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Texto bíblico: GÊNESIS 18 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 18 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/18
Deus sabia o que estava acontecendo no vale do Jordão, para onde Ló havia se mudado com sua família. Ele desceu para investigar pessoalmente o assunto. Algumas pessoas de Sodoma e Gomorra ergueram um clamor contra os pecados e injustiças “muito graves” que estavam acontecendo ali. Mas Deus sabia que Abraão estava orando pelos membros de sua família que agora moravam em Sodoma, e Ele desceu para compartilhar com Abraão o que planejava fazer (v. 17). Ele explicou que era importante se comunicar com Abraão, sendo que Seu propósito era desenvolver um relacionamento com ele, para que ele instruísse a sua casa a guardar o caminho do Senhor e praticar a justiça (v. 19).
Deus estava ensinando a Abraão a respeito de Sua integridade e justiça, e esta seria uma lição objetiva muito importante. Enquanto intercedia junto a Deus, Abraão demonstrou compreender a justiça de Deus, quando disse: “Longe de Ti fazer tal coisa: matar o justo com o ímpio! Não agirá com justiça o Juiz de toda a terra?” (v. 25, NVI)
Abraão tinha certeza da misericórdia e da justiça de Deus. Nós também temos essa certeza?
Edwin Reynolds
Professor aposentado, Southern Adventist University
Estados Unidos
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/18
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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771 palavras
1 no maior calor do dia. A hora em que os viajantes procuram sombra e descanso (Bíblia de Genebra).
2 três homens. O Senhor e dois anjos (vs 1, 13, 19.1). Admoestação neotestamentária [do Novo Testamento] para se mostrar hospitalidade (Hb 13.2) é baseada nos incidentes dos caps. 18-19 (Bíblia de Genebra).
correu ao seu encontro. Hospitalidade é um valor nas culturas do Velho Testamento, assim como em muitas culturas orientais. Pessoas correndo para encontrar pessoas aparecem em outros lugares da Bíblia (29:13, 33:4; Luc. 15:20), mas Abraão curvou-se até o solo. O termo hebraico usado aqui é também usado para indicar adoração quando Deus é o objeto (Gên. 24:26; Êx. 20:5) (Andrews Study Bible).
Observando o costume de hospitalidade do antigo oriente Próximo, Abraão tipifica o gracioso anfitrião e se coloca ao inteiro dispor de seus convidados. Seu comportamento contrasta com a imoralidade dos sodomitas (19.4-5) (Bíblia de Genebra).
4 lavai os pés. Uma vez que as sandálias de couro eram os únicos calçados usados então, tornara-se uma exigência de boas maneiras que algum servo da casa corresse a lavar os pés ao hóspede ou oferecesse água para que este o fizesse. Era ainda esta a maneira de proceder nos dias de Cristo (cf 2 Cr 20.7; Is 41.8; Tg 2.23) (Bíblia Shedd).
11 já lhe havia cessado o costume das mulheres. Lit. “Sara não mais experimentou o ciclo das mulheres”. Seu corpo não era mais apto à concepção [havia passado a menopausa] (Hb 11.11-12; Rm 4.19) (Bíblia de Genebra).
12-13 O riso de Sara faz paralelo com o riso de Abraão em 17:17. (Andrews Study Bible).
14 para o Senhor há coisa demasiado difícil? Compare com Jer. 32:17, 27. Esta pergunta retórica pede um sonoro “não” como resposta, especialmente em se levando em conta as histórias da criação e dilúvio (Andrews Study Bible).
Apesar de seu ceticismo inicial, Sara também veio a crer na promessa (Hb 11.11) e ajuntou-se a seu marido na fé (Rm 4.13-25) (Bíblia de Genebra).
17 Ocultarei a Abraão…? Visto que Abraão tinha de tornar-se pai de muitas nações, convir-lhe-ia saber que Deus havia de destruir Sodoma e Gomorra, capacitando-se, assim, para transmitir a advertência à posteridade, como se percebe no v 19 (cf Sl 78.1-8) (Bíblia Shedd).
16-31 Registra a intercessão de Abraão por Sodoma, seguindo um estilo familiar. Começando com cinquenta, o tamanho de aproximadamente metade de uma pequena cidade (cem, de acordo com Amós 5:3), Abraão finalmente chega a dez, que é um número que ainda marca uma comunidade. Pelo menos dez homens eram necessários em uma cidade para formar uma corte legal (Rute 4:2) (Andrews Study Bible).
19 escolhi. A palavra hebraica traduzida “escolhi” significa “escolhi em amor” (Bíblia de Genebra).
20 clamor. Opõe-se diretamente à retidão/justiça de Abraão (v.19) Em hebraico, as palavras tem som muito parecido (Is. 5:7) (Andrews Study Bible).
Todos os clamores de injustiça voltam sua atenção ao “Juiz de toda a terra” (v 25; cf 4:10) (Bíblia de Genebra).
seu pecado. A pecaminosidade de Sodoma era proverbial e extensa (13.13; Jr 23:14). Esta envolvia demonstrações extremas de depravação sexual (particularmente homossexualidade, 19.5; Jd 7), arrogância e abuso dos pobres (Ez 16.49-50) e falta de qualquer demonstração de hospitalidade (19.8) (Bíblia de Genebra).
22 Notas textuais antigas de pesquisadores bíblicos sugerem que a leitura original deste verso poderia ser: “enquanto o SENHOR permaneceu na presença de Abraão” ao invés de Abraão permanecendo na presença do SENHOR. Esta modificação foi feita por razões teológicas, tendo em vista que “permanecer na presença” significa “servir” alguém e frequentemente marca posição social (41:46; Lev. 9:5; Jer. 15:19). As implicações teológicas são que Deus está desejoso para servir a humanidade – mesmo até à morte (Mat. 20:28) (Andrews Study Bible).
A intercessão diante de Deus supõe certa condição que se observa claramente no caso de Abraão: 1) Ele estava na presença de Deus […]; 2) Ele se aproximou de Deus (v 23); 3) Ele reconhecia o quanto a vontade de Deus estava associada à justiça e à retidão (vv 23-25) (Bíblia Shedd).
25 A petição de Abraão é baseada na justiça de Deus (Andrews Study Bible).
26 pouparei. Esta passagem não apenas revela que Deus ouve e responde as orações dos retos, mas também preserva os iníquos por causa dos retos (cf Mt 5.13). Mesmo o pequeno número de dez justos seria suficiente para evitar o julgamento divino (v 32) (Bíblia Shedd).
32 dez. Menos de dez poderiam ser individualmente salvos, como acontece no cap. 19 (Bíblia de Genebra).
33 Tendo cessado de falar. Ou por indevido otimismo ou por ignorância, Abraão não chegou a pedir a preservação das cidades por causa de menor número do que os dez justos. Contraste-se com este fato a intercessão de nosso Senhor Jesus Cristo que não conhece limites, visto que é capaz de salvar completamente… “uma vez que Ele vive para interceder” (Hb 7.25). Esta já é a segunda intervenção, por parte de Abraão, em favor de Sodoma (cf 14.14), assinalando como o mundo inteiro seria abençoado através dele (12.3) (Bíblia Shedd).
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“Porque Eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito” (v.19).
Sentado à entrada de sua tenda na hora mais quente do dia, Abraão levantou os olhos e avistou três homens “de pé em frente dele” (v.2). Ele ainda não sabia, mas se tratava de Jesus e dois anjos. Apressou-se, então, correu ao encontro daqueles estranhos e ofereceu-lhes acolhida. Após comerem, perguntaram por Sara e um deles que sabemos ser o próprio Senhor, profetizou que Ele voltaria em um ano e Sara daria à luz um filho. Desta vez, foi Sara quem riu. E, embora Sara tenha negado que riu, o Senhor confirmou a Sua promessa.
Sabem quando alguém tem duas notícias para dar, uma boa e uma ruim, então pergunta: Qual das duas você prefere ouvir primeiro? O Senhor achou por bem dar logo as boas-novas a Abraão, e depois, anunciar a provável destruição de Sodoma e Gomorra. Ele não ocultou de Seu fiel servo o que estava prestes a fazer. Na verdade, o Senhor expôs perante Abraão o caminho da vida e o caminho da morte. Ao confirmar a eleição de Abraão e de sua descendência, deixou bem claro qual seria o dever daquela família como testemunha de Seu caráter na Terra. A obediência de Abraão e de seus descendentes seria a condição para o cumprimento da promessa. Em contrapartida, os habitantes de Sodoma e Gomorra estavam prestes a atingir o limite da medida de sua iniquidade e se tivessem pelo menos dez justos habitando entre eles, seria o suficiente para evitar a destruição, mas nem isso o Senhor encontrou ali.
Amados, a experiência de Abraão com o Senhor neste capítulo apresenta uma sequência lógica do conflito final entre o bem e o mal. Vejamos:
- O Senhor e dois anjos aparecem a Abraão. Três mensageiros celestiais. Isso te lembra alguma coisa? A última mensagem a ser dada ao mundo: as três mensagens angélicas (Ap.14:6-12);
- Abraão teve pressa em preparar tudo. A última mensagem a ser dada ao mundo requer urgência e diligência (Ap.14:6);
- Foi dada uma promessa a Abraão e Sara, dizendo: “Certamente voltarei a ti” (v.10). O último povo de Deus aguarda a promessa do retorno de Jesus, que declarou: “Certamente, venho sem demora” (Ap.22:20).
- “Abraão e Sara eram já velhos, avançados em idade” (v.11). A promessa pode requerer um longo tempo de espera, mas “se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará” (Hc.2:3);
- Sara riu e questionou. A demora pode causar desânimo. “E, tardando o Noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram” (Mt.25:5);
- A Abraão foi dada instrução acerca de como viver na presença de Deus com sua casa, guardando o caminho do Senhor e praticando a justiça e o juízo. Do último remanescente de Deus, está escrito: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap.14:12);
- Jesus desceu para ver o que estava acontecendo em Sodoma e Gomorra (v.21). O Espírito Santo está aqui, vendo o que acontece em toda a Terra;
- “Abraão permaneceu ainda na presença do Senhor” (v.22). A perseverança é uma das características do remanescente de Deus. Jesus declarou: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt.24:13);
- Ao declarar que o Senhor é um justo juiz e que Ele não destrói o justo com o ímpio, Abraão apontou para a sacudidura. O Senhor faz separação entre justos e ímpios e assim o será até ao tempo do fim, quando veremos “a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não O serve” (Ml.3:18);
- A intercessão de Abraão aponta para as últimas intercessões em favor do mundo. E sua última tentativa, para o último chamado de Deus à humanidade;
- Findo o diálogo, “retirou-Se o Senhor” (v.33). Assim também, o Espírito Santo “não agirá para sempre no homem” (Gn.6:3). Logo, Ele irá Se retirar da vida dos ímpios, mas jamais da vida dos que, como Abraão, permanecem em Sua presença.
Bem, amados, uma coisa é certa: “Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que ninguém pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe.3:9). Os ímpios em muitos lugares devem a sua vida à presença de justos que ainda habitam entre eles. Mas chegará o tempo em que este mundo atingirá o limite da medida de sua iniquidade, e não mais haverá intercessores ou a presença refreadora do Espírito Santo na vida dos ímpios. Hoje, meus irmãos, é o tempo da oportunidade. Que, semelhante a Abraão, possamos deixar a nossa casa em ordem, aguardando e confiando de que o Senhor cumprirá a Sua última e fiel promessa: “Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap.22:20).
Pai amado, como a Tua Palavra é perfeita! E que bênção percebermos aqui em Gênesis profecias que seriam escritas mais de quatro mil anos depois em Apocalipse. Senhor, por favor, continua enchendo o nosso coração com a Tua maravilhosa esperança enquanto aguardamos o cumprimento dela com perseverança e fé! Que a Tua Palavra continue iluminando o nosso caminho e santificando a nossa vida. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, filhos de Abraão!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis18 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 18 – É significativa a relevância de Abraão na Bíblia. O Antigo Testamento o menciona 234 vezes; o Novo Testamento o faz, 74 vezes; são 308 menções na Bíblia.
Ele é uma figura importante à fé de todos os fieis. Suas experiências devem influenciar nossa experiência com Deus.
Veja que, neste texto, após 25 anos a promessa feita em Gênesis 12:1-3 ainda não se cumprira. Abraão atingira 99 anos de idade quando visitantes celestiais chegaram a sua casa no calor do dia. Ao serem servidos com coalhada, leite e novilho assado, declararam ao casal idoso:
“Voltarei a você na primavera, e Sara, sua mulher, terá um filho”.
Sara riu consigo mesma e disse: “Depois de já estar velha e meu senhor já idoso, ainda terei esse prazer?”.
A reação divina a essa incredulidade foi teológica – foi dito que Deus não conhece impossibilidades. Na sequência, a promessa foi reavivada e revelada a incredulidade de Sara e seu riso. Mas “Sara teve medo e por isso mentiu: ‘Eu não ri’”.
Então, o ser angelical retrucou: “Não negue, você riu” (Gênesis 18:1-15). Apesar da incredulidade, medo e mentira, mesmo assim a promessa se cumpriria no próximo ano em Sara.
Após esse incidente, o assunto direciona-se para as iníquas cidades de Sodoma e Gomorra (Gênesis 18:16-33):
• Embora Deus prometesse não mais destruir os amantes do pecado com Dilúvio (Gênesis 9), Ele não permitiria que o pecado se desenvolvesse a tal ponto de comprometer a existência do bem.
• Embora Deus seja extremamente paciente com nossas falhas (como a de Sara), quando o mal passa dos limites, Ele toma providências (como no caso de Sodoma e Gomorra). Contudo, Deus não agirá sem antes avisar (Amós 3:7). Avisou sobre o Dilúvio (2 Pedro 2:5), três seres celestiais avisam sobre Sodoma e Gomorra.
Deus é paciente com nossos erros, mas intolerante com a imoralidade desenfreada. Quando necessário, Ele toma providências; logo será a vez de nossa sociedade!
No processo de resolver o problema do pecado, a idosa Isabel (estéril como Sara), e a jovenzinha Maria (solteira), receberam a visita do anjo de Deus garantindo que cada uma delas seria mãe. Nesse contexto, novamente foi dito: “Pois nada é impossível para Deus” (Lucas 1:37).
Assimile essa verdade ao teu coração! – Heber Toth Armí.