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Texto bíblico: GÊNESIS 30 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 30 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/30
Disfunções familiares aparecem de forma escandalosa em Gênesis 30. Rivalidade entre irmãos, poligamia, ciúmes, manipulação, controle, subornos, raiva – está tudo lá!
Considere, por exemplo, a exigência de Raquel: “Dê-me filhos ou morrerei”. A identidade de Raquel estava baseada em ter ou não filhos. Procurando satisfazer suas próprias necessidades, ela fez exigências impossíveis ao marido frustrado. Sua felicidade dependia de circunstâncias externas que ela não podia controlar. Se não conseguisse o que queria, então ela preferiria morrer.
“Dê-me o que preciso ou não serei feliz.” “Dê-me o que eu quero ou então…” Motivos trágicos que expõem corações egoístas. Palavras trágicas que continuam a destruir lares e vidas hoje.
Mais tarde, as palavras de Raquel “tive uma grande luta com minha irmã e venci” revelam que ela estava mais interessada em vencer do que em cultivar um relacionamento. Quantos relacionamentos já foram destruídos pela necessidade de vencer ou ter razão? Quantos de nós manipulamos e controlamos os outros para que satisfaçam nossas necessidades?
Quando confiamos que Deus satisfará nossas necessidades, encontramos segurança interna e felicidade que não podem ser encontradas manipulando ou controlando os outros. Podemos encontrar nossa identidade em Deus, sem precisarmos depender de outros seres humanos para sermos pessoas felizes.
Lori Engel
Capelã
Eugene, Oregon EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/30
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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1315 palavras
1-43 Este capítulo faz parte de uma unidade que se inicia em 29:31 e acaba em 30:24. Relata o nascimento dos doze filhos de Jacó e provê uma explicação para algumas das tensões e pressões que a família de Jacó (e especialmente seus filhos) experimentaram. Como em todo o VT, a dádiva de ter filhos é claramente ligada à ação divina. Os nomes de cada criança era dado pela respectiva esposa, que não era sempre a mãe biológica, mas que recebia a criança de sua serva como seu próprio (Andrews Study Bible).
1 senão morrerei. Uma expressão com exagero que demonstra sua angústia extrema (25.32; 27.46). Ironicamente, mais tarde, ela morre durante um parto (35.16-18) (Bíblia de Genebra).
2 Acaso, estou em lugar de Deus. A resposta rude de Jacó contrasta nitidamente com a oração fervorosa de Isaque intercedendo pela esposa sem filhos (25.21) (Bíblia de Genebra).
Jacó sempre tentou obter a bênção mediante seus esforços. Aqui, precisa reconhecer que a bênção de ter filhos só poderia provir de Deus (v. 31.7-13), quanto à bênção dos rebanhos). Posteriormente, José repetiu essas palavras (v. 50.19). Bíblia de Estudo NVI Vida.
3 ao meu colo. Lit. “joelhos”. Os joelhos são um símbolo do cuidado dos pais (50.23; Jó 3.12). De acordo com o costume do antigo Oriente Próximo, o parto da criança da concubina sobre os joelhos da esposa simbolizavam a adoção da criança pela esposa (Bíblia de Genebra).
6 de Bila, Dã – um juiz. Raquel exclamou: “Deus me julgou e também me ouviu a voz e me deu um filho” (heb danani) (Bíblia Shedd).
8 Naftali – Lutando. Raquel disse: “Com grandes lutas tenho competido com minha irmã e logrei prevalecer”. (heb niphtalta) (Bíblia Shedd).
10,11 De Zilpa, Gade – Boa sorte. Lia disse: “Afortunada!” e lhe chamou Gade (gad) (Bíblia Shedd).
13 Aser – Felicidade. Lia disse: “É minha felicidade” (Bíblia Shedd).
14-16 As obrigações matrimoniais de Jacó são negociadas entre as duas esposas, transformando o patriarca em um ator passivo. Raquel desejou as mandrágoras que Ruben, o primogênito de Lia, descobriu no campo, tendo em vista que elas eram consideradas como promotoras de capacidades sexuais (Cantares 7:13). Lia somente deu as frutas em troca de uma noite com Jacó, o que Raquel, relutantemente, concedeu (Andrews Study Bible).
As mandrágoras estavam associadas com o amor. A superstição popular admitia-as com antídoto contra a esterilidade. A barganha efetuada por Raquel não lhe proporcionara o resultado almejado. O v. 22 mostra ser Deus, e não a mágica ou a superstição humana, que promove a fertilidade (Bíblia Shedd).
Às vezes chamada de “maçã do amor”, (Bíblia de Genebra).
As mandrágoras tem raízes carnudas e bifurcadas, semelhantes à parte inferior do corpo humano e, portanto, segundo a suposição supersticiosa, provocavam a gravidez quando ingeridas (v. Ct 7.13). Raquel, da mesma forma que Jacó, procurava obter o que desejava por meios mágicos. Bíblia de Estudo NVI Vida.
16 aluguei. Um dos termos chaves da história de Jacó, descrevendo em um nível comercial a interação entre pessoas. Mesmo a sexualidade pode ser “alugada”, um tema que reaparece na história de Judá e Tamar (38:15-19) (Andrews Study Bible).
16-18 De Lia, Issacar – Alugar. Lia disse: “Deus me recompensou” (heb secari) (Bíblia Shedd).
20 Zebulom – Honra. “Deus me deu excelente dote, agora permanecerá comigo meu marido” (zebelani) (Bíblia Shedd).
Como diz um velho ditado espanhol: “Cem gramas de mãe valem o mesmo que meio quilo de clérigos”. A influência de Lia sobre seus filhos, a julgar pela vida que eles tiveram depois, não foi algo muito positivo. E mais ainda, sendo Jacó como era, as chances de eles realizarem os mais altos ideais eram mínimas (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
22-24 A gravidez de Raquel aparece como surpresa ao leitor. Deus Se lembra (19:29; Êx. 2:24; 6:5), e coisas acontecem. Foi após o nascimento de José que Jacó começa a planejar o seu retorno a Canaã (Andrews Study Bible).
De Raquel, José – “Dê-me o Senhor outro filho! Deus tirou-me o vexame (‘asaph) – que o Senhor me acrescente (yoseph) outro filho”. Benjamin – Filho da mão direita. Raquel, que viera a falecer ao dá-lo à luz, pôs-lhe o nome de Benoni (filho de minha dor). Jacó chamou-lhe Benjamim, como indício da posição que viera a desfrutar (Gn 35) (Bíblia Shedd).
23 humilhação. A esterilidade era vergonhosa, sinal do desfavor divino. Bíblia de Estudo NVI Vida.
24 que o Senhor me acrescente ainda outro filho. O cumprimento desse desejo de Raquel lhe provocaria a morte (v. 35.16-19). Bíblia de Estudo NVI Vida.
27 Tenho experimentado. Ou, “descobri por presságio”. Muitos textos extra bíblicos da Mesopotâmia falam da prática de adivinhações no ocultismo, algo proibido em Israel (Dt 18.10,14). Observando a boa sorte de Jacó, Labão, um pagão, tentou descobrir a razão disto através da adivinhação (31.19) (Bíblia de Genebra).
A negação de Labão ao pedido de Jacó é baseado em adivinhação (“tenho experimentado”), uma forma de conhecimento e entendimento da vontade dos deuses. Isto era estritamente proibido em Israel (Lev. 19:26; Deut. 18:10, 14) (Andrews Study Bible).
O testemunho de Labão a propósito da bênção que lhe adviera por causa de Jacó evidencia o cumprimento da promessa de Deus em Betel (28.14). A palavra que aí vem traduzida como “experimentado” pode significar, também, “adivinhado”, isto é, obtida informação através de práticas próprias ao “ocultismo”. Na verdade, Jacó estava estipulando salário muito módico, visto que as ovelhas orientais eram, quase todas, brancas, enquanto os cabritos eram normalmente pretos. Parece que Jacó deliberara, assim, em confiar que Deus havia de prover todas as coisas nos termos da bênção anunciada. Deus o fez de modo admirável! (Bíblia Shedd).
31-34 No antigo Oriente Próximo, a maioria dos cordeiros era branca e a maioria das cabras era negra ou marrom escura. Pensando que o acordo indicasse pequeno risco para ele, Labão alegremente concedeu o pedido de Jacó com respeito aos animais coloridos, não tão comuns (v. 34). A proposta de Jacó dependia da noção falsa de que impressões visuais vívidas durante o ato de reprodução determinariam as características da descendência. Ele pensou que colocando cores revezadas na frente dos animais se acasalando resultaria numa descendência colorida, não comum (vs. 37-38, 41-42). Embora o esquema de Jacó negasse a Deus a glória devida, a intenção de Deus de abençoar a Jacó não se desviou (31.11-12) (Bíblia de Genebra).
35 separou. O inescrupuloso Labão imediatamente trapaceou. De acordo com o trato feito, os animais coloridos seriam o rebanho inicial de Jacó (v. 32). Jacó iniciou sem estes, um fato que enfatiza a bênção sobrenatural sobre ele (Bíblia de Genebra).
37 estoraque … brancas. Em hebraico, trata-se de jogos de palavras com o nome Labão. Assim como Jacó defraudara Esaú (cujo outro nome, Edom, significa “vermelho” … com um guisado vermelho, 25.30), também procura defraudar Labão (cujo nome significa “branco”) com galhos brancos. Para todos os efeitos, Jacó estava usando contra Labão a própria tática deste (a fraude). Bíblia de Estudo NVI Vida.
39 O estratagema funcionou – mas somente por causa de intervenção divina (v. como Jacó reconhece esse fato em 31.9), não por causa da superstição de Jacó. Bíblia de Estudo NVI Vida.
43 O aumento das riquezas de Jacó são resultado de suas capacidades de observação, o manejo de métodos básicos de acasalamento e, acima de tudo, das bênçãos de Deus (Andrews Study Bible).
Deus abençoou os rebanhos de Jacó em detrimento de Labão, apesar da indesculpável astúcia de ambos. Jacó parecia estar enganando Labão, em troca das trapaças deste; porém, Jacó obteve sua família e riqueza somente pela graça de Deus (29.31 – 30.24; 31.9) (Bíblia de Genebra).
Pouco há nessa história que seja elogioso para Jacó, e entre ele e Labão não há muita diferença. São bem dignos um do outro, com uma ressalva: Jacó superava o outro em astúcia. O herdeiro das promessas (Jacó) age para com o filho deste mundo (Labão) de maneiras que os homens mais honrados se recusariam a adotar. Chegamos a apiedar-nos de Labão, que nunca vira uma escada com anjos… [… ] Mas não há muitos que professam ser cristãos e que estão representando hoje, o papel de Jacó? […] Jacó está destinado a passar através do fogo das provações, por meio do qual a escória será consumida e sua alma ficará branca e pura (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
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“Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve ciúmes de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morrerei” (v.1).
A esterilidade é um problema que tem afetado muitos casais. A impossibilidade de procriar, ou por parte da mulher ou por parte do homem, pode gerar um desconforto no relacionamento ou até mesmo ser motivo de divórcio. Houve um desgaste emocional muito grande por parte de Raquel ao ver a prole de sua irmã crescer enquanto ela não dava filhos a Jacó. O clamor angustiante que fez a seu marido revelam o seu desespero e a tremenda angústia que sofria. Naquele tempo, a esterilidade era considerada uma maldição e Raquel volveu sua frustração para Jacó, como se estivesse em seu poder dar-lhe filhos ou não.
Surgiram então as mandrágoras. Essas raízes eram consideradas afrodisíacas e acreditava-se que continham propriedades que promoviam a fertilidade. Os olhos de Raquel brilharam diante do que considerou ser a solução de seu problema. E, comprando as frutas de sua irmã, a troco de permitir que Lia se deitasse com Jacó por uma noite, Raquel presumiu que seu plano daria certo. Mas o tiro saiu pela culatra, pois que Lia novamente voltou a dar à luz, enquanto Raquel permaneceu estéril. Percebam que Raquel foi em busca de duas fontes erradas, ao clamar a Jacó que lhe desse filhos e ao confiar na crendice de que uma planta a tornaria fértil.
Problemas ainda maiores surgem quando buscamos a solução nas fontes erradas. Não devemos agir no impulso de nossas emoções e nem tampouco no desespero de resolver algo que fugiu de nosso controle. Existem situações que estão ao nosso alcance resolver, e Deus não nos impede de fazê-lo. Outras, porém, estão fora de nossa esfera humana. Nesses casos, pedir o auxílio divino e confiar que Deus agirá no tempo certo e do modo mais apropriado é a melhor escolha a se fazer. E Raquel precisou aprender isso a duras penas. Até que “Lembrou-se Deus de Raquel, ouviu-a e a fez fecunda” (v.22). Quando Raquel aprendeu a ir à fonte correta, Deus a ouviu e a livrou de sua angústia.
Após o nascimento de José, Jacó percebeu que era hora de voltar para casa. Essa também não seria uma decisão fácil, tanto pelo fato de não saber o que o aguardava em Canaã, quanto pela dificuldade que teria que enfrentar com seu sogro Labão. E apesar da trapaça cometida por Labão e seus filhos, o Senhor, porém, abençoou Seu servo Jacó, e este “se tornou mais e mais rico” (v.43). Precisamos entender, amados, que se colocarmos a nossa vida nas mãos de Deus e confiarmos tudo aos cuidados dAquele que tudo vê, não precisamos nos preocupar, ainda que as circunstâncias pareçam conspirar contra nós.
Se as coisas estiverem lhe parecendo desfavoráveis, pare de olhar para a sorte dos outros com ciúmes e olhe para cima, confiando nos planos de Deus para a sua vida. Como diz uma amiga minha: “Cada um tem o que Deus quer”. Ou seja, amados, Deus sabe a quem dar e o tempo de dar. E mesmo que inimigos disfarçados de amigos tentem lhe prejudicar, escolha fazer como Jacó, não vá atrás do prejuízo, mas tome as “varas verdes” (v.37) da fé e siga fazendo a vontade de Deus, e Ele cuidará de você e te abençoará.
Pai querido, nós Te louvamos pois a Tua Palavra diz que o Senhor abençoa os Seus amados enquanto dormem (Sl.127:2)! Isso significa que o fruto do trabalho de quem confia em Ti é providenciado pelo Céu. Não precisamos nos preocupar se a nossa confiança estiver em Ti, Pai. Como agradecer por tamanha bondade, Senhor? Eis aqui depositamos em Tuas mãos o nosso coração e Te pedimos, humildemente, reconhecendo nossa condição pecaminosa, que o recrie puro e cheio do Espírito Santo, para que possamos viver pela fé. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, homens e mulheres de fé!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis30 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 30 – Trabalho duro, ciúmes, perseverança, compromisso e exploração encontramos neste capítulo, que merece nossa dedicada atenção. Ele “contém uma unidade que inicia em 29:31 e termina em 30:24. Relata os 12 filhos de Jacó e dá uma explicação para algumas das tensões e para a pressão vivenciadas pela família (e, de modo especial por seus filhos). Como tudo no AT, o dom dos filhos é ligado claramente à ação divina. O nome de cada filho é dado pela esposa, que nem sempre era a mãe biológica, mas recebia o filho da serva como se fosse próprio”, comenta a Bíblia Andrews.
Raquel deu sua serva para ser concubina de Jacó, devido à infertilidade e movida pela rivalidade com sua irmã que já era mãe de 4 filhos. O que parece loucura, era normal em sua cultura. Lia fez o mesmo entregando a Jacó sua serva para lhe dar mais filhos.
“As responsabilidades maritais de Jacó eram negociadas pelas duas esposas, transformando o patriarca num elemento passivo. Raquel desejou as mandrágoras que Rúbem, o primogênito de Lia, descobriu no campo, pois a fruta era considerada afrodisíaca (Ct 7:13). Lia só deu as frutas em troca de uma noite com Jacó, o que Raquel concebeu com relutância” (Bíblia Andrews).
Soma-se a isso a exploração de Labão sobre seu genro, Jacó. Apesar de todas as mudanças de salário visando prejudicá-lo, Jacó tornou-se “mais e mais rico; teve muitos rebanhos, e servas, e servos, e camelos, e jumentos” (Gênesis 30:43).
Nesse contexto, Raquel conseguiu engravidar e Jacó pensou em retornar a seus pais em Canaã; entretanto, seu pedido foi negado por Labão que queria aproveitar do genro para enriquecer.
Com Jacó aprendemos diligência, criatividade e dedicação no trabalho; com Labão aprendemos o que não é certo fazer: Explorar, defraudar e prejudicar um funcionário (ou parente).
Seja proprietário, gerente ou funcionário, “o modo como trabalhamos indica se somos honestos, eficientes e confiáveis, e devemos tentar incorporar os mais altos padrões… Qualquer que seja o cenário em que trabalhamos, precisamos encorajar-nos uns aos outros a trabalhar com integridade, contribuir para o bem-estar de outros e fazer tudo para a glória de Deus”, diz John Stott.
Nosso cristianismo precisa nortear nosso comportamento tanto no trabalho quanto em casa. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.