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Texto bíblico: I JOÃO 2 – Primeiro leia a Bíblia
I JOÃO 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/1jo/2
“Meus filhinhos”, João pastoralmente observa: “escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; Ele é a propiciação [“o sacrifício para o perdão de nossos pecados”, NVT] pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo” (v. 1, 2 NVI). É praticamente impossível uma declaração mais clara do que esta a respeito do evangelho.
Mas João precisa voltar a falar a respeito dos mentirosos que afirmam viver “sem pecado”. No versículo 9, João chega ao coração do problema: “Quem afirma estar na luz, mas odeia seu irmão, continua nas trevas” (NVI). Um dos fatos tristes da história da igreja é que há muitos que pensam que podem amar a Deus sem amar aos semelhantes.
A segunda metade de João 2 lida com uma mentira ligada à Trindade. Eles negavam que Jesus era o divino Cristo e, portanto, estavam também negando o Pai (vs. 22, 23).
Aquele que permanecer no divino Cristo não só encontrará perdão (1Jo 1:9), mas também andará na luz dos mandamentos de Deus (v. 3-6), especialmente o mandamento de amar aos irmãos e irmãs (v. 9). De fato, permanecer nEle transformará nossa vida em todos os sentidos.
George Knight
Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/1jn/2
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1006 palavras
1 Para que não pequeis. Livrar-se totalmente do pecado é a meta estabelecida perante os filhos de Deus, e cada provisão foi feita para que todos possam alcançá-la. CBASD – Comentário bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 699.
Se, todavia, alguém pecar. Embora o objetivo de João seja a impecabilidade, João reconhece a possibilidade de um cristão sincero cometer um pecado (cf. com. de 1Jo 1:7-9). Ele faz isso não para tolerar o pecado, mas para apresentar Aquele que pode salvar o cristão que tenha caído. CBASD, vol. 7, p. 699, 700.
Advogado (gr. paraclētos, “chamado para o lado”). Bíblia Shedd.
Alguém que intercede em favor de outra pessoa. Bíblia de Estudo Andrews.
3 o temos conhecido. Não apenas conhecer a respeito dele, mas conhecê-lo pessoalmente. Bíblia de Estudo Andrews.
5 Tem sido aperfeiçoado. Tem cumprido seu propósito (4:16-19; 5:3). Bíblia de Estudo Andrews.
O amor para com Deus é aperfeiçoado na plena obediência à Palavra. Bíblia Shedd.
Como Ele andou. O padrão de obediência é o exemplo de Cristo (1 Pe 2.21; cf Cl 2.6). Bíblia Shedd.
6 permanece nele. Continua em constante relacionamento com ele (Jo 15:4-5). Bíblia de Estudo Andrews.
7 palavra. Mensagem.
9 Odeia. O menor traço de ódio é suficiente para mostrar que o Deus de amor não tem pleno domínio no coração (Mt 5:21, 22; MDC, 55-58). CBASD, vol. 7, p. 703.
12-17 O que os cristãos têm em Deus, em contraste com o que o mundo tem a oferecer. Bíblia de Estudo Andrews.
13, 14 Conheceis. […] denota uma relação pessoal com Cristo (13) e com Deus (14) que determina a nova vida. Bíblia Shedd.
15 o mundo. Neste texto, o termo representa tudo que se coloca em oposição a Deus e a seus caminhos (5:19; Jo 1:10). Bíblia de Estudo Andrews.
16 A concupiscência da carne. A concupiscência da carne é o desejo que impele à indulgência ao mal. […] Os escritores do NT consideram que o corpo humano tem disposição para o bem e também para o mal, portanto, está sujeito à redenção adquirida por Cristo (Rm 12:1; 1Co 6:15; Fp 1:20; 3:21). A expressão “concupiscência da carne” inclui tudo aquilo que tende irresistivelmente a uma complacência que contradiz a vontade de Deus. O apóstolo não acusa seus leitores de pecados vis, mas os adverte contra a inimizade entre Deus e todas as manifestações do pecado, a fim de salvá-los. CBASD, vol. 7, p. 707.
A concupiscência dos olhos. … pode ser entendida como uma referência ao prazer mental, estimulado através da visão. Grande parte do prazer pecaminoso do mundo se experimenta através dos olhos (ver com. de Mt 5:27, 28). Muitos dos que se apressam em negar qualquer intenção de ceder ao pecado aberto, sentem um vivo desejo de ler sobre o pecado, contemplá-lo em uma imagem, ou vê-lo retratado numa tela. Aqui se aplicam as palavras de 1Coríntios 10:12: “Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia” (cf. com. de Gn 3:6). João pode ter pensado nos espetáculos de esportes brutais da arena romana, onde os homens lutavam entre si ou com animais selvagens até a morte. Esses esportes despertavam a mesma curiosidade mórbida que os espetáculos sádicos hoje. CBASD, vol. 7, p. 707.
soberba. Do gr. alazoneia, “vanglória”, “ostentação”, “exibição” (cf. com. de Tg 4:16). CBASD, vol. 7, p. 707.
Vida. A expressão “orgulho da vida” implica uma satisfação materialista com bens terrenos, um estado de espírito que substitui o espiritual pelo material. Todos, em diferentes graus, são propensos a tal orgulho e devem se precaver contra ele. Alguns se orgulham indevidamente de seu trabalho, outros, de suas posses, de sua própria beleza, ou de seus filhos. CBASD, vol. 7, p. 707.
18-28. Instrução sobre como reconhecer e lidar com aqueles a quem a epístola chama de “anticristos”. Bíblia de Estudo Andrews.
18 Última hora. A principal preocupação dos escritores da Bíblia que buscavam preparar os seus leitores com o encontro com Jesus era espiritual e não cronológica. Eles não pretendiam fornecer dados cronológicos sobre os últimos dias (cf. com. de At 1:6, 7). A mensagem de João teve o valor imediato de estimular seus irmãos na fé a viver na expectativa do breve retorno de Cristo. Estimulou-os a viver, como todos os cristãos deveriam, como se cada dia fosse o último. O solene anúncio: “É a última hora”, também moveria os crentes a testemunhar mais fervorosamente, apressando o advento de Cristo. CBASD, vol. 7, p. 708.
O anticristo. Alguém que atua contra Cristo e que, em última instância, tenta tomar seu lugar. Jesus e outros escritores bíblicos profetizaram a respeito deste agente, sobretudo sobre aquele que aparecerá logo antes do retorno de Cristo (Dn 7:25, 26; 8:23-25; Mt 24:4, 5; 2Ts 2:1-10; 2Tm 3:1-8; Ap 13:1-6). Bíblia de Estudo Andrews.
A palavra pode significar … “aquele que se opõe a Cristo”, ou “alguém que reivindica o lugar de Cristo”, ou quem combina essas duas funções. O título de vice-Cristo, ou vice-regente de Cristo, transmitiria uma ideia semelhante quando usado por alguém que falsamente alegava ser investido da autoridade de Jesus. O apóstolo João é o único que usa o vocábulo “anticristo” no NT (aqui, e em 1Jo 2:22; 4:3; 2Jo 7), porém não dá nenhuma pista definitiva para a identificação de uma pessoa específica, pessoas ou instituição. Ele supõe que seus leitores já conheciam o tema, que esperavam a vinda do “anticristo” e que acreditavam que sua presença indicava a proximidade dos últimos dias. Sem dúvida, João pensava em heresias de sua época como o docetismo e o cerintianismo, ramificações do gnosticismo (ver p. 625, 626; vol. 6, p. 40-45; ver também com. de 1Jo 2:22; 2Jo 7). É oportuno recordar que o “anticristo” original é Satanás, que se opõe a Cristo com a ajuda de diversos instrumentos humanos. Antes de o homem ter sido criado, Satanás tentou destituir a Cristo (ver com. de Is 14:12-14; Ez 28:12, 13) e, desde então, tem inspirado sem cessar toda oposição contra Deus e Seu Filho Jesus Cristo (cf. com. de 2Ts 2:8, 9). CBASD, vol. 7, p. 708, 709.
19 fosse manifesto. Mostrados como realmente são. Bíblia de Estudo Andrews.
23 não tem o Pai. Ao rejeitar Jesus, a quem o Pai enviou, rejeita-se o Pai também. Bíblia de Estudo Andrews.
24 o que ouvistes. A verdade sobre Jesus e a vida eterna (v. 23, 25). Bíblia de Estudo Andrews.
27 Ensina (cf Jo 14.26, 1 Co 2.9-16). O Espírito e a Palavra (24-26) cooperam suprindo toda a necessidade dos fiéis. Bíblia Shedd.
29 A prática da justiça é resultado do novo nascimento (Ef 2.10). Bíblia Shedd.
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“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (v.1).
O surgimento do pecado no coração de Lúcifer deu início ao grande conflito dos séculos. E a entrada do pecado no mundo, através de nossos primeiros pais, resultou em consequências terríveis e, na vida de muitos, irreversíveis. Faz parte da razão humana o poder de decisão. O Senhor nos criou e nos dotou da liberdade de escolha, contudo, como Deus de amor, estabeleceu um prazo de validade para o mal. O Criador, em Sua onisciência, já sabia que o homem pecaria, mas o Seu amor foi maior do que a nossa rebeldia. Mesmo antes da fundação do mundo, já havia a solução através do perfeito plano da salvação. A vitória de Cristo nos garantiu uma defesa incontestável e insuperável: “Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (v.1).
Todos os pecados do mundo, desde Adão até o último ser humano antes do segundo advento de Jesus, foram pagos na cruz (v.2). Esta é uma garantia irrevogável. Mas será que basta apenas acreditar nesta verdade? Israel esperava pelo Messias, e verdadeiramente acreditava na promessa. Porém, a falta de conhecimento do Pai os fez rejeitar o Filho, pois Ele “veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam” (Jo.1:11). Jesus lidava com as pessoas ao Seu redor com um amor tão grande e, ao mesmo tempo, ensinava com uma autoridade e paciência, sem fazer acepção alguma, que foi visto como um rebelde e, não poucas vezes, como um blasfemo. Rejeitado, humilhado e desprezado, prosseguia em fazer a vontade do Pai independentemente das reações negativas de muitos. Pela falta de conhecimento do amor do Pai, o povo não reconheceu o amor do Filho e perdeu o sublime privilégio de conhecer a vida eterna. Pois “a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a Quem enviaste” (Jo.17:3).
Conhecer a Jesus está intimamente ligado à observância dos Seus mandamentos, e ambos não podem ser separados. Aquele que diz que conhece a Deus e vive em desobediência “é mentiroso, e nele não está a verdade” (v.4). “Aquele, entretanto, que guarda a Sua Palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus” (v.5). Permanecer em Cristo deve nos levar a “andar assim como Ele andou” (v.6). As obras de Jesus manifestadas na vida através de um espírito manso e humilde (Mt.11:29), são as maiores evidências da atuação do Espírito Santo. Não se trata de algo forçado, mas naturalmente realizado por Deus através da nossa entrega diária a Ele. Transformação e aperfeiçoamento de caráter só acontecem quando permitimos que o Espírito de Deus derrame em nosso coração a inscrição do perfeito amor (Rm.5:5). Um amor que inunda o nosso coração e nos faz amar até mesmo quem não merece, é a prova contundente de que o maior dos dons é sobrenatural e é divino.
Filhos, pais e jovens são chamados a viver o ministério de Jesus, o ministério do amor. Andar como Ele andou é prosseguir no caminho sobremodo luminoso. Ele não nos deu “mandamento novo” (v.7), e sim “novo mandamento” (v.8), ou seja, um mandamento que sempre existiu, mas que em Cristo foi engrandecido, aperfeiçoado (Is.42:21). João chamou de cego espiritual aquele “que odeia a seu irmão” (v.11). E não adianta pagar “penitência” ocupando-se em atividades religiosas e filantrópicas enquanto o coração range de ódio e de inveja. Não há como amar a Deus e odiar aqueles que foram resgatados por alto preço. Como também não há como amar a Deus e amar o mundo e o que ele oferece (v.15-16). Paulo, por exemplo, só percebeu sua cegueira espiritual quando sua visão física foi interrompida. Sinceramente errado, ele não percebia a sua incoerência até que a luz de Jesus lhe iluminou o coração.
E nós, possuindo “unção que vem do Santo” (v.20) e conhecendo que “já é a última hora” (v.18), só não seremos enganados por nosso coração corrupto e pelos anticristos e mentirosos que saem “de nosso meio” (v.19), se, como o apóstolo dos gentios e como o discípulo do amor, permanecermos nas verdades que ouvimos “desde o princípio” (v.24). Permanecendo em Cristo até que Ele venha, não nos afastaremos “envergonhados na Sua vinda” (v.28), mas, nascidos dEle (v.29), receberemos a fiel “promessa que Ele mesmo nos fez, a vida eterna” (v.25).
Deus eterno, bendito e glorioso, Tu tens um propósito na vida do Teu remanescente, que é aperfeiçoá-lo em amor, pelo poder do Espírito Santo! Como essa obra foi realizada de forma tão linda e impactante na vida daquele que um dia foi chamado de filho do trovão, opera em nós o milagre do amor, Senhor; amor a Ti e ao nosso próximo! Ajuda-nos a andar como Jesus andou! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, filhinhos de Deus!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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I JOÃO 2 – É fundamental entender a verdadeira natureza de Cristo e a natureza humana para compreendermos nossa necessidade de um Salvador. Foi isso que João deixou claro no capítulo anterior, além de destacar o aspecto da comunhão.
Quanto ao problema do pecado que afeta a comunhão, João declara que temos um advogado, O qual sacrificou-Se por nossos pecados visando purificar-nos (I João 2:1-2). Desta forma, a graça divina não é “licença” para pecar, mas um chamado a viver em santidade, sabendo que temos Jesus como intercessor.
A mera opinião torna-se convicção sem a revelação. Para alertar-nos, João diz que quem afirma conhecer a Deus, mas não Lhe obedece, está mentindo. A obediência é a evidência de conhecê-lO (I João 2:3-6). “Quando a fé sadia, a obediência e o amor operam juntos, eles resultam em felicidade, santidade e certeza. Constituem a evidência, a prova decisiva, de um verdadeiro cristão” (John MacArthur).
João lembra que o amor ao próximo é um mandamento antigo – desde o Antigo Testamento – porém, também é novo, porque Jesus o viveu de maneira perfeita (I João 2:7-11); portanto,
• Quem ama seu irmão na fé permanece na luz.
• Quem, porém, o odeia, está em trevas sem saber aonde vai.
João faz uma pausa e dirige-se a três grupos na fé (I João 2:12-14):
• Filhinhos, os novos convertidos – que conhecem o Pai.
• Jovens, os espiritualmente mais maduros – que venceram o maligno.
• Pais, os mais experientes na fé – que conhecem Deus a mais tempo.
Depois, João alerta que o amor ao mundo é incompatível com o amor a Deus. E apresenta três tipos de tentações que intentam afetar-nos espiritualmente (I João 2:15-17):
• A cobiça da carne – desejos pecaminosos.
• A cobiça dos olhos – materialismo, consumismo.
• A ostentação dos bens – orgulho, vaidade.
Na sequência, João alerta contra os anticristos e falsos profetas. É fundamental que os crentes estejam cientes dos falsos cristãos, saibam discernirem falsos ensinos e permaneçam na verdade – na doutrina de Cristo (I João 2:18-23).
Por fim, o apóstolo lembra que os crentes receberam a unção do Espírito Santo, que os ensina e mantém-nos na verdade (I João 2:24-27):
• Permanecer na Palavra divina garante a vida eterna.
• Praticar a justiça evidencia a vida regenerada em Cristo.
Portanto, rejeitemos influências que nos afastam de Cristo! – Heber Toth Armí.