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Texto bíblico: GÊNESIS 14 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 14 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/14
A escolha de Ló de se estabelecer perto das cidades de Sodoma e Gomorra o colocou em sério perigo. Quando Quedorlaomer, rei do Elão e seus aliados pagãos atacaram Sodoma, Ló foi levado cativo. Ao ouvir a trágica notícia, Abraão reuniu seus homens para libertar Ló. É notável que Abraão não culpou Ló por sua infeliz escolha de se estabelecer perto de Sodoma. Nem exibiu uma atitude de superioridade deixando Ló sofrer as consequências de suas más escolhas.
Há momentos em que o amor age de forma imprudente. O amor busca e recupera os que fazem escolhas erradas. Certamente há momentos em que as pessoas devem enfrentar o resultado de suas escolhas, mas também há momentos em que o amor deve agir, apesar das escolhas dos outros.
É digno de nota que quando Abraão retornou da peleja, ele deu um dízimo dos despojos a Melquisedeque, o “sacerdote do Deus Altíssimo” (v. 18 NVI). Ao devolver fielmente o dízimo, Abraão reconheceu as bênçãos de Deus sobre sua vida.
Há um outro notável ato de Abraão neste capítulo que não devemos perder: ele se recusou a tomar para si mesmo dos despojos, mesmo “uma correia de sandália” que fosse (v. 23). Ele deu tudo que foi capturado pelos seus homens ao rei de Sodoma.
Mark Finley
Evangelista aposentado
Estados Unidos
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/14
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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731 palavras
1-24 Abraão demonstrou uma fé obediente, numa guerra arriscada, para libertar seu sobrinho Ló. Sua vitória é surpreendente, já que esta confederação de saqueadores, composta por cinco reis, havia acabado de conquistar muitos cananeus e uma confederação de cinco reis da região do mar Morto (Bíblia de Genebra).
1 Anrafel… Arioque… Quedorlaomer… Tidal. Os nomes dos quatro reis que aterrorizaram as cidades-estado do vale do Jordão sugere uma união etnicamente mista, incluindo grupos elamitas, amoritas, horeus e hititas (Andrews Study Bible).
Monumentos recentemente descobertos confirmam a narrativa acerca da confederação dos reis, (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
Nenhum desses reis foi identificado concretamente em fontes extrabíblicas. Um vem de Elão (parte do Irã moderno), um da Babilônia (parte do Iraque moderno) e dois, provavelmente, da região da Turquia moderna (Bíblia de Genebra).
3 Mar Salgado. Isto é, o mar Morto (Bíblia NVI).
O mar Morto cobre parte do que foi, no passado, o “vale de Sidim”, onde teria sido travada a batalha, próximo às cidades de Sodoma e Gomorra (Bíblia Shedd).
4 Serviram. Eles foram sujeitos como vassalos ao rei de Elão, com a obrigação de pagar tributo (Bíblia de Genebra).
5-11 Havia uma grande diferença entre o vale do Eufrates e Sodoma. Os pequenos reis confederados ousaram rebelar-se contra Quedorlaomer, que veio contra eles como um furacão e subiu o vale do Jordão carregado despojos e levando Ló. Não podemos gozar das doçuras do mundo sem provar também suas amarguras (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
5 refains… zuzins… emins. A menção destes gigantes derrotados enfatiza ainda mais quão impressionante foi a vitória de Abraão (Bíblia de Genebra).
12 morava em Sodoma. Note a progressiva identificação de Ló com Sodoma: acampava perto dela (13.12), morava nela e residia como um respeitado cidadão da mesma (19.1,6; cf. Sl 1.1) (Bíblia de Genebra).
13 irmãos. Ou parentes; ou, ainda aliados. Amorreu. Ás vezes, um rermo genérico para os antigod habitantes da Palestina (48.22; Dt 1.11; Js 2.10). Manre, o amorreu, um aliado de Abrão que o acompanhou em batalha, foi abençoado através de sua identificação com Abrão (v 24; 12.3) (Bíblia de Genebra).
14 seu sobrinho. No hebraico, “seu irmão”, explicando o caráter da ação de Abrão: os justos demonstram lealdade amorosa com seus irmãos (Bíblia de Genebra). Homens dos mais capazes. Homens treinados no uso de armas. Uma força de trezentos homens era um exército considerável nos tempos de Abrão (Bíblia de Genebra).
18 Salém. Isto é, Jerusalém (Bíblia NVI).
Melquisedeque. Lit. “rei de justiça”. A palavra hebraica melech significa “rei” e zedek significa “justiça” (Bíblia de Genebra).
rei de Salém… sacerdote de Deus. A apresentação de Melquisedeque não só enfatiza que ele era um rei, mas também um sacerdote.Desta forma, ele é um tipo de Cristo, que é nosso Profeta, Sacerdote e Rei (Bíblia Shedd).
19 Deus altíssimo. No hebraico, El Elyon (Bíblia de Genebra).
20 de tudo. Dos despojos. dízimo. A décima parte. A prática de se pagar o dízimo ao rei ou a um deus era comum no antigo Oriente Próximo e é anterior à lei mosaica (28.22; 27.30-33; Nm 18.21-32). O presente de Abrão a Melquisedeque… era… uma oferta que refletia o respeito de Abrão para com Melquisedeque como sacerdote do Deus verdadeiro (Bíblia de Genebra).
23 nada tomarei de tudo o que te pertence. Em contraste com seu procedimento com relação a Melquisedeque, de quem aceitou pão e vinho (v. 18) e a quem deu o dízimo (v.20) , Abraão não queria nenhuma relação com o ímprio rei de Sodoma (Bíblia de Genebra).
O momento de sucesso é sempre um momento de perigo. O rei de Sodoma traiçoeiramente propôs que repartissem os despojos! Mas como Abraão poderia depender exclusivamente dos cuidados de Deus se enchesse seus bolsos da maculada riqueza de Sodoma? Abrão tivera antes uma entrevista que o fortalecera. Melquisedeque era sacerdote e rei da tribo que habitava em Jeerusalém. (Ler Hebreus 7). Ele trouxe pão e vinho, e uma nova revelação do caráter do Deus no qual Abrão descansava sua alma. Que tinha ele a ver com Sodoma, ele que era filho de um Pai tão poderoso? (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
Verifique-se o contraste nas atitudes de Abraão diante dos dois reis: o de Sodoma e o de Salém: 1) Diante do primeiro, uma demonstração de independência, enquanto, para o segundo, sua atitude é de dependência (cf Hb 7.4-10); 2) Diante do rei de Sodoma, um comportamento de igual para igual, enquanto, diante de Melquisedeque, a admissão de inferioridade; 3) Para com o rei de Sodoma, dignidade; para como rei de Salém, humildade (Bíblia Shedd).
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“Apossaram-se também de Ló, filho do irmão de Abrão, que morava em Sodoma, e dos seus bens e partiram” (v.12).
Estamos diante do primeiro relato bíblico de uma guerra entre povos. Aqui também vemos a primeira confederação e união entre nações: quatro reis “fizeram guerra” (v.2) contra cinco reis. A tensão entre povos e nações é antiga e aponta para a realidade de que alianças políticas podem até existir, mas não duram para sempre. Satanás tem se aproveitado de cada revés político e social para promover o derramamento de sangue. Seu objetivo é “roubar, matar e destruir” (Jo.10:10), e por meio de líderes perversos esse objetivo tem sido alcançado como pudemos ver no capítulo de hoje e como podemos ver até em nossos dias.
O desfecho desta guerra, porém, revela o poder de Deus de forma impressionante. Estamos falando de uma guerra em que o lado vencedor reuniu os exércitos de quatro nações. Mas ao ser avisado do que havia acontecido, e “que seu sobrinho estava preso”, Abrão reuniu um efêmero exército de “trezentos e dezoito homens dos mais capazes, nascidos em sua casa” (v.14). Ora, se haviam nascido na casa de Abrão, nunca haviam estado em uma guerra antes. E mesmo sem possuir nenhuma experiência bélica, Abrão saiu com eles na força do Senhor dos Exércitos e, após uma emboscada, venceram os exércitos inimigos e ainda retornaram com “todos os bens, e também” com “Ló, seu sobrinho, os bens dele, e ainda as mulheres, e o povo” (v.16).
Para quem havia mentido a respeito de Sarai com medo de perder a vida no Egito, vemos aqui uma extraordinária mudança: de medroso e covarde a guerreiro corajoso e vitorioso. A relação de Abrão com os povos ao seu redor sempre havia sido pacífica, e o fato daquele “que escapara” (v.13) ter ido contar a Abrão sobre o que havia acontecido, revela que seu testemunho era de alguém que sabia como agir em tempo de perigo. Estamos todos envolvidos em um grande conflito de dimensões cósmicas. Todos os dias há um inimigo lançando sobre a humanidade os seus “dardos inflamados” (Ef.6:16). E a pergunta é: Sabemos como agir nesse tempo de perigo? A nossa única segurança está em usar a mesma armadura que Abrão usou e que Paulo aconselhou: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis” (Ef.6:13).
É certo que esta guerra não é física, e sim espiritual. Mas ela envolve algo muito mais importante do que 70 ou 80 anos aqui nesta terra; ela envolve vida ou morte eterna. A vitória de Abrão e seu pequeno exército e a visita de “Melquisedeque, rei de Salém” (v.18), nos ensinam preciosas lições. Melquisedeque significa “meu rei é justiça” e rei de Salém significa “rei da paz”. A aparição do misterioso “sacerdote do Deus Altíssimo” (v.18), ilustra com perfeição o caráter de Deus: a harmonia entre a justiça e a paz. Um rei justo do reino da paz. Isso te lembra algo? Os filhos de Corá bem compreenderam esta revelação. Quando Jesus, o Rei da justiça deixou o Seu reino da paz e veio a esta Terra, na cruz se cumpriu cabalmente o que os salmistas escreveram: “a justiça e a paz se beijaram” (Sl.85:10).
Ao levar “pão e vinho” (v.18), aquele sacerdote também apontou para o precioso sacrifício do Cordeiro de Deus. E a atitude de Abrão ao devolver o dízimo e rejeitar a oferta do rei de Sodoma aponta para o que o Senhor espera de todo aquele que aceita a Jesus como seu Salvador: submissão a Ele e rejeição às coisas deste mundo. Meus amados irmãos, o nosso cativeiro está prestes a terminar. Se perseverarmos, logo estaremos adorando o nosso Rei da justiça em Seu reino de paz. A ira do inimigo está para revelar o seu mais terrível golpe e só estará seguro aquele que permanecer vestido da armadura de Deus. Que como Abrão e seu pequeno exército, sejamos o remanescente vitorioso do Senhor!
Nosso Deus e Pai, nós cremos que da forma como o Senhor capacitou Abrão e seus homens para vencerem aquela batalha que humanamente seria impossível de ser vencida, o Senhor também deseja nos capacitar para sermos vencedores no grande conflito em que estamos envolvidos. Ó, Deus, faze da nossa casa um exército vitorioso, revestido da Tua armadura! E que sejamos testemunhas da Tua justiça e da Tua paz! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, testemunhas do Rei do Universo!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis14 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 14 – Nossa existência é marcada por resoluções de problemas; pois, desafios constantes surgem a qualquer momento na vida!
Como o coração humano se corrompeu com o pecado, as pessoas se tornaram mais agressivas do que passivas, mais briguentas do que pacíficas, mais vingadoras do que perdoadoras, mais desumanas que humanas, mais ambiciosas que generosas, mais egoístas que altruístas. Nisso reside o princípio de todas as guerras e responde o porquê das nações sempre estarem em tensões.
Escolhendo lugares próximos a Sodoma e Gomorra, Ló colocava em risco sua família. O pior aconteceu: Numa das guerras entre os povos da região, toda a família de Ló foi saqueada e levada cativa (Gênesis 14:1-12). Ló perdeu tudo! Nossas escolhas têm consequências; entretanto, muitas vezes a ambição cega nossos olhos a elas, até percebê-las durante a dor.
Ao saber, Abrão tomou providências; e, pela fé, confiando em Deus, conseguiu reverter as consequências. Sua atitude abençoou também aos pagãos, a tal ponto do rei sodomita procurá-lo oferecendo-lhe recompensas; todavia, ele se negou recebê-las. Sua rejeição foi a forma dele testemunhar de sua fé em seu Deus (Gênesis 14:13-17, 20-24).
Temos muito que aprender a crescer espiritualmente com Abrão. Além de lutar por seus familiares, resolver um problema para povos pagãos e testemunhar do Deus Altíssimo, seu encontro com Melquisedeque, rei de Salém, a quem ele entregou o dízimo de tudo, é bastante significativo (Gênesis 14:18-20).
O lugar de Melquisedeque é associado a Jerusalém (Salmo 72:2). Entretanto, “nada se sabe de sua família e origem. Sua aparição e seu desaparecimento súbitos como rei-sacerdote são retomados no NT e compreendidos como um tipo de Jesus, o verdadeiro Rei-Sacerdote (Hb 7:1-15… Abrão reconheceu as bênçãos de Deus e devolveu um décimo ao representante de Deus, a quem ele claramente reconhece como tal. A prática de dizimar com fidelidade não foi uma inovação posterior da lei (Lv 27:30-33; Dt 14:22-29), mas um princípio enraizado na natureza do Senhor. Por ser dono do universo e doador de bênçãos, Ele verdadeiramente merece a expressão de fé e gratidão do Seu povo” , comenta a Bíblia Andrews.
Cresçamos em fé como Abrão! Sejamos fieis a Deus! Confiemos nEle para testemunharmos dEle em todo tempo a todas as pessoas!
Amadurecimento é essencial ao reavivamento! – Heber Toth Armí.