos em nos parecer com Cristo, se este não for o nosso maior desejo, como esperamos encontrá-Lo no grande Dia da Sua volta, quando seremos transformados à Sua perfeita imagem e semelhança?
Bem diante de nós está o tempo do último e grande engano. Satanás arremeterá contra o mundo a sua última ira em forma de “anjo de luz” (2Co.11:14). Como o grande usurpador, ele aparecerá como se fosse o próprio Cristo, e seus anjos como “ministros de justiça” (2Co.11:15), “operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt.24:24). Necessitamos diariamente buscar uma fé viva e que não vacile; a fé em Jesus como o nosso Salvador pessoal. Como escreveu Ellen White: “Cada pessoa que deseja ser salva precisa ter uma experiência genuína e individual nas coisas de Deus” (Atos dos Apóstolos, CPB, p.388). Pois o que está por vir, meus irmãos, será tão arrebatador, que muitos cristãos se curvarão ante a majestade satânica como se ele fosse o próprio Deus, dando ouvidos aos seus enganos que distorcem as santas Escrituras.
Sim, amados, Cristo voltará! E voltará em breve! Mas Ele não voltará para contradizer a Sua Palavra, e sim para confirmá-la. Ele nos “chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe.2:9). Ele nos intitulou como “a luz do mundo” (Mt.5:14). E Cristo nos deixou exemplo para que sigamos os Seus passos (1Pe.2:21). Buscar a semelhança de Cristo deve ser a nossa primeira decisão do dia. A parte mais escura da noite está se aproximando. À meia-noite estará definido quem é luz e quem é trevas (Mt.25:6). Oh, amados, que ao despertar de cada dia até aquele grande Dia, este seja o nosso maior desejo: “eu me satisfarei com a Tua semelhança”! E ainda que morramos antes do cumprimento da derradeira promessa, o Senhor nos despertará para contemplar a Sua face em um corpo glorificado e imortal (1Co.15:52). Vigiemos e oremos!
Bom dia, menina dos olhos de Deus!
Rosana Garcia Barros
#Salmos17 #RPSP
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“Digo ao Senhor: Tu és o meu Senhor; outro bem não possuo, senão a Ti somente” (v.2).
O Salmo dezesseis é um Salmo messiânico. Como outros Salmos do mesmo tipo, a sua aplicação refere-se a Jesus. No início, é como se Davi estivesse falando de si mesmo para com Deus: Deus como seu refúgio, como seu Senhor e como sua porção e herança. Porém, no verso dez, percebemos que há uma segunda Pessoa que assume o papel principal.
No livro de Atos encontramos referência a este Salmo e a confirmação de que esta segunda Pessoa é o próprio Jesus: “Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o desígnio de Deus […] viu corrupção. Porém Aquele a quem Deus ressuscitou não viu corrupção” (At.13:36-37). Isso não é lindo, amados? Percebem a união que há entre o Antigo e o Novo Testamentos? A morte, ressurreição e ascensão de Cristo estão preditas neste Salmo centenas de anos antes da vinda do Messias. Este é ou não um livro profético? Com certeza! E suas profecias têm sido cumpridas fiel e cabalmente.
Oh, amados, como Davi precisamos de um único bem, e este bem é Jesus Cristo. Jesus em nossa vida como o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, eis o melhor e maior bem que podemos possuir nesta terra. “O Senhor, tenho-O sempre à minha presença” (v.8), deve ser a nossa ambição diária. Para que seres humanos pecadores e indignos sejam considerados santos e notáveis (v.3), é porque, antes de qualquer coisa, houve uma entrega. Uma vida santa e notável não é aquela que aparece por motivações humanas, mas aquela que se esconde em Deus para que, mediante o poder do Espírito Santo (At.1:8), a glória do Senhor seja revelada.
Estamos vivendo em tempos sobremodo difíceis. A humanidade está num processo de degeneração e aumento da iniquidade “como nos dias anteriores ao dilúvio” (Mt.24:38); e manter-se fiel e santo tem sido um desafio e tanto, mas que pelo poder divino prometido torna-se completamente possível. Como o Espírito Santo tem trabalhado incansavelmente em Sua obra final, Satanás também tem empregado todos os seus esforços para a última e grande batalha. E a “fé dos membros da igreja será testada individualmente como se não houvesse nenhuma outra pessoa no mundo” (Comentários de Ellen White, CBASD, v.7, CPB, p.1099).
Jesus deseja ser a nossa mui linda herança (v.6)! Deseja nos aconselhar (v.7), pois é o nosso “Maravilhoso Conselheiro” (Is.9:6). Ele deseja direcionar a nossa vida rumo à “plenitude de alegria” (v.11). Não troque as delícias perpétuas (v.11) pelos deuses deste mundo (v.4). Mantenha-se firme pela verdade, em comunhão diária com Deus por meio de Sua Palavra e da oração. “Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno” (1Co.6:2) para declararmos: “Tu és o meu Senhor, outro bem não possuo, senão somente a Ti” (v.2), e , assim, estarmos prontos para a segunda vinda de Jesus, pois “Quem fez a promessa é fiel”, e “ainda dentro de pouco tempo, Aquele que vem virá e não tardará” (Hb.10:23 e 37). Vigiemos e oremos!
Bom dia, santos e notáveis de Deus!
Rosana Garcia Barros
#Salmos16 #RPSP
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“Quem, Senhor, habitará no Teu tabernáculo? Quem há de morar no Teu santo monte?” (v.1).
Davi compreendeu a essência da verdadeira adoração. Não se trata apenas em dizer ser cristão, mas com “O que vive” (v.2) o cristianismo. A palavra “integridade”, no verso dois, significa “inteiro, que não sofre alteração, honesto”, e aparece como primeira característica do cidadão do reino dos céus. Referindo-se a Jó, a integridade também foi a primeira virtude citada por Deus: “homem íntegro” (Jó 1:8). Noé também foi considerado “homem justo e íntegro” (Gn.6:9). Integridade aos olhos de Deus é a entrega completa do coração a Ele, de forma que a vida seja tão somente a manifestação dessa entrega por meio da obediência e fidelidade.
Costumo dizer que não há trabalho mais difícil e desafiador do que o de uma mãe. Requer renúncia diária, paciência, amor, sabedoria e muita, muita oração. Mas, por maior que seja o seu esforço, não há meio mais eficaz e infalível do que o exemplo de uma vida que incida sobre os filhos o brilho que irradia do Céu. Uma vida de comunhão com Deus é o maior legado que uma mãe pode deixar a seus filhos. Isso não significa que em algum momento nossos filhos não verão nossos defeitos e nem notarão nossas fraquezas. E sim que, acima dos defeitos e das fraquezas, eles tenham a firme segurança de que sua mãe é uma cidadã do reino dos céus em construção. Integridade, portanto, amados, não é infalibilidade. Integridade é depender inteiramente de Deus um dia de cada vez.
A sequência das características do cidadão dos céus não se trata de uma lista de comportamentos facultativos. Eles são cumulativos e inseparáveis. Quem “vive com integridade” (v.2), “não difama com sua língua” (v.3). Quem, “de coração, fala a verdade” (v.2), “não empresta o seu dinheiro com usura” (v.5). Quem “não faz mal ao próximo” (v.3), também não “aceita suborno contra o inocente” (v.5). Entendem? Essa é a lógica de Deus. Dotados de um coração corrupto e com tendência a baixas paixões, precisamos recorrer à mais alta profissão de fé se quisermos transpor os portais de pérola. A vida de Jesus deve ser o nosso alvo e estudo diário. O meditar na Sua Palavra, o nosso primeiro e principal alimento do dia.
Somente através de um encontro diário com Cristo, somos capacitados pelo Espírito Santo a viver em integridade. Jesus mantinha uma íntima comunhão com o Pai e Sua voz não era ouvida apenas nas ruas e vielas a pregar, mas nas montanhas e bosques a orar. Sua vida era tão completamente ligada a do Pai que até o Seu olhar e a Sua fisionomia glorificavam a Deus. Cristo foi o nosso perfeito Exemplo e precisamos segui-Lo. Não adianta ser moralmente correto e nem fazer uma centena de atos de caridade por dia, se as suas ações não forem compatíveis com um coração movido pela comunhão com Deus. A transformação deve ocorrer de dentro para fora e revelar ao mundo que somos peregrinos que “aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial” (Hb.11:16).
Que você seja o cidadão dos céus deste Salmo. E que não faça todas aquelas boas obras para ser salvo, mas porque, pela graça de Cristo, já foi salvo. Vigiemos e oremos!
Feliz semana, cidadãos dos céus!
Rosana Garcia Barros
#Salmos15 #RPSP
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“Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (v.3).
Que Salmo forte o de hoje! Uma séria advertência, e, ao mesmo tempo, uma grande esperança. Apesar da corrupção que se alastra e que torna os homens cada vez mais imerecedores da graça de Cristo, a ausência de mérito é a razão pela qual a graça nos é estendida. Vejamos o que diz Ellen White a respeito disto: “A graça é um atributo de Deus, exercido para com as indignas criaturas humanas. Não a buscamos, porém ela foi enviada a procurar-nos. Deus Se regozija de conceder-nos Sua graça, não porque somos dignos, mas porque somos tão completamente indignos. Nosso único direito à Sua misericórdia é nossa grande necessidade” (CPB, A Ciência do Bom Viver, p. 161).
Estamos todos inseridos no grupo citado no verso três. A Bíblia é bem clara ao usar a expressão: “Todos se extraviaram”. Todavia, o texto continua ressaltando que há duas classes de pessoas: “os obreiros da iniquidade” (v.4) e “a linhagem do justo” (v.5). Como vimos, a graça é inerente a Deus e somente a Deus. Falando ao pé da letra, somos desgraçados, e, portanto, desprovidos de graça. Mas ela nos é enviada como uma das maiores provas do inexplicável e incondicional amor de Deus por nós. Podemos obtê-la com exclusividade, pois os anjos celestes e os mundos não caídos dela não necessitam.
Enquanto a nossa natureza é completamente imerecedora da graça de Deus, Ele a tem derramado como chuva torrencial sobre nós. Então, há quem a aceite e quem a rejeite. Quando a aceitamos, ela desce sobre nós e nos veste como uma luva, fazendo com que, diante de Deus, sejamos justificados. Porém, quando ela é rejeitada, os pecados ficam aparentes e, de forma consciente (v.4), os obreiros da iniquidade tornam-se mensageiros das trevas a declarar: “Não há Deus” (v.1).
De que lado você está, amado(a)? Você tem sido um arauto da verdade, proclamando com sua vida que o Senhor é Deus? Ou tem brincado de ser cristão fazendo com que as pessoas ao seu redor desacreditem do Senhor e de Sua Palavra? Você pode ter pensado até hoje que o fato de ser membro de uma igreja já lhe dá o direito de um passaporte para o Céu. Que ter um cargo ou um ministério lhe dá o direito de ser um herdeiro das riquezas celestes. Mas o Salmo de hoje nos diz: Ai de nós se dependêssemos de nossas ações para adentrar no lugar santo, na presença de um Deus Santo (Ap.4:8). Porque “já não há quem faça o bem” (v.1).
Quando veio “a Salvação de Israel” (v.7), Jesus Cristo, e declarou ao povo que haverá apenas duas classes de pessoas no Dia de Seu regresso, também falou a respeito da surpresa dos salvos em serem declarados justos (Mt.25:37-39). A salvação do Israel de Deus não dependerá de suas obras, mas, motivado pela graça salvífica de Jesus, sua vida foi um verdadeiro luzeiro de Cristo a brilhar neste mundo para a glória de Deus (Mt.5:16). No Senhor se refugiaram (v.6) e, muito em breve, nEle exultarão e se alegrarão (v.7). Cheios do Espírito Santo, suas palavras e ações se assemelharam às de Cristo, e dEle receberão a recompensa eterna.
Que a nossa vida jamais seja pedra de tropeço, mas escondida em Deus, seja o testemunho de Jesus de que “Deus está com a linhagem do justo” (v.5) e que Ele em breve voltará para “restaurar a sorte do Seu povo” (v.7). Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, salvos pela graça de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Salmos14 #RPSP
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“No tocante a mim, confio na Tua graça; regozije-se o meu coração na Tua salvação” (v.5).
Davi iniciou este Salmo com a seguinte pergunta: “Até quando, Senhor?” (v.1), e prosseguiu: “Até quando […] Até quando […] Até quando?” Possivelmente, esta seja uma pergunta que todos nós já fizemos a Deus, e, nesses últimos dias, pode ter se tornado algo constante. Cada um, de acordo com a sua dificuldade, pode estar questionando neste momento:
— Até quando, Senhor, vou ficar desempregado?
— Até quando, meu Deus, vou ter que passar por esta angústia?
— Até quando, Senhor, terei de sofrer com esta enfermidade?
A oração de Davi, ao contrário do que aparentam ser os primeiros versos, foi uma oração de fé. É mais ou menos assim que funciona:
— Até quando, Senhor, vou ficar desempregado? Todavia, confio no Deus que prometeu me sustentar com “a herança de Jacó” (Is.58:14).
— Até quando, meu Deus, vou ter que passar por esta angústia? Mas, eu confio em Deus, pois por meio de minha aflição, Ele me livrará (Jó 36:15).
— Até quando, terei de sofrer com esta enfermidade, ó Deus? Contudo, confio no Senhor que me sara (Êx.15:26) e que prometeu que nem a morte poderá me separar do Seu amor (Rm.8:38-39).
Percebem, amados? Era esta a atitude de Davi. Deus não requer que ignoremos os nossos sofrimentos, mas que os expressemos a Ele em oração. Quando nos firmamos em Sua Palavra e permitimos que ela incida a sua luz em nossa vida, o Espírito Santo faz crescer em nós a fé genuína. Quando vamos a Deus em oração e Lhe confiamos as nossas tristezas, Ele as transforma em linhas de produção da perseverança (Leia Tg.1:3). E ainda que a nossa luta interior maltrate o nosso “coração cada dia” (v.2), o Senhor nos trará à lembrança todo o bem que nos tem feito (v.6).
Será que temos orado como Davi? A triste realidade é que a oração tem sido seriamente negligenciada. Muitos alegam não saber orar, ou simplesmente não oram. Pela fé, a oração é uma forma de reconhecer de que há um Deus que nos ouve e que tem cuidado de nós. Ao negligenciarmos este privilégio espiritual, avançamos na obra de Satanás em roubar-nos o coração para a corrupção da alma. Não existe método mais eficaz para reconciliar-se com as coisas do Alto e para resistir às tentações do que a oração. Orai sem cessar , exorta-nos o Senhor (1Ts.5:17). A oração não se resume apenas a palavras, mas à atitude de constante confiança em Deus: “No tocante a mim, confio na Tua graça” (v.5).
Que cada respiração nossa seja uma oração. E se, como eu, você tem dificuldades para se concentrar na oração, experimente orar com a Palavra e, sempre que possível, como o salmista, escrever suas orações. Que, pela fé, tenhamos prazer em estar cada instante de nossa vida na presença de Deus. E, no final, cantaremos “o cântico do Cordeiro” (Ap.15:3). Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, homens e mulheres de oração!
Rosana Garcia Barros
#Salmos13 #RPSP
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“As palavras do Senhor são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes” (v.6).
Conforme apontam as Escrituras, estamos vivendo nos últimos dias deste mundo. Tudo o que está acontecendo ao nosso redor comprova a veracidade das profecias bíblicas. Assim como nos tempos de Noé (Mt.24:37) e assim como nos dias de Ló (Lc.17:28), vivemos em meio a uma geração corrupta e que carrega as seguintes características: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (2Tm.3:1-5).
Listinha grande, não é mesmo? Percebam que Paulo fez um alerta para os últimos dias. Ou seja, este recado é para nós. Mas quando lemos o Salmo de hoje, percebemos igualmente que Davi pediu para que Deus o guardasse daquela geração, que, pela descrição, também tinham muitas das características citadas pelo apóstolo. Só que há um diferencial, amados: a intensidade. A maldade tem crescido sem precedentes. E o homem? Cada vez mais perverso e “entre os filhos dos homens a vileza é exaltada” (v.8). Não é um quadro aprazível a realidade de um mundo onde se predomina a falsidade. Já as palavras que saem da boca de Deus “são palavras puras” (v.6).
Puro é algo que é livre de contaminação, que não se mistura, que conserva a sua essência. Assim é a Bíblia, a Palavra do Senhor. Ela é pura. É cristalina. É a essência do Eterno. É perfeita: “depurada sete vezes” (v.6). Ninguém que tenha contato com ela, mediante espírito sincero e humilde, permanece do mesmo jeito. Só há falsidade onde a Palavra de Deus é negligenciada ou usada de forma distorcida. Davi amava as Escrituras e apegava-se a cada promessa nelas contidas. Como rei, estava cercado de pessoas que o tratavam bem, mas cujas intenções lhe eram ocultas. Davi fez a única coisa que lhe cabia fazer: “Socorro, Senhor!” (v.1). Ele pediu socorro Àquele que sonda os corações e lê as intenções.
Não devemos nós, muito mais hoje, recorrer ao mesmo Contato de emergência de Davi? Precisamos nos apegar, cada dia mais, à pura e perfeita Palavra do Senhor e pedir por socorro ao Único capaz de nos livrar desta geração perversa. Lembremos de Noé, de José, de Daniel, que permaneceram fiéis ao Senhor mesmo em meio à infidelidade. O falso é desmascarado quando o verdadeiro se descortina. Apegue-se a Deus e à Sua pura Palavra, então, certamente, a verdade te libertará (Jo.8:32) “desta geração” (v.7). Vigiemos e oremos!
Bom dia, “povo de propriedade exclusiva de Deus” (1Pe.2:9)!
Rosana Garcia Barros
#Salmos12 #RPSP
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“Porque o Senhor é justo, Ele ama a justiça; os retos Lhe contemplarão a face” (v.7).
O Salmo onze tem sete versículos. Perfeito! Ainda mais perfeita, porém, é a mensagem deste Salmo. “No Senhor me refugio” (v.1), inicia o salmista Davi. Pois para quem tem a Deus como refúgio, não tem de temê-Lo como Juiz. Do “Seu santo templo” (v.4), o Senhor contempla tudo o que acontece no mundo, e também em nosso coração. As provas não são para reprovação, mas para fortalecer o justo e resgatar o ímpio (v.5). Contudo, chegará o dia em que a graça dará lugar ao juízo (v.6, Ap.20:9) e todos aqueles que não se arrependeram de seus pecados, receberão o que não foi preparado para ser humano algum, mas “para o diabo e seus anjos” (Mt.25:41).
O amor de Deus não faz acepção de pessoas. Ele ama a todo o mundo (Jo.3:16). Mas a justiça de Deus deve fazer diferença entre a maldição e a bênção, entre a vida e a morte. E esta mesma escolha, o Senhor também nos propõe: “te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Dt.30:19). Como, então, escolher a vida e a bênção? “Amando o Senhor, teu Deus, dando ouvidos à Sua voz e apegando-te a Ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade” (Dt.30:20). Isto é, amados, precisamos:
1° Amar a Deus;
2° Dar-Lhe ouvidos, obedecendo-O;
3° Apegar-nos a Ele, mantendo um relacionamento diário com o nosso Deus
Resumindo: andar nos passos de Jesus.
Amados, precisamos urgentemente olhar para o Calvário e clamar a Deus para que o amor que ali foi manifestado preencha o nosso coração. Lembremos das palavras de Jesus: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt.24:12). Percebam o que Satanás tem feito com o amor de Deus e Sua graça, barateando-os como mercador infiel que ele é. Vendendo uma mensagem turva e arrebatadora, com promessas de um Céu feliz para todos, independentemente do que façam ou deixem de fazer, o inimigo tem enganado a muitos, pregando uma verdadeira DESGRAÇA. Esse não é o amor do Calvário. Esse não é o amor de Deus. O verdadeiro amor, o amor bíblico, envolve entrega, obediência e submissão. Olhe para Jesus e você não verá nada diferente disso.
Na prática de Sua amável justiça (v.7), Deus autorizou a maior injustiça que já houve neste mundo: a morte do Justo. O Inocente morreu pelos culpados. Somos justificados por meio dAquele que nos amou primeiro. É esse amor que deve nos motivar a segui-Lo. Se permanecermos em Cristo, muito em breve, a Sua graça e a Sua justiça abrirão nossos olhos para vê-Lo e estaremos para sempre no eterno refúgio. Prepara-te para ver o teu Salvador! Vigiemos e oremos!
Bom dia, retos que verão a Deus!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Salmos11 #RPSP
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“O perverso, na sua soberba, não investiga; que não há Deus são todas as suas cogitações” (v.4).
Neste Salmo, cuja autoria não é designada a Davi, é suscitada a justiça de Deus para com os pobres, os desamparados e os órfãos. Por mais que o perverso os aflija, há um Deus que os defende (v.14), que lhes fortalece o coração (v.17) e que lhes fará justiça (v.18).
O verso quatro traz realidades tristes e completamente atuais:
1. A soberba humana. Quando o homem deposita a sua confiança em si mesmo, considerando-se autossuficiente;
2. A falta de interesse em conhecer a Deus. Em que o estudo da Palavra é negligenciado, dando lugar a filosofias e vãs sutilezas (Cl.2:8);
3. E o resultado torna-se inevitável: Deus não tem mais lugar na vida de quem não O busca. O engano arrebata o coração e suas ações tornam-se opressoras e cruéis.
Quando Paulo escreveu a sua primeira carta a Timóteo, deixou-lhe um conselho que todo crente em Cristo deve tomar para si: “guarda o que te foi confiado, evitando os falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe chamam, pois alguns, professando-o, se desviaram da fé” (1Tm.6:20-21). Precisamos ter muito cuidado com o que andamos ouvindo e ocupando a nossa mente.
Lembrem-se, amados, que a Bíblia não chama de ímpio e de perverso apenas os homicidas, ladrões e blasfemadores, mas ímpio é todo aquele que, mesmo professando conhecê-Lo, não anda de acordo com a vontade de Deus, como está escrito: “No tocante a Deus, professam conhecê-Lo; entretanto, O negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra” (Tt.1:16).
Os judeus da época de Cristo estudavam as Escrituras a fim de encontrar ocasião para condenar os outros e não para conhecer Aquele que veio salvá-los. Suas ações manifestavam grande zelo pela lei, mas nenhuma misericórdia pelo próximo. O salmista clamou: “Levanta-Te, Senhor! Ó Deus, ergue a mão! Não te esqueças dos pobres” (v.12). E quando Cristo esteve aqui, Ele mesmo Se fez pobre, andando entre os necessitados e rejeitados de Israel. Sua vida foi o perfeito exemplo de como devemos proceder e de como Deus nos ama sem fazer “acepção de pessoas” (Rm.2:11).
Meus irmãos, temos em mãos a santa Palavra de Deus e devemos examiná-la, investigá-la, deixando de lado qualquer soberba, para que todas as nossas cogitações sejam para declarar: “O Senhor é Rei eterno”! (v.16). Estamos vivendo no final dos tempos, quando há fome e sede da Palavra de Deus, mas ao mesmo tempo há cegueira espiritual e hipocrisia entre muitos que professam o nome do Senhor. As igrejas estão lotadas, mas poucos têm buscado a Deus de todo o coração e procurado conhecê-Lo. E será sobre estes poucos que sobrevirá incomparável poder e confiança inabalável. Suas vozes ecoarão e lugares e pessoas que nunca tinham ouvido a mensagem de salvação serão alcançados. Muitos ocuparão o lugar daqueles que viviam um cristianismo sem esforço (Lc.13:24). A colheita atingirá o seu ponto máximo (Ap.14:17-20) e todos verão “a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não O serve” (Ml.3:18).
Então, Cristo irá declarar: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se” (Ap.22:11). Ainda que o povo de Deus seja fustigado pela “vara” de Babilônia nestes últimos dias, não receberá sobre si nenhum dos males que Deus fará cair sobre ela (Ap.16). O ai começou (Ap.11:14), e com ele a certeza da vitória daqueles que amam a Deus, “os que venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram” (Ap.12:11). Dentre em pouco, o que disse o salmista no verso quinze se cumprirá e ninguém mais poderá infundir terror aos pequeninos do Senhor (v.18). A longanimidade de Deus (1Pe.3:9) dará lugar ao Seu juízo, e Cristo virá buscar os que são Seus.
Portanto, amados, sigamos a ordem do nosso Mestre: “Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lc.21:36). Vigiemos e oremos!
Bom dia, filhos do Rei Eterno!
Rosana Garcia Barros
#Salmos10 #RPSP
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“Louvar-te-ei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as Tuas maravilhas” (v.1).
Como é bom iniciar o dia lendo algo assim como o versículo acima. É um verso de ações de graças assim como o enfoque deste Salmo. Só que, após estudá-lo, percebi algo sério que, creio eu, tem sido o grande problema da maioria ao ler este livro. Muitos leem o livro de Salmos como se ali houvesse apenas textos poéticos, deixando de analisar o contexto e as verdades ali contidas. No entanto, desde o primeiro Salmo, percebemos que o Senhor colocou neste livro de cânticos, os princípios que norteiam toda a Bíblia.
No Salmo de hoje, Davi expressou gratidão a Deus por Seus feitos, por Sua justiça, por Seu cuidado e por Sua misericórdia para com os aflitos. Mas também deitou por terra uma mentira que tem enganado a muitos pelo mundo afora: a imortalidade da alma. Notem o que está escrito nos versos 19 e 20: “Levanta-Te, Senhor; não prevaleça o mortal […] saibam as nações que não passam de mortais”. “Saibam”, ou seja, tornem-se conhecedores, não sejam ignorantes. Só há um que é imortal, como declarou o apóstolo Paulo: “Único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade” (1Tm.6:15-16). Percebem? O que Davi escreveu no Antigo Testamento, Paulo confirmou no Novo.
A palavra “inferno”, contida no verso dezessete, não existe no original hebraico. Na verdade, a palavra utilizada é “sheol”, que significa “sepultura, lugar dos mortos”, e não um lugar onde os ímpios ficam queimando eternamente, pois é bíblico que Deus não vai eternizar a dor e a morte. Muito pelo contrário. A Bíblia diz que, após o juízo final, essas coisas não mais existirão (Leia Ap.21:4). O contexto do versículo, portanto, diz respeito ao juízo final, que não se refere a um sofrimento eterno, mas à completa destruição dos ímpios, um destino de consequências eternas, a “segunda morte” (Ap.20:14).
Notem que Davi também destrói a ideia de um Deus tirano que tem prazer na morte do ímpio: “Afundam-se as nações na cova que fizeram […] enlaçado está o ímpio nas obras de suas próprias mãos” (v.15-16). Como afirmou o sábio Salomão: “o cruel a si mesmo se fere” (Pv.11:17). O Senhor mesmo disse através do profeta Ezequiel: “Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Portanto, convertei-vos e vivei” (Ez.18:32).
Somos todos mortais. Somos todos criaturas. A crença na imortalidade da alma foi implantada por Satanás quando no Éden seduziu a Eva. Deus havia dito: “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn.2:17). E qual foi o engano da serpente? “É certo que não morrereis […], como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gn.3:4-5). Acreditar na imortalidade da alma é querer ser “como Deus”, seguindo o mesmo caminho daquele que almejou ser maior do que Deus (Is.14:14).
Somos chamados a render graças ao Único que é imortal e que deseja muito em breve nos revestir da imortalidade (1Co.15:51-54). Continuemos buscando ao Senhor e Ele não irá nos desamparar (v.10). O Senhor que “permanece no Seu trono eternamente” (v.7) nos convida a conhecê-Lo, e assim nEle confiar (v.10). Muito em breve, no Céu, onde o louvor é constante (Ap.4:8), haverá um período de silêncio (Ap.8:1). O louvor dos anjos, diante do trono do Pai, dará lugar ao louvor de um povo que sabe que a sua redenção se aproxima. De cabeças erguidas (Lc.21:28) e de coração contrito (Jr.29:13), os salvos serão recolhidos de uma à outra extremidade da Terra (Is.43:6). Os ímpios contemplarão o esplendor dos salvos e identificarão aqueles atalaias que por tantas vezes os havia advertido, e se lamentarão com terrível angústia (Ap.6:16).
Não temos mais tempo a perder, amados! Quer as pessoas acreditem ou não, Jesus está às portas! As últimas vidas estão sendo analisadas, as últimas lágrimas de amor de Cristo derramadas e as últimas intercessões sendo realizadas. É tempo de buscarmos a Deus de todo o nosso coração e de erguermos as nossas vozes em proclamação do evangelho eterno aos que ainda perecem. Que a nossa vida seja um genuíno louvor ao Deus que Se aproxima. Vigiemos e oremos!
Bom dia, aflitos à espera da redenção!
Rosana Garcia Barros
#Salmos9 #RPSP
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“Quando contemplo os Teus céus, obra dos Teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele Te lembres? E o filho do homem que o visites?” (v.3-4).
“Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança” (Gn.1:26). Estas foram as palavras de Deus que inauguraram a criação do primeiro ser humano: Adão. E tudo o que foi criado, foi dado à humanidade para que sejamos Seus administradores. Deus nos concedeu o domínio de tudo o que Ele criou pelo poder de Sua Palavra. Por meio de Sua criação podemos contemplar a majestade do Senhor e perceber a nossa pequenez diante de tão grandes feitos.
Que é o homem para que Deus se preocupe com ele? Quem somos nós diante da Majestade dos Céus? Mas Ele escolheu nos amar, pois “Ele nos amou primeiro” (1Jo.4:19). E por isso nos coroou “de glória e de honra” (v.5). O Senhor mesmo diz que nos criou para a Sua glória (Is.43:7). Fomos criados para glorificar o nome de Deus desde o ventre de nossa mãe. O salmista declarou: “Graças Te dou, visto que de modo assombrosamente maravilhoso me formaste” (Sl.139:14). Podemos dizer, portanto, que a concepção do ser humano representa o milagre da vida. E é “da boca de pequeninos” (v.2) que Deus é louvado com perfeição.
Quando Cristo esteve entre nós, foram as crianças e não os doutores da lei que O reconheceram como digno de louvor (Mt.21:15-16). Quando perdemos o contato direto com o Invisível, quando perdemos a capacidade de olhar para o céu e pensar em “quão magnífico em toda a terra” (v.1) é o nome do Senhor, quando permitimos que coisas sejam mais importantes do que pessoas, corremos o sério risco de, mesmo sendo testemunhas oculares das maravilhas de Deus, nos indignarmos com aqueles que, de coração contrito e sincero louvam o nome do Senhor (Mt.21:15).
O versículo dois do Salmo de hoje tem um contexto profético, mas também nos traz uma grande lição espiritual. Não basta ser conhecedor da Bíblia, é preciso andar com Deus até que a nossa vida seja um perfeito louvor a Ele, fazendo “emudecer o inimigo e o vingador” (v.2). Quando procuraram algo a fim de acusar Daniel, “ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa” (Dn.6:4). Onde Jesus chegava, a luz do Pai O acompanhava. Quando Estevão foi levado ao Sinédrio, o seu rosto brilhava como a face de um anjo (At.6:15). Quando Pedro e os demais discípulos falavam, os líderes judeus não tinham como negar o poder de Deus na vida deles (At.4:16).
Assim como o mundo deve olhar para os céus e glorificar a Deus; assim como deve olhar para os astros e glorificar Aquele que os criou; assim como toda a natureza do Criador deve ser uma revelação do “Seu eterno poder e [da] Sua divindade” (Rm.1:20), a vida do cristão deve ser a luz do mundo, “para que vejam as suas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt.5:16). Que pelo poder do Espírito, seja a nossa vida uma constante declaração: “Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o Teu nome!” (v.9), e “adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap.14:7). Vigiemos e oremos!
Feliz semana, luz do mundo!
Rosana Garcia Barros
#Salmos8 #RPSP
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