Reavivados por Sua Palavra


APOCALIPSE 18 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
12 de abril de 2025, 18:04
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1431 palavras

1-24 O tema da queda de Babilônia dá continuidade ao cap. 17. Lá, a principal imagem é da execução da meretriz (17:1, 4, 5, 16). Aqui, a metáfora é o saque de uma cidade rica (18:9-19). Bíblia de Estudo Andrews.

1 Autoridade. Este anjo vem da sala do trono do universo, comissionado a proclamar a última mensagem de misericórdia divina e a advertir os habitantes da Terra do destino iminente de “Babilônia, a Grande”. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 954.

E a terra se iluminou. Apesar dos esforços satânicos de envolver a Terra em escuridão, Deus a inflama com a luz gloriosa da verdade salvadora (ver com. [CBASD] de Jo 1:14). CBASD, vol. 7, p. 954.

Antegozo da nova Terra (21:23; 22:5). Bíblia de Estudo Andrews.

2 exclamou com potente voz. Para que todos possam ouvir. CBASD, vol. 7, p. 954.

caiu a grande Babilônia. Não se trata ainda de uma queda física, mas da declaração de sua condição espiritual. Bíblia de Estudo Andrews.

morada de demônios. “Babilônia, a Grande” se encontra totalmente possuída por demônios […] Talvez, em sentido especial, a referência seja ao espiritismo moderno. CBASD, vol. 7, p. 955.

espírito imundo […] ave imunda.

3 mercadores. Do gr. emporoi, literalmente, “aqueles em jornada”, “viajantes”, “mercadores”. CBASD, vol. 7, p. 955.

4 Retirai-vos dela, povo meu. Parece que até bem perto do fim dos tempos, alguns, talvez muitos, do povo de Deus ainda não terão ouvido o chamado para sair da Babilônia mística […] Assim como o povo de Deus se retirou da Babilônia literal a fim de voltar para Jerusalém, Seu povo nos dias de hoje é chamado a sair da Babilônia mística, para ser considerado digno de entrar na Nova Jerusalém. Presume-se que todos aqueles que verdadeiramente fazem parte de Seu povo ouvirão a voz divina e atenderão Seu chamado. CBASD, vol. 7, p. 955.

Deus faz distinção entre uma organização que se opõe a seus propósitos e os indivíduos que fazem parte dela, mas são fiéis a ele. Este é convite final do evangelho para que se unam ao povo remanescente. Bíblia de Estudo Andrews.

seus pecados. No cap. 18, Babilônia é colocada diante do juízo divino por cinco motivos: (1) orgulho e arrogância, (2) materialismo e luxúria, (3) adultério, (4) engano e (5) perseguição (ver v. 2, 3, 5, 7, 23, 24), CBASD, vol. 7, p. 955.

seus flagelos. Isto é, os castigos que ela receberia em cumprimento ao “julgamento” ou à sentença de Apocalipse 17:1. CBASD, vol. 7, p. 955.

5 porque. Os v. 5-7 alistam as ações que provocam a sentença legal sobre Babilônia. Bíblia de Estudo Andrews.

Deus se lembrou. Quando aplicada a Deus, a palavra “lembrou” costuma significar que Ele está prestes a dar aos seres humanos a retribuição por um curso de ação específico, seja ele bom ou mau (ver Gn 8:1; Êx 22:4; Sl 105:53, etc.). CBASD, vol. 7, p. 956.

6 pagai-lhe em dobro. Antiga metáfora para punição completa e final (Jr 17:18). Bíblia de Estudo Andrews.

7 a si mesma se glorificou. A autoconfiança arrogante a tornou confiante do sucesso final em sua trama para eliminar o povo remanescente de Deus e reinar com supremacia sobre a Terra. Ela sente orgulho de sua riqueza, popularidade e poder (comparar com Is 47:6-10; Ez 28:2, 4, 5, 16). CBASD, vol. 7, p. 956.

se glorificou e viveu em luxúria.Sua glória e luxúria ocorreram à custa de outros e, por isso, se tornaram a base para sua sentença legal. Bíblia de Estudo Andrews.

diz consigo mesma. Arrogância desmedida inspirou confiança plena em sua estratégia maligna para dominar o mundo. A tentativa de enganar os outros resultou num absoluto autoengano. Além de embebedar os outros, ela mesma se encontra embriagada (ver com. [CBASD] de Ap 17:2, 6). CBASD, vol. 7, p. 956.

Estou sentada como rainha. A grande meretriz personifica a noiva de Cristo perante os habitantes da Terra, sobre quem ela afirma ter domínio no nome dEle. Mas ela é uma rainha falsa (cf. Is 47:6-10). É uma prostituta que nunca teve marido de verdade, mas, mesmo assim, consegue se gabar de suas conquistas. CBASD, vol. 7, p. 957.

Viúva , não sou. Como “viúva”, não teria posição legal, nem direito à lealdade dos habitantes da Terra (comparar com Is 47:8, 10). CBASD, vol. 7, p. 957.

8 que a julgou. O juízo sobre Babilônia é tão certo que o anjo fala como se ele já tivesse acontecido (ver com. de Ap 16:19; 17:1, 17; 19:2). Aquilo que lhe sobrevêm não é acidental, mas um ato deliberado da parte de Deus. CBASD, vol. 7, p. 957.

9-19 Narra o resultado da sentença pronunciada nos v. 5-8, no estilo de um lamento antigo (ver Lm; Ez 27). Bíblia de Estudo Andrews.

9 chorarão […] os reis da terra. Os governantes políticos do mundo causam a destruição de Babilônia (17:16), mas então lamentam as consequências de seus atos. Bíblia de Estudo Andrews.

Prevendo o próprio destino iminente, os infelizes “reis” e “mercadores” (v. 11) da Terra se unem em melodia fúnebre dedicada à altiva Babilônia, atormentada em sua pira funeral em chamas. […] Em Apocalipse 17:16, são os reis da Terra (cf. com. [CBASD] do v. 12) que ateiam fogo em Babilônia. Aqui eles são retratados se lamentando dos resultados desse ato, talvez ao lhes sobrevir a triste percepção de que eles logo teriam o mesmo destino (cf. Is 47:13-15). CBASD, vol. 7, p. 957, 958.

uma só hora. Expressa a rapidez da destruição final (comparar com 18:17, 19). Bíblia de Estudo Andrews.

10 Poderosa cidade. O vazio de suas pretensões então é percebido, pois “poderoso é o Senhor Deus , que a julgou” (v. 8). CBASD, vol. 7, p. 958.

Juízo. Ao passo que Apocalipse 17 aborda, em primeiro lugar, a sentença contra Babilônia, o cap. 18 trata da execução desse veredito. CBASD, vol. 7, p. 958.

11 Mercadores. Em Apocalipse 18:23, afirma-se que estes “mercadores” são os “grandes da terra” (comparar com Is 23:14; Ez 26:15-18). CBASD, vol. 7, p. 958.

Ninguém compra. Os reis e habitantes da Terra ficam desiludidos e se recusam a ter qualquer coisa em comum com Babilônia (comparar com Is 23:14; Ez 26:15-18). CBASD, vol. 7, p. 958.

12 Mercadoria de ouro. Não há valor exegético em tentar classificar os 28 itens de comércio listados nos v. 12 e 13, nem em extrair algum sentido oculto deles. O caráter prolixo e poético de Apocalipse 18 sugere que o propósito da lista é destacar os amplos interesses comerciais de Babilônia, […] ou, […] ressaltar a abrangência de suas doutrinas e políticas corruptas. CBASD, vol. 7, p. 959.

13 Carros. Do gr. rhedai, palavra emprestada do gaulês ou do celta, introduzida na Ásia Menor pelos gauleses que se tornaram os gálatas. Rhedai se refere, de maneira específica, a vagões de viagem com quatro rodas. CBASD, vol. 7, p. 959.

16 linho finíssimo. A veste dos justos (18:8, 14). Babilônia usa uma face cristã para enganar o mundo (16:14). Bíblia de Estudo Andrews.

19 lançaram pó. Expressão de grande tristeza (ver Ez 27:30). Bíblia de Estudo Andrews.

20 Exultai sobre ela. A queda da Babilônia narrada da perspectiva de suas vítimas. Bíblia de Estudo Andrews.

A desolação sumária de Babilônia leva vitória e alegria a todos os justos do universo. O hino da vitória de Babilônia é registrado em Apocalipse 19:1 a 6. Os v. 7 a 9 aludem à celebração do livramento do povo de Deus. CBASD, vol. 7, p. 960.

Céus. Os habitantes do Céu são os primeiros a se alegrar com o triunfo de Cristo e Sua igreja. CBASD, vol. 7, p. 961.

Julgou a vossa causa. Literalmente, “julgou seu juízo”, com o sentido de “executou sua sentença”. Ela havia decretado a morte do povo de Deus (ver Ap 13:15; ver com. [CBASD] de Ap 17:6), mas agora sofre do mesmo destino que havia reservado para os fiéis (comparar com o destino de Hamã, em Et 10; sobre o meio de execução da sentença divina contra babilônia, ver Ap 17:1, 16, 17). Este evento ocorre durante a sétima praga (Ap 16:19; cf. Ap 19:2). CBASD, vol. 7, p. 961.

21 grande pedra de moinho e arrojou-a para dentro do mar […] com ímpeto. Com um arremesso tremendo, a pedra de moinho é lançada nas profundezas do mar. Logo, Babilônia afundará no esquecimento ou “destruição” (Ap 17:8) de maneira definitiva. CBASD, vol. 7, p. 961.

22, 23 A queda de Babilônia é completa: não há mais música, trabalho de artífices, produção de alimentos nem celebração de matrimônios. Bíblia de Estudo Andrews.

23 feitiçaria. Isto é, os enganos praticados por Babilônia para garantir a lealdade dos habitantes da Terra (ver Ap 13:14; 16:14; 19:20; ver com. [CBASD] de Ap 17:2; cf. Is 47:9, 12, 13). CBASD, vol. 7, p. 961.

24 sangue […] de todos os que foram mortos. O principal motivo para a punição de Babilônia é sua agressão ao povo de Deus. Bíblia de Estudo Andrews.

A Babilônia mística representa as religiões apóstatas desde o início dos tempos (ver com. [CBASD] de Ap. 14:8; 17:5, 13). Todavia, os capítulos 13 a 18 abordam, de maneira mais específica, o auge da apostasia no fim dos tempos. Por isso, em um sentido mais geral, a frase”todos os que foram mortos” pode incluir os mártires de todos os tempo. Sem dúvida, a ênfase recai sobre aqueles que deram a vida na batalha final do grande conflito entre o bem e o mal, e provavelmente também sobre as pessoas que Babilônia pretendia matar, mas foi impedida por intervenção divina (ver com. [CBASD] de Ap 17:6; cf. Is 47:6; Jr 51:47-49). CBASD, vol. 7, p. 961, 962.



APOCALIPSE 18 –  ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
12 de abril de 2025, 1:30
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Texto bíblico: APOCALIPSE 18 – Primeiro leia a Bíblia

APOCALIPSE 18 – BLOG MUNDIAL

APOCALIPSE 18 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

APOCALIPSE 18 – COMENTÁRIOS ADICIONAIS

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton e Michelson)



APOCALIPSE 18 by Luís Uehara
12 de abril de 2025, 1:00
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ap/18

Apocalipse 17 descreve a meretriz e fala de seu fim através do fogo. Em Apocalipse 18, Deus convida Seu povo a sair de Babilônia (v. 4-8) antes de sua destruição. Os pecados da Babilônia dos tempos do Antigo Testamento subiram até ao céu, assim como os pecados de Sodoma e Gomorra (Gênesis 18:20-21). Deus queria curar a Babilônia, mas ela não aceitou (Jeremias 51:9). De igual modo Deus deseja curar e salvar a Babilônia do tempo do fim. Tendo em vista que ela não deseja mudar, Deus apela para que os sinceros saiam dela.

Apocalipse 18, há um povo de Deus inclusive em Babilônia e Deus o ama. Algumas pessoas ainda têm dificuldade de compreender a verdade. Outras passaram a vida inteira crendo de uma determinada maneira e acham difícil romper com o passado.

Há ainda os que não tiveram acesso à verdade. Deus vê a sinceridade de todos.

Apocalipse 18 revela que Deus tem trabalhado em prol dos sinceros e o fará até o final. É você um colaborador de Deus chamando essas pessoas para a verdade como é vista em Jesus?

Flávio da Silva de Souza
Professor de Novo Testamento
Professor de Teologia Sistemática
SALT – Seminário Latino-Americano de Teologia – Brasil

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/rev/18
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara



APOCALIPSE 18 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
12 de abril de 2025, 0:45
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Antes que os judeus fossem levados cativos para a Babilônia, Deus chamou o profeta Jeremias para livrá-los deste jugo. A mensagem era para que o povo não resistisse à Babilônia, e Deus os preservaria em segurança. Contudo, não deram ouvidos à voz de Deus através do Seu profeta e passaram setenta anos em cativeiro babilônico, conforme a profecia (Jr.25:11). Findos os setenta anos, o Senhor tinha uma nova ordem para o Seu povo: “Fugi do meio da Babilônia, e cada um salve a sua vida; não pereçais na sua maldade; porque é tempo da vingança do Senhor: Ele lhe dará a sua paga” (Jr.51:6). Ele faria Israel retornar para casa e mostraria compaixão aos remanescentes do Seu povo (Jr.50:19-20). Babilônia foi instrumento de Deus para executar os Seus juízos, mas “se houve arrogantemente contra o Senhor, contra o Santo de Israel” (Jr.50:29). E assim, num só dia (Dn.5:30-31), “foi tomada Babilônia, e apanhada de surpresa […] Como se tornou Babilônia objeto de espanto entre as nações!” (Jr.51:41).

Antes que os judeus fossem levados cativos para a Babilônia, Deus chamou o profeta Jeremias para livrá-los deste jugo. A mensagem era para que o povo não resistisse à Babilônia, e Deus os preservaria em segurança. Contudo, não deram ouvidos à voz de Deus através do Seu profeta e passaram setenta anos em cativeiro babilônico, conforme a profecia (Jr.25:11). Findos os setenta anos, o Senhor tinha uma nova ordem para o Seu povo: “Fugi do meio da Babilônia, e cada um salve a sua vida; não pereçais na sua maldade; porque é tempo da vingança do Senhor: Ele lhe dará a sua paga” (Jr.51:6). Ele faria Israel retornar para casa e mostraria compaixão aos remanescentes do Seu povo (Jr.50:19-20). Babilônia foi instrumento de Deus para executar os Seus juízos, mas “se houve arrogantemente contra o Senhor, contra o Santo de Israel” (Jr.50:29). E assim, num só dia (Dn.5:30-31), “foi tomada Babilônia, e apanhada de surpresa […] Como se tornou Babilônia objeto de espanto entre as nações!” (Jr.51:41).

Deus tem um povo exclusivamente Seu espalhado entre todos os povos, tribos, línguas e nações (Ap.14:6). O Espírito Santo tem chamado a cada um de forma especial e única, recrutando um povo militante para o “grande Dia do Deus Todo-Poderoso” (Ap.16:14). Como já estudamos, Babilônia representa um sistema de falsa adoração que já tem caminhado para reunir todo o mundo em torno de si e de suas falsas doutrinas. Mas semelhante ao relato de Jeremias, o Senhor libertará o Seu povo do jugo do pecado para levá-lo de volta para casa. “Naqueles dias, naquele tempo, diz o Senhor, voltarão os filhos de Israel […] andando e chorando, virão e buscarão ao Senhor, seu Deus” (Jr.50:4). Sobre isto, pontuou Ellen White:

Apocalipse 18 indica o tempo em que o povo de Deus ainda presente em Babilônia será chamado a separar-se de sua comunhão. Esta mensagem, a última que será enviada ao mundo, cumprirá a sua obra. A luz da verdade brilhará então sobre todos aqueles cujo coração estiver aberto para recebê-la, e todos os filhos do Senhor que permanecem em Babilônia atenderão ao chamado: “Sai dela, povo Meu” (O Grande Conflito, p. 174).

Amados, não sabemos até quando irá durar este último chamado de Deus. Por que resistir à voz do Espírito Santo e se demorar em tomar uma firme decisão ao lado de Jesus? Não há felicidade em Babilônia, e sim, um mundo “encantado” de enganos! Os reis da terra, os mercadores e todos os que foram seduzidos por suas mentiras se lamentarão por sua ruína total e definitiva. Mas o fiel povo de Deus se alegrará na firme certeza de que aproxima-se o dia de seu resgate. Estamos quase encerrando mais uma edição do Reavivados. Na próxima semana, terminaremos estudando a recriação dos céus e da terra e, em seguida, relembraremos o plano original do Criador, quando, “no princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn.1:1). O Senhor quer nos levar para casa, meus irmãos! Levar-nos de volta ao Éden! “Vinde, e unamo-nos ao Senhor, em aliança eterna que jamais será esquecida” (Jr.50:5).

Nosso Criador, quando Tuas ordens foram dadas no início e pelo poder da Palavra, que é Cristo, o Senhor criou os céus e a terra, tudo foi feito com amor e por amor. A morte de Jesus na cruz do Calvário é a maior prova desse amor que deseja nos levar de volta ao Lar. Santo Deus, livra-nos dos enganos e sutilezas desses últimos dias e concede-nos uma mente lúcida para ouvir a Tua voz! Como foi com Elias, fortalece a nossa fé e o nosso ânimo, e capacita-nos com Teu Espírito para a obra final. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz sábado, herdeiros do novo Éden!

Rosana Garcia Barros

#Apocalipse18 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



APOCALIPSE 18 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
12 de abril de 2025, 0:40
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APOCALIPSE 18 – O Apocalipse revela os mais fortes intentos divinos de salvar um mundo tomado pelo diabo e seus enganos. É um livro que trata intensamente sobre reavivamento espiritual. Deus quer despertar-nos para salvar-nos!

Todo reavivamento verdadeiro começa com a contemplação de Cristo exaltado, o que vemos desde o primeiro capítulo de Apocalipse. Sem Cristo no centro, como demonstra Apocalipse 5, não pode haver reavivamento genuíno.

O Cordeiro entronizado enviou-nos o Espírito Santo (Atos 2; Apocalipse 5:6). Assim, os capítulos subsequentes descrevem a história da igreja em conflito: Os selos, as trombetas, e a ascensão do remanescente de Deus (Apocalipse 10:1-11:19).

No tempo do fim, Deus levantaria um povo para proclamar fortemente o evangelho eterno ao mundo, frente à forte investida de Satanás na perversão da adoração (Apocalipse 12:1-13:18; 14:6-13), antes do advento de Cristo (Apocalipse 14:14-20).

• O Espírito Santo move a igreja para uma obra global, a qual contém a mensagem de Deus como resposta ao engano e à apostasia. O reavivamento torna-se profético, mundial e confrontador (Apocalipse 18:1-4).

Apocalipse 18 refere-se ao auge do derramamento do Espírito Santo – a chuva serôdia! É o alto clamor de Deus chamando Seu povo para fora de Babilônia – Sistema de confusão religiosa (Apocalipse 17:1-18; 18:5-24).

• O mundo inteiro, mergulhado nas trevas do pecado, será impactado pela luz da glória de Deus refletido num povo transformado pelo poder do evangelho.

Apocalipse 18 mostra o juízo de Deus sobre Babilônia – sistema religioso apóstata – que mistura a verdade do cristianismo com erros do paganismo (v. 3), busca poder político e religioso – união Igreja-Estado (v. 3), procura luxo e vaidade mediante materialismo religioso (vs. 3, 7), pratica a feitiçaria como meio de engano espiritual e sedução (v. 23), e persegue implacavelmente ao verdadeiro povo de Deus (v. 24). Por isso, a mensagem deste capítulo é um apelo urgente para que os fiéis saiam urgentemente de sua influência corruptora.

• Deus tem filhos sinceros em Babilônia. Eles amam a Deus, mas estão presos num sistema corrompido. O chamado de Deus é de amor.
• O reavivamento final virá quando ouvirmos a voz divina, deixarmos as tradições humanas para seguir fielmente a Palavra de Deus!

Precisamos andar com Jesus, ser cheios do Espírito Santo e proclamar a mensagem de Deus com ousadia divina! – Heber Toth Armí.



APOCALIPSE 18 – COMENTÁRIOS ADICIONAIS by Jeferson Quimelli
12 de abril de 2025, 0:30
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2990 palavras (incluindo texto bíblico e referências)

A queda de Babilônia

18:1 Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória.

Depois destas coisas – “Situar Apocalipse 18 no tempo certo é muito importante. João diz no verso 1: ‘Depois destas coisas vi…’ Após a descrição do que tinha visto antes, o profeta continua a dar informações do Senhor. Apocalipse 18:1-4 deverá concentrar-se no período que precede de perto o fim do tempo da graça, pois as pessoas são convidadas a atender ao apelo de Deus.” – LES893, p. 144.

Outro anjo – “O verso 1 fala de ‘outro anjo’. Esse anjo une a voz à dos três anjos de Apocalipse 14:6-12. A relação entre essa passagem e Apocalipse 14:8 é bem evidente.” – Idem.

Terra iluminada – “A promessa contida em Apoc. 18:1 de que o Espírito de Deus será derramado de maneira especial, é muito importante. A mensagem desse anjo vem com ‘grande poder’ e ilumina o mundo com sua glória. Esse anjo simboliza o último apelo de Deus á humanidade na forma da intensa proclamação mundial das mensagens dos três anjos de Apoc. 14:6-12. A grande luz que circunda a terra e a forte e penetrante voz do anjo representam o derramamento do Espírito Santo na chuva serôdia, para habilitar a Igreja a completar sua missão na Terra.” – LES893, p. 138.

“O anjo que se une na proclamação da mensagem do terceiro anjo, deve iluminar a Terra toda com a sua glória. Prediz-se com isto uma obra de extensão mundial e de extraordinário poder… . Esta obra será semelhante à do dia de Pentecostes. Assim como a ‘chuva temporã’ foi dada, no derramamento do Espírito Santo no início do evangelho, para efetuar a germinação da preciosa semente, a ‘chuva serôdia será dada em seu final para o amadurecimento da seara.” – O Grande Conflito, p. 616.

“A obra deste anjo vem, no tempo devido, unir-se à última grande obra da mensagem do terceiro anjo, ao tomar esta o volume de um alto clamor.” – Primeiros Escritos, p. 277.

18:2 E ele clamou com voz forte, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável.

A queda gradual de Babilônia – “… duas espécies de queda de Babilônia: 1) Sua ruína ou destruição, segundo consta em Apocalipse 18; e 2) a queda espiritual de Babilônia – da verdade para o erro – proclamada pelo segundo anjo de Apocalipse 14 e pelo anjo do capítulo 18, versos 1-3. A comparação das mensagens de Apoc. 14:8 e 18:1-3 indica que a queda de Babilônia é gradual. Quando é rejeitada a luz, ela acaba se transformando em trevas (S. João 12:35 e 36). (Ver O Grande Conflito, pág. 609 e 610.) “ – LES893, p. 146.

A Queda de Babilônia – Divisão Radical do Cristianismo – “O cristianismo é um corpo dividido de fiéis. Isso tem preocupado atualmente os líderes cristãos, que tentam de todas as formas remediar a situação. Um dos objetivos do movimento ecumênico é contribuir para melhorar a situação da igreja cristã. A busca de soluções para os sérios problemas sociais também tem contribuído para diminuir as fraturas dentro do cristianismo. Os crentes estão tentando se unir para conseguir as reformas sociais.

“Mas a igreja cristã permanece hoje mais dividida do que nunca. Diferentes grupos ou seitas brotam a cada dia, como resultado de descontentamentos ou desentendimentos entre os membros das igrejas. É dentro deste contexto de fragmentação religiosa que temos de anunciar a queda de Babilônia. A coisa soa como uma predição de futura fragmentação, mas não é o caso.

“A queda de Babilônia significa que a comunidade cristã está em vias de ser reagrupada. Tudo vai ser reduzido a dois segmentos opostos, ambos clamando que têm a Cristo como seu Salvador. Ambos crerão que Cristo é o único meio de salvação. Mas estarão radicalmente separados entre si por diferentes compreensões da justificação pela fé e por conceitos sobre a soberania de Cristo na vida da igreja e do crente individualmente.

“A queda de Babilônia causa tanto furor porque todo o mundo será polarizado, forçado a escolher entre a falsa mensagem sobre o que significa ser cristão e o verdadeiro cristianismo. Ninguém que esteja vivo nessa época poderá ficar sem tomar uma decisão contra ou a favor do verdadeiro Deus.” – LES963, lição 7, p. 3A.

A Queda de Babilônia – Conflito Entre a Verdade e o Erro – “A queda de Babilônia significa que o conflito entre a luz e as trevas será travado dentro da igreja. Isso é uma coisa espantosa. É mais fácil crer que no grande conflito a igreja é constantemente atacada por elementos externos e que sempre permanecerá fiel a Deus, mas nem sempre é isso que ocorre.

“A história da igreja … mostra que as forças do mal conseguem introduzir na comunidade cristã importantes erros doutrinários que chegam a ocultar a obra de Cristo por nós. A professa igreja cristã atual prega uma mistura de verdade bíblica com falsidade pagã.

“A reforma protestante foi uma tentativa de restaurar o puro evangelho para a igreja, mas não chegou a completar seu objetivo. Pouco a pouco a comunidade protestante foi se apartando da autoridade da Bíblia e se expondo mais e mais às distorções da verdade.

“Como a queda de Babilônia está diretamente ligada com a rejeição e distorção da verdade bíblica, temos de concluir que essa queda é progressiva. Somos avisados de que: ‘A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor, operará ‘com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça’; e ‘os que não receberam o amor da verdade para se salvarem’ serão deixados à mercê da operação do erro, para que creiam a mentira’. II Tess. 2:9-11. A queda de Babilônia se completará quando esta condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tenha consumado em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o cumprimento perfeito de Apocalipse, capítulo 14, verso 8, está ainda no futuro. – Ellen G. White, O Grande Conflito, págs. 389 e 390.

“As implicações dessa declaração são importantes, por vários motivos. O mundo protestante não ruiu ainda totalmente; Deus ainda o está utilizando, dentro do possível. O povo de Deus ainda faz parte da comunidade cristã em geral, e isso deveria motivar nossos desafios missionários. A natureza progressiva da queda significa que a igreja cristã está em processo de apostasia, e essa apostasia será completa antes da volta de Cristo.” – LES963, lição 7, p. 4A.

A Queda de Babilônia – União da Igreja com o Estado – “Babilônia não deve ser apenas definida como um movimento religioso baseado numa mistura mundial, mas também é um misto de forças religiosas e políticas. Portanto, a queda de Babilônia significa que a igreja irá procurar e irá conseguir o apoio do governo para impor suas convicções e ideias. A Bíblia diz que os reis e poderosos da terra são oferecer seu poder e autoridade a Babilônia (Apoc. 17:13).

“A rejeição da soberania de Cristo faz com que o crente se sinta sem poder e carente de outra fonte de poder. Essa foi a experiência dos israelitas, antes da queda de Jerusalém, em 586 a.C. Em vez de confiar no Senhor, os israelitas buscaram o apoio dos egípcios para vencer os inimigos. Só que o poder humano não consegue oferecer aquilo que apenas o poder divino pode garantir, assim os israelitas caíram quando tentavam se preservar.

‘A queda de Babilônia não tem a ver apenas com a rejeição e distorção da verdade, mas também com a rejeição da fé e compromisso com o Senhor e Salvador. Na realidade, Babilônia cai quando confia no poder humano, nas leis e nos acordos para conseguir a segurança e a salvação da raça humana.

“A alternativa oferecida à igreja cristã é o retorno ao Senhor e à Bíblia como única regra de fé e prática. Em Cristo e em Sua Palavra, pela coerente submissão a Ele, podemos encontrar a segurança que Babilônia não consegue oferecer.” – LES963, lição 7, p. 5A.

18:3 Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.

18:4 Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas.

Sai dela, povo meu – “Esta solene declaração divina demonstra que há pessoas bem-intencionadas dentro de Babilônia, os quais demonstrarão sua sinceridade obedecendo à ordem de Deus de sair dela.” – SRA/EP, p. 120.

“A razão pela qual há sinceros dentro das igrejas equivocadas é porque ignoram o que temos descoberto ao estudar a revelação de Deus que está no Apocalipse. Mas permanecer nestas igrejas depois de conhecer a vontade do Senhor seria um ato de desobediência e rebelião que identificaria essas pessoas com os pecados de Babilônia pelo qual Deus Se vê obrigado a castiga-los com as pragas ou flagelos destinados a Babilônia. Por isso o Salvador diz: Sai dela, povo Meu. …

“’Não sejais participantes de seus pecados’, é como se Deus nos estivesse dizendo: ‘Não sejais cúmplices, porque o cúmplice é culpado’, e até os juízes terrestres sabem que para ser justos, o culpado deve ser condenado.” – SRA/EP, p. 122.

“O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da tríplice mensagem do capítulo 14, versos 6-12, a igreja terá atingido completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilônia, será chamado a separar-se de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra. Quando os que ‘não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade’ (II Tessalonicenses 2:12), forem abandonados para que recebam a operação do erro e creiam a mentira, a luz da verdade brilhará então sobre todos os corações que se acham abertos para recebê-la, e os filhos do Senhor que permanecem em Babilônia atenderão ao chamado: ‘Sai dela, povo meu.’ Apocalipse 18:4” – O Grande Conflito, p. 390.

“Compare isto com o apelo de Deus para que Israel saísse de Babilônia literal. (Isa. 48:20; Jer. 51:45.)” – LES893, p. 145.

“Como o povo de Deus antigamente saiu de Babilônia literal para que eles pudessem retornar a Jerusalém, assim o Seu povo hoje é chamado para fora de Babilônia mística, para que sejam considerados dignos de entrar na Nova Jerusalém.” – SDABC, vol. 7, p. 861, citado em LES893, p. 145.

“É impossível permanecer imparcial no grande conflito entre Cristo e Satanás. Por isso Deus revela amorosamente o que o homem não poderia ver na luta entre o bem e o mal e misericordiosamente (porque deseja nossa salvação) exige uma decisão.” – SRA/EP, p. 132.

Alto Clamor – “As mensagens dos três anjos (Apoc. 14:6-13) atingirão o clímax no ‘alto clamor’, o chamado final a toda humanidade para vir a Cristo (Apoc. 18:1-4). Esse é o último convite para sair de babilônia antes da queda das pragas (Apoc. 18:4 e 8; comparar com 16:1-21). Da mesma forma que a contrafação de Satanás, através dos ‘três espíritos maus’ (Apoc. 16:12-16), também as mensagens dos três anjos, chegam ao seu ponto máximo no alto clamor, atingindo o mundo todo (Apoc. 14:6).” – LES963, lição 10. p. 6.

“…Deus ainda tem um povo em Babilônia; e, antes de sobrevirem Seus juízos, esses fiéis devem ser chamados a sair, para que não sejam participantes dos seus pecados e não incorram nas suas pragas.” – O Grande Conflito, p. 610.

“Ao chegar o tempo para que… [a mensagem do terceiro anjo] seja dada com o máximo poder, o Senhor operará por meio de humildes instrumentos… . Milhares de milhares que nunca ouviram palavras como essas, escutá-las-ão.” – Idem, p. 612.

“Deus usará maneiras e meio pelos quais se verá que Ele está tomando as rédeas em Suas próprias mãos.” – Testemunhos Para Ministros, p. 300, citado em LES893, p. 145.

Decadência de Babilôniapecados acumulados – “Da verdade para o secularismo e para o espiritismo. Desde o desapontamento em 1844, a teoria da evolução e a influência da crítica destrutiva da Bíblia têm causado muita descrença na cristandade. No pensamento de grande número de pessoas não há lugar para milagres ou para a intervenção sobrenatural de Deus.

“Muitos cristãos deixaram de lado a oração a um deus pessoal. A divindade de Cristo, Seu nascimento virginal, ações miraculosas, ressurreição literal e corpórea têm também sido rejeitados.

“O quadro tornou-se mais confuso com a vasta difusão do espiritismo e o volver de muitos cristãos para religiões orientais e numerosas seitas. O Movimento da Nova Era, com suas raízes no ocultismo e no misticismo oriental, impregna todos os níveis da sociedade, influenciando as pessoas nos negócios de saúde, na educação e nos entretenimentos. Não é de admirar que Deus nos advirta da queda de Babilônia e apele para que Seu povo se retire dela (Apoc. 18:4 e 5).” – LES893, p. 92.

18:5 Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.

18:6 Tornai a dar-lhe como também ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber dai-lhe a ela em dobro.

A última mensagem do Céu para a humanidade. Apoc. 18:6-24 parece explicar melhor como a sétima praga desfaz a confederação de forças religiosas, políticas e econômicas que conspiram contra a causa e o povo de Deus, no fim do tempo.” – LES893, p. 138.

18:7 Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento e de pranto; pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto.

18:8 Por isso, num mesmo dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga.

Efeito das pragas sobre Babilônia – “Apocalipse 18 continua explicando mais detalhadamente os efeitos das pragas sobre Babilônia mística (versos 4-8). Esse capítulo como que é uma lamentação pela ruína da grande cidade de Babilônia, durante a sétima praga (Apoc. 16:19). Os lamentos mostram a aliança corrupta de forças políticas e econômicas com a religião apóstata. O simbolismo é extraído de Isaías 13, 14 e 47; Jeremias 25, 50 e 51; Ezequiel 26-28.

“A lamentação sobre a destruição de Babilônia se divide em três partes: 1) o lamento dos reis da terra – os poderes políticos (versos 9 e 10; 2) o lamento dos mercadores que negociaram com ela – as forças econômicas envolvidas (versos 11-17); 3) o lamento dos capitães de navios que também mantiveram relações comerciais com ela (versos 18 e 19).

“O desfecho simbólico se dá quando João vê um anjo forte lançar para dentro do mar uma grande pedra de moinho dizendo: ‘Assim, com ímpeto, será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada.’ Verso 21” – LES893, p. 145 e 146.

18:9 E os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram em delícias, sobre ela chorarão e prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio;

18:10 e, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte! pois numa só hora veio o teu julgamento.

18:11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém compra mais as suas mercadorias:

18:12 mercadorias de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho fino, de púrpura, de seda e de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, e todo objeto de marfim, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore;

18:13 e canela, especiarias, perfume, mirra e incenso; e vinho, azeite, flor de farinha e trigo; e gado, ovelhas, cavalos e carros; e escravos, e até almas de homens.

18:14 Também os frutos que a tua alma cobiçava foram-se de ti; e todas as coisas delicadas e suntuosas se foram de ti, e nunca mais se acharão.

18:15 Os mercadores destas coisas, que por ela se enriqueceram, ficarão de longe por medo do tormento dela, chorando e lamentando,

18:16 dizendo: Ai! ai da grande cidade, da que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas! porque numa só hora foram assoladas tantas riquezas.

18:17 E todo piloto, e todo o que navega para qualquer porto e todos os marinheiros, e todos os que trabalham no mar se puseram de longe;

18:18 e, contemplando a fumaça do incêndio dela, clamavam: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?

18:19 E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando, dizendo: Ai! ai da grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência! porque numa só hora foi assolada.

18:20 Exulta sobre ela, ó céu, e vós, santos e apóstolos e profetas; porque Deus vindicou a vossa causa contra ela.

Exulta – “Porque santos apóstolos e profetas são convidados a exultar sobre a queda definitiva e completa de Babilônia? Apoc. 18:20-24; comparar com Jer. 51:48 e 49.” – LES893, p. 145.

“Então o céu e a terra, com tudo quanto neles há, jubilarão sobre Babilônia; pois do norte lhe virão os destruidores, diz o Senhor. Babilônia há de cair pelos mortos de Israel, assim como por Babilônia têm caído os mortos de toda a terra.” – Jer. 51:48 e 49.

18:21 Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada.

18:22 E em ti não se ouvirá mais o som de harpistas, de músicos, de flautistas e de trombeteiros; e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e em ti não mais se ouvirá ruído de mó;

18:23 e luz de candeia não mais brilhará em ti, e voz de noivo e de noiva não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.

18:24 E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.

Abreviaturas utilizadas

LES892 – Battistone, Joseph J. – Lições da Escola Sabatina, 2º Trimestre de 1989, nº 374, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

LES893 – Coffman, Carl – Lições da Escola Sabatina, 3º Trimestre de 1989, nº 375, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

LES963 – Gulley, Norman R. – Lições da Escola Sabatina, 3º Trimestre de 1996, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.

SRA/EP – Belvedere, Daniel – Seminário As Revelações do Apocalipse, Edição do Professor, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP, 2ª ed., 1987.

Publicado anteriormente em: http://apocalipsecomentadoversoaverso.blogspot.com/2015/07/apocalipse-18.html