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Texto bíblico: GÊNESIS 21 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 21 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/21
O filho prometido nasceu “exatamente no tempo indicado por Deus” (v. 2 NVT). Compare com Gálatas 4:4. Deus nunca falha em Suas promessas, e Ele sempre age na hora certa. Abraão também cumpriu a sua parte do concerto, circuncidando Isaque no oitavo dia “como Deus lhe havia ordenado” (v. 4 NVT).
Ismael, agora com 14 anos de idade (cf. 16:16; 17:24-26), escarnecia do nascimento de Isaque, não só por se sentir superior, mas também por ciúmes pela alegria que seu irmão mais novo havia trazido para a casa (vv. 6-8) e porque as divinas promessas se cumpririam através de Isaque (v 12; cf. 17:19). Apesar das promessas feitas a Ismael e seus descendentes (17:20; 21:13), o concerto da salvação da raça humana através da semente prometida da mulher (Gên 3:15; 12:3; Gálatas 4:4-5) ocorreria através de Isaque (Gên 21:12). Compare essa situação com a alegoria que Paulo descreve em Gálatas 4:21-31. Que lições temos aqui para nós?
Apesar de anteriormente Abraão ter representado imperfeitamente os princípios corretos perante Abimeleque, rei de Gerar, na terra dos filisteus (Gên 20), Abimeleque observa que Deus está com Abraão em tudo o que ele faz.
Podem aqueles que nos observam dizer que, apesar das nossas falhas, Deus está conosco em tudo o que fazemos?
Edwin Reynolds
Professor aposentado, Southern Adventist University
Estados Unidos
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/20
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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927 palavras
1 visitou. Marca uma intervenção direta divina. A mesma expressão é utilizada em 1 Sam 2:21 quando Deus dá um filho à estéril Ana. Quando Deus “visita” Seu povo, Ele age como Salvador (Êx. 4:31) ou como Juiz (Êx. 20:5; 34:7) (Andrews Study Bible).
cumpriu. Este é um maravilhoso comentário a respeito da natureza de Deus que exulta em realizar os que aos homens parece impossível, cumprindo sua promessa feita aos que creem em Sua palavra (cf Gn 17.15,16) (Bíblia Shedd).
2 na sua velhice, no tempo determinado. Ver 17.17,24; 18.11-14. O grande descendente de Abraão também veio no tempo determinado (Gl 4.4) (Bíblia de Genebra).
6-7 riso. O riso de incredulidade (17:17) se tornou um riso de alegria (Andrews Study Bible).
7 Abraão e Sara estavam resignados a aceitar Ismael, como se este desse cumprimento à promessa de Deus. Não obstante, os padrões divinos são muito mais excelentes (Gl 4.22-31).
8 desmamado. Importante rito de passagem, marcando a transição da primeira para a segunda infância [infancy to childhood]. O desmame geralmente acontecia após os três anos de idade (1 Sam. 1:22-25) (Andrews Study Bible).
Este rito de passagem do perigoso estágio dos primeiros anos até a parte posterior da infância ocorria por volta dos três anos de idade. Aqui a ocasião é celebrada com um banquete (Bíblia de Genebra).
9 caçoava. A raiz hebraica é a mesma do nome de Isaque, mas se refere a uma risada desejando dano ou mal (19:14; Êx. 32:6; Jz. 16:25) ou abuso (Andrews Study Bible).
10 Rejeita. A ponto de deserdar (cf. 25.5-6). escrava. A palavra hebraica aqui difere da que foi traduzida por “serva” em 16.1. Em sua ira, Sara enfatiza a posição servil de Agar – uma indicação da animosidade entre as duas rivais (Bíblia de Genebra).
11 Abraão fica angustiado pelo pedido de Sara de não deixar herança para Ismael (Andrews Study Bible).
As leis da época, reveladas nos tabletes de Nuzi, indicam não só o fato de que o filho da esposa tinha precedência sobre o filho da escrava no caso de herança, mas também que o filho da serva não podia ser expulso depois do nascimento do filho da esposa (Bíblia Shedd).
12 Deus desfez os receios de Abraão, asseverando-lhe que Isaque era, realmente, o continuador da linha genealógica da bênção prometida (Bíblia Shedd).
12-13 Deus endossa o pedido de Sara, mas inclui uma bênção especial para Ismael. Note-se que Ismael não é referenciado em todo o capítulo (Andrews Study Bible).
14-16 Expulsão de Hagar e Ismael. Um odre de água poderia conter em torno de 3 galões (ou 11 l). menino. O texto indica aqui uma pessoa inexperiente e não necessariamente sugere idade (veja também Prov. 7:7). Ismael tem aqui em torno de 16 anos de idade (Andrews Study Bible).
17 A referência ao fato de Deus ter ouvido (Ismael significa “Deus ouve”) a voz de Ismael, indica que Abraão lhe havia ensinado a orar (Bíblia Shedd).
17-19 Deus ouve a voz do menino e fala à sua mãe, prometendo uma bênção inesperada. Ele abre os olhos de Agar (22:13; 2 Reis 6:17). Note a ligação entre Gên. 21 e 22. Ambas as sementes de Abraão, a natural e a não natural, experimentam teste de Deus e ambas as histórias compartilham poderosos paralelos: 1) jornada ao desconhecido sob o comando do Senhor; 2) provisão para a jornada; 3) filhos levado a ponto de morte; 4) intervenção do mensageiro de Deus; 5) pai/mãe subitamente vê a solução para a situação; 6) promessa de bênção divina (Andrews Study Bible).
19 Clamemos a Deus; ele abrirá fontes no meio de nossos desertos. Por trás do doloroso destino de Hagar e seu filho o plano divino estava em execução. O ensino da Escritura é o seguinte: nossa vida está sendo dirigida e nossos passos, preparados. Nós devemos nos preocupar somente em encontrar o caminho. Peçamos a Deus para abrir nossos olhos para que vejamos as fontes que há junto de nós, bem como o caminho que se abre à nossa frente (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
21 deserto de Parã. Uma região na porção centro-leste da península do Sinai. A partida de Ismael da família sela seu destino; ele não herdará as promessas divinas de descendência e terra (Bíblia de Genebra).
22-34 Direitos de água eram cruciais (cap. 26) (Andrews Study Bible).
Através da bênção divina, Abraão e sua casa tornaram-se uma presença numerosa na terra (14.13; 23.6). O fato de que um rei filisteu e seu comandante buscaram uma aliança permanente de não-agressão com Abraão e seus descendentes nos dá uma evidência concreta das ricas bênçãos pactuais de Deus sobre Abraão (Bíblia de Genebra).
22 Abimeleque, aqui, pode ser ou não o mesmo rei referido no capítulo 20. Não se tratava de um nome pessoal, e sim, de um título como os de Faraó, rei, ou presidente. Deus é contigo. Empolgante característica dos patriarcas (Isaque, 26.12, 28; Jacó, 30.27; José, 39.3) (Bíblia Shedd).
30 sete cordeiras. A oferta de sete cordeiras, feita por Abraão, é descrição de uma das maneiras pelas quais se estabeleciam alianças. O nome Berseba (“fonte dos sete”) indica que o poço era reconhecido como pertencente a Abraão mediante ajuste solenemente celebrado (Bíblia Shedd).
33 plantou Abraão tamargueiras. Antes da centralização do culto no Tabernáculo ou no templo, era costume plantarem-se árvores como memorial relacionado com certos acontecimentos religiosos. Abraão assim procedeu em Berseba e prestou culto ao Deus da Eternidade (heb El Olam) que é de eternidade a eternidade, nome particularmente apropriado quando em conexão com o estabelecimento de uma aliança. Cada nome de Deus, em Gênesis, revela um novo aspecto de sua auto-revelação (cf 14.18; 16.13; 17.1; 33.20; 35.7) (Bíblia Shedd).
Onde quer que o cristão habite ele deveria orar, deixando atrás de si sempre árvores e poços (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
34 foi… morador. O termo hebraico aqui pode ser traduzido como “residente de curta permanência”. O termo denota um estrangeiro residente (Êx. 6.4; Hb 11.9,13) (Bíblia de Genebra).
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“Visitou o Senhor a Sara, como lhe dissera, e o Senhor cumpriu o que lhe havia prometido” (v.1).
Exatamente como havia dito em Sua última visita a Abraão, o Senhor voltou e lhes deu “motivo de riso” (v.6) com o nascimento de Isaque. Aquele alegre milagre carregava a sublime assinatura da fidelidade de Deus. Isaque era o filho da promessa. Contudo, por mais que Ismael fosse um filho gerado fora dos planos de Deus, ele teria o seu lugar na família de Abraão com a bênção do Senhor se não tivesse apresentado um caráter duvidoso. O fato de ter caçoado de Isaque em um momento festivo, pode até parecer algo tolo ou de pouca importância, mas que foi observado por Sara com o olhar acurado de uma mãe que temeu pela segurança futura de seu filho.
Sara viu o que Abraão não conseguia enxergar. Seu coração de pai não concebia mandar embora seu primeiro filho, por mais que este não correspondesse ao plano divino. A primeira experiência em que ele deu liberdade a Sara para fazer com Agar o que achasse melhor e o fato do Senhor ter feito Agar retornar para casa, pode ter causado dúvidas nessa segunda situação. Por vezes, uma primeira atitude realizada no ímpeto de nossas próprias paixões e vontades pode causar certo descrédito às próximas atitudes, ainda que tenhamos razão. Na primeira vez, Sara agiu segundo o ímpeto de sua raiva. Agora, porém, sua preocupação racional precisou do aval divino para que Abraão anuísse ao seu pedido.
Aquela celebração pode ter revelado a inveja de Ismael com relação ao seu irmão; um sentimento que, se não confessado e exposto diante de Deus para que seja expulso do coração, corre o sério risco de ser transformado em ódio homicida. Apesar disso, o Senhor havia prometido a Abraão que cuidaria do menino: “Quanto a Ismael, Eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação” (Gn.17:20). Ali no desespero do deserto, Deus “ouviu a voz do menino” (v.17), abrindo os olhos de Agar para um poço de água e “Deus estava com o rapaz” (v.20) por amor a Seu servo Abraão.
“Por esse tempo” (v.22), Abimeleque e o comandante de seu exército procuraram Abraão para fazer uma espécie de aliança. Aquele rei pagão reconheceu que Deus abençoava a Abraão em tudo o que fazia e desejou que essa bênção favorecesse sua casa e suas futuras gerações. E naquele acordo de paz percebemos a natureza pacificadora de Abraão que só então deu a conhecer ao rei a situação da perda de um poço que o próprio patriarca havia cavado. O silêncio frente a uma injustiça muitas vezes é visto como uma atitude tola ou ingênua. Mas ao evitar uma briga com os servos de Abimeleque, Abraão confiou de que Deus lhe faria justiça, e, no tempo certo, assim aconteceu.
Percebemos no capítulo de hoje duas situações aparentemente difíceis de se resolver, e duas soluções divinamente perfeitas. Apesar de nossos erros de percurso, quando finalmente nos entregamos nas mãos de Deus e aceitamos viver os Seus planos, Ele sempre tem a solução perfeita para as dificuldades no caminho. Abraão e Sara finalmente estavam experimentando a bênção de viver a vontade de Deus e a fé em Seus cuidados. Tanto o discernimento de Sara com relação ao perigo futuro, quanto a sabedoria de Abraão ao lidar com uma situação de briga de forma pacífica, revelam a maturidade espiritual que ambos adquiriram no curso de sua jornada com Deus.
Amados, o Espírito Santo deseja habitar em nós e realizar a Sua boa obra até completá-la no “Dia de Cristo Jesus” (Fp.1:6). Você está disposto a permitir que isso aconteça em sua vida?
Senhor, nosso Deus, retira do nosso coração todo sentimento mau que possa endurecê-lo e fechá-lo para a boa obra do Espírito Santo! Livra-nos da inveja, da maledicência e de brigas! É tempo de estarmos imbuídos do discernimento espiritual, da sabedoria e da paz para que, ao olharem para nós, o testemunho seja este: “Deus é contigo em tudo o que fazes”. E onde quer que andemos, invoquemos “ali o nome do Senhor, Deus Eterno”, confiando em Ti seja qual for a circunstância. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, guiados pelo Espírito Santo!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis21 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 21 – Falando sobre Abraão, Paulo declarou que “daquele homem já sem vitalidade originaram-se descendentes tão numerosos quanto as estrelas do céu e tão incontáveis como a areia da praia do mar” (Hebreus 11:12).
Abrão que significa “pai da exaltação” teve o nome substituído por Abraão, que quer dizer “pai de multidão” (Gênesis 17:26). Ainda que idade, esterilidade, tempo ou qualquer outra coisa limite a expectativa humana na promessa divina, nada limita a capacidade de Deus cumprir o que prometeu; nem mesmo as dúvidas de Abraão e Sara um ano antes, em Gênesis 20.
Apesar do milagre da promessa, vemos tensões familiares, problemas surgindo como colheitas de um plantio errado no passado. Abraão festejou o desmame de Isaque e não o de Ismael, a inveja surgiu como um raio dentro de seu lar. Um deboche do Ismael a Isaque fez Sara pedir a expulsão de Hagar de seu lar.
Deus pediu que Abraão atendesse a sua esposa. No dia seguinte, enviou a mãe Hagar com o adolescente ao deserto, concedendo apenas escassos suprimentos. Em desespero, a escrava egípcia chorou profusamente; Deus ouviu seu choro e, miraculosamente, proveu suas necessidades; e, prometeu que Ismael formaria uma grande nação. Deus permaneceu ao seu lado; ele casou com uma egípcia…
Abraão fez acordo com Abimeleque sobre um poço, e cultuou a Deus em território filisteu por um longo período (Gênesis 21:22-34).
Gene Getz escreveu 203 páginas sobre Abraão, neste capítulo específico, destacou três lições:
• A maioria de nós experimentará consequências de pecados passados em nossa vida, seja por causa de nossos próprios erros ou devido ao impacto que os pecados de outros tiveram em nossa vida.
• Não importa qual o resultado do pecado em nossa vida, Deus quer que aceitemos a realidade e encaremos o problema com maturidade e responsabilidade.
• Mesmo sendo cristãos, muitos problemas que enfrentamos, tanto no presente quanto no futuro, são causados pelo efeito do pecado no mundo.
Invejas, ciúmes, remorsos e provocações tiram a paz até da família mais espiritual. Através de Deus, é possível amenizar a dor de nossas falhas; contudo, o arrependimento de uma gravidez indesejada não faz desaparecer a criança.
É imprescindível consultar a Deus para lidar com consequências de nossas fraquezas! Abraão e Hagar são provas disso!
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.