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Texto bíblico: LEVÍTICO 1 – Primeiro leia a Bíblia
LEVÍTICO 1 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/lv/1
Anteriormente Deus falara do Monte Sinai. Agora, o Rei Divino Se comunica a partir de Seu novo palácio móvel. Em Levítico, Suas mensagens especiais relativas à adoração e vida santa são registradas através de Suas próprias palavras. Aqui, no coração do Pentateuco (cinco livros de Moisés), a base de toda a Bíblia, Levítico contém um discurso de Deus mais direto do que em qualquer outro livro bíblico.
As instruções iniciais de Deus vindas do santuário se referiam ao modo como Seu povo poderia se aproximar dEle por meio de sacrifícios (Lv 1-7). O primeiro é o holocausto (Lv 1), já conhecido desde os tempos primitivos (Gênesis 8:20; 22:13). As vítimas a serem oferecidas tinham custo variável, desde grandes animais do rebanho até pequenos animais do rebanho e mesmo pássaros, o que permitia que até mesmo os mais pobres israelitas oferecessem adoração.
Em cada holocausto, a vítima inteira era queimada e subia na fumaça do altar do Senhor, com exceção do couro, que pertencia ao sacerdote oficiante, como indenização por seu serviço (Lv 7:8). Nem mesmo o sacerdote podia comer do holocausto.
Os holocaustos ensinavam as pessoas separadas de Deus pelo pecado que elas só poderiam vir a Ele através do sacrifício total de Seu Filho amado, que um dia ofereceria a Si mesmo de “uma vez por todas” (Hebreus 7:27; compare João 1:29; 3:16). Isso mostra o quanto Deus ama você e o quer de volta!
Roy Gane
Andrews University, Michigan, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/lev/1
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1216 palavras
Muitos cristãos não consideram de grande importância ou de algum valor os serviços do santuário divinamente designados, embora o plano da salvação mais plenamente revelado no NT se torne mais claro mediante a compreensão do AT. De fato, quem compreende o sistema levítico, como apresentado no AT, pode compreender e apreciar muito mais o evangelho no NT. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 767.
1:1 – 7:38 Esses capítulos provem instruções para a adoração do Senhor através de sacrifícios oferecido no santuário/tabernáculo israelita. Andrews Study Bible.
1-2 Os sacrifícios em Israel envolviam a oferta de animais domésticos selecionados, cereais, azeite e vinho. Todos esses produtos simbolizavam o adorador israelita que, através dos atos de sacrifício, dava-se de volta a Deus de alguma maneira. Em cada sacrifício animal, o adorador colocava a sua mão sobre a cabeça da vítima, identificando-se desta forma com o animal, como que dizendo: “Este animal me representa”. Bíblia de Genebra.
1 Tenda do Encontro (NVI; ARA: tenda da congregação). O tabernáculo, em que Deus Se encontrava com Israel. Bíblia de Estudo NVI Vida.
2 Trareis a vossa oferta. Heb. qorban, do verbo qarab, “trazer para perto”, aproximar. CBASD, vol. 1, p. 767.
3 holocausto. Heb ‘olah, cujo significado básico é de fazer subir em fumaça. Bíblia de Genebra.
Era em geral um cordeiro ou um cabrito (para o indivíduo mediano), mas novilhos (para os ricos) e pombos (para os pobres) também eram especificados. … O holocausto devia ser totalmente queimado … (holo significa “inteiro”, e caust significa “queimado”). Quando um novilho era oferecido, no entanto, o sacerdote ofertante podia ficar com o couro para si mesmo (7.8). … Seu nome em hebraico significa “subindo”, talvez simbolizando a adoração e a oração ao subir o seu aroma ao Senhor (v. 17). Bíblia de Estudo NVI Vida.
O macho sem defeito, v. 3, representa Cristo na Sua perfeição (Hb 9.14; 1Pe 1.19). Bíblia de Genebra.
5 Imolará o novilho. Não é possível crer que uma pessoa normal teria prazer em matar uma vítima inocente, mesmo que fosse apenas um animal. Mesmo assim, Deus exigia esse ato do ofertante. […] Para o pecador, essa devia ser uma experiência angustiante e dolorosa por saber que seu pecado tornara aquela morte necessária. Isso devia impressioná-lo a “ir e não pecar mais”. Diante de si, ele podia ver vividamente o resultado do pecado, que não significava apenas morte, mas a morte de um inocente. O que mais essa cerimônia poderia despertar no transgressor além de ódio ao pecado e uma solene decisão de não ter nada mas a ver com ele? A primeira lição que Deus queria ensinar a Israel, através do sistema sacrifical, era que pecado significa morte. […] O NT declara especificamente que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), mas muitos falham em compreender a importância dessa declaração. Uma concepção mais realista de que pecado e morte estão ligados inseparavelmente ajudaria muito na apreciação e compreensão do evangelho. Muitos, porém, não o compreendem em profundidade. Para os cristãos isso encerra uma importante lição: a culpa é nossa; não dEle. A contemplação da cruz deveria trazer a nós, em primeiro lugar, um sentimento de culpa, depois repulsa pelo pecado e, finalmente, uma profunda gratidão a Deus porque através da morte vem a salvação – “Cristo morreu por mim. Eu devia ter morrido, pois pequei e o ‘salário do pecado é a morte’ (Rm 6:23). Mas Ele morreu por mim; Ele tomou o meu lugar no Calvário!” CBASD, vol. 1, p. 770, 771.
Apresentarão o sangue e o aspergirão. Para alguns, a morte de Cristo parece desnecessária. Pensam que Deus podia ou devia perdoar sem o Calvário, e a cruz não lhes parece uma parte vital da expiação. Os cristãos fariam bem se refletissem mais sobre o preço da salvação. O perdão não é uma questão simples. Por meio do sistema cerimonial Deus ensinou Israel que o perdão pode ser concedido apenas mediante derramamento de sangue. Precisamos dessa lição hoje. No sistema sacrifical de Israel, os princípios de uma vida santificada podem ser encontrados; por isso, o AT é fundamental. Aqueles que estão firmemente alicerçados nele não cairão quando vierem as chuvas e os ventos soprarem. Estarão “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular” (Ef 2:20). CBASD, vol. 1, p. 771.
7 Porão em ordem a lenha. A lenha usada no serviço do santuário era cuidadosamente inspecionada antes de ser colocada no altar. Madeira atacada por insetos ou roída por vermes era rejeitada. […] A lenha não era jogada no fogo ou colocada ali de qualquer jeito. Era colocada “em ordem” cuidadosamente. A lição é clara. Nada que tenha a ver com o serviço de Deus deve ser feito com desleixo e precipitação. Tudo deve ser feito com cuidado e decência. CBASD, vol. 1, p. 772.
9, 13, 17 aroma agradável ao Senhor. É um modo de expressar que Deus aceitou o sacrifício por causa da atitude do povo. Life Application Study Bible.
Os sacrifícios do AT prenunciavam Cristo, que foi “sacrifício de aroma agradável” (Ef 5.2; cf. Fp 4.18). Bíblia de Estudo NVI Vida.
De aroma agradável. Isso significa agradável a Deus. As ofertas queimadas de Levítico 1 não eram obrigatórias, mas voluntárias, algo que o ofertante apresentava porque sentia necessidade de Deus e queria mostrar sua apreciação pela bondade do Senhor. Ao levar a oferta, o adorador expressava seu amor por Deus e a consagração de si mesmo a Seu serviço. […] A expressão de Paulo em Romanos 12:1, “apresenteis a vosso corpo por sacrifício vivo”, é uma referência às antigas ofertas queimadas. Implica que o cristão deve se consagrar totalmente a Deus e se purificar completamente. […] A oferta queimada tipificava Cristo, que deu a Si mesmo completamente, deixando um exemplo a ser seguido. Isso ensina santificação plena, completa dedicação. Por isso, é acertadamente colocada em primeiro lugar na lista de ofertas em Levítico. […] As ofertas queimadas de Levítico 1 são “de aroma agradável” a Deus, por serem totalmente voluntárias. Os cristãos correm o risco de fazer o que é bom e correto não por necessidade interior ou pelo amor que os impele, mas porque é costume fazer o que é esperado e correto. Dever é uma grande palavra e deve ser enfatizada, mas não se deve esquecer que amor é maior ainda. Se adequadamente aplicado, o dever é cumprido no amor. O amor é voluntário, espontâneo, livre; o dever é compulsório, rigoroso. Ambos são necessários na vida cristã, e não se deve enfatizar um em detrimento do outro. O dever cumpre a lei e segue por todo o caminho. O amor também cumpre a lei e segue por todo o caminho, mas o amor vai mais longe. Ele anda a segunda milha e dá a capa também. “Deus ama quem dá com alegria” (2Co 9:7). Alguns substituiriam “com alegria”, por “com liberalidade”, mas o texto diz “com alegria”. Isso significa dar espontaneamente, de livre vontade, não por obrigação, mas voluntariamente. Isso é agradável a Deus. CBASD, vol. 1, p. 772 – 774.
Há tarefas a cumprir que não são agradáveis nem prazerosas. Deus aprecia quando as cumprimos voluntariamente, sem queixas ou murmurações. Há aqueles que precisam ser encorajados, admoestados, estimulados com insistência ou quase subornados a fazer o que deveriam fazer com alegria e voluntariamente (ver Is 64:7; Ml 1:10). Uma atitude indiferente e o desejo de recompensa cansam tanto a Deus como aos homens. É desanimador para os líderes admoestar com veemência e repetidas vezes para, enfim, nada mais obter do que uma fraca resposta. CBASD, vol. 1, p. 774.
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“E porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação” (v.4).
O terceiro livro de Moisés foi escrito como um manual de relacionamento com o Senhor e uns com os outros. Seu título indica o chamado de Deus para a tribo de Levi, tanto para o sacerdócio, através da descendência de Arão, quanto para os demais serviços do tabernáculo. E a primeira orientação dada a Moisés quanto aos rituais do santuário foi sobre os holocaustos. Certamente esta era a principal forma de oferta, a que era queimada por completo. O livro já inicia com uma lição de integridade. Antes de consumar o sacrifício, o homem colocava a sua mão sobre a cabeça do animal, representando a substituição, confessava os seus pecados e participava da imolação junto com o sacerdote. Só depois o sacerdote prosseguia sozinho, fazendo a expiação pelo pecador como um símbolo do sacerdócio de Cristo.
O fato de haver “holocausto de gado” (v.3) até “holocausto de aves” (v.14) indica o cuidado de Deus para com todos, incluindo ricos e pobres na adoração. Quando José e Maria foram apresentar o bebê Jesus no templo, levaram, segundo o que está escrito, “um par de rolas ou dois pombinhos” (Lc.2:24), visto que as suas posses não lhes permitiam levar um cordeiro (Lv.12:8). Assim, não apenas o holocausto, mas cada oferta específica incluía a participação de todos. Todavia, os sacrifícios não passavam de símbolos que deveriam representar o mais profundo desejo de corações entregues à vontade de Deus. O salmista Davi bem descreveu o que realmente o Senhor deseja de Seus filhos:
“Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos pelo pecado não requeres. Então, eu disse: eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a Tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a Tua lei” (Sl.40:6-8).
Há uma ruptura entre o Céu e a Terra, pois os nossos pecados fazem separação entre nós e Deus (Is.59:2). O “aroma agradável ao Senhor” (v.9), como um tipo do perfeito e suficiente sacrifício de Cristo, revelava a vitória do Messias sobre o pecado e a futura restauração da humanidade com o divino. O que realmente importava naqueles sacrifícios era a entrega do coração a Deus, como está escrito: “Dá-me, filho Meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos Meus caminhos” (Pv.23:26). Há um abismo de diferença entre entregar o coração a Deus e a máxima “Deus só quer o meu coração”. Percebam que após a entrega do coração vem o agradar-se dos caminhos de Deus. Isto é, um coração convertido é um coração que aceita ser guiado pelo Espírito Santo, em obediência à Palavra de Deus.
Para que sejamos aceitos “perante o Senhor” (v.3), não precisamos mais realizar sacrifícios, mas aceitar o sacrifício de Jesus e Sua perfeita obra de mediação perante o Pai, entregando a nossa vida diante do altar todos os dias. Foi com profundo senso de seus pecados que Davi compôs o Salmo 51, onde declarou: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl.51:17). Também, através de Isaías, “assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, O qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Is.57:15).
Como o holocausto era consumido por inteiro, assim deve ser a nossa entrega pessoal ao Senhor. Não foi sem razão que a primeira virtude espiritual destacada na vida de Jó foi a integridade (Jó 1:1). O Senhor conhecia o caráter íntegro de Seu servo. O coração de Jó era um verdadeiro holocausto que ardia diariamente “perante o Senhor” (v.5). Seja o nosso coração um holocausto “de aroma agradável ao Senhor” (v.9), pois Aquele que “a Si mesmo Se ofereceu” por inteiro e “fez isto uma vez por todas” (Hb.7:27), voltará e nos levará para Ele, para que onde Ele está, nós estejamos também (Jo.14:3).
Pai querido, nós iniciamos hoje o estudo do terceiro livro da Tua Palavra com o coração agradecido e ao mesmo tempo contrito, pois necessitamos da Tua sabedoria, da iluminação do Espírito Santo para que possamos aprender mais de Ti. Ó, Deus amado, fala ao nosso coração de forma que a Tua Palavra opere em nós o que mais necessitamos, que é um reavivamento da verdadeira piedade. Desejamos ser Tuas testemunhas íntegras, mediante a vida de Cristo em nós. Por isso, nos entregamos em Tuas mãos. Ajuda-nos, Senhor! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, homens e mulheres íntegros!
Rosana Garcia Barros
#Levítico01 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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LEVÍTICO 1 – Ao entender nossa real situação de miserável pecador, devemos procurar por um grandioso Salvador.
Tanto o livro de Êxodo quanto o de Levítico tratam de tipologias, especialmente o Santuário, o sacerdócio e a cerimônia sacrificial, que apontam à pessoa e obra do Salvador, confirmado em 1 Coríntios 10 e no livro de Hebreus.
Símbolos detalhados no santuário formam “magnífico mosaico no grande plano divino de redenção, de Gênesis a Apocalipse”; assim, “Gênesis é o livro dos princípios; Êxodo, o livro da redenção; Levítico, o livro da expiação e da vida santa”. Em outras palavras, “em Gênesis, vemos o homem arruinado; em Êxodo, o homem redimido; em Levítico, o homem purificado, adorando e servindo”, aponta Merrill Unger.
Deus arquitetou uma estratégia que pudesse restaurar os seres humanos que foram separados dEle pelo pecado, que estão chafurdando-se na imoralidade e presos às correntes da escravidão da iniquidade. Deus Se dispôs a salvar pecadores culpados, sentenciados à morte, visando relacionamento íntimo. Holocaustos eram sacrifícios essenciais na teologia hebraica, divinamente orientados em Levítico 1.
Tanto animais para sacrifício, e como proceder na cerimônia foram divinamente orientados… Bovino, ovino, caprino ou aves deveriam ser devidamente queimados como “aroma agradável ao Senhor” (Levítico 1:9, 13, 17). Ao pôr a mão na cabeça do animal, o culpado reconhecia a função substitutiva da vítima para, então, ciente de sua situação deploravelmente pecaminosa, oferecer o “holocausto para que seja aceito como propiciação em seu lugar” (Levítico 1:4).
Ellen White explica no capítulo 58 de “Os Ungidos” que “o grande inimigo da humanidade tem procurado representar Deus como alguém que tem prazer em destruir as pessoas. Deus estabeleceu os sacrifícios para revelar Seu amor. Mas Satanás os perverteu, levando os pecadores a acreditar e esperar – em vão – que esses sacrifícios serviam para acalmar a ira de um Deus ofendido. Ao mesmo tempo, Satanás procura despertar pensamentos, sentimentos e atitudes más para que, por meio de repetidas desobediências, ele possa levar as multidões cada vez para mais longe de Deus, ficando sem esperança e presas pelas correntes do pecado”.
O plano divino é melhor que o satânico! Jesus tornou-Se holocausto em nosso lugar para conceder-nos o privilégio da reconciliação com Deus. Com Sua morte, ofertou-nos a vida. Sua condenação é nossa redenção…
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.