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Texto bíblico: APOCALIPSE 5 – Primeiro leia a Bíblia
APOCALIPSE 5 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
APOCALIPSE 5 – COMENTÁRIOS ADICIONAIS
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/ap/5
Em Apocalipse 5 a atenção de João é despertada para um livro que fica no lado direito do trono. Um poderoso anjo faz a pergunta: “Quem é digno de abrir o livro”? Em todo o universo, ninguém foi achado com direito de abrir o livro. João chora. A razão desse choro está relacionada com o ritual de entronização dos reis israelitas (Dt 17:18-20; 2Rs 11:12). Ao ascender ao trono, todo rei israelita deveria receber uma cópia da lei para que governasse de acordo com seus princípios. João entende que o trono de Davi está vazio porque nenhum dos seus descendentes pôde cumprir as promessas de Deus.
Um dos anciãos consola o profeta: há alguém, o leão da tribo de Judá, o grande vencedor, que pode tomar o livro. Um cordeiro com aparência de ter sido morto se aproxima e toma o livro; e todos os anjos e criaturas do universo passam a louvá-Lo. Ele é digno, porque com seu sacrifício Ele comprou para si todos aqueles que aceitam Sua oferta de graça. O soberano do universo não é um ser distante; antes, é o Senhor Jesus Cristo que viveu e morreu por nós. Ele deseja não apenas dirigir o universo, mas também dirigir a nossa vida.
Clacir Virmes Jr.
Professor de Novo Testamento
SALT – Seminário Latino-Americano de Teologia – Brasil
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/rev/5
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Luís Uehara
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2373 palavras
Apocalipse 5 descreve um dos eventos mais significativos na história do grande conflito entre o bem e o mal: a entronização e investidura de Cristo para o exercício de Seu ministério pós-Calvário como nosso Rei e Sacerdote no santuário celestial após a ascensão aos Céus. Toda essa cena foi descrita em conformidade com a entronização dos reis de Israel no AT. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 668.
“O quinto capítulo do Apocalipse precisa ser mais profundamente estudado. Ele é da maior importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias” (T9, 267; ver com. dos v. 7, 13).CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 852.
1-14 Um momento de crise na sala do trono celestial. Em contraste com o cap. 4, um momento específico é apresentado aqui. Trata-se da percepção celestial à cruz de Cristo. Esta cena representa o que ocorreu no Céu após a ascensão de Jesus (ver At 1:9-11), em 31 d.C. Bíblia de Estudo Andrews.
1 na mão direita. […] à direita de Deus. A pessoa que pegaria o rolo deveria ocupar seu lugar no trono. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 669.
Livro. Do gr. biblion, “rolo”, “livro”. Nos tempos do NT, o tipo mais comum de livro eram os papiros, e, sem dúvida, é um “livro”como esse que João vê aqui. O códice, ou livro de folhar unidas em uma das extremidades, só passou a ser usado por livreiros a partir do 2o. século. CBASD, vol. 7, p. 852.
Por dentro e por fora. Alguns comentaristas sugerem que esta passagem deveria ter uma vírgula depois da palavra “dentro”, em vez de após “por fora”. O significado seria que o “livro”fora escrito na parte de dentro e selado por fora. CBASD, vol. 7, p. 852.
Sete selos. Uma vez que o número sete simboliza perfeição (ver com. de Ap 1:11), esta declaração significa que o “livro” foi perfeitamente selado. Na verdade, ninguém, a não ser o Cordeiro, seria capaz de abri-lo (ver Ap 5:3, 5). Segundo Ellen G. White, a decisão das autoridades judaicas de rejeitar a Cristo “foi registrada no livro que João viu na mão dAquele que estava assentado no trono” (PJ, 294). Portanto, ao que tudo indica, o livro selado inclui mais do que um registro dos acontecimentos durante o período da igreja cristã, embora as profecias do Apocalipse estejam especificamente ligadas a ele (ver com. de Ap 6:1). CBASD, vol. 7, p. 852, 853.
O rolo selado não podia ser aberto nem seu conteúdo revelado até que todos os selos fossem quebrados por uma pessoa autorizada. O rolo de Apocalipse 5 foi selado com o propósito óbvio de ocultar seu conteúdo. […] Apocalipse 10:7 mostra que o significado do rolo selado está relacionado ao conceito de “mistério de Deus”, no que se refere ao propósito divino de resolver o problema do pecado, salvar a humanidade caída e estabelecer Seu reino eterno. O rolo selado funciona como uma referência simbólica ao plano divino da salvação. Ele será oficialmente aberto ao ser rompido o sétimo selo (8:1) ao som da sétima trombeta (11:15) na segunda vinda, quando o plano de salvação será consumado. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 669.
[…] há uma estreita correlação entre os sete selos e o discurso apocalíptico de Jesus no Monte das Oliveiras, no qual Ele explicou aos discípulos o que aconteceria ao longo da história, até o fim (Mt 24). Os paralelos entre os selos e Mateus 24 sugerem que os sete selos são o meio pelo qual Deus mantém Seu povo no caminho certo, lembrando-os da realidade do retorno de Cristo. Os selos são abertos na sala do trono nos capítulos 4-5 e, assim, continuam o tema estabelecido de que os selos só podem ser abertos pelo Cordeiro sacrificado. Dessa forma, a abertura de cada selo está relacionada com a salvação. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 671.
3 Ninguém. Do gr. oudeis, “nenhum”, incluindo não só a raça humana, mas também todos os seres do universo. CBASD, vol. 7, p. 853.
Olhar para ele. Isto é, de lê-lo e revelar seu conteúdo. CBASD, vol. 7, p. 853.
4 Eu chorava muito. Estas palavras refletem a intensa reação emocional de João ao drama que se passava diante de seus olhos. O que ele viu e ouviu era real. CBASD, vol. 7, p. 853.
A promessa feita ao apóstolo: ‘Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas’ (Apoc. 4:1), parecia ter sido frustrada. A impossibilidade de encontrar alguém que abrisse o rolo teria adiado indefinidamente a revelação da decisão de Deus no tocante aos salvos e aos perdidos. Sem um veredicto divino ninguém poderia ser salvo. Se o rolo não pudesse ser aberto, não haveria salvação para pessoa alguma. – Lições da Escola Sabatina, 2º trimestre de 1989, p. 73.
digno de abrir o livro. Nos dias de João, “dignidade” denotava qualificações distintivas baseadas em revelações notáveis. Em Apocalipse 4:11, a proclamação responsiva dos 24 anciãos ao desafio do anjo afirmou que somente Deus é digno de reinar sobre o Universo com base em Seu poder criador. Assim, pegar a abrir o rolo exigia a qualificação única da divindade. Nenhuma criatura no Universo preenche tal qualificação. Essa falta de dignidade causou grande tristeza a João, e ele chorou muito (v. 4). Seu pranto representa as lágrimas de todo o povo de Deus, desde Adão até o fim dos tempos […] A partir da queda, a humanidade se perdeu e ficou sem esperança. O rolo selado continha o registro do conflito cósmico e sua resolução. Como somente o Cordeiro morto poderia abrir o rolo (v. 6-14), o ato de quebrar os selos estava ligado ao plano da salvação; uma vez aberto o livro, o plano de Deus para a redenção da humanidade caída poderia ser explicado e consumado. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 669, 670.
5 Leão da tribo de Judá. A imagem do leão significa força (Ap 9:8, 17; 10:3; 13:2, 5), e Cristo foi vitorioso no grande conflito contra o mal. É isso que Lhe dá direito de abrir o livro (ver com. de Ap 5:7). CBASD, vol. 7, p. 853.
Raiz de Davi. Davi foi o maior rei e herói militar de Israel. … Embora Cristo não tenha restaurado um reino literal aos judeus, Sua vitória no grande conflito contra Satanás restaurou o reino em um sentido infinitamente mais elevado. Portanto, do ponto de vista da presente passagem, este título é o mais adequado. CBASD, vol. 7, p. 853.
Venceu. Uma vez que ninguém mais em todo o universo podia fazer isso (v. 3), Sua vitória é única. Um anjo não poderia tomar o lugar de Cristo, pois a questão básica do grande conflito é a integridade do caráter de Deus, expressa em Sua lei. Nenhum anjo ou ser humano seria capaz de realizar essa vindicação, pois eles são sujeitos à Sua lei (ver PP, 66). Somente Cristo, que é o Deus cujo caráter é expresso pela lei, poderia realizar tal vindicação do caráter divino. Esse é o fato central da visão de Apocalipse 5. CBASD, vol. 7, p. 853.
6 Cordeiro. João acabara de ouvir Cristo ser chamado de leão e conquistador; mas, ao olhar, ele enxerga um cordeiro. Esse contraste indica que a vitória de Cristo não provém da força física, mas da excelência moral, pois, acima de todas as outras coisas, Ele é denominado “digno” (ver com. de Ap 5:2). Foi o sacrifício vicário de Sua vida sem pecado, simbolizado por um cordeiro sem mácula, em vez de qualquer demonstração de força, que O fez obter vitória no grande conflito contra o mal. CBASD, vol. 7, p. 854.
Enquanto a figura do Leão se refere ao que Jesus fez, a figura do Cordeiro mostra como Ele o fez: com Sua morte sacrificial na cruz. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 670.
Como tendo sido morto. A forma verbal traduzida por “tendo sido morto” sugere que o sacrifício havia ocorrido no passado, mas seus resultados permaneciam. Portanto, embora a morte de Cristo se localize historicamente no passado, seus resultados para a raça humana permanecem eficazes (sobre Jesus como Cordeiro de Deus, ver com. de Jo 1:29). CBASD, vol. 7, p. 854.
Sete chifres. Sete significa perfeição. Os chifres podem ser interpretados como símbolos de força e glória (ver com. de Lm 2:3). Portanto, os sete chifres do Cordeiro indicam que Ele é perfeito em força. CBASD, vol. 7, p. 854.
Os sete chifres denotam a plena autoridade de Jesus para governar o Universo e pegar o rolo manuscrito. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 670.
Sete olhos.[…] significam a plenitude de Seu discernimento e inteligência, que Lhe permitem conhecer e instruir Seu povo. […] Os sete olhos são entendidos também como os sendo os sete espíritos de Deus que foram enviados a toda a Terra e que denotam a plenitude da atividade do Espírito Santo no mundo. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 670.
Símbolo de sabedoria e inteligência perfeitas. Estes olhos são identificados com os sete espíritos de Deus, expressão usada para se referir ao Espírito Santo (ver com. de Ap 1:4). João usa um símbolo diferente: “sete tochas” (Ap 4:5). CBASD, vol. 7, p. 854.
7 Veio, pois, e tomou. Literalmente, “veio, pois, e tem tomado”. Este é o ponto focal de Apocalipse 4 e 5. Cristo, ao tomar o livro da mão de Deus, fez aquilo que nenhum outro ser no universo seria capaz de fazer (ver com. do v. 5). Tal ato simboliza Sua vitória sobre o mal e, quando Ele o realiza, o grande hino antifonal [“tipo de canto … que consiste na alternância nas vozes, entre dois corpos corais”, wikipedia] de toda a criação ressoa através do universo (ver com. dos v. 9-13). CBASD, vol. 7, p. 854.
9, 10 Pessoas de todas as nações estão louvando a Deus diante de Seu trono. A mensagem de salvação e ida eterna de Deus não se limita a uma cultura, raça ou país específico. Qualquer um que venha a Deus em arrependimento e fé é aceito por ele e fará parte de seu reino. Não permita que preconceito ou parcialidade o impeçam de compartilhar com outros. Cristo acolhe todas as pessoas no Seu reino. Life Application Study Bible Kingsway.
9 Novo cântico. O canto era novo no sentido de ser diferente de qualquer outro entoado antes. Esta expressão é comum no AT (ver Sl 33:3; 40:3; Is 42:10). […] representa o novo cântico que surge de uma experiência única: a salvação por meio da vitória de Jesus Cristo (ver com. de Ap 5:5). CBASD, vol. 7, p. 855.
Em resposta ao sacrifício definitivo na cruz. O sacrifício de Cristo na cruz é o momento decisivo do conflito cósmico. Em 4:11, a adoração ocorre por causa da criação. Aqui, o motivo é a redenção. Bíblia de Estudo Andrews.
Digno és … porque … com o Teu sangue compraste para Deus. O coro celestial inicia reconhecendo que Deus foi defendido das acusações de Satanás mediante a vitória de Seu Filho. CBASD, vol. 7, p. 855.
Por Seu sangue, Jesus pagou o resgate dos seres humanos caídos em todo o mundo e os redimiu para Deus, dando-lhes um reino e um sacerdócio (5:9-10). Pagar o resgate e redimir para Deus foram coisas realizadas na cruz; dar aos fiéis um reino e um sacerdócio será algo realizado na segunda vinda de Cristo (20:4-6). Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 670.
Foste morto. A morte de Cristo possibilitou a salvação da humanidade. A obra da redenção vindica o caráter de Deus e é a base para a dignidade de Cristo (ver com. do v. 2). CBASD, vol. 7, p. 855.
10 Reinarão sobre a terra. O tempo do reinado sobre a Terra não é especificado aqui, mas os cap. 20 e 21 mostram que será após o milênio. CBASD, vol. 7, p. 855.
11 Muitos anjos. Em resposta ao testemunho dos quatro seres viventes e dos 24 anciãos, as hostes celestiais se unem em aclamação à dignidade do Cordeiro. Assim, Deus é vindicado perante os anjos, que, desde as primeiras acusações de Satanás no Céu, não haviam compreendido por completo Sua ação de banir o inimigo e salvar a raça humana. CBASD, vol. 7, p. 855.
Milhões de milhões e milhares de milhares. Com certeza, não há intenção de que este seja um número literal. Em vez disso, subentende uma multidão incontável. CBASD, vol. 7, p. 855.
Poder. Do gr. dunamis, neste caso, o poder de Deus em ação. A doxologia das hostes celestiais é sétupla. Uma vez que sete significa perfeição e é usado diversas vezes nesta visão e ao longo de todo o livro (ver com. de Ap 1:11), é possível que este louvor sétuplo sugira que o louvor do Céu é completo e perfeito. CBASD, vol. 7, p. 856.
Sabedoria. Do gr. sophia (ver com. de Tg 1:5). CBASD, vol. 7, p. 856.
12-14 Estes versículos demonstram a expectativa pela gloriosa conclusão do conflito cósmico. O Cordeiro e o Pai recebem adoração e louvor. Bíblia de Estudo Andrews.
13. Toda criatura. Isto é, todos os seres criados. O coro aumenta e em, resposta aos brados de louvor das hostes celestiais, toda a criação se une para adorar o Pai e o Filho. Cristo é o vencedor, e o caráter de Deus é vindicado diante de todo o universo (ver com. do v. 11). A que momento do grande conflito se referem as cenas retratadas em Apocalipse 4 e 5? Segundo Ellen G. White, o cântico foi entoado pelos anjos quando Cristo Se posicionou à destra de Deus, após a ascensão. (DTN, 834). Além disso, esse cântico será entoado pelos santos na inauguração da nova Terra e pelos remidos e anjos ao longo da eternidade (ver AA, 601, 602; GC, 671; T8, 44; cf. PP, 541; GC, 545, 678). Esta variedade de cenários sugere que a visão de Apocalipse 4 e 5 não deve ser interpretada como representação de um evento específico no Céu, mas como um retrato atemporal e simbólico da vitória de Cristo e da vindicação resultante do caráter de Deus. Ao se interpretar dessa forma, a visão pode ser considerada uma representação da atitude do Céu em relação ao Filho e a Sua obra desde a cruz, atitude que passa por um crescendo à medida que o grande conflito chega a seu clímax (sobre a natureza das visões simbólicas, ver com. de Ez 1:10). CBASD, vol. 7, p. 856.
O fato de esse louvor ter sido oferecido a ambos mostra que eles estavam sentados conjuntamente como corregentes no trono celestial (3:21). Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 670.
Ao Cordeiro. Ver com. do v. 6. O Cordeiro é adorado aqui nas mesmas premissas que o Pai, indicando a igualdade entre os dois (ver Fp 2:9-11). CBASD, vol. 7, p. 856.
Assim como no caso das sete igrejas (caps. 2-3), há também uma correlação geral entre os sete selos e diferentes épocas da história cristã. A abertura dos selos começou com a entronização de Cristo no Pentecostes, no ano 31 d.C., e terminará com Sua segunda vinda. O capítulo 6, portanto, abrande a história da igreja cristã desde o 1º século até o retorno de Cristo. Comentário Bíblico Andrews, vol. 4, p. 671.
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“Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (v.12).
Dando continuidade à visão anterior, João viu “um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos” (v.1). Na Antiguidade, o selo funcionava como uma espécie de autenticação de documento e também para lacrar as cartas. O questionamento de um anjo, descrito como “um anjo forte” (v.2), e a resposta a seguir deixaram o apóstolo inconsolável. Não foi sem razão o choro de João. Este livro simbolizava a história do mundo até o tempo do fim. A possibilidade de não haver ninguém digno “de abrir o livro e de lhe desatar os selos” (v.2) o deixou sobremodo assolado por pensar que a história da humanidade chegaria ao fim, de forma que ele “chorava muito” (v.4), até chegar “um dos anciãos” e dizer-lhe: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos” (v.5). Jesus Cristo venceu no deserto da tentação (Mt.4:1-11) e venceu na cruz (Jo.19:30) conquistando, assim, a nossa vitória.
E a visão continua apresentando “um Cordeiro como tendo sido morto” (v.6), que estava no meio do trono de Deus. A conquista de Cristo O tornou digno de advogar por nós diante do Pai. Quando João Batista avistou a Jesus vindo em sua direção, declarou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29). Mais uma vez, a Trindade é apresentada a João: Deus Pai (v.1), Deus Filho (v.5) e Deus Espírito Santo (v.6). Ao tomar “o livro da mão direita dAquele que estava sentado no trono” (v.7), Jesus recebeu a adoração dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos, que prostraram-se diante dEle enquanto “entoavam novo cântico” (v.9). O cântico de triunfo celebra a vitória de Jesus, a Sua obra redentora e “o fruto de Seu penoso trabalho” (Is.53:11): “os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” (v.9). O desejo de Deus para Seu povo Israel (Êx.19:6) será consumado eternamente na vida dos remidos.
Quanto mais o tempo passa, as novas gerações vão adquirindo uma percepção tão estreita acerca do plano da salvação, que o fato de ter Cristo morrido por nós e ter-nos comprado com o Seu próprio sangue tornou-se, para a maioria, um tema clichê. Um crucifixo, uma inscrição sobre a pele ou na roupa tem sido o bastante para declarar a sua fé. Não têm o desejo de ir a Jesus, mas “fabricam” o seu próprio salvador conforme lhes apraz. João sofreu muitíssimo diante da possibilidade de não mais poder estar com o seu Senhor e novamente reclinar a cabeça em Seu peito (Jo.21:20). Seu coração desfalecia de saudades de Jesus! Anjos e seres celestiais se prostram continuamente perante o Rei da Glória e os quatro seres viventes, sem descanso, O louvam dia e noite (Ap.4:8). O Céu se comove e exulta frente à obra da redenção! E para você? O que significa o sacrifício de Cristo?
Sete coisas foram atribuídas a Ele no cântico angelical: “o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (v.12). Em Jesus há plenitude! Um Deus que Se fez servo por amor a criaturas que estavam condenadas à morte deveria ser o tema central de nossos mais profundos estudos. Porque Ele venceu, nos torna com Ele vencedores (1Co.15:57). Porque Ele vive, nos outorga a vida eterna (Jo.14:19). Porque Ele amou, nos envia o Seu Espírito para nos encher do Seu amor (Rm.5:5). Porque Ele é Santo, somos chamados a participar de Sua santidade (1Pe.1:16). Muito em breve, “toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há” (v.13), irá reconhecer a Majestade de Cristo. Que, pela graça e misericórdia de Deus, façamos parte daqueles que “lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap.7:14), que buscaram viver nesta terra “olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb.12:2).
“Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (v.13). E diante de tão glorioso cenário, clamamos que façamos parte do Teu reino de sacerdotes que reinará sobre esta terra renovada! Ó, Senhor, muitos de nós temos chorado diante das mazelas deste mundo e da saudade que temos de Ti! Que a fé na vitória de Cristo por nós e mediante uma experiência pessoal e transformadora com Ele a cada dia, nosso coração seja reanimado na esperança de que logo estaremos no Lar. Pelos méritos de Jesus e no nome dEle nós Te oramos e clamamos: Salva-nos, Senhor! Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, resgatados pelo sangue de Cristo!
Rosana Garcia Barros
#Apocalipse5 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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APOCALIPSE 5 – Após Sua ressurreição, Jesus ascendeu triunfante aos Céus, cumprindo a promessa feita aos discípulos (João 14:1-3). Sua ascensão não foi um simples retorno, mas um evento de magnitude cósmica: Ele foi recebido com honra e glória, sendo entronizado à destra do Pai (Hebreus 1:3).
Ao subir, Cristo não apenas reassumiu Sua posição ao lado do Pai; Ele também iniciou uma nova fase em Seu ministério: Entrou no verdadeiro Santuário, onde intercede por nós como nosso representante (Hebreus 8:1-2). Sua obra na Terra estava completa – o Cordeiro foi imolado, o resgate foi pago, a morte foi vencida (Hebreus 2:14-15). Todavia, Sua missão pela humanidade não cessou; ao contrário, Ele passou a exercer um novo papel: Interceder continuamente em favor daqueles que buscam a salvação (Hebreus 7:25).
Na sala do trono os anjos O adoram, e os redimidos depositam nEle sua esperança (Apocalipse 4:4). João, em visão, contemplou essa cena majestosa quando viu “um Cordeiro, que parecia ter estado morto”, diante do trono, recebendo honra, poder e domínios eternos (Apocalipse 5:6-14). Antes disso, João chorava (Apocalipse 5:1-5). Depois, ficou claro que, o mesmo Jesus que caminhou entre os homens, que chorou, que sofreu e morreu, agora reina nos Céus, não apenas como Rei, mas como Advogado e Mediador da Nova Aliança (I João 2:1; Hebreus 9:24). Agora, Seu sangue fala em nosso favor, Seu sacrifício garante nossa redenção e Sua presença no Santuário é a âncora segura para nossa esperança (Hebreus 6:19-20).
A transição de Apocalipse 4 para 5 revela a verdade central das Escrituras: Apesar da grandeza e do poder de Deus, é o Cordeiro – Cristo – que ocupa o centro da adoração celestial. Em Apocalipse 5, vemos um livro selado que ninguém no Universo podia abrir, até que o Cordeiro foi apresentado como o único digno de tomar o livro e abrir os selos.
Handel, em sua famosa composição “Messias” em 1741, com mais de duas horas de duração, inclui essa cena.
Esse contexto musical reflete um momento de adoração transcendente e celebra a vitória de Cristo, que, como o Cordeiro, tem o direito de abrir os selos e revelar o plano de salvação.
Em meio às adversidades da vida, como na adoração celestial, nossa esperança está firmada no Cordeiro que reina! – Heber Toth Armí.
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2431 palavras
Capítulo 5- O livro selado – o Cordeiro
“O quinto capítulo do Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele é da maior importância para os que haverão de participar da obra de Deus nestes últimos dias.” – Testemunhos Seletos, vol.3, p. 414, citado em LES892, p. 71.
5:1 Vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, bem selado com sete selos.
Um livro escrito por dentro e por fora – “O rolo que o Cordeiro toma da mão do Pai [Apoc. 5:7] é um livro do destino que declara o veredicto de Deus.” – LES892, p. 70.
“Este não é um rolo ou livro comum. Seu conteúdo tem que ver com o destino do mundo e seus habitantes. Mas, enquanto o rolo está selado, o veredicto divino continua sendo um mistério.” – LES892, p. 71.
“Daniel viu livros de registro abertos no julgamento – incluindo o livro da vida (Cap. 7:10). A visão do apóstolo João é complementar. Ele não viu os livros de registro, mas lhe foi mostrado, na mão do Pai, o livro do destino, o qual é o veredicto do tribunal celestial depois de terem sido examinados os livros de registro e editado o livro da vida.” – LES892, p. 73.
“O Pai tem nas mãos o livro do destino. Esse livro contém o futuro de vida ou morte de todo ser humano. Deus prevê a atitude de cada pessoa para com Sua graça, mas Ele não a predetermina: Rom. 8:29; I S. Ped. 1:2; Isa. 46:9 e 10; S. João 13:11.” – LES892, p. 74. [Ver comentário sobre Apoc. 20:12.]
Sete selos – “O livro na mão do Pai é um rolo selado com sete selos. Estando selado do lado de fora, ele só poderá ser desenrolado e lido quando forem rompidos todos os sete selos. O conteúdo do rolo não poderá ser conhecido enquanto não for rompido o sétimo selo. O conteúdo do rolo não é o mesmo que o conteúdo dos selos. Estes representam os acontecimentos e as mensagens que precedem a abertura do rolo” – LES892, p. 71.
5:2 Vi também um anjo forte, clamando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de romper os seus selos?
Desatar os selos – “ O item central – o rolo selado com sete selos – constitui um testamento, pois um documento assim era precisamente isso na lei romana do tempo de João…. O rompimento dos seis primeiros selos designa, portanto, eventos ou condições dentro do tempo histórico que são preparativos para a abertura do livro no julgamento; estes selos representam as medidas ou os meios pelos quais Deus, por intermédio de Cristo, prepara o caminho, na História, para que seja aberto e lido o grande testamento ou livro do destino por ocasião do julgamento na consumação escatológica [“Referente à consumação do tempo e da história.” – Dicionário Aurélio]. O sétimo selo [Apoc. 8] representa adequadamente o silêncio que acompanha essa abertura do testamento.” – Kenneth A. Strand, Interpreting the Book of Revelation (Naples, Flórida: Ann Arbor Publishers, 1976), p. 55 e 57, citado em LES892, p. 72.
5:3 E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele.
Ninguém podia abrir o livro – “ João nos diz que o anjo não encontrou ninguém que fosse digno para romper os selos e desenrolar o rolo do destino.” – LES892, p. 73.
5:4 E eu chorava muito, porque não fora achado ninguém digno de abrir o livro nem de olhar para ele.
Chorava muito – “A promessa feita ao apóstolo: ‘Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas’ (Apoc. 4:1), parecia ter sido frustrada. A impossibilidade de encontrar alguém que abrisse o rolo teria adiado indefinidamente a revelação da decisão de Deus no tocante aos salvos e aos perdidos. Sem um veredicto divino ninguém poderia ser salvo. Se o rolo não pudesse ser aberto, não haveria salvação para pessoa alguma.” – LES892, p. 73.
5:5 E disse-me um dentre os anciãos: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e romper os sete selos.
Que venceu, para abrir o livro – “ A vitória de Cristo na cruz possibilita nossa vitória, habilita-O a romper os selos e revelar o eterno veredicto de salvação para Seu povo. Essa vitória também torna possível a destruição de Satanás e seus seguidores. O rolo na mão do Pai é muito importante para os habitantes da Terra porque anuncia quem está salvo e por quê, e quem está perdido e por quê.” – LES892, p. 74.
“Em virtude da vitória que alcançou por Seu sofrimento e morte, Cristo é a única pessoa digna de abrir o rolo do destino e os seus sete selos. Ele é o Leão de Judá e o Cordeiro de Deus, e Sua majestade, ternura, sabedoria, poder, misericórdia e amor são insuperáveis.” – LES892, p. 79.
“A capacidade para abrir o livro não é uma questão de força, dignidade ou posição, mas de vitória e valor moral.” SDABC, vol. 7, p. 771, citado em LES892, p. 75 e 76.
O Leão da tribo de Judá – “Este título é extraído de Gênesis 49:9. Jacó estava proferindo bênçãos finais sobre seus filhos. Judá é chamado ‘leãozinho’ e foi-lhe prometido que o cetro não se afastaria dele ‘até que venha Siló’.” – LES892, p. 75.
A Raiz de Davi – “ Este título provém de Isaías 11:1 e 10, que falam do ‘tronco’ e da ‘raiz de Jessé’. Davi era filho ou ‘rebento’ de Jessé. Jesus Cristo era o ‘Filho de Davi’ e a fonte de sua vitória, por isso Jesus recebe o título de ‘a Raiz de Davi’. Os títulos ‘Leão da Tribo de Judá’ e ‘a Raiz de Davi’ representam a função de Jesus como Ungido de Deus ou Messias, e apontam para a grande obra de redenção que Ele realizou por nós. Só Jesus é digno de abrir o rolo e revelar o seu conteúdo, pois só Ele é Senhor dos senhores e Rei dos reis. (Ver Apoc. 19:16).” – LES892, p. 76.
5:6 Nisto vi, entre o trono e os quatro seres viventes, no meio dos anciãos, um Cordeiro em pé, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviados por toda a terra.
Um Cordeiro – “O símbolo de um cordeiro para representar a Cristo é comum nas Escrituras. João faz menção do ‘Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo’ (Apoc. 13:8). Isaías refere-se a Ele nestas palavras: ‘como cordeiro foi levado ao matadouro’ (Isa. 53:7). Jeremias aumenta nossa compreensão desse símbolo (Jer. 11:19). Pedro serve-se de expressões do Antigo Testamento ao escrever que fomos resgatados ‘pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo’ (I. S. Ped. 1:18 e 19).” – LES892, p. 76.
“O título ‘Cordeiro’ é mencionado 26 vezes em Apocalipse e se refere a Jesus. Assim o declara João Batista em São João 1:29. No ritual simbólico do santuário do Antigo testamento, o cordeiro era sacrificado no lugar do pecador e seu sangue limpava do pecado. No Novo testamento é-nos ensinado que Jesus é a realidade daquela simbologia. .” – SRA/EP, p. 21.
“Porque Cristo foi representado dessa maneira [como um cordeiro]? Lev. 4:32; S. João 1:29. ‘Um cordeiro não era tão caro como um bode, e por esta razão esperava-se que o pobre trouxesse um cordeiro. Este era, portanto, considerado o sacrifício do pobre. É significativo que reiteradas vezes Cristo seja considerado como o Cordeiro de Deus. Ele é o sacrifício do pobre.’ SDABC, vol. 1, p. 732.” – LES892, p. 76
Lev. 4:32 – “Ou, se pela sua oferta trouxer uma cordeira como oferta pelo pecado, sem defeito a trará;”
João 1:29 – “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
Sete Chifres ou pontas – “Que é simbolizado pelos sete chifres do Cordeiro? Apoc. 5:6; Deut. 33:17; II Sam. 22:3. Na Bíblia, os chifres às vezes são usados como símbolo de força ou poder (espiritual ou nacional). O salmista chama ao Senhor de ‘a força [chifre ou corno] da minha salvação’ (Sal. 8:2). Os sete chifres do Cordeiro representam o perfeito poder de Cristo para salvar, em virtude do Seu sacrifício.” – LES892, p. 76.
Sete olhos – “Em Zacarias 4:10, o profeta diz que ‘aqueles sete olhos são os olhos do Senhor, que percorrem toda a Terra’. Eles constituem um símbolo da onisciência ou sabedoria infinita de Deus manifestada por intermédio da obra do Espírito Santo. Nada lhe é oculto. Sua eterna vigilância pelo Espírito Santo traz conforto, força e proteção a Seu povo.” – LES892, p. 76.
Como havendo sido morto – “O Cordeiro tem os sinais de morte sacrifical. São os sinais do sacrifício de Cristo, os sinais de tragédia e triunfo. O Cordeiro está vivo, mas conserva as cicatrizes de morte cruel. Elas trazem à lembrança a terrível natureza e as penosas conseqüências do pecado. Apontam também para a gloriosa vitória que Cristo alcançou para
O Cordeiro com sete chifres e sete olhos, e que tem os sinais de morte sacrifical, é o Salvador onipotente e onisciente que desceu à sepultura e libertou os cativos do mal. Só Ele conhece os mistérios da redenção e pode revelá-los à Igreja.” – LES892, p. 76 e 77.
Sete Espíritos de Deus – Ver comentário sobre Apoc. 1:4.
Leão e Cordeiro -”Esses símbolos representam a união do onipotente poder e do amor que se sacrifica. O Leão de Judá, tão terrível para os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis.” – Atos dos Apóstolos,p. 589.
| LEÃO | CORDEIRO | ||
| Isa. 58:13 | Deus quebrando os ossos como leão | I S. Ped. 1:19
S. João 1:29 Apoc. 12:11. |
Somos remidos e vencemos o pecado pelo sangue do Cordeiro |
| Jer. 4:7
Amós 3:8. |
Deus pune a Israel como leão. | Apoc. 6:16. | Destruição dos ímpios na Segunda Vinda, pela ira do Cordeiro. |
| Apoc. 5:5. | O Leão da tribo de Judá venceu para abrir o livro e os seus sete selos. | Apoc. 5:6.
Apoc. 5:9. Apoc. 6:1. |
O Cordeiro tomou o livro.
Digno de abrir o livro. O Cordeiro abriu os selos. |
| Apoc. 10:3. | A alta voz de Cristo é comparada ao rugido de um leão | Isa. 53:7.
Apoc. 7:17. |
Como cordeiro levado ao matadouro.
É o Cordeiro que vence as forças do mal. |
Comparação Leão – Cordeiro na Bíblia, conforme LES892, p. 77.
5:7 E veio e tomou o livro da destra do que estava assentado sobre o trono.
5:8 Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.
5:9 E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação;
Digno és … porque com o Teu sangue compraste … – “Segundo Apocalipse 5, somente Jesus sabe quem será salvo e quem irá perder-se. Ele, somente Ele, pode ler os corações e compreender quem em verdade é Seu. É necessário que entreguemos a vida a Ele. Só Jesus pode limpar-nos do pecado (I São João 1:9). Somente Ele é ‘podereoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da glória de Deus’ (São Judas 24). Na verdade, ‘abaixo do Céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos’ (Atos 4:12). Por isso é que João em Apocalipse 5 chorava sem consolo e sem nenhuma esperança até que apareceu Jesus. E também é explicado por que os 24 anciãos exclamaram com regozijo: ‘Digno ´’es’, quando Jesus interveio em favor daqueles pelos quais morreu. .” – SRA/EP, p. 20.
”No capítulo 4, os vinte e quatro anciãos louvaram a Deus por Sua obra de criação (verso 11). No capítulo 5 eles dirigem louvores a Jesus por Sua obra de redenção.” – LES892, p. 77 e 78.
“Em cada um dos textos mais abaixo, somos exortados a entoar ‘novo cântico’ ao Senhor e é apresentada uma razão para isso. […] Sal. 33:3-5 Sal. 40:1-3 Sal. 96:1-6 Sal. 98:1-3 Isa. 42:5-17” – LES892, p. 78.
“…[Os ritos do Antigo Testamento, como em Lev. 4:27-30] não tinham valor por si mesmos. O sangue de Cristo , representado pelo dos animais, é o único que tem poder redentor (Hebreus 9:9-14).” – SRA/EP, p. 78.
5:10 e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.
Reis e sacerdotes – Ver comentário sobre Apoc. 1:6.
5:11 E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; e o número deles era miríades de miríades;
5:12 que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.
Doxologia – “…os sete aspectos da doxologia de Apocalipse 5:12 … o número sete significa perfeição e inteireza … :
Poder: S. Mat. 28:18;
Riqueza: Filip. 4:19;
Sabedoria: Col. 2:3;
Força: Jer. 50:34;
Honra: I Tim. 1:17;
Glória: S. João 17:5;
Louvor: Sal. 48:10 “ – LES892, p. 79.
Digno é o Cordeiro – “A triunfante investidura de Cristo. Ali está o trono, e ao seu redor, o arco-íris da promessa. Ali estão querubins e serafins. Os comandantes das hostes celestiais, os filhos de Deus, os representantes dos mundos não caídos, acham-se congregados. … Todos ali estão para dar as boas-vindas ao Redentor. Estão ansiosos por celebrar-lhe o triunfo e glorificar seu Rei.
“Mas Ele os detém com um gesto. Ainda não. Não pode receber a coroa de glória e as vestes reais. Entra à presença do Pai. Mostra a fronte ferida, o alanceado flanco, os dilacerados pés; ergue as mãos que apresentam os vestígios dos cravos. Aponta para os sinais de Seu triunfo; apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele como representantes da grande multidão que há de sair do sepulcro por ocasião de Sua segunda vinda. Aproxima-se do Pai. … Agora Ele declara: ‘Pai, está consumado. Fiz, ó Meu Deus, a Tua vontade. Concluí a obra da redenção.’ …
“Ouve-se a voz de Deus proclamando que a justiça está satisfeita. Está vencido Satanás. Os filhos de Cristo, que lutam e se afadigam na Terra, são ‘agradáveis … no amado’. Efés. 1:6. … Os braços do Pai circundam o Filho, e é dada a ordem: ‘E todos os anjos de Deus O adorem.’ Heb. 1:6.
“Com inexprimível alegria, governadores, principados e potestades reconhecem a supremacia do Príncipe da Vida. A hoste dos anjos prostra-se perante Ele, ao passo que enche todas as cortes celestiais a alegre exclamação: ‘Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças’!” – O Desejado de Todas as Nações, ed. Popular, p. 797 e 798.
5:13 Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há, dizerem: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos:
5:14 e os quatro seres viventes diziam: Amém. E os anciãos prostraram-se e adoraram.
* Também disponível em: http://apocalipsecomentadoversoaverso.blogspot.com/2015/07/apocalipse-5-o-livro-selado-o-cordeiro.html