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Texto bíblico: GÊNESIS 23 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 23 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/23
“Ouça-nos, senhor; o senhor é um príncipe de Deus em nosso meio.” (Gn 23:6)
Depois de chorar e lamentar a morte de sua amada esposa Sara, Abraão se levantou e foi para o povo de Canaã. Ele pediu aos filhos de Hete que lhe dessem o direito de comprar o campo de Macpela para enterrar sua esposa.
O diálogo entre aquele povo e Abraão é interessante. Eles o chamaram de “príncipe de Deus”, tal era o respeito que tinham por ele. Além de receber bem a Abraão, eles também ofereceram o campo que ele pediu sem nenhum custo. No entanto, Abraão se ofereceu para pagar pelo campo.
Isso não nos ensina alguma coisa? Abraão não se auto-denominava um príncipe, mas era chamado assim por outros. E como verdadeiro líder e príncipe de Deus se comportou como tal, colocando-se no papel de servo diante do povo da região. Que belo tipo de Cristo era Abraão naquele lugar!
Hoje, também temos o privilégio de ser testemunhas de Jesus (Atos 1:8). Que possamos escolher servir mais do que ser servido porque essa é uma atitude de um verdadeiro príncipe de Deus!
Rosana Garcia Barros
Dona de casa e mãe
Maceió, Alagoas, Brasil
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/23
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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949 palavras
1 Sara é a única mulher em toda a Bíblia cuja idade nos é referida. Este interesse especial relativo à sua pessoa pode ser que tenha sua base na posição honrosa que lhe cabe como mãe espiritual dos crentes ( 1 Pe 3.6) (Bíblia Shedd).
A morte é uma lembrança constante de que este mundo não é nosso lar (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
2 Quiriate-Arba. Quiriate-Arba recebeu o nome de um dos gigantes anaquins, que aparentemente a fundou. O nome Hebrom foi dado à cidade posteriormente. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 361.
3-16 A maior parte do capítulo descreve as importantes negociações para um lugar de sepultamento. As palavras chave são: “dar” (vs 4, 9, 11, 13) e “escutar” (vs 6, 8, 13, 15), que são as palavras normalmente utilizadas naquele tempo em negociações de venda em lugar de “comprar” e “vender” (Andrews Study Bible).
4 A compra do campo de Macpela, em Hebrom, tem sido objeto de esclarecimento pelas descobertas arqueológicas. Efrom não estava, absolutamente, insistindo por oferecer o campo; a transação toda estava sendo encaminhada sob o intuito de proporcionar-lhe um “bom negócio”. Ele não desejava vender apenas a cova porque, a menos que todo o campo estivesse incluído, algumas obrigações lhe seriam impostas, conforme estabelecia o antigo Código de Leis dos Hititas (v 11). No tempo de Abraão, oito siclos de prata equivaleriam ao salário anual de um trabalhador. O preço dado era exorbitante. A prata foi pesada, visto que a cunhagem de moedas se verificara só no período pós-exílico. Trata-se, então, do único pedaço de terra que Abraão chegara a possuir efetivamente naquela terra toda que Deus lhe havia dado. A cova funerária encontra-se atualmente sob uma mesquita maometana em Hebrom (Bíblia Shedd).
A extensa descrição da negociação e venda da caverna demonstra que Abraão assegurou um direito legal de posse irrestrito ao campo em Macpela. Antecipando o cumprimento maior da promessa da terra (13.15), Abraão torna-se o herdeiro legal de uma pequena porção na Terra Prometida (Bíblia de Genebra).
A insistência de Abraão em comprar esse túmulo, e o cuidado com que as negociações foram encaminhadas mostram que ele estava convencido de que seus descendentes haveriam de vir àquela terra e possuí-la. Era como se sentisse que ele e Sara ficariam ali esperando a volta de seus filhos (Gên 49.29,30). Do mesmo modo, os túmulos dos mártires e missionários que tombaram no cumprimento do dever, constituem os silenciosos postos avançados que mantém a posse daquelas terras para Cristo, assim como os túmulos dos santos esperam o Segundo Advento (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
estrangeiro. Embora Abraão vivesse na Terra Prometida como um estrangeiro (21.34; Hb 11.9,13), ele demonstrou sua fé nas promessas da aliança ao comprar o primeiro pedaço de terra na Terra Prometida – uma caverna para servir de sepultura (Bíblia de Genebra).
Como um estrangeiro, Abraão não tinha direito de herança a um campo de sepultamento, mas ele pediu por um. A posse de terras é sagrada em muitas culturas orientais e é ligada à felicidade familiar e dos ancestrais. O NT toma este tema e o aplica aos cristãos vivendo neste mundo (Heb. 11-9-13) (Andrews Study Bible).
6 príncipe [poderoso] de Deus. Embora alguns afirmem que este título fosse uma mera lisonja respeitosa, é possível que os habitantes de Hebrom tenham percebido a bênção de Deus sobre Abraão (Bíblia de Genebra).
7 Então, se levantou Abraão. A cortesia oriental, o tato e o processo de barganha são óbvios nos arranjos entre Abraão e os filhos de Hete. Abraão manifestou sua apreciação inclinando-se, um gesto de gratidão comum no Oriente. Ao não encontrar nenhuma oposição à sua sugestão um tanto vaga, Abraão em seguida fez uma proposta concreta. CBASD, vol. 1, p. 361.
9 Macpela. Macpela tem sido identificada com duas cavernas, uma sobre a outra, que se encontram sob uma mesquita muçulmana numa ladeira próxima a Hebrom. O acesso a ela, proibido durante séculos, teve uma exceção em 1882 para o futuro rei George V, da Inglaterra, e seu irmão. Desde a Primeira Guerra Mundial, vários cristãos têm tido a oportunidade de visitar a caverna superior, que contém marcos de pedra as quais trazem os nomes de Abraão, Sara, Isaque, Jacó, Rebeca e Lia. CBASD, vol. 1, p. 363.
10 porta. As transações legais ocorriam nos portões das cidades, no antigo Oriente Próximo (19.1; Rt 4.1-2) (Bíblia de Genebra).
11 dou-te. Como indicado pelo preço excessivo pedido (v. 15) e pelo dinheiro pago por Abraão (v. 13), a oferta de Efrom de dar a caverna e o campo a Abraão fazia parte do ritual de barganha do Oriente Próximo. A aparente generosidade da oferta tinha a intenção de forçar Abraão a corresponder com um presente de valor ainda maior (se aceitasse) ou de desencorajá-lo de continuar a negociar o seu preço (Bíblia de Genebra).
15 Quatrocentos siclos. Os registros babilônicos revelam que campos comuns eram vendidos naquela época por quatro siclos por acre, e as terras mais férteis a 40 siclos por acre.Segundo o padrão babilônico, Abraão teria podido comprar um campo de 100 acres por essa soma de dinheiro. CBASD, vol. 1, p. 3613.
16 Abraão… pesou-lhe. Abraão estava disposto a pagar um preço excessivo para que não viessem a existir problemas futuros quanto ao negócio (Bíblia de Genebra).
17-19 Declaração resumo da transação legal e sua natureza pública. Possuir um lugar de sepultamento para queridos membros da família era significante naquela cultura e marcou a fé de Abraão na promessa de Deus. Ele investe em um futuro que ele não pode ver. Esta caverna posteriormente se tornou o lugar de sepultamento para os patriarcas Abraão (25:9), Isaque (35:27-29; 49:31) e Jacó (49:29-30; 50:13), bem como para suas esposas, com exceção de Raquel [que foi sepultada em Belém, Gn 35:19]. (Andrews Study Bible).
19 sepultou… na caverna. Em uma expectativa sincera de que Deus iria cumprir a promessa da aliança com relação à terra (13.15), Abraão procurou ancorar seus descendentes na Terra Prometida (24.6-9; 25.9; 49-30; 50.13) (Bíblia de Genebra).
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“Depois, sepultou Abraão a Sara, sua mulher, na caverna do campo de Macpela, fronteiro a Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã” (v.19).
Alguns anos após a experiência do Moriá, Abraão teve de enfrentar um duro golpe: a morte de Sara. A morte de sua bela e amada esposa causou profunda tristeza ao coração do patriarca que, juntamente com Isaque, lamentou e chorou por ela. Sara havia experimentado uma velhice feliz e realizada pelo cumprimento da promessa divina. Isaque tinha sido o motivo de seu sorriso e Deus havia lhe dado o presente de aproveitar a maternidade por trinta e sete anos. Agora, era Isaque quem precisava de algum motivo para voltar a sorrir. E sobre isso, estudaremos no capítulo de amanhã.
Acredito que o mais difícil quando perdemos alguém que amamos, além do sofrimento, é a burocracia que temos de lidar para providenciar o enterro. Organizar a cerimônia fúnebre, correr atrás de documentos, avisar amigos e familiares, além dos custos com tudo o que envolve a morte de alguém é, no mínimo, angustiante para quem perdeu um ente querido. Mas parece que Abraão já tinha um “plano funerário” bem elaborado e, por sinal, um dos mais caros já registrados na Bíblia.
Sua visita “aos filhos de Hete” (v.3) não foi um ato repentino de quem não sabia o que fazer, mas um ato planejado de quem sabia exatamente o que queria. Ao pedir um lugar para sepultar a sua morta, ele não apenas pediu emprestada uma cova em terreno alheio, mas “a posse de sepultura” (v.4), ou seja, o primeiro lugar na terra prometida que pudesse chamar de seu. Apesar da insistência dos filhos de Hete, Abraão recusou a oferta com inteligência, mas também com muito respeito, inclinando-se duas vezes “diante do povo da terra” (v.7, 12).
Abraão havia conquistado prestígio diante daqueles povos, que a seu respeito diziam: “tu és príncipe de Deus entre nós” (v.6). A oferta que fizeram parecia uma forma de agradecimento pelo comportamento pacífico e correto de Abraão, mas também poderia corresponder ao mesmo risco que ele não quis correr ao negar a oferta do rei de Sodoma (Gn.14:21-24). A sabedoria de Abraão ao lidar com esta situação era fruto de anos de experiência. Quantas vezes através de elogios e ofertas que parecem inofensivas, o inimigo tem laçado o coração de inexperientes filhos de Deus. Cuidado, amados! O fato de Abraão ter rejeitado aquela oferta, Eliseu ter rejeitado os presentes de Naamã (2Rs.5:16) e Paulo ter repreendido os louvores da jovem adivinhadora (At.16:16-18), já deveria ser o suficiente para abrir os nossos olhos.
Abraão adquiriu aquela porção da Canaã terrestre por “quatrocentos siclos de prata” (v.15) para sepultar a sua morta. Mas Jesus adquiriu toda a Canaã celestial através de Sua morte e ressurreição para ser a habitação dos que hão de herdar a vida eterna. Infinitamente mais caro do que o sepultamento de Sara foi o preço de nosso resgate. Não permita que as ofertas sedutoras deste mundo tirem o seu foco ou mudem os planos que Deus tem para você e através de você. A compra daquela caverna e seu entorno não representa simplesmente o túmulo dos patriarcas e das matriarcas de Israel, mas o princípio de que devemos realizar nossos negócios nesta Terra tendo sempre em mente o temor do Senhor e que o nosso lar não é aqui. Que semelhante a Abraão, nosso testemunho diário seja este: “Sou estrangeiro” (v.4).
Querido Pai do Céu, quem somos nós para chamar de nossa qualquer coisa nesta Terra? E se não merecemos nem o que seja daqui, que é corrupto e perecível, quanto mais as coisas celestiais! Mas, Pai, como Abraão nos prostramos em humilhação diante de Ti, e reconhecemos que somos pecadores e carentes de Tua graça e perdão! Perdoa-nos por todas as vezes que agimos guiados pelos impulsos de nosso coração enganoso! E dá-nos a sabedoria de que precisamos para andar Contigo em todos os negócios desta vida, nunca perdendo de vista a Jesus, que por Sua morte e ressurreição, nos garantiu a vida eterna. Em nome dEle nós Te oramos, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, herdeiros da vida eterna!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis23 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 23 – As nações surgiram da descendência dos filhos de Noé, as quais foram divididas na tentativa de construir uma torre que chegasse ao Céu (Gênesis 10-11).
Agar era egípcia; e, mesmo sendo escrava rejeitada na casa de Abraão, Deus acolheu-a juntamente com seu filho Ismael, fazendo-lhe grandes promessas (Gênesis 16:4-13; 21:9-21). Ismael casou-se com uma egípcia.
Abraão defendeu Ló e reverteu a derrota de Sodoma e Gomorra. Na sequência, devolveu o dízimo ao rei de Salém, Melquisedeque (Gênesis 14:1-24). Quando passou pela experiência de quase sacrificar Isaque, Abraão residia na terra dos filisteus, onde invocava o nome do Senhor (Gênesis 21:33-34). Em Berseba, Abraão plantou um bosque, onde morou (Gênesis 22:19).
Das duas filhas de Ló, surgiram os moabitas e amonitas (Gênesis 19:30-38). Essas informações facilitam aos israelitas entenderem a origem das nações; pois Deus disse a Abraão que por meio de sua descendência, “todos os povos da Terra serão abençoados…” (Gênesis 21:18). Isso não deveria gerar nenhum orgulho em Abraão, nem arrogância em sua descendência.
Abraão deixou bom legado com seus relacionamentos interpessoais. Em Gênesis 23, o notamos conversando humildemente com os hititas; ele não exige, ele pede que seja-lhe cedido um pedaço de terra para enterrar sua falecida esposa Sara. Os hititas dão seu parecer sobre Abraão: “O senhor é um príncipe de Deus em nosso meio”.
Tal reconhecimento é fruto de um bom testemunho. Que honra para um servo de Deus ser reconhecido desta forma em sua vizinhança!
Abraão preferiu pagar em vez de receber gratuitamente a terra dos hititas; por conseguinte, oficialmente, pela primeira vez, Abraão tem parte na “Terra Prometida”.
Abraão trata com justiça a terra dos descendentes de Cam, filho de Noé; de onde descende Hete, formando os hititas (Gênesis 10:15).
Claramente, Deus quer Seus servos sendo bênçãos aos seus vizinhos; Abraão é um ícone de como dar bom testemunho de seu Deus aos pagãos!
O ato de explorar pessoas ou pagar por algo com valor abaixo do ideal, descaracteriza o fiel servo de Deus. Caracteriza exploração!
Aproveitar da influência, ou da oportunidade quando pessoas estão desesperadas, visando tirar vantagens, resulta num péssimo testemunho do Deus que alegamos servir.
Portanto, vamos ser bênçãos a todas as pessoas que Deus colocar em nosso caminho? Sejamos justos e bondosos! – Heber Toth Armí.