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Texto bíblico: LEVÍTICO 12 – Primeiro leia a Bíblia
LEVÍTICO 12 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/lv/12
Após a “queda” (Gênesis 3), todos os seres humanos passaram a ser mortais e sujeitos à morte por causa do pecado (Romanos 6:23). Certas coisas, chamadas de “impuras”, estavam associadas com o ciclo nascimento-morte. Estas incluíam sangue, sêmen e outros fluídos de órgãos reprodutivos, pele em deterioração [lepra] e, por fim, cadáveres. Estas coisas não eram, necessariamente, impuras em si, mas se enquadravam numa categoria que enfatizava o estado físico de pecaminosidade que termina em morte. Portanto, a impureza deveria ser separada das coisas sagradas. Nos dias de hoje, quando o santuário terrestre não existe mais, o ritual de purificação é desnecessário. No entanto, o registro do sistema de purificação do santuário nos ensina ainda hoje a respeito da natureza de nossa relação com Deus.
Após o parto, a mãe sangrava por várias semanas, tornando-a impura nesse período. Talvez pelo fato de uma menina poder nascer com sangue em sua área genital, nesse caso a mãe levaria a impureza da bebê por duas vezes mais tempo do que se tivesse um menino. A ênfase aqui na impureza do sexo feminino não significa uma desvalorização das mulheres em relação aos homens, os quais poderiam também ter muitas impurezas (Lv 15). Para completar sua purificação, a mãe tinha que oferecer sacrifícios, incluindo uma “oferta pelo pecado.” Este termo é melhor traduzido como “oferta de purificação”, porque ela não havia cometido um ato de pecado e não precisava de perdão.
Roy Gane
Andrews University, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/lev/12
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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704 palavras
1 Disse mais o Senhor. O capítulo precedente trata da impureza ocasionada pelo contato com várias criaturas “imundas”. Os capítulos 12 a 15 lidam com a impureza pessoal, tanto física quanto cerimonial, que não envolve transgressão moral. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 820.
2 imunda (ARA; NVI: impura). A impureza provinha do sangramento (v. 4, 5, 7), e não do nascimento. Bíblia de Estudo NVI Vida.
O fluxo de sangue depois do parto tornava uma mulher imunda (vs. 4-5, 7). A perda de sangue poderia levar à morte, o que ilustra a relação da impureza com a morte ou com a ameaça de morte (caps. 11-16, nota). Biblia de Genebra.
Deus abençoou a reprodução humana ao dizer: “Sejam férteis e multipliquem-se!” (Gn 1:18, NVI). Essa bênção continuou sendo válida após a queda em pecado (Gn 9:1), mas porque o pecado resulta em morte (Rm 6:23), cada novo nascimento é mortal(Rm 5:12). Ao chamar de “impuros” os aspectos masculinos e femininos da reprodução humana que envolvam fluxos de sangue ou de sêmen de órgãos genitais (menstruação, emissão noturna e relação sexual [veja tb Lv 15; Dt 23:10-11], assim como o próprio nascimento, Deus não está condenando esses eventos como pecado [ou pecaminosos] – são coisas simples que precisam de rituais para tratar com elas. Andrews Study Bible.
4 do seu sangue. Os seis primeiros dias após o parto eram críticos para a mãe, pois havia considerável perda de sangue. Depois de uma semana, considerava-se que a crise havia passado. Durante 33 dias, a mãe não podia ir ao santuário ou participar de cerimônias religiosas. Não devia assistir a qualquer cerimônia pública [ver razão no comentário do v. 7]. Era a mãe, e não a criança considerada impura. CBASD, vol. 1, p. 820.
5 Sendo que havia perda de sangue no nascimento de uma criança, aplicavam-se as leis da purificação, 15.16-18. Biblia Shedd.
O texto não explica por qual razão o nascimento de uma filha tornava a mãe duas vezes mais imunda do que o nascimento de um filho. Talvez uma filha, como uma mãe em potencial, estivesse mais sujeiTa à impureza do que um filho. Biblia de Genebra.
A razão para um período de impureza maior mais longo do que no caso do nascimento de menino não é dada aqui e em nenhum outro lugar. CBASD, vol. 1, p. 820.
O fato de que as mulheres se tornavam mais impuras do que os homens não as desvaloriza enquanto pessoas; elas simplesmente desempenham um papel especial na reprodução. Andrews Study Bible.
6 por holocausto. Não era a mãe que devia oferecer o sacrifício. Ela apenas deveria levar a oferta ao tabernáculo e entregá-la ao sacerdote, que a oferecia em seu lugar. Ela também levava uma oferta pelo pecado que o sacerdote oferecia por ela. … Na ocasião do nascimento, parece haver uma ênfase intencional mínima sobre o pecado, e a oferta exigida era simplesmente um sacrifício simbólico. Não havia confissão ou imposição de mãos. CBASD, vol. 1, p. 820.
7 fazer propiciação por ela… que ficará pura. A mãe precisava de “expiação” no sentido de remover sua impureza, mas ela não precisava de perdão (contraste com 4:26, 31), porque ela não havia pecado ao dar à luz um filho. Andrews Study Bible.
7 ela será purificada. Nos tempos antigos, as mulheres não tinham muita alegria na vida. Elas faziam a maior parte no trabalho árduo que cabia aos homens. Isso ainda acontece em muitos países, onde tanto o trabalho de casa quando o de campo são feitos pelas mulheres. Dava-se pouca consideração por ocasião do parto e, na verdade, elas eram tratadas de modo desumano, conforme o costume. Foi sob tais condições que Deus fez provisão para as mães de Israel, prescrevendo-lhes um período de relativo repouso e isolamento durante algumas semanas. elas deviam desfrutar repouso e calma, enquanto recuperavam as forças. As normas do parto neste capítulo mostram o terno cuidado de Deus pelas mães. As mulheres, com certeza, ocupam um lugar de honra no plano de Deus. Algumas se tornaram líderes e outras, profetizas. Através das provações da vida receberam o cuidado protetor de Deus e foram convidadas a levar a Ele suas perplexidades (ver DTN, 512). Todos devem dar às mães a devida honra. CBASD, vol. 1, p. 820, 821.
8 se as suas posses não lhe permitirem… duas rolas ou dois pombinhos. A mais célebre das ofertantes pobres é a própria mãe de Jesus, Lc 2.24. Bíblia Shedd.
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“[…] esta é a lei da que der à luz menino ou menina” (v.7).
A lei instituída por Deus a Israel acerca da purificação da mulher depois do parto dá sequência às leis de saúde. Os prazos diferentes de acordo com o sexo do bebê, porém, são a maior causa de dúvidas quanto a este capítulo. Não se sabe ao certo o porquê da diferença entre o nascimento de um menino ou de uma menina exigir da mãe prazos divergentes de purificação: 40 dias para menino e 80 dias para menina. Alguns dizem que era porque o menino era circuncidado e a menina precisava, portanto, de um período maior de purificação. Outros afirmam que era devido ao sexo masculino ser mais valorizado naquela época. Contudo, uma coisa é certa: se foi uma lei estabelecida por Deus, havia um amoroso objetivo e uma recompensa em seu fiel cumprimento.
De acordo com a medicina, o puerpério é um período em que a mulher passa por alterações tanto físicas quanto psicológicas, até que recupere a sua condição anterior à gravidez. O período em que a mãe ficava somente em função de seu bebê a mantinha mais protegida contra enfermidades, dado o seu sistema imunológico estar mais vulnerável (lembrando que naquela época não se tinha os recursos que temos hoje, como hospitais, medicamentos ou absorventes). Este período puerperal promovia também a construção de fortes laços entre a mãe e o bebê, além de proporcionar o descanso necessário para a total recuperação pós-parto. Creio que estas tenham sido as principais finalidades desta ordem de Deus, o Médico dos médicos.
Muitas vezes não compreendemos os desígnios do Senhor, e outras vezes nos parecem loucura. Questionamos o Senhor e procuramos justificar nossas atitudes com nossa própria noção do que seja certo ou errado. Contudo, a lógica humana é infinitamente aquém da sabedoria divina. Certamente, o objetivo principal da criação de tal lei foi a preservação da vida da mãe e do bebê e mais uma forma do Senhor fazer distinção entre o limpo e o imundo. Deus não está preocupado em que busquemos desvendar os motivos para tal ordem, e sim, que pelo poder da Sua Palavra, sejamos santificados. Que possamos perceber em cada ordem divina o Seu amor ali impresso. Que em cada relato possamos enxergar o Seu cuidado para com a nossa vida.
Este sempre será o real objetivo de Deus para com a humanidade: amar para salvar! Assim como Ele desejava preservar a vida dos filhos do Seu povo Israel e purificá-los desde o nascimento, Ele deseja preservar e purificar o Israel de Deus dos últimos dias. Foi pensando no bem-estar das mulheres e das crianças que Ele estabeleceu tal lei. O salmista Davi escreveu: “Os Teus olhos me viram a substância ainda informe, e no Teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Sl.139:16). Se Deus olhou para nós quando ainda nem éramos um ser formado, quanto maior cuidado Ele não tem quando iniciamos a nossa vida neste mundo?
Que muito acima de leis e estatutos, possamos enxergar o amor de um Deus que se preocupa conosco nos mínimos detalhes. Que o nosso “eu acho” se curve perante a majestade do “EU SOU”, Aquele que nos criou e age para o nosso próprio benefício conforme as nossas necessidades.
Querido Deus, nosso Pai amado, é tão lindo perceber o Teu amor e a Tua misericórdia para com a nossa vida! O Senhor pensou em cada detalhe e o Teu Espírito é quem nos ajuda a olhar para as Tuas leis e orientações com reverente assentimento e colocá-las em prática com voluntária obediência. Ó, Senhor, nosso Deus, obrigado porque não levas em conta o tempo da ignorância! Mas que cada página da verdade que se abre para nós, nos seja uma bênção que nos aproxime ainda mais de Ti! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, filhos e filhas do Pai Celestial!
Rosana Garcia Barros
#Levítico12 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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LEVÍTICO 12 – O cuidado de Deus para com Seus filhos sofredores neste mundo tenebroso é surpreendente. Suas orientações revelam Seu caráter, o quanto conhece nossa fragilidade e dor, além de agir visando aliviar nossas situações traumáticas.
O pecado contaminou a humanidade holisticamente, em todos os seus aspectos. O Criador, conhecendo detalhes de Suas preciosas criaturas, Se preocupa com o bem-estar delas em situação precária (no deserto).
Há quem questiona o caráter de Deus pelo fato da mulher que gerasse menina precisar de mais tempo para purificar-se; partindo daí, críticos alegam que Deus e a religião bíblica sejam machistas. Entretanto, tais críticos parecem ignorar a circuncisão dos meninos – pior que as orientações em relação ao nascimento das meninas. Na verdade, o ser humano vem tentando acusar a Deus para manchar Seu caráter desde que Adão justificou sua desobediência no Éden: “A mulher que ME DESTE por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi” (Gênesis 3:12).
Interessante que Deus, bondosa e graciosamente, indicou que a salvação do homem viria através do descendente da mulher, não do homem (Gênesis 3:15). Assim, nem no passado nem atualmente a relação sexual seja imoral ou pecaminosa, como também não é pecado o parto; contudo, a mulher foi orientada a purificar-se, a fim de prover ensinamentos importantes. “Deus havia abençoado a reprodução humana ao dizer: ‘Sede fecundos, multiplicai-vos’ (Gn 1:28). Tal bênção continuou a ser concedida após a queda no pecado (Gn 9:1). Como, porém, o pecado resulta em morte (Rm 6:23), cada nova criança que nasce é mortal (Rm 5:12). Ao chamar de ‘imundos’ os aspectos masculinos e femininos da reprodução humana que envolvem fluxo de sangue ou sêmen dos órgãos genitais (menstruação, polução noturna e relação sexual [ver também Lv 15; Dt 23:10, 22], bem como o nascimento), Deus não está condenando esses eventos, nem os classificando como pecado. Simplesmente eram coisas que necessitavam de rituais de limpeza”; além disso, “o fato de as mulheres ficarem impuras por mais tempo do que os homens não as desvalorizava como pessoa; elas desempenhavam um papel especial na reprodução” (Comentário Bíblia Andrews).
Quando Jesus nasceu, Ele e Sua mãe submeteram-se a estes rituais, cuja oferta revela a pobreza da família messiânica (Lucas 2:22-24). Jesus veio para purificar-nos e salvar-nos da imundícia do pecado! Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.