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Texto bíblico: GÊNESIS 17 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 17 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/17
Embora Abrão tenha duvidado da promessa de Deus, o Senhor continuou a lembrá-lo de Sua aliança. Deus mudou o nome de Abrão para Abraão para refletir como Deus viu quem ele se tornaria — “pai de muitas nações”. O nome de Sarai foi alterado para Sarah, refletindo também o seu futuro. Deus queria que seus nomes, sua própria identidade, estivessem envolvidos em Sua promessa milagrosa. Deus nos vê como quem nos tornaremos, mesmo quando não podemos ver por nós mesmos.
Deus reafirmou que cumpriria suas promessas. É neste momento íntimo de segurança que Deus dá a Abraão instruções para cumprir a sua parte na aliança. Através do compromisso da circuncisão, o qual trazia uma alteração física, cada descendente masculino e membro da família levaria a marca da promessa. Abraão não questionou essa ordem. O que ele teve dificuldades foi acreditar que Sarah conceberia. Abraão não conseguiu entender o cumprimento da promessa de Deus e apresentou sua própria oferta, pedindo que Deus aceitasse essa solução humana. Enquanto Deus graciosamente abençoou Ismael, Ele deixou muito claro que a aliança era para o futuro filho de Sara, Isaque. Deus reafirmou que ele poderia fazer o impossível.
Muitas vezes temos dificuldades em acreditar nas promessas de longo alcance de Deus e, embora Deus nos ajude a extrair lições de nossos erros, Ele nunca esquece a promessa original feita por Ele.
Kathlyn Mayer
IASD Joy of Troy
Troy, Nova Iorque, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/17
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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1932 palavras
1 Deus Todo Poderoso. heb. El Shaddai. (Bíblia Shedd).
Este nome de Deus ‘El-Shaddai, se encontra apenas nos livros de Gênesis e Jó: seis vezes no primeiro e 31 vezes no último. Este é um dos muitos indicativos de que o autor de ambos os livros foi a mesma pessoa. … Desde o nascimento de Ismael não há registro do recebimento de nenhuma outra revelação divina, e Abraão parece ter pensado que Ismael era o cumprimento das promessa de Deus (ver v. 17, 18). Estando agora pronto para renovar Sua promessa a Abraão, Deus o encontrou um pouco cético. Por esta razão Deus Se apresentou como “o Deus Todo-Poderoso”, para quem nada, por mais difícil que parecesse aos homens, seria impossível. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 1, p. 322.
Sê perfeito [sem defeito]. O mesmo termo em hebraico é usado para descrever a qualidade dos animais sacrificais (Lev 1:3,10) e ressalta um compromisso de todo o coração para com Deus, não perfeição moral (Jó 1:1,8) (Andrews Study Bible).
Assim como a justiça recebida em fé (justificação) era necessária para o estabelecimento da aliança, um andar irrepreensível diante de Deus (santificação) era necessário para sua continuidade. … Deus desejava que Abraão compreendesse que a realização completa da promessa divina exigia que ele estivesse à altura do exaltado padrão divino de pureza e santidade (ver Mt 5:8, 48). Abraão foi chamado a uma experiência mais elevada do que havia conhecido até então. CBASD, vol. 1, p. 322.
4 pai de numerosas nações. Abraão foi o pai físico de muitas nações – o Israel étnico através do filho prometido, Isaque; os ismaelitas (v 20; 21.13; 25.12-18); os edomitas (25.23; 36.1-43); e seus descendentes através de Quetura (25.1-4). Porém esta promessa encontra seu cumprimento final na multidão de cada tribo, língua e nação que compartilha com Abraão a mesma fé e são batizados em Jesus Cristo (Rm 4.16-17, 15.8-12; Gl 3.29; Ap 7.9) (Bíblia de Genebra).
Num sentido mais amplo … esta promessa apontava para os inúmeros descendentes espirituais que reivindicariam Abraão como pai (Gl 3:29). CBASD, vol. 1, p. 322, 323.
5 Abrão… Abraão. Reconhecendo a grandeza de Deus, Abrão (cujo nome significa “pai exaltado”) se prostra diante de Deus que muda o seu nome para Abraão, “o pai de muitos” [Bíblia de Genebra: “pai de uma multidão”]. Novamente, este é um ato antes de um fato (Andrews Study Bible).
Os nomes eram muito mais importantes para os antigos do que o são para nós. Todos os nomes semitas têm um significado e geralmente consistem de uma frase ou sentença que expressa um desejo ou talvez gratidão, por parte do progenitor. Em vista que as próprias pessoas atribuíam aos nomes, Deus mudou o nome de certos homens para fazer com que este se harmonizasse com a experiência deles no passado ou no futuro. CBASD, vol. 1, p. 323.
O antigo nome representava seu passado aristocrático; o novo representa sua grande descendência […] A mudança de nome do patriarca e da matriarca mostram que eles estão sob o governo de Deus (1.5) e são chamados a um novo destino e missão (Bíblia de Genebra).
7 A aliança (concerto) da graça de Deus é repetidamente chamada de uma “aliança eterna” (veja também vv. 13, 19). Para outros exemplos de aliança eterna, veja 9:16, 2 Sam. 23:5; 1 Cron. 16:17; Is. 55:3; 61:8; Jer. 43:40; Ez. 37:26; Heb. 13:20) (Andrews Study Bible).
A promessa aqui feita a Abraão se refere especificamente a Cristo (Gl 3:16; At 2:30), e através dEle, segundo Paulo, todos os cristãos partilham dela (Gl 3:29; At 16:31). Uma compreensão correta dos termos dessa aliança muito fará para manter um relacionamento correto entre Deus e o crente moderno. CBASD, vol. 1, p. 323.
perpétua. A natureza unilateral e graciosa da aliança de Deus com Abraão é enfatizada pelo seu caráter eterno (v.2). A aliança de Deus dura para sempre porque Ele não muda e porque Jesus Cristo cumpre cada condição dela (2Co 1.20; Ef 2.12-13) (Bíblia de Genebra).
para ser o teu Deus. Embora exista uma dimensão jurídica da aliança (v.2), o relacionamento pactual de Deus com o Seu povo é primeira e principalmente de comunhão (Êx 6.7; Dt 29.13). Deus graciosamente habita com seu povo e este, agradecidamente, responde com fé, amor e obediência (Bíblia de Genebra).
Aqui vemos, em síntese, a essência da aliança que Deus fez com Abraão e sua descendência. Essa essência é pessoal, comparável com a nova relação que o crente tem com Deus, depois de aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal (cf Jo 1.12) (Bíblia Shedd).
10 A circuncisão de todo macho é o sinal da aliança. Textos bíblicos posteriores ligam a circuncisão com obediência e enfatizam a circuncisão do coração (Lev. 26:41; Deut. 10:16; 30:6; Jer. 4:4). A circuncisão também não era limitada somente aos membros da família mas também aos servos (que eram também considerados parte dos moradores da casa, de modo diferente ao conceito ocidental de “empregado”). Falhar quanto à circuncisão resultava em exclusão da comunidade (Gen. 17.14) (Andrews Study Bible).
Por meio deste ritual, o órgão de procriação era consagrado a Deus (cf Lev 19.23). Mais ainda, Deus queria o coração e ouvidos consagrados a Ele (Dt 10.16, 30.6; Jr 4.4, 6.10; Ez 44.7,9). A simples circuncisão da carne é inadequada para agradar a Deus (17.11-14; Jr 9-25-26) (Bíblia de Genebra).
11 Ela [a circuncisão] se destinava: (1) a fazer distinção entre os descendentes de Abraão e os gentios (Ef 2:11), (2) a perpetuar a memória da aliança de Yahweh (Gn 17:11), (3) a promover o cultivo da pureza moral (Dt 10:16), (4) a representar a justiça pela fé (Rm 4:11), (5) a simbolizar a circuncisão do coração (Rm 2:29), e (6) a prefigurar o rito cristão do batismo (Cl 2:11, 12). Os hebreus não eram exclusivos na Antiguidade com respeito à prática da circuncisão. Há registros desse costume, por exemplo, entre os egípcios primitivos e entre vários povos semitas. CBASD, vol. 1, p. 324.
Será isso por sinal. Deus estabeleceu sinais e memoriais de vários eventos significativos. O sábado foi instituído como um memorial da criação; a circuncisão, como sinal da aliança abraâmica; o batismo, como memorial da morte e ressurreição de Cristo; e a Ceia do Senhor, como memorial de Seu sacrifício vicário [substitutivo]. Sinais exteriores podem ensinar verdades espirituais, tornando-se assim canais apontados por Deus para abençoar espiritualmente os praticantes. Assim, podem servir como lembretes perpétuos da graça de Deus e de nosso próprio dever e responsabilidade. CBASD, vol. 1, p. 324.
12 oito dias. Ver Lc 1.59, 2.21; Fp 3.5. Algumas culturas do antigo Oriente Próximo circuncidavam seus filhos na puberdade como um rito de passagem da infância para a idade adulta. Deus empregou este sinal para crianças para mostrar que os filhos de pais crentes são “santos” (são separados do mundo profano e pertencem à comunidade da aliança. Rm 11.16; 1Co 7.14). Deus continua a usar a instituição da família (At 16.31). O rito de iniciação para entrada na comunidade da aliança hoje é o batismo. Em Cristo, não há mais homem ou mulher, judeu ou gentio, de forma que todos podem participar (Gl 3.26-29; Cl 2:11-12) (Bíblia de Genebra).
14 Será eliminada. A experiência pessoal de Moisés indica a solene importância que Deus atribuía à realização desse rito (Êx 4:24-26). CBASD, vol. 1, p. 325.
15 Sarai… Sara. Sarai significa “minha princesa”; Sara significa “princesa” [Nota: o sufixo “i”, ao final do nome significando “minha” tem relação com o final do pronome pessoal “ani”, que que dizer “eu”: lit. “princesa de eu/de mim”, ou “minha princesa” ]. Tal mudança de nome servia para que se fizesse mais explícita a promessa de que o descendente viria através de Sara e não de outra qualquer, como Abraão havia sugerido no v 17 (cf Hb 11.11,12) (Bíblia Shedd).
Outrora ela tinha sido a princesa de Abraão, mas daí em diante devia ser reconhecida como a princesa e progenitora de toda uma nação. Pertenceria não só a Abraão, mas a todos os seus descendentes. CBASD, vol. 1, p. 325.
O seu nome de nascimento pretendia, provavelmente, lembrar sua nobreza de família, enquanto o nome pactual tinha em vista a sua nobre descendência (Bíblia de Genebra).
Dando a ela um novo nome, Deus confirma o fim de sua infertilidade (Andrews Study Bible).
Reis de povos procederão dela. Isto se refere primariamente a Davi e seus sucessores no trono de Judá, mas inclui também a casa real de Edom [descendentes de Esaú, filho de Isaque]. CBASD, vol. 1, p. 325.
18 Tomara que viva Ismael diante de Ti. Este rogo sugere que desde o nascimento de Ismael, Abraão havia se apegado tenazmente à esperança de que esse filho poderia ser o herdeiro prometido. Cego para a possibilidade de Sara, em sua idade avançada, dar-lhe um filho, Abraão intercede em favor de Ismael. Abraão ficaria contente em aceitar o filho que ele próprio arranjara, até mesmo em lugar do que nasceria de Sara. Além do mais, isso o pouparia do embaraço de renunciar ao plano que ele próprio anunciara publicamente de que Ismael seria seu herdeiro (ver PP, 146). CBASD, vol. 1, p. 325, 326.
19 Isaque significa riso, visto que tanto Abraão, como Sara, riram-se admitindo que se tratava de uma promessa irrealizável. Por ocasião do nascimento de Isaque, porém, eles riram-se por motivo diferente (21.6) (Bíblia Shedd).
“De fato”, inquestionavelmente Sara se tornaria mãe; não haveria razão para duvidar disso. … Tanto o nome de Isaque quanto o de Ismael foram escolhidos antes do nascimento, e o nome de Abraão e Sara foram mudados por causa de uma nova experiência que os aguardava. CBASD, vol. 1, p. 326.
20 Quanto a Ismael … gerará 12 príncipes. O nome dos 12 filhos de Ismael são dados em Gênesis 25:12-16. Como os 12 filhos de Jacó, cada um deles se tornou pai de uma tribo (ver com. de Gn 25:13-16). CBASD, vol. 1, p. 326.
21 Com Isaque. Repetindo a declaração do v. 19, Deus assegurou a Abraão que Isaque, não Ismael, devia ser o filho da aliança. Embora Ismael devesse partilhar, de maneira geral, das bênçãos prometidas a Abraão, a descendência de Isaque se tornaria numerosa suficiente para possuir a terra de Canaã. Especificamente, a aliança, com todas as suas bênçãos materiais e espirituais, era para o filho de Sara, Isaque, e para sua posteridade. A história posterior dos dois filhos justifica plenamente a escolha que Deus fez de um e a rejeição do outro. Embora Agar tivesse vindo a crer no Deus verdadeiro, a influência de sua educação egípcia anterior se demonstrou decisiva na vida de Ismael e seus filhos, pois os descendentes dele se tornaram pagãos. CBASD, vol. 1, p. 326.
Neste mesmo tempo. Um limite de tempo [“daqui a um ano”] é agora anexado à promessa de um filho. Não poderia mais haver lugar para incerteza. Após esperar quase 25 anos desde a primeira promessa e de ter demonstrado tanto fé quanto dúvida no passado, Abraão ficou sabendo que o tempo de espera devia logo terminar. CBASD, vol. 1, p. 326.
22 Deus Se retirou dele, elevando-Se. Esta declaração indica que a revelação de Deus havia sido uma revelação visível. Não temos ideia da forma em que Abraão viu a Deus. CBASD, vol. 1, p. 326.
23 Tomou, pois , Abraão a seu filho Ismael … circuncidou. Pelo fato de Ismael estar com 13 anos quando foi circuncidado (v. 25), os árabes até hoje adiam esse rito até um período muito posterior ao dos judeus [8 dias], geralmente da idade de cinco a 13 anos, e muitas vezes não antes dos 13 anos. CBASD, vol. 1, p. 326.
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“Abrão já não será o teu nome, e sim Abraão; porque por pai de numerosas nações te constituí” (v.5).
Este encontro do Senhor com Abrão foi o marco de muitas mudanças em sua vida e de sua descendência. Apesar de já ter falado muitas vezes, e até aparecido a Abrão (Gn.12:7), a aparição relatada hoje foi muito diferente. Notem que Deus declara a Abraão, pela primeira vez: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso” (v.1), em hebraico, El Shaddai, e a atitude de Abrão também foi diferente: “Prostrou-se Abrão, rosto em terra” (v.3). O servo do Senhor percebeu a seriedade daquele novo encontro e o senso da presença de Deus. A Abrão foi dado conhecer o nome do Senhor e o seu próprio nome foi mudado para Abraão, porque seria pai de numerosas nações.
O fato do Senhor ter Se apresentado como “Deus Todo-Poderoso” aponta para a Sua atuação dentro do cenário da aliança estabelecida com Abraão, cujo nome também indica a fidelidade da promessa divina. Vocês percebem, amados? O uso dos nomes para indicar a experiência pessoal com Deus no Antigo Testamento era algo recorrente. O encontro de Jacó com Deus, por exemplo, em que seu nome foi mudado para Israel, representa a sua experiência com o Senhor e era uma constante lembrança de que Ele cumpriria Sua promessa (Gn.32:22-32). Quando o Anjo do Senhor apareceu a Manoá, pai de Sansão, ele perguntou por Seu nome, e a resposta foi: “Por que perguntas assim pelo Meu nome, que é maravilhoso?” (Jz.13:18). Conhecer o nome de Deus não é simplesmente chamá-Lo por algum de Seus nomes, e sim conhecê-Lo por quem de fato Ele é.
O fato de existirem muitas pessoas que tenham o seu nome não significa que todas são você. Como o fato de muitas denominações alegarem servir a Deus, não significa que Deus está em todas elas. Deus nos conhece pelo nome (Is.43:1), mas será que nós conhecemos o nome do Senhor? No Salmo 91, há uma promessa divina condicionada a esse conhecimento, que diz: “Porque a Mim se apegou com amor, Eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o Meu nome” (Sl.91:14). Conhecer o nome de Deus está intimamente relacionado com o conhecimento de Seu caráter. E esse conhecimento é pessoal e intransferível, da mesma forma que o Senhor dará um nome novo para cada um dos salvos, “o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe” (Ap.2:17).
Quer dizer que na eternidade nós teremos um nome misterioso? Em parte sim. Em parte não. Não, porque não significa que ninguém saberá como lhe chamar no Céu. Sim, porque esse nome representará a nossa experiência pessoal com Deus aqui. Ao olharmos para o nosso nome na pedrinha branca, perceberemos que ninguém, a não ser nós mesmos e Jesus, poderá conhecer a essência e a profundidade do significado daquele nome. Isso é lindo demais, amados! Ninguém vai olhar para Jesus da forma que você olha, e Jesus não vai olhar para você da forma que olha para todos. Tudo terá um significado único e de valor particular para cada um de nós.
E a experiência de Abraão e de Sara foi um prelúdio do que, pela graça de Deus, viveremos em breve. Abraão “se riu” (v.17) diante da promessa de ter um filho com Sara em tão avançada idade. Mas, ao lermos o nosso nome na pedrinha, olharemos para Jesus em uma mistura de choro e riso. Riso, pela alegria de saber que Jesus nos ama pessoalmente e perceber que Ele tem senso de humor, e choro, porque mesmo diante de uma jornada onde muitas vezes tentamos, como Abraão e Sara, colocar a mão humana quando só a mão divina deveria atuar, ainda assim o Senhor foi misericordioso conosco e, sabendo de nossas fraquezas, já tinha o plano certo para corrigir nossos erros de percurso.
Meus amados irmãos, é tempo de conhecermos o Senhor pelo nome. Você pode dizer, hoje, qual é o nome do Senhor devido à sua experiência pessoal com Ele? Deus deseja fazer uma aliança com você, “aliança perpétua para a sua descendência” (v.19). Ele te promete, hoje: Eu te darei novo céu e nova terra “em possessão perpétua, e serei o seu Deus” (v.8). Mas esta promessa, como foi com Abraão, está condicionada à nossa resposta ao que Ele nos manda: “anda na Minha presença e sê perfeito” (v.1). O Senhor não nos pede nada que nos seja impossível de ser ou de fazer. Mediante o Seu Espírito, podemos andar com Ele em perfeição. Ellen White nos dá a dimensão exata do que seja isso: “Com nossas faculdades limitadas, devemos ser tão santos em nossa esfera, como Deus é santo na Sua” (Maranata – O Senhor Vem!, CPB, p.219). A eternidade começa aqui quando entendemos isso e permitimos que esse milagre seja realizado em nossa vida um dia de cada vez. Você crê?
Meu Redentor, esse é o nome do Senhor que aquece o meu coração e que me anima a perseverar todos os dias. Eu não conheço a experiência dos meus irmãos, mas eu oro para que sejam todos agraciados com o Teu conhecimento, que nos salva de nós mesmos e nos guarda para a salvação final. Senhor, humildemente Te pedimos pelo batismo do Espírito Santo, para que possamos andar em Tua presença e sermos santos em nossa esfera humana como Tu és santo na Sua. Em nome de Jesus, Te pedimos e Te agradecemos, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, conhecedores de Deus!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis17 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 17 – O relacionamento íntimo almejado por Deus com os pecadores não é algo abstrato, vago ou etéreo. Deus materializa o compromisso com algo visível, concreto – assim como o noivo e a noiva assumem um compromisso público no altar com alianças de ouro no dedo anelar da mão esquerda!
Gênesis 17 trata da aliança de Deus com Abrão materializada na circuncisão. Nesse compromisso íntimo com Abrão, desejando integridade e fidelidade da parte dele, Deus mudou Seu nome para Abraão, assim como muitas vezes acontece em várias culturas, da esposa mudar o nome inserindo o sobrenome do noivo/marido ao seu.
Sarai também teve o nome alterado para “Sara”, indicando que ela também estaria envolvida diretamente na aliança divina. Depois que Deus renovou a aliança com o casal idoso demais para ter filhos, reavivando a promessa no coração deles, mais uma vez Abraão demonstrou incredulidade oferecendo Ismael como seu herdeiro para dar continuidade aos planos divinos. Embora Deus abençoasse Ismael, seria Isaque quem daria continuidade ao plano do Messias, que salvaria o mundo.
Apesar da dificuldade de Abraão para confiar no Deus do impossível, sempre estava pronto para obedecer. Assim que Deus falou a ele, todos os homens foram circuncidados, inclusive Ismael (Gênesis 17:22-27).
Atualmente, Jesus substituiu a circuncisão pelo batismo nas águas (Mateus 28:19-21).
Deus quer estabelecer aliança com você, tão íntima como estabeleceu com Abraão e Sara. Ele almeja operar em tua vida e moldar teu caráter através de Sua Palavra como trabalhou na vida e no caráter do casal da fé. Não há obstáculo que possa atrapalhar os planos de Deus a não ser você mesmo, caso opte por rejeitá-los. O caráter é moldado por Deus com base em Sua Palavra, ao andar intimamente com Ele (Gênesis 17:1).
A declaração de perfeição exigida por Deus precisa ser vista no contexto bíblico. Sobre isso, Ellen White é categórica:
“A igreja militante não é a igreja triunfante, e a Terra não é o Céu. A igreja se compõe de homens e mulheres ERRANTES e IMPERFEITOS, que são apenas alunos na escola de Cristo, a fim de serem adestrados e disciplinados, educados, para esta vida e para a futura vida imortal” (EF, 55).
Portanto, não foque em tuas falhas; comprometa-se com o Deus que nunca falha! – Heber Toth Armí.