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Texto bíblico: GÊNESIS 24 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 24 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/24
Quando lemos a linda história de Isaque e Rebeca, não damos muita importância ao servo a quem Abraão confiou a vital tarefa de buscar uma esposa para Isaque. Na longa viagem, cercado de escravos e jóias, ele poderia ter fugido, mas preferiu ser fiel ao seu senhor. Ele foi e voltou, cumprindo com zelo e obediência o que lhe foi ordenado.
Muitas vezes, deixando de ser servos fiéis, não cumprimos com nossa responsabilidade junto ao nosso Senhor e fugimos dEle nos tornando reféns do inimigo. Querendo ser grandes, receber destaque e vantagens, nos esquecemos que Grande é o nosso Deus e que Ele sempre estará acima de tudo e de todos.
Que nosso orgulho não nos faça esquecer que mesmo tendo posses, tudo pertence ao Senhor e seremos sempre servos. Assim, um dia, como Eliezer, nossa maior recompensa será termos desempenhado nossa missão: retratar o caráter de nosso Senhor e sermos obedientes a Ele.
Maria Eduarda Costa
Dona de casa
Taubaté, São Paulo, Brasil
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/24
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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1035 palavras
1-9 Tendo em vista que a escolha dos noivos era feita pelos pais nos tempos do VT, Abraão fez seu principal servo fazer um juramento, enquanto seu representante. Estas são as últimas palavras registradas de Abraão. por baixo de minha coxa. A natureza íntima do gesto simbólico ressalta a seriedade do juramento (Andrews Study Bible).
O juramento descrito tem sido designado como “juramento pela posteridade”, que significa a vingança relativamente a qualquer transgressão do juramento exercida pelos descendentes que procedessem de sua coxa (Bíblia Shedd).
As coxas eram vistas como a fonte de poder vital e procriativo (Dt 33.11; Jó 40.16; Hb 7.10). Tal juramento era inviolável, até mesmo depois da morte daquele a quem havia sido jurado (47.29-31) (Bíblia de Genebra).
3. não tomarás… das filhas dos cananeus. Abraão dá um exemplo aos seus descendentes para que tomem esposas da linhagem semita, que fora abençoada, e não dos cananeus, que foram amaldiçoados (9.24-27; Dt 7.1-4) (Bíblia de Genebra).
Este mandamento de Abraão corresponde à proibição feita pelo Senhor no sentido de impedir que os crentes se casem com descrentes ( 2 Co 6.14) (Bíblia Shedd).
10 A referência feita à existência de camelos no período patriarcal (séc. 19 a.C.) tem sido apresentada como evidência de inexatidão do relato bíblico. Esta objeção, porém, já foi dissipada pelas descobertas arqueológicas que indicam a existência de camelos domesticados desde o ano 3.000 a.C. (Bíblia Shedd).
12-14 Ó SENHOR Deus. O encontro do servo de Abraão e Rebeca foi planejado em oração (vs 26-17) (Bíblia de Genebra).
Como membro da casa de Abraão, o servo tinha aprendido a orar e pediu um sinal especial da parte do Senhor. O sinal era que se mostrassem atributos de caráter desejáveis na futura esposa de Isaque. Hospitalidade era um valor chave nas sociedades orientais (Andrews Study Bible).
bondade. A palavra hebraica (hesed) significa lealdade ao relacionamento pactual (Êx 15.13) (Bíblia de Genebra).
Um conceito chave nas duas orações do servo (vv 12, 14, 27), enfatizando o compromisso divino na aliança com Abraão (Andrews Study Bible).
16 Três importantes características de Rebeca: ela era muito bonita, ela estava na idade de casar e era solteira (Andrews Study Bible).
A virgindade da moça era importante para assegurar que a descendência seria realmente de Isaque (Bíblia de Genebra).
desceu… subiu. O poço, ou fonte, requeria que se subisse e descesse pela sua encosta várias vezes com um pesado jarro. Prover água para dez camelos sedentos significava retirar 250-400 galões (950-1500 l)(Andrews Study Bible).
22. meio siclo/shekel. Em torno de 1/5 de onça (5.5 g). dez siclos. Aproximadamente 4 onças (113 g) (Andrews Study Bible).
pendente… pulseiras. Tais dádivas deveriam ser reconhecidas pela jovem como presentes de noivado (Bíblia Shedd).
23-28 Deus não havia apenas mandado uma bondosa, hospitaleira e linda mulher, mas também um membro da grande família de Abraão. Betuel [pai de Rebeca] era primo de Isaque (Andrews Study Bible).
29-32 A entusiástica recepção de Labão ao estrangeiro é motivada pela ganância (v. 30), antecipando os tratos posteriores com Jacó (Andrews Study Bible).
33-51 As negociações de casamento começaram com uma refeição em que mais uma vez foi relatada a maravilhosa orientação divina. As refeições eram importantes eventos sociais naquela cultura (Andrews Study Bible).
33 Não comerei. Muito mais urgente, para o servo fiel, do que os costumes demorados da hospitalidade do antigo Médio Oriente, é a missão que ele tem de cumprir. Os servos do Senhor não devem mostrar menos urgência em cumprir sua missão de divulgar as boas novas do evangelho para o mundo (cf Lc 10.4 com 2 Tm 4.2; Mc 13.10) (Bíblia Shedd).
49 declarai-mo, para que eu vá, ou para a direita ou para a esquerda. Isto significa que o servo de Abraão se dispunha a procurar esposa para Isaque entre outras famílias aparentadas a Abraão (Bíblia Shedd).
50 Labão e Betuel. A proeminência de Labão na história e a ordem dos nomes neste verso sugerem que Betuel estava de algum modo incapacitado e que a liderança do clã já havia sido passada ao seu filho (Andrews Study Bible).
52 A terceira oração do servo é uma oração de agradecimento, seguida pela entrega do dote. O dote era um pagamento de compensação pela perda dos serviços da noiva e sua geração potencial (Andrews Study Bible).
53 Os presentes oferecidos à mãe e ao irmão [dote]… eram conhecidos como o Mohar, isto é, espécie de compensação à família pela perda da moça (Bíblia Shedd).
55 alguns dias. O total dos dias [proposto por Labão] é ambíguo; poderiam ser alguns dias ou alguns anos. Jacó ficou com Labão por vinte anos, fugindo da ira de Esaú (27.44; 31.18) (Andrews Study Bible).
58 Irei. O primeiro envolvimento ativo da pretendida noiva nos arranjos do casamento, demonstrando o importante papel da família. Rebeca está pronta para ir (Andrews Study Bible).
A própria moça não foi consultada , pois esse era o costume oriental, mas sua prontidão para partir sem demora, no dia seguinte, deixa claro que seu coração fora conquistado. Essa resposta favorável fez com que Eliezer se prostrasse com ações de graça. Será que estamos sempre tão ansiosos para louvar com estamos para orar? […] Quando seus amigos lhe sugeriram um adiamento para a partida, Rebeca não lhes deu ouvidos. Adornada com suas jóias, a moça desejava muito ver o noivo pessoalmente. Sua decisão, “Irei”, encerrou o assunto. O antegozo de nossa herança espiritual aumenta nosso anseio de ver e estar com aquEle que, não tendo visto, amamos (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
62 A fonte chamada de Beer-La-Roi é a mesma que fora indicada por Deus a Agar para salvar a vida de Ismael (cf Gn 16.14). Isaque ali viveria após a morte de Abraão (25.11) (Bíblia Shedd).
66 contou a Isaque. Como a narrativa muda sua atenção para Isaque, o relatório do servo a Abraão é omitido e passa-se a tratar diretamente acerca do futuro patriarca (Bíblia de Genebra).
67 amou. Isaque recebe Rebeca como sua noiva e a ama. A Escritura destaca o importante relacionamento, mesmo num casamento arranjado. Note tanto a ausência de menção a Abraão quanto a importância de Sara. Quando Rebeca entra na tenda da falecida matriarca, ela também toma o lugar da matriarca no clã. Agora é a vez de Isaque e Rebeca verem as promessas divinas serem cumpridas. De acordo com 25.20, Isaque tinha 40 anos de idade quando casou-se com Rebeca. Abraão teria nesta época 140 anos de idade e se ainda viveria como parte do clã por mais 35 anos. Contudo, sua liderança havia passado e ele não é mais o ator principal da história (Andrews Study Bible).
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“O Senhor, Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e de minha terra natal, e que me falou, e jurou, dizendo: À tua descendência darei esta terra, Ele enviará o Seu anjo, que te há de preceder, e tomarás de lá esposa para meu filho” (v.7).
A experiência no monte Moriá sobre a submissão de Abraão à ordem divina geralmente ofusca o fato de que também houve submissão por parte de Isaque. Em idade avançada como estava seu pai, Isaque poderia facilmente ter se negado a deitar naquele altar. Mas a fé que fez Abraão levantar o cutelo para imolar seu filho era a mesma que mantinha o filho como uma ovelha muda, conivente com a vontade de Deus. E, por isso, a obediência de Isaque é tão admirável quanto a obediência de Abraão. Porque Abraão foi obediente porque ouviu a voz de Deus, e Isaque, porque havia aprendido a obedecer ao Senhor através de seu pai.
Uma das características da impiedade nos últimos dias é a desobediência aos pais (2Tm.3:2). E uma das características da piedade é justamente o contrário: a união do coração dos pais aos filhos e dos filhos a seus pais (Ml.4:6). A unidade na fé naquela experiência entre pai e filho é o propósito de Deus para o Seu último remanescente. O Espírito Santo tem apelado a cada coração para que busquemos ao Senhor enquanto podemos achá-Lo e O invoquemos enquanto Ele está perto (Is.55:6), e isso, amados, em unidade (Jo.17:23). Notem que assim que o capítulo 22 de Gênesis encerra a experiência em Moriá, “foi dada notícia a Abraão” (Gn.22:20) de que seu irmão havia constituído descendência e o detalhe mais interessante é que lhe foi dito que “Betuel gerou a Rebeca” (Gn.22:22).
Era como se Abraão tivesse conhecido de antemão o nome de sua futura nora. A obediência de pai e filho seria recompensada. E no capítulo de hoje mais uma vez nos deparamos com a submissão de Isaque. A Bíblia diz que “era Isaque de quarenta anos, quando tomou por esposa a Rebeca” (Gn.25:20). E em nenhum momento percebemos algum tipo de negativa por parte de Isaque, mas seu silêncio novamente declarou sua lealdade e confiança no Senhor. E mesmo apesar de seu caráter firme e íntegro, ainda assim Abraão não confiou enviá-lo à sua terra natal. Um cuidado que tantos têm dispensado a seus filhos, muitas vezes permitindo que vão e frequentem ambientes que podem corromper os bons costumes (1Co.15:33).
Guiado pelo Espírito Santo, certo de que o Anjo do Senhor tomaria a frente daquela missão, Abraão enviou o seu servo de maior confiança à casa de seus parentes. Que tremenda a responsabilidade daquele servo! E isso lhe pesou no coração, de forma que não ousou se dirigir a Deus em seu próprio nome, mas em nome de seu senhor Abraão. A comunhão de Abraão com Deus era tão profunda, tão intensa e tão visível que seu nome tornou-se uma espécie de garantia para que aquela oração fosse atendida. E que relato magnífico de como Deus responde à oração humilde! Observando em silêncio Rebeca realizando exatamente o que tinha acabado de pedir em oração, imagino aquele servo boquiaberto tendo o seu coração batendo forte.
Sabem, amados, há pouco ouvi um sermão ministrado por meu pastor local, Tarcísio Pereira, comparando esse relato com a obra de Deus em Sua igreja. Ele comparou o servo ao Espírito Santo e Rebeca à igreja de Deus, sendo adornada para Isaque, que representa a Cristo. E faz todo o sentido. Como aquele servo teve pressa em levar uma esposa para o filho de seu senhor, “mui formosa de aparência, virgem, a quem nenhum homem havia possuído” (v.16), o Espírito Santo não vê a hora de apresentar a Cristo a Sua “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef.5:27). Portanto, amados, uma característica que precisa ser encontrada em nós é a submissão à vontade divina.
Como pais, como filhos, como servos, o Senhor espera de nós nada menos do que obediência. E não me interprete errado, por favor! Não estou falando em salvação por obras. Acredito que o que temos estudado em Gênesis nesses últimos dias são claros o suficiente quanto a isso. Que a nossa obediência seja gerada pela fé que temos no Senhor e nos Seus planos. E a nossa submissão e confiança promova em outros o desejo de encontrar Jesus, o mesmo desejo que fez Rebeca declarar com convicção: “Irei” (v.58). Então, como Isaque “a amou” (v.67), seremos amados por Cristo por toda a eternidade e seremos o Seu consolo, pois “Ele verá o fruto do penoso trabalho de Sua alma e ficará satisfeito” (Is.53:11).
Nosso Deus Eterno, a Tua Palavra permanece viva e eficaz e permeia o nosso coração com a envolvente e maravilhosa obra do Espírito Santo. Louvado seja o Teu nome! Queremos Te ver através do estudo das Escrituras! Queremos Te conhecer cada dia mais! Faz-nos submissos à Tua vontade, Pai! E renova em nosso coração a alegria em Tua salvação! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, filhos submissos ao Pai!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis24 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 24 – “O Deus que criou a humanidade é, Ele mesmo, um ser social, um Deus que abrange três modos eternamente distintos de personalidade. Ele disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem’ e ‘Não é bom que o homem esteja só’. Assim, criou Deus o homem e a mulher e ordenou que procriassem. Sexualidade é Sua criação, casamento é Sua instituição, e companheirismo humano é Seu propósito”, declarou John Stott.
Porém, nossa sociedade está arruinando os planos de Deus que visam a satisfação e a felicidade real da humanidade. Deus projetou o matrimônio e o sexo para ser bênção, não maldição!
A AIDS é um dos resultados de deturpar o sexo idealizado por Deus. O adultério resulta em imensuráveis transtornos emocionais aos filhos do casal. A fornicação, sexo sem compromisso, muito comum em nossa cultura corrompida, é tão destrutiva quanto o adultério.
Nossa sociedade precisa dar mais atenção ao manual do Criador da humanidade. Abraão sabia a importância de uma boa esposa para Isaque, o filho da promessa. A experiência de Gênesis 6 deve ter-lhe servido de lição.
Abraão teve 12 sobrinhos de seu irmão Naor (Gênesis 22:20-24). Essa informação deve ter incentivado Abraão a enviar seu servo Eliézer a buscar esposa para Isaque.
Abraão não queria uma nora cananéia. Dentre as possíveis candidatas, em última instância, quem deveria escolher, era o próprio Deus. Para isso, seu servo recorreu à oração. O resultado foi encontrar Rebeca, mulher generosa, serviçal, dedicada, comprometida, desinteressada e de caráter elevadíssimo. A família consentiu dela ir com Eliézer, reconhecendo a mão de Deus em tudo o que acontecia. Isaque amou a esposa que Deus escolheu para ele.
Além da participação dos pais, a participação ativa de Deus é fundamental na escolha do cônjuge. Ele sabe melhor que nós mesmos quem mais combina conosco. Assim, a jornada de um matrimônio de sucesso deve ser trilhada no caminho da fé.
Principalmente no quesito relacionamento/casamento, o tolo não pensa antes de agir, o inteligente pensa antes de agir, mas o sábio ora a Deus antes de agir.
O casamento pode destruir o sonho de Deus, ou pode ser um apoio para o cumprimento dos Seus planos em nossa vida. Sejamos conscientes disso!
Auxiliemos os solteiros, indicando as estratégias para um bom casamento! – Heber Toth Armí.