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Texto bíblico: LEVÍTICO 8 – Primeiro leia a Bíblia
LEVÍTICO 8 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/lv/8
O tabernáculo, com seu mobiliário e sacerdotes, estava fisicamente pronto. Mas isso não era suficiente para que ele funcionasse como o palácio divino. Para estar apto a receber o Senhor, ele deveria ser feito santo, como Ele é santo. Toda a santidade vem de Deus, então somente Ele poderia consagrar o santuário, que refletia o superior santuário celeste “não feito por mãos humanas” (Hebreus 8:2, 5).
Esta consagração foi simbolizada por uma série de rituais, que incluíam o uso do óleo da unção e sacrifícios especiais, e foi presidida por Moisés como representante de Deus.
Para ordenar os descendentes masculinos de Arão, como a elite dos servos de Deus
perante a comunidade, Moisés colocou o sangue do sacrifício da ordenação em suas orelhas direitas e polegares das mãos e pés. Isso mostrava que cada sacerdote havia recebido graça divina que o permitia cumprir sua responsabilidade de vida ou morte, para servir a Deus em benefício do seu povo. Essa graça divina fluía, em última análise, do sacrifício de Cristo.
Hoje não há uma elite divinamente sancionada de sacerdócio cristão à parte do sacerdócio de Cristo, através do qual o povo de Deus deve aproximar-se do Senhor (Hebreus 4, 7-10). O “sacerdócio real” humano inclui todos os cristãos como ministros de Deus (1 Pedro 2:9-10).
A surpreendente e maravilhosa graça de Deus capacita homens e mulheres a obedecerem ao mandado de Cristo de ministrarem em prol da salvação de outros (compare Mateus 28:19-20).
Roy Gane
Andrews University, Michigan, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/lev/8
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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983 palavras
1-36 As instruções para a consagração dos levitas são executadas (Êx 29). A repetição e a perfeição dos sacrifícios (Êx 29.35-37) e o esplendor das vestes de Arão (vs 7-9) apontam para a importância do sumo sacerdócio. O sumo sacerdote representava Israel perante Deus. Bíblia de Genebra.
A consagração dos sacerdotes. Nenhum homem era, por si mesmo, digno de se aproximar de Deus, e daí a necessidade de sacerdócio mediador. Esse sacerdócio era um dom de Deus (Nm 18.7), já que o próprio Deus escolhia e vocacionava os sacerdotes, 8.4,5; Hb 5.4. O sacerdote era um tipo [modelo] de Cristo, nosso único e verdadeiro Mediador, Hb 8.1; 1 Tm 2.5. Bíblia Shedd.
Por que Arão e seus filhos precisaram ser purificados e separados? Apesar de todos os homens da tribo de Levi terem sido dedicados ao serviço de Deus, somente os descendentes de Arão poderiam ser sacerdotes. Somente eles tinha a honra e responsabilidade de executar os sacrifícios. Esses sacerdotes tinham de se purificar e dedicar a si mesmos antes que pudessem auxiliar o povo a fazer o mesmo. A cerimônia descrita em Levítico 8 e 9 foi sua cerimônia de ordenação. Arão e seus filhos foram lavados com água (8:6), vestido com trajes especiais (8:7-9) e ungidos com óleo (8:12). Eles colocaram suas mãos sobre um novilho enquanto esse era morto (8:14) e sobre dois carneiros enquanto eram mortos (8:18, 19, 22). Isso mostrava que a santidade vinha de Deus somente, não da função sacerdotal. De modo similar, não somos purificados por nosso posicionamento espiritual. Purificação espiritual provém somente de Deus. Não importa quão alta a nossa posição ou por quanto tempo a temos ocupado, dependemos de Deus para vitalidade espiritual. Life Application Study Bible.
2 Arão, e seus filhos. Cf Êx 29. Esta foi a cerimônia da consagração, que depois passou a ser usada para todos os sacerdotes. Notemos que havia uma distinção implícita entre os sacerdotes (Arão e seus filhos) e o resto dos levitas. A tribo de Levi, como um todo, foi separada especificamente para o serviço religioso, mas somente os descendentes de Arão eram os sacerdotes que oficiavam nos cultos do Tabernáculo e (mais tarde) do Templo, em Jerusalém, Nm 1.47-54. Veja também a distinção entre sacerdotes e levitas na Parábola do Bom Samaritano, Lc 10.25-37.
2, 3 Por que sacerdotes eram necessários em Israel? Em Êxodo 19:6, os israelitas foram instruídos a serem uma raça de sacerdotes. … O sistema sacerdotal foi uma concessão à inabilidade do povo, por causa do pecado, de se encontrar e se relacionar com Deus individualmente e corporativamente. Em Cristo, essa sistema imperfeito foi transformado. O próprio Jesus Cristo é nosso Sumo Sacerdote. Agora [Nova Aliança/Novo Testamento] todos os crentes podem se aproximar de Deus através dEle. Life Application Study Bible.
6 mandou-os banhar-se com água. Na bacia de bronze (cf. v. 11) no pátio do tabernáculo (v. Êx 30.17-21). Bíblia de Estudo NVI Vida.
7 sobrepeliz (ARA). NVI: “manto”.
8 Urim e Tumim. Estas palavras significam, respectivamente, “luz” e “perfeição”. Embora não se refira de forma específica ao Urim e ao Tumim pelo nome, Josefo fala de pedras “brilhantes” no peitoral do sumo sacerdote, “brilho”, diz ele, que havia deixado de ser visto há dois séculos, devido à iniquidade prevalecente (Antiquidades, iii.8.9). Por meio destas duas pedras, Deus revelava Sua vontade. Uma auréola de luz em volta do Urim era sinal de aprovação divina nas questões apresentadas diante dEle, e uma nuvem que ensombrava o Tumim era sinal de desaprovação (PP, 351). Para exemplo disso, ver 1 Samuel 23:9-12; 28:6; 30:7 e 8. O peitoral era para as vestes do sumo sacerdote o que o propiciatório era para o santuário. Em ambos, Deus revelava Sua glória e vontade (cf Êx 25:22; Sl 80:1; Is 37:16). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 700 [sobre Êx 28:30].
O uso de Urim e Tumim não se menciona depois do reinado de Davi, a não ser na época da volta do Cativeiro em Babilônia, 538-333 a.C., quando a falta de sacerdotes com Urim e Tumim era considerada uma irregularidade grave, Ed 2.63; Ne 7.65. Bíblia Shedd.
9 mitra (ARA). NVI: “turbante”.
10 Moisés tomou o óleo da unção. Moisés oficiou, como se ele fosse um sacerdote, pela consagração do santuário e dos sacerdotes através do óleo de unção sagrado e um grupo especial de sacrifícios de sangue. Séculos após um “Ungido” (Heb “Messias”; grego: “Cristo”) especial daria início ao santuário celestial e seu ministério celestial ao oferecer Seu próprio sangue (Dn 9:24-26; Hb 5:5-10; 13:10-12). Andrews Study Bible.
11 sete vezes. Este número simbolizava a perfeição [cf. nota em 4.6]. Bíblia de Estudo NVI Vida.
12 Qual o significado da unção de Arão como sumo sacerdote? O sumo sacerdote tinha responsabilidades especiais que nenhum outro sacerdote tinha. Somente ele podia entrar no lugar Santíssimo [Santo dos Santos] do tabernáculo no Dia da Expiação para fazer expiação pelos pecados da nação…. O sumo sacerdote era uma figura de Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote (Hb 7:26-28). Life Application Study Bible.
13 atou-lhes as tiaras (ARA). NVI: “colocou-lhes gorros”.
16 redenho do fígado (ARA). NVI: “lóbulo do fígado” [ou: gordura que está sobre o fígado].
23 O sangue derramado sobre a orelha, o polegar da mão direita e o polegar do pé direito do sacerdote simbolizavam sua consagração completa para ouvir, ensinar e observar a Palavra de Deus. Bíblia Shedd.
26 obreia (ARA). NVI: “pão fino”.
30 óleo… sangue. Os sacerdotes da Antiga Aliança [Antigo Testamento] eram ungidos com óleo e com sangue, representando respectivamente duas bênçãos que haveriam de ser derramadas sobre o povo de Deus com a vinda de Cristo: a unção do Espírito Santo e o sacrifício expiatório, que não dependem de cerimônias físicas, mas são o fruto da obra de Cristo naqueles que O aceitam. Bíblia Shedd.
36 Arão e seus filhos fizeram “tudo o que Deus tinha ordenado” (NVI). Considerando as muitas listas detalhadas de Levítico, essa foi uma façanha notável. Eles sabiam qual a vontade de Deus, como Ele queria que ela fosse executada e com qual atitude deveria ser executada. Isso pode servir de modelo para o quão cuidadosamente devemos obedecer a Deus. Deus deseja que sejamos um povo completamente santo, não uma aproximação disso. Life Application Study Bible.
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“Fez, pois, Moisés como o Senhor lhe ordenara, e a congregação se ajuntou à porta da tenda da congregação” (v.4).
A inauguração do santuário envolveu todo o povo. Todos foram convocados à porta da tenda sagrada a fim de testemunhar uma cerimônia única, onde Moisés seria o primeiro a oficiar no santuário, dedicando Arão e seus filhos para o santo ofício. Aquela foi a única vez em que Moisés teve acesso ao santuário. A partir de então, apenas Arão e seus filhos poderiam, como sacerdotes ordenados, atuar no tabernáculo como intercessores do povo, um claro símbolo do sacerdócio de Cristo. E a insistente repetição de que Moisés fez tudo como Deus lhe havia ordenado exalta a importância da obediência em todo o processo. Se algo fosse feito por vontade humana, receberia a nódoa do pecado e todo aquele ritual perderia a sua razão de ser, que apontava para a pura e imaculada justiça de Cristo.
O lavar das vestes, o aspergir do sangue, o derramar do óleo da unção, simbolizavam a pureza e a santidade de Cristo. E Moisés também foi um tipo de Cristo, pois foi ele quem realizou toda a cerimônia segundo a vontade de Deus, enquanto Arão e seus filhos apenas se submetiam a ele. Por sete dias, eles permaneceram “à porta da tenda da congregação dia e noite” (v.35) como verdadeiros vigias. Sua missão a partir de então consistia em serem zelosos e cuidadosos em cumprir a vontade de Deus, e, certamente, esse tempo de reclusão deveria ser para eles um tempo de profunda reflexão e comunhão com Deus, a fim de saírem preparados para o serviço santo do Senhor. Ainda assim, amanhã veremos que nem sempre a aparência revela o que está no coração; e nem todos – por mais que as oportunidades dadas sejam as mesmas – permitem a ação do Espírito Santo.
Vivemos em dias sobremodo solenes, amados. Hoje, Jesus atua por nós no lugar Santíssimo, como Sumo Sacerdote, no “verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (Hb.8:2). Seu sacrifício nos deu o direito de possuirmos a Sua justiça. Ele deseja nos lavar, purificar e ungir, nos consagrando como Seu “sacerdócio real” (1Pe.2:9). Cabe a nós a submissão e a obediência provenientes de um coração que aceita essa justiça imputada. E existe uma ira tão grande de Satanás contra essa mensagem que sua estratégia é justamente torná-la incompreensível. Não pense que ele se utiliza de artifícios de fácil percepção. Ele não trabalha assim. Seu trabalho consiste em confundir a mensagem usando a própria Palavra de Deus, mas de forma distorcida e muito semelhante à verdade.
Como podemos, então, nos ver livres dos enganos dos últimos dias? Como não sermos confundidos e contaminados com mensagens em que o erro e a verdade se mesclam quase que de forma imperceptível? Amados, a resposta está no maior capítulo da Bíblia, no Salmo que exalta a obediência à lei de Deus. Diz o salmista: “Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti” (Sl.119:11). Jesus venceu Satanás no deserto pela oração e pela Palavra (Leia Mt.4:1-11). “Está escrito” era o guia seguro de Sua alma. Aquele confronto Lhe exigiu não apenas sete dias de vigília, mas quarenta dias de jejum. E o inimigo de Deus e da humanidade tentou enganar o Filho de Deus usando as Escrituras. Vocês pensam que ele agirá de forma diferente, hoje? Não, amados! Ele tem feito a mesma coisa no mundo cristão atual. E se não estivermos cobertos com a perfeita justiça do nosso Redentor, sairemos deste conflito despedaçados.
O terno convite do Senhor continua sendo o mesmo: “Olhai para Mim e sede salvos” (Is.45:22). Pois “Tão somente no Senhor há justiça e força” (Is.45:24). A nossa luta é contra um inimigo que já é derrotado. Basta aceitarmos a justiça do nosso Salvador, que nos salvou “pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1Pe.1:19). Basta corrermos “com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb.12:1-2). Em nome de Jesus, não negligencie a sua comunhão diária com Ele! Estude a Palavra de Deus e ore mais, pois disso depende a sua salvação e a salvação de outros através de você. Apegue-se ao Senhor. Busque conhecê-Lo. Se você fizer isso de todo o seu coração, prepare-se para o encontro mais sublime e feliz de toda a sua vida, pois a promessa é fiel e verdadeira: “Buscar-Me-eis e Me achareis quando Me buscardes de todo o vosso coração” (Jr.29:13).
Querido Senhor, nosso Deus, assim como cada detalhe da cerimônia de consagração do tabernáculo precisava ser cumprido a fim de que pudesses aceitar a adoração que ali Lhe seria oferecida, também deixastes à Tua última igreja preciosas orientações de como desejas ser adorado nesses últimos dias. Ó, Pai, nos purifica e nos santifica mediante a justiça de Cristo, a fim de que estejamos então habilitados para o Teu serviço! Que o Teu Espírito encontre em nosso coração terra fértil para que somente a luz da Tua Palavra possa incidir em nossa vida e não sejamos enganados; e assim possamos, todos os dias, perseverar em Te encontrar e Te conhecer. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, sacerdócio real de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Levítico08 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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LEVÍTICO 8 – Deus lida graciosamente com o pecador. Sua graça alcança qualquer pessoa e a restaura a tal ponto de considerá-la como se nunca tivesse cometido pecado. Levítico nos desafia a conhecer o poder e o efeito da graça evidente no contexto do Santuário.
No capítulo em pauta, Moisés age em lugar de Deus chamando o povo perante a tenda da congregação, para a ordenação ministerial de Arão e seus filhos (Levítico 8:1-4). Seria a consagração ao posto mais alto do Santuário daquele Arão que construíra um bezerro levando o povo à idolatria no Sinai; e, mentiu quando questionado por Moisés, alegando que miraculosamente o bezerro surgiu ao jogar ouro no fogo (Êxodo 32:1-5, 21-24).
Arão não foi sumo sacerdote por escolha de seu irmão Moisés, foi Deus quem o escolheu. Então, diante da congregação, Moisés lavou e vestiu Arão com seus filhos e depois ungiu o tabernáculo e seus utensílios com óleo e também a cabeça de Arão (Levítico 9:5-12).
Após ungir o Sumo Sacerdote, Moisés oficiou vários sacrifícios (Levítico 9:13-29):
• Do novilho, da oferta pelo pecado, colocando sangue nas pontas e base do altar.
• Do carneiro, do holocausto (oferta queimada, aroma agradável a Deus), colocando sangue no altar e ao redor.
• Do carneiro, da consagração, colocando sangue na orelha e polegares das mãos e pés de Arão e seus filhos; os quais receberam um bolo asmo, outro de pão cozido, e uma obreia.
• Do peito do carneiro da consagração.
Depois dessa complexa cerimônia de purificação e unção das vestes de Arão e seus filhos aspergindo neles o sangue colhido do altar para consagrá-los, Moisés passou a instrui-los quanto ao quê fazer (Levítico 9:30-36):
• Cozer carne para comer com pão do cesto da consagração diante da congregação.
• Permanecer sete dias diante da porta da congregação até que Deus os consagrasse.
Esta cerimônia mostra quanta aversão tem Deus pelo pecado, e mesmo assim almeja a salvação do pecador. Sua graça pode não ser compreendida pela razão humana, mas pode ser recebida por todos.
Assim como Arão recebeu uma função especial após ter falhado terrivelmente, Pedro também tornou-se apóstolo após ter mentido e blasfemado sobre Jesus (Marcos 14:66-72; João 21:15-19). Essa graça incrível está disponível a nós ainda hoje. Portanto, reavivemo-nos nessa graça hoje mesmo! – Heber Toth Armí.