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Texto bíblico: GÊNESIS 11 – Primeiro leia a Bíblia
GÊNESIS 11 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gn/11
Gênesis 11 apresenta pelo menos três verdades vitais.
A primeira é esta: o orgulho humano descontrolado com o tempo leva ao desastre espiritual. Os construtores da Torre de Babel queriam fazer um nome para si mesmos (versículo 4). Em vez de glorificar a Deus e somente a Deus, eles desejavam glorificar a si mesmos.
Em segundo lugar, os construtores de Babel rejeitaram a explícita Palavra de Deus. Ele prometeu que este mundo nunca mais seria destruído por um dilúvio. Quando Deus confundiu a sua fala, a raça humana perdeu um de seus fatores unificadores comuns – a linguagem; a desobediência traz divisão. A unidade vem de obedecer a Deus.
Há mais uma verdade importante neste capítulo. Encontra-se numa genealogia. Gênesis 11 traça a linhagem dos filhos de Noé e finalmente se concentra em Sem. Abraão nasceu da linhagem de Sem. Israel procede da árvore genealógica de Abraão e, com o tempo, através desta linhagem o Messias nasce. Com séculos de antecedência, Deus tinha um plano para Abraão e seus descendentes. Deus nunca é pego de surpresa. Ele está planejando o seu futuro hoje.
Mark Finley
Evangelista aposentado
Estados Unidos
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gen/11
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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1313 palavras
1 linguagem. A linguagem é um importante unificador. O cap 11 descreve a existência de uma linguagem universal (Andrews Study Bible).
2 do Oriente. Ou para o oriente (Bíblia NVI). A mesma expressão hebraica em 2:8 é traduzida por “na direção do Oriente”, que é como ela deve ser entendida aqui. Mover-se para leste sempre marca um movimento negativo (p. ex.: Ló separando-sede Abrão [13:10-12]; Os filhos de Quetura indo na direção do Oriente [25:6]). 11:2 é reminiscente da jornada de Caim para o leste e a fundação de cidades pelos seus descendentes (4:14-17) (Andrews Study Bible).
Sinar têm referência às planícies da Babilônia (Bíblia Shedd).
4 torre… aos céus. Esta descrição sugere um esforço monumental motivado pelo orgulho (cf. Is 2.15-17). Os seres humanos – desta vez numa tentativa titânica de auto-afirmação corporativa – desafiam abertamente a Deus (Bíblia de Genebra).
Cujo tope. Eles tinham conhecimento maior do que se revela, nesse esforço por construir uma torre que alcançasse o céu. A melhor tradução do texto seria: “Uma torre que alcançasse o céu no tope”. Nos sítios que foram edificadas muitas das antiquíssimas cidades da Mesopotâmia encontram-se os remanescentes das torres que teriam sido construídas e ficaram incompletas, atingindo apenas alguns andares. Nas plaquetas de barro, tais torres são referidas como “zigurates” e relacionam-se com a vida religiosa dos povos antigos que ocupavam aquelas regiões. Na parte mais alta dos “zigurates” encontravam-se, usualmente, locais de culto e sacrifício (Bíblia Shedd).
O desejo de alcançar o céu (e estar livre de outro dilúvio) sugere que os construtores não confiam na promessa de Deus em 9:8-17. Contudo, o seu principal propósito era tornar célebre o nome para eles. A atitude dos construtores está em conflito com os desejos de Deus de tornar célebre [fazer um nome] para Abraão (12:2). A independência de Deus e auto-suficiência são algumas das mais importantes motivações. Muito vêem similaridades entre esta torre e os zigurates (grandes torres-templos), comuns nas culturas circundantes (Andrews Study Bible).
Estes construtores estavam tentando obter relevância e imortalidade nos seus feitos, porém apenas Deus pode dar um nome eterno (12.2) àqueles que engrandecem o nome dEle (4.26; 12.8; Is 63. 12, 14) (Bíblia de Genebra).
Para que não sejamos espalhados. Assim como Caim, no seu afastamento de Deus, esses pecadores orgulhosos temiam deslocamento e talvez temessem também uns aos outros (4.14). Assim como Caim, eles encontraram solução para isso numa cidade que se rebelava contra Deus – estratégia que envolvia desobedecer a ordem de Deus de “encher a terra” (9.1) (Bíblia de Genebra).
5 Desceu o Senhor. Texto chave da história. A descida de Deus é sempre conectada com eventos significantes: a entrega dos Dez Mandamentos (Êx. 19:11, 18, 10; 34:5), o estabelecimento de um sistema administrativo inovador (Num. 11:25), etc. (Andrews Study Bible).
A investigação divina antes do julgamento é frequentemente mencionada descrita em Gênesis (3.11-13; 4.9-10; 18.21). Ao invés de conflitar com a doutrina da onisciência divina (cf 6.6), esta descrição antropomórfica da atividade de Deus serve para enfatizar que o julgamento divino é sempre de acordo com a verdade. As torres da Mesopotâmia foram construídas como escadas para a descida dos deuses. Deus, porém, desce em julgamento nesta torre de orgulho humano (Bíblia de Genebra).
6 Confundamos. (Hebraico balal). Um jogo de palavras com o termo babel, ou Babilônia. considerando que os babilônios entendiam o nome de sua cidade como sendo “porta dos deuses” (babili), o significado deste jogo de palavras deve ser apreciado (Andrews Study Bible).
Aqui vemos a atitude de Deus que reconhece o valor da unidade e na paz quando são caracterizadas na santidade. Fora disso, melhor a divisão do que a apostasia coletiva (cf Lc 12.51). Pentecostes é um novo começo. O evangelho é proclamado em muitas línguas apontando para o cumprimento final de Sf 3.9, “Então darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do SENHOR, e o sirvam de comum acordo”. (Bíblia Shedd).
7 Desçamos. O emprego do plural sugere a Trindade (cf. Gn 1.26) (Bíblia Shedd).
8 dispersou. Ironicamente, ao invés de ganhar relevância e imortalidade, eles alcançaram alienação e dispersão. A expulsão já fora a triste sorte de Adão e Eva (3.23) e de Caim (4.12). Esse castigo foi também um ato da graça; no isolamento, os povos estariam mais inclinados a se voltar a Deus (12.3; At 17.26-27) (Bíblia de Genebra).
9 Babel. Isto é, Babilônia (Bíblia NVI). (cf o hebraico bala, confundir). Tanto a história como a arqueologia dão testemunho a respeito da confusão de línguas, fato que é reconhecido pela filologia comparada (Bíblia Shedd).
Babel, Babilônia e a grande Babilônia – essa é a linhagem da apostasia que sempre fez oposição à Igreja de Deus, como uma sombra, a mover-se furtivamente ao longo do muro ao nosso lado. Babel contrapõe-se a Abraão; Babilônia, a Jerusalém, à grande Jerusalém, à Noiva, a esposa do Cordeiro. “Retirai-vos dela, povo meu”, é o grito que ressoa através dos tempos (Comentário Bíblico Devocional – Velho Testamento).
10 A descendência dos descendentes de Sem marca uma importante mudança em Gênesis: de uma história de uma perspectiva universal o texto agora muda para a história de um homem e sua família. A genealogia é o meio para conseguir esta mudança (Andrews Study Bible).
Da consideração da raça inteira, a atenção é solicitada a focalizar-se sobre apenas uma família genealógica, cujo cabeça torna-se o canal para a realização do plano divino da redenção (Bíblia Shedd).
Esta genealogia dos eleitos, como em 5.3-32, é inicialmente linear e, então, segmentada em três filhos […] Ela se sobrepõe a 10.21-3 e forma uma transição da história primeva para o relato de Abraão. Como é comum em antigas genealogias, esta genealogia aparentemente contém lacunas. Se fosse precisamente sequencial, os eventos dos caps. 9-11 cobririam menos de três séculos, todos os ancestrais de Abraão estariam vivos quando ele nasceu, e Sem sobreviveria ao período de Abraão em 14 anos. O propósito desta genealogia é relatar os avanços da linhagem messiânica (Bíblia de Genebra).
Gerar. Pode ter o sentido de ser ancestral ou predecessor, também nos versículos 11-25 (Bíblia NVI).
12 Arfaxade…Salá. A Septuaginta diz Aos 35 anos, Arfaxade gerou Cainã. Depois que gerou Cainã, Arfaxade viveu 430 anos e gerou outros filhos e filhas, e então morreu. Aos 130 anos, Cainã gerou Salá. Depois que gerou Salá, Cainã viveu 330 anos e gerou filhos e filhas. Veja Gen 10.24 e Lc 3.35.36 (Bíblia NVI).
15 Verifica-se claramente a redução da longevidade depois do dilúvio. Tanto o pecado, como as doenças por ele ocasionadas e até mesmo a misericórdia Divina, contribuíram para que assim acontecesse (Bíblia Shedd).
Na história sumeriana do dilúvio, a idade dos reis é também reduzida depois do dilúvio (Bíblia de Genebra).
27 Introduz a genealogia de Abrão (Andrews Study Bible).
28 Morreu Harã. A morte prematura de Harã explica o destino de seus filhos nesta família intimamente unida. Abraão adotou Ló, filho de Harã (v. 31; 12.4), e Naor casou-se com Milca, filha de Harã.
Ur dos caldeus. Provavelmente a importante cidade no Sul da Mesopotâmia, às margens do rio Eufrates (cerca de 3000-1900 a.C.), (Bíblia de Genebra).
Esta cidade tem sido desenterrada […] Era razoavelmente populosa e as ruínas revelam a existência de muita atividade comercial. Têm-se encontrado máquinas, instrumentos musicais, livros (de tabletes de argila) e até mesmo casas de diversão. Abraão deve ter tomado conhecimento da luxúria que ali proliferava (Bíblia Shedd).
29 Os versos 29-30 interrompem o lento movimento de nomes e anos com a descrição das esposas dos filhos de Tera (Andrews Study Bible).
Sarai. Esta era filha de Tera, de uma mãe diferente da mãe de Abraão (20.2). A proibição de tais casamentos [com irmãs] era desconhecida no período patriarcal (cf. Lv 18.9; 20.17; Dt 27.22). (Bíblia de Genebra).
a de Naor… filha de Harã. A lei mosaica posterior não proibe o casamento com uma sobrinha (Bíblia de Genebra).
30 Estéril. Sara e sua incapacidade de concepção é central para tudo que segue (Andrews Study Bible).
Essa menção à impossibilidade de ter filhos prenuncia a provisão miraculosa de uma descendência para continuar a linhagem da promessa da aliança (18.1-15; 21.1-12) (Bíblia de Genebra).
31 Tomou… saiu. Nenhuma razão é dada para a partida de Tera de Ur, mas Atos 7:2-5 pode sugerir que o chamado de Deus foi primeiramente dado a Abrão em Ur (Andrews Study Bible).
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“Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro” (v.7).
O relato sobre a edificação da torre em Babel apresenta detalhes que valem a pena ser destacados. Até então, todos os seres humanos falavam um mesmo idioma, mas foi ali em “uma planície na Terra de Sinar” (v.2) que a ideia de construir um reino unificado foi estabelecida. De alguma forma, aquele lugar tornou-se a capital da Terra e a construção da torre cujo objetivo era atingir os céus, era um desafio direto à promessa de Deus de que nunca mais haveria outro dilúvio sobre a Terra. Seus idealizadores, imbuídos do desejo por fama, estavam erguendo um monumento à incredulidade, até que “desceu o Senhor para ver a cidade e a torre” (v.5).
O resultado inevitável de tal empreendimento foi descrito pelo próprio Deus: “Isto é só o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer” (v.6). E assim seria se não houvesse a intervenção divina, confundindo “ali a sua linguagem” (v.7), e fazendo com que fossem dispersos pela Terra. Se o Senhor não tivesse interrompido os planos daquela construção e não tivesse confundido a linguagem dos homens, em poucos anos a condição da humanidade chegaria novamente à corrupção antediluviana. E no decorrer da História podemos perceber a mão moderadora de Deus sustentando a humanidade e guiando o Seu povo.
Centenas de anos depois, o povo de Deus seria levado cativo “para a terra de Sinar” (Dn.1:2). Babilônia se tornaria novamente a capital da Terra. Mas veremos que essa condição também teve um prazo de validade estabelecido por Deus e que reino algum neste mundo pode ir além dos propósitos divinos. Também é interessante observar que, enquanto os construtores de Babel desejavam que seus nomes fossem reconhecidos e ovacionados, veremos no capítulo de amanhã que a verdadeira grandeza está quando o Senhor engrandece o nome de Seus servos (Gn.12:2). Pois a genealogia de hoje confirma a verdade de que Deus sempre tem um povo para chamar de Seu, ainda que a princípio Ele só possa contar com um único homem, ou mulher, que Lhe seja fiel.
Se avançarmos para o Pentecostes, em Atos, veremos um contrassenso em relação ao relato da torre de Babel. Na ocasião da construção da torre, os homens se reuniram… No Pentecostes, estavam todos unidos…, pois confiavam no cumprimento da promessa de Deus. Em Babel o Senhor desceu para ver a desobediência dos homens e confundir sua linguagem. Em Atos, o Espírito Santo desceu pela obediência e confiança dos discípulos e lhes deu a capacidade de compreender e falar outros idiomas. Em Babel as pessoas se dispersaram por não entenderem umas às outras. Em Atos, os discípulos se dispersaram porque entendiam os outros idiomas. Em Babel houve dispersão e desunião. Em Atos houve dispersão e união.
Um dia, amados, Deus teve que descer para confundir a linguagem da humanidade. Em breve, certamente Ele vai descer para unir Seu povo novamente na linguagem do Céu. Você deseja falar o idioma celestial? Essa bênção pode começar aqui se perseverarmos na comunhão diária com Jesus através do estudo de Sua Palavra, acompanhado de uma vida de oração. Não perca um só dia esse sublime privilégio!
Pai amado, pensar que o Senhor, que é Santo, desce à Terra para ver a impiedade dos homens, nos lembra o quão misericordioso Tu tens sido para com a humanidade. Poderias simplesmente nos destruir. Mas o Senhor escolheu nos amar! Sublime amor, o amor de Deus! Pai, nos une na linguagem do Céu para que a nossa vida seja uma clara revelação do Teu caráter a todos os homens. Opera esse milagre em nós através do poder do Espírito Santo! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, cheios do Espírito Santo!
Rosana Garcia Barros
#Gênesis11 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÊNESIS 11 – O relato no início deste capítulo explica a divisão familiar de Gênesis 10. Também informa a origem dos idiomas do mundo.
Ninrode foi um dos responsáveis pela confusão da língua universal. Embora não seja tão conhecido, ele foi um grande homem no passado.
“Ninrode funda seu império em evidente agressão (10:8) Seu poder é tão imenso que se torna proverbial em Israel (10:9). Seu império incluía toda a Mesopotâmia, tanto Babilônia ao sul (10:10) quanto a Assíria ao norte (10:10-12). Como principais centros de seu império, ele funda a grande cidade de Babilônia, mais notavelmente Babel (10:10); e, subsequentemente, tendo mudado para a Assíria, fundou Nínive ainda maior (10:11)” (Bruce K. Waltke).
A dispersão era ideia de Deus (Gênesis 9:1); mas, a busca imperial por nome e fama, pautados pela arrogância, petulância e orgulho levaram os presunçosos a se rebelarem contra Ele.
Observe que muitos séculos depois, a Babilônia de época de Daniel mantinha a mesma filosofia (Daniel 3) ainda que Deus demonstrara a Nabucodonosor que outros reinos substituiriam o seu Império (Daniel 2). Note também que Daniel 1:2 faz referência à “Sinear” de Gênesis 11:2. Interessante que no livro de Daniel, (cujo significado é “Deus é meu Juiz”), Deus aparece sempre julgando. No capítulo 4, Nabucodonosor precisou comer pasto para reconhecer a Soberania de Deus. No capítulo 5, uma das frases na parede do Império Medo-Persa significava: “Foste pesado na balança e achado em falta”.
O mesmo Deus que julgou na época de Daniel julgou na época de Ninrode. O tempo passa, mas a lição não é aprendida. No tempo do fim, a mesma filosofia ambiciosa permanece, providencialmente a profecia indica Babilônia como o ecumenismo mundial contrário ao plano de Deus; porém, Babilônia enfrentará o mesmo Deus que julgou a Torre de Babel (Apocalipse 14:6-11; 18:1-24).
O desejo de grandeza surgiu com Lúcifer que se opôs a Deus (Isaías 13:1-22; 14:1-23) e põe esse perfil no coração dos pecadores. Precisamos aprender que, investir em qualquer coisa contra a vontade de Deus acaba em maldição.
O importante é fazer parte do povo que aceita servir a Deus, como a família de Abraão (Gênesis 11:10-32). Essa é a única grandeza que vale a pena e rende bênçãos de verdade (Gênesis 12:1-2).
Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.