Filed under: Sem categoria
Texto bíblico: GÊNESIS 31 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 31 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton e Michelson)
Filed under: Sem categoria
Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/31
“Tenho visto tudo o que Labão lhe fez!” (v. 12, NVI)
Falada por Deus, essa mensagem certamente encorajou o coração perturbado de Jacó, desgastado por anos de excesso de trabalho e manipulação emocional. Que reconfortante! Jacó não precisava lutar suas batalhas sozinho; Deus estava lutando por ele.
Você já foi enganado e maltratado por alguém durante anos? Imagine como seria reconfortante se Deus lhe dissesse diretamente: “Tenho visto tudo o que Fulano de Tal fez a você”. Nada escapa ao conhecimento de Deus: nenhum insulto, nenhum engano, nenhum abuso, nenhuma traição – absolutamente nada é trivial demais para Ele. Nada escapa ao Seu escrutínio soberano. Deus se importa como as outras pessoas tratam você, a menina dos Seus olhos!
Você pode ter Labãos modernos tornando sua vida miserável hoje, mas, mais importante, você tem um Deus que vê tudo o que está sendo feito a você. Confie que Deus tirará o bem do mal, assim como fez com Jacó. No fim, todas as coisas cooperam para o nosso bem.
Deus é especialista em transformar maldições em bênçãos. Seu “Labão” moderno pode ter planejado o mal contra você, mas Deus está planejando o seu caminho. Deus está lutando por você.
Se Deus é por você, quem será contra você?
Lori Engel
Capelã
Eugene, Oregon EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/31
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
Filed under: Sem categoria
1208 palavras
1-55 Em cumprimento à sua promessa em 28.15, o Senhor levou Jacó de volta à Terra Prometida com grande riqueza às custas de Labão e acima da oposição do mesmo (v. 42). Deus permaneceu firme às suas promessas, apesar das maquinações de Jacó e da idolatria pagã de sua casa (v. 19; 28.20) (Bíblia de Genebra).
1-3 Jacó “ouvia”, “reparou”, e, então, Deus falou. Todos os sentidos dispararam o alarme da mudança da situação. Os filhos de Labão, que aparecem pela primeira vez na história, reclamam do estrangeiro (Andrews Study Bible).
3 Torna à terra. A partida de Jacó e seus filhos de Padã-Arã prenuncia o êxodo das doze tribos de Israel do Egito: eles vão em resposta a um chamado de Deus para adorar na terra de Canaã (vs. 3,13; cf Êx 3:13-18); eles despojam o inimigo de sua riqueza (v. 9; cf Êx 12:35-36); eles são perseguidos por forças superiores e salvos por intervenção divina (vs 21-42; cd Êx 14:5-31). Estes exemplos do Antigo testamento, por sua vez, apontam para a peregrinação do Novo Israel, a igreja (1Co 10-1-4) (Bíblia de Genebra).
4 Então, Jacó mandou vir. Jacó finalmente começou a responder a Deus com pronta obediência (cf 12.4; 17.23; 22.3) (Bíblia de Genebra).
4-15 Esta é a primeira vez que Lia e Raquel concordam com um plano de ação. O retorno a Canaã não é somente uma necessidade (devido à alteração das condições), mas também uma resposta à ordem de Deus, que (como sempre) é seguida de uma promessa divina (ver 12:1-2) (Andrews Study Bible).
7 dez vezes. O número dez significava plenitude; Jacó talvez esteja deplorando a magnitude da desonestidade de Labão (Bíblia de Genebra).
9 Deus tomou. Através de seu comportamento desonesto para com Jacó, Labão ficou sujeito à maldições da aliança (12.3; 27.29) (Bíblia de Genebra).
15 consumiu tudo o que nos era devido. Esta frase ocorre em contextos sociais semelhantes nos textos mesopotâmicos de Nuzi (c. 1500 a.C). Legalmente, pelo menos parte da compensação recebida pelo pai quando cedia a filha em casamento deveria ser dada à própria filha (Bíblia de Genebra).
17-21 Note a descrição completa da visão divina, comparada à breve visão no v. 3 (Andrews Study Bible).
19 ídolos do lar. Ídolos pequenos, portáteis, associados frequentemente com deuses ancestrais ou padroeiros. Estes ídolos domésticos eram muito importantes, e seu desaparecimento significava problemas. Uma vez que eles eram parte da herança, pode ser que Raquel os considerava como seu direito de herança – especialmente considerando que elas não tinham recebido nada (vs. 14-15) (Andrews Study Bible).
Os ídolos, que Raquel furtara, eram “terafins”, ou “deuses domésticos”, pertencentes a Labão (cf 30). Os tabletes de Nuzi indicam que os “terafins” provavam então, que os possuidores eram os legítimos herdeiros. É provável que Labão não tivesse nenhum herdeiro varão ao tempo da vinda de Jacó para sua casa. Uma vez casado com suas filhas, Jacó deveria, naturalmente, ser admitido como filho adotivo e herdeiro. Entretanto, posteriormente nasceram filhos a Labão (31.1) e os costumes de então estabeleciam que os filhos tivessem precedência sobre os adotivos. Transparece, na descrição dos fatos, que Raquel estava determinada a tudo fazer no sentido de que se mantivessem os direitos do esposo e dos descendentes. Jacó estava na plena ignorância dos atos de Raquel. Ele deveria estar consciente do direito de primogenitura em sua própria família, isto é, de Isaque (Bíblia Shedd).
23 seus irmãos. Labão tinha superioridade militar [cf. v. 29] (Bíblia de Genebra).
24 veio Deus. Deus soberanamente protegeu Jacó, assim como tinha feito com Abraão (12.17; 20.3) e Isaque (26.8) (Bíblia de Genebra).
25-42 O diálogo entre Labão e Jacó é cheio de acusações e suposições. Labão foi muito longe para encontrar seus ídolos caseiros, mas não pôde encontrá-los devido à esperta ação de Raquel. De acordo com as leis posteriores sobre menstruação (Lev. 15:19-23), uma audiência judia poderia ver o humor implícito: Raquel, argumentando menstruação, estava, na verdade, ridicularizando estes deuses (Andrews Study Bible).
27 alegria… harpa. Novamente, Labão apelou para o costume (cf 29.26), desta vez reclamando que o ritual costumeiro de despedida não havia sido seguido (cf 24.60) (Bíblia de Genebra).
35 regras das mulheres. O período menstrual. A lei mosaica vai, mais adiante, especificar que as mulheres nessa condição eram cerimonialmente impuras (Lv 15.19-24). Assim como no cap. 27, o filho mais novo havia enganado seu pai (Bíblia de Genebra).
39 sofri o dano. De acordo com as leis antigas que especificavam as responsabilidades dos pastores, como as que estão no código de Hamurábi (c. 1750 a.C.), Jacó não deveria ser responsável pelas perdas (Bíblia de Genebra).
38-41 Jacó conseguiu excelente folha de serviços, como pastor de ovelhas. O Código de Amurabe (contemporâneo) estabelecia que o pastor teria de fornecer uma lista dos animais que lhe fossem confiados. Alguns poderiam ser usados para alimentação; ele não ficava responsável pelos que fossem devorados pelos leões ou mortos pelos raios. Do pastor, porém, esperava-se que devolvesse o rebanho com razoável incremento e que pagasse em dobro as ovelhas que se tivessem perdido por negligência. Os versículos que seguem ficam bem esclarecido em face do referido Código (Bíblia Shedd).
43-55 A despeito da atitude agressiva de Labão, Jacó e seu sogro entram em concerto que resolve a questão entre eles. Uma pedra é estabelecida como uma coluna (28:11, 18; 35:14,20), e uma pilha de pedras é juntada. Seu nome é incluído tanto em aramaico (a provável língua de Labão) e em hebraico, para funcionar como testemunha (Andrews Study Bible).
42 O Temor de Isaque, ou “aquele que atemoriza Isaque” (Bíblia de Genebra).
O comportamento decisivo apresentado por Jacó em sua amarga argumentação, consistia em asseverar que Deus tinha pronunciado uma sentença e condenado os atos de Labão. Tal maneira de arrazoar levou Labão a propor o estabelecimento de uma aliança com Jacó (cf v. 44) (Bíblia Shedd).
43 tudo que vês é meu. A reivindicação de Labão mostra que o temor de Jacó era justificado (v. 31) (Bíblia de Genebra).
46 A antiga praxe de tomar uma refeição para firmar um compromisso é bem conhecida. Posteriormente, oferecia-se também um sacrifício, o qual se fazia acompanhar de uma festa de ação de graças (54). mediante a participação no sacrifício e os compromissos mutuamente assumidos, não se podia admitir nenhuma violação (cf também 26.30) (Bíblia Shedd).
47 Jegar-Saaduta, frase aramaica que significa “monte/pilha do testemunho”. Galeede [Gileade] é palavra hebraica equivalente (Bíblia Shedd).
49 Mispa, “posto de vigilância”. A ereção de uma coluna ou “monte” tinha por objetivo indicar que ficava estabelecida uma linha divisória através da qual nenhum dos compromissados haveria de passar com intuitos hostis (Bíblia Shedd).
50 tomares outras mulheres além delas. A família de Tera dava valor à estrutura familiar, em contraste com os cananeus (24.3-4; 26.34-35; 27.46; 28.9). Esta proibição era comumente encontrada em contratos de casamento do antigo Oriente Próximo (Bíblia de Genebra).
53 O Deus de Abrãao… Naor… pai. Labão, o pagão, aparentemente considerava o Deus de Abraão como um dos deuses de sua família. Tera, o pai de Abrão e Naor, foi provavelmente um adorador da lua em Ur (11.27; Js 24.14) (Bíblia de Genebra).
54 Irmãos nesta passagem poderá ter a significação de parentes próximos referindo-se, provavelmente, aos filhos de Labão. O termo “filhos” em hebraico (55) não raro inclui todos os filhos e, neste caso, os netos de Labão. Pelo menos nesta fuga, Jacó não deixara um parente ou irmão tão ofendido que precisaria temer por sua vida, como foi no caso de Esaú. Foi uma lição de fé para Jacó, ouvir como Deus tinha advertido a Labão para não vingar-se. Não foi a astúcia de Jacó, mas o cuidado de Deus que o salvara (29.31) (Bíblia Shedd).
Filed under: Sem categoria
“E disse o Senhor a Jacó: Torna à terra de teus pais e à tua parentela; e Eu serei contigo” (v.3).
Enciumados pela prosperidade de Jacó, Labão e seus filhos começaram a revelar sua insatisfação. Percebendo isso, Jacó deve ter temido até mesmo por sua vida. Mas, “em sonho” (v.11), o Senhor o orientou a voltar à casa de seu pai e prometeu protegê-lo no caminho. Não era uma decisão fácil de ser tomada. Ele não estava mais sozinho como em sua jornada ao Oriente. Agora precisava ser cauteloso e pensar em como faria essa grande jornada com toda a sua família, servos e animais; e isso, sem despertar a suspeita de Labão.
Ao chamar Lia e Raquel para conversar a respeito do retorno à Canaã, Jacó se mostrou sensível aos sentimentos e à opinião de suas mulheres. Ele poderia simplesmente ter ordenado que se preparassem para a viagem. Mas em respeito ao que elas deixariam para trás, as consultou e revelou tudo o que Deus havia lhe falado em sonho. Lia e Raquel conheciam o pai que tinham e também conheciam seu marido e a intimidade que ele tinha com Deus. A resposta positiva de suas mulheres, no entanto, foi de grande importância para Jacó, e o impulso e encorajamento que ele precisava para dar início ao plano de fuga.
Apesar do discurso emocional de Labão ao alcançar Jacó e sua comitiva após “sete dias de jornada” (v.23), não fosse o Senhor ter lhe aparecido em sonho, Labão teria agido com violência e tomado de volta tudo o que considerava como sendo seu (v.43). O fato de Raquel ter levado consigo “os ídolos do lar” (v.19) da casa de seu pai, também era o motivo que Labão precisava para acusar Jacó e ter razão quanto ao que reivindicava. Fato que demonstra o quanto Raquel ainda estava distante do conhecimento do Senhor. E ainda que aqueles ídolos não tenham sido descobertos, eles representavam uma maldição no meio do acampamento. Não sabemos que fim Raquel deu aos ídolos, mas acredito que ela percebeu que não poderia permanecer com eles.
A aliança feita entre Jacó e Labão representava um acordo de paz, e aquela coluna era como uma testemunha e uma divisa constante de que ambos não iriam ultrapassar os limites um do outro. Por duas vezes, Jacó referiu-se a Deus como o “Temor de Isaque” (v.42, 53). Uma expressão que revelava não somente o seu respeito e temor ao Senhor, mas também, e eu creio que principalmente, a visão que Jacó tinha da relação de seu pai Isaque com Deus. A referência espiritual que tinha de seu pai ficou gravada em seu coração e, naquele pacto com Labão, foi revelada com a firme segurança na assinatura do nome do “Temor de Isaque, seu pai” (v.53).
A família é uma dádiva de Deus ao homem. Instituída no Éden, tinha por objetivo ser uma escola da verdadeira educação, enchendo o mundo de homens e mulheres felizes no Senhor. Mas com o pecado, veio a deturpação da família e o ardente desejo de Satanás de destruí-la. De lá pra cá, não tem sido fácil manter uma família inteira em submissão à vontade de Deus. Quantas vezes erramos como pais na instrução de nossos filhos! Quantas vezes erramos em relação ao nosso cônjuge! Quantas vezes erramos como filhos! Quantas vezes erramos como irmãos! E esses erros geram consequências que não têm como não atingir a família inteira.
O furto de Raquel quase resultou em uma tragédia, não fosse a misericordiosa intervenção divina. E creio que o que aconteceu foi o suficiente para que ela se desse conta disso. Infelizmente, nem todos têm o mesmo fim, e, fechando o coração para reconhecer o seu erro, acabam trazendo maldição e sofrimento não somente para si, mas para toda a sua família. Amados, o temor a Deus que Jacó havia aprendido de seu pai, precisa ser visto em nossa vida também, principalmente pelos de nossa casa. Temos o dever cristão de iluminar primeiramente o nosso lar com a luz que emana de Cristo. Precisamos permitir que o Espírito Santo realize a Sua boa obra em nossa vida para que essa obra seja revelada em uma vida de temor e fé em Jesus.
Em nome de Jesus, se desfaça dos ídolos do lar, caso isso seja uma realidade em sua casa! Ore para que Deus habite soberano em seu lar e deixe erguido o altar do Senhor todos os dias através do culto familiar, para que o inimigo saiba que ali ele não pode entrar. Que o Temor de Isaque seja também o seu Temor!
Deus de Abraão e Temor de Isaque, nosso Deus e Pai, nós Te agradecemos porque ao vermos a Tua intervenção na história do Teu povo, percebemos que és um Deus fiel e misericordioso! Perdoa-nos se não temos desempenhado o nosso papel como deveríamos como membros de uma família! Limpa o nosso lar de tudo o que não Te agrada e nos faz andar Contigo em todos os momentos. Que a nossa casa seja um lugar de adoração somente a Ti. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, famílias tementes a Deus!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis31 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
Filed under: Sem categoria
GÊNESIS 31 – Cunhados chateados, invejosos e traiçoeiros incomodam quando aparecem para infernizar a vida do marido de suas irmãs. Filhos de Labão surgem na história para prejudicar ainda mais o judiado Jacó.
Jacó ouviu-os comentando: “Jacó tomou tudo o que o nosso pai tinha e juntou toda a sua riqueza à custa do nosso pai”. Consequentemente, “Jacó percebeu que a atitude de Labão para com ele já não era mais a mesma de antes” (Gênesis 31:1-2).
Diante dessa tensão, Deus pediu que Jacó voltasse a Canaã e prometeu acompanhá-lo. Jacó comunicou a suas esposas e falou também da forma estranha que vinha sendo tratado pela família delas. Sendo exímio trabalhador, abençoando a si e a seu sogro (Gênesis 30:27), Jacó foi tratado como bobo, tendo o salário alterado dez vezes objetivando prejudicá-lo (Gênesis 31:3-13). Se não fosse por Deus, Jacó teria saído sem nada.
Raquel e Lia concordaram que o pai usou de malandragem, e ainda gastou tudo o que Jacó pagara por elas. Então, fugiram de Labão; Raquel ainda roubou os deuses do pai.
Se não fosse a intervenção de Deus em sonhos ao irado Labão, a lambança que ele faria seria descomunal. Todavia, fez acusações infundadas contra Jacó (Gênesis 31:14-30).
A tensão entre Jacó e Labão foi intensa. Jacó expôs a verdade nua e crua perante o sogro egoísta e ganancioso; entretanto, tudo terminou num acordo entre os dois (Gênesis 31:31-55). Ellen White afirma que “Jacó apresentou claramente o procedimento egoístico e ambicioso de Labão, e apelou para ele como testemunha de sua própria fidelidade e honestidade… Labão não pôde negar os fatos apresentados, e propôs então entrar em um concerto de paz”. A partir daí, não houve mais “conexão entre os filhos de Abraão e os moradores da Mesopotâmia” (PP, 193).
Inveja, ganância e egoísmo cegam quem se deixa levar por esses pecados. Faz o indivíduo errado pensar que está certo, fazendo condenar quem agiu com honestidade. Explora e ainda faz seu hospedeiro de vítima. É melhor afastar-se de gente assim, mesmo que Deus transforme tensão em celebração!
Durante os 20 anos na casa do sogro, Jacó aprendeu que enganar cria mais problemas do que evita a existência deles; assim Deus moldava seu caráter!
Permita que Deus molde teu caráter também! – Heber Toth Armí.