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Texto bíblico: II PEDRO 3 – Primeiro leia a Bíblia
II PEDRO 3 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/2pe/3
Muitos anos atrás, havia uma querida e doce mulher negra que amava Jesus de todo o seu coração e vivia cada dia na alegria de Seu retorno prometido. Um dia, quando ela tinha ido comprar mantimentos, ela foi abordada por três meninos brancos que estavam tramando coisas ruins. Eles a seguiram do estacionamento para a loja gritando: “Ei, Bessie, ouvimos dizer que você está esperando a volta de Jesus. É melhor você correr para casa e se preparar.” Com isso, a mulher se virou para os meninos e disse: “Agora vocês vão ter que me escutar – eu não tenho que me preparar, porque eu me mantenho sempre preparada!”
Pelo fato de vivermos na expectativa do breve retorno de Jesus, o apóstolo Pedro apresenta para nós uma estratégia de quatro passos que nos manterá prontos para aquele dia feliz. Em primeiro lugar, o desenvolvimento contínuo de um caráter semelhante ao de Cristo (versículos 11, 14). Em segundo lugar, o cultivo de um coração cheio de esperança (versículos 12-14). Em terceiro, conversas profundas e diárias com Jesus por meio das Escrituras (versículos 15-17). E o quarto aspecto é o crescimento consistente na graça (versículo 18).
A vinda de Jesus não é apenas um evento no horizonte, é uma realidade em nosso dia a dia a qual “nos mantém sempre preparados”.
Dan Martella
Pastor e administrador aposentado, Hanford, Califórnia, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/2pe/3
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1275 palavras
3 Segundo as próprias paixões. Esses escarnecedores eram semelhantes aos falsos mestres, regidos pelas próprias paixões (cf. 2Pe 2:2, 10). As paixões decidiam a teologia deles. Pessoas de mente sensual não podem desejar o retorno do Santo. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 674.
4 Onde está. Este era um escárnio comum que os justos sofriam no AT (Sl 42:3, 10; 79:10, 115:2). Bíblia de Estudo Andrews.
Vinda. Do gr parousia, palavra comum do NT para o retorno de Cristo (ver com. de Mt 24:3). CBASD, vol. 7, p. 674.
5-10 Pedro responde à quarta objeção (v. 4): de que Jesus não é fiel à promessa e não voltará.O apóstolo o faz se referindo a três ações de Deus por meio de sua palavra: a criação dos céus e da terra (v. 5), o dilúvio (v. 6) e a preservação do mundo até o dia do juízo (v. 7). Isso mostra que “as coisas” não permanecem iguais desde a criação (v. 4) e que a palavra do Senhor tem pode suficiente para cumprir o que promete. Bíblia de Estudo Andrews.
5 isto escapa à sua atenção por sua própria vontade (ARC). Os escarnecedores sabiam do dilúvio, mas deliberadamente escolhiam ignorar a catástrofe e sua mensagem para a humanidade. Assim fazendo, eles fechavam a mente à possibilidade de uma nova intervenção divina, quando Cristo voltar. CBASD, vol. 7, p. 675.
Surgiu da água e através da água. A expressão pode ser traduzida como: “composta de água e por meio de água”. Um dos passos na preparação da Terra como a morada da humanidade foi o ajuntamento das águas em um só lugar (Gn 1:9). Pedro não está tentando descrever a criação em termos científicos modernos, mas explicando o trabalho criativo de Deus para as pessoas de sua época. CBASD, vol. 7, p. 675.
7 Entesourados. Do gr. thesaurizo, “entesourar”, de onde vem thesaurus. O tempo verbal implica que os céus foram e estão sendo preservados. CBASD, vol. 7, p. 675.
Para fogo. […] para que o fogo faça sua destruição, assim como a água fez seu trabalho destrutivo na época do dilúvio (cf. com. de Ml 4:1; 2Ts 1:8). CBASD, vol. 7, p. 675
8, 9 Pedro explica dois motivos para a demora: (1) Deus e os seres humanos têm percepções diferentes acerca do tempo (v. 8), e (2) Deus é paciente conosco, esperando que cheguemos ao arrependimento (v. 9). Bíblia de Estudo Andrews.
8 Um dia. Pedro tem em mente o Salmo 90:4: Deus é eterno, para Ele não há passado nem futuro; todas as coisas são eternamente presentes. Ele não está restrito ao nosso conceito de tempo. Não podemos limitá-Lo à nossa escala de dias e anos. Ao sublinhar esta verdade, Pedro repreende a impaciência e o ceticismo dos escarnecedores, que, ao julgar Deus por seus próprios padrões débeis, duvidam de que Ele cumpra as promessas relacionadas ao fim do mundo. CBASD, vol. 7, p. 677.
10 Virá. No texto grego, o verbo é enfático. O fato de que o dia do Senhor virá é incontestável. CBASD, vol. 7, p. 677.
Ladrão. Do gr. kleptes (vem com. de Jo 10:1). A mesma figura é empregada por Jesus (Mt 24:43), Paulo (1Ts 5:2) e João (Ap 3:3; 16:15) para salientar a imprevisibilidade do retorno do Senhor. Aquele que deseja ser salvo deve estar em paz com Deus antes que chegue o dia do Senhor, pois, naquele grande dia, não haverá oportunidade para arrependimento. CBASD, vol. 7, p. 677.
Elementos. É provável, embora não seja certo, que Pedro fale dos elementos físicos de que o mundo é composto, matéria que vai se “desfazer”, sob os fogos purificadores do último dia. CBASD, vol. 7, p. 677.
11 Visto que. Tendo em vista que todas as coisas ligadas ao pecado devem ser destruídas, cabe àqueles que conhecem a iminência do dia, em que o mundo atual será dissolvido em um holocausto de fogo, ser diligentes em afastar de sua vida todos os vestígios do pecado. CBASD, vol. 7, p. 677.
Tais. Aqui, Pedro revela que sua grande preocupação não é com os eventos, mas com as pessoas, isto é, com a vida de seus leitores. Ele entrou em detalhes sobre os acontecimentos dos últimos dias a fim de lhes mostrar a necessidade imperativa de santidade; então, dedica o restante da epístola para impressioná-los com essa necessidade. CBASD, vol. 7, p. 677.
13 Novos. Do gr. kainos, “novos”, no sentido de diferente, novos em espécie, em vez de neos, que geralmente significa “recente” ou novo no sentido de idade. Pedro antecipa que os céus e a Terra renovados serão purificados de toda imundícia (cf. com. de Ap 21:1). CBASD, vol. 7, p. 678
14 Paz. Ver com. de Rm 5:1. Sem mácula e irrepreensíveis. Comparar com com. de Ef 1:4; Fp 2:15; Ap 14:5. Aquele a quem Cristo encontrar assim certamente estará “em paz”, isto é, imbuído da calma interior que provém da ausência de culpa. Essa pessoa vive em paz com Deus e com os semelhantes. Os falsos mestres vivem numa situação oposta a isso (ver 2Pe 2:13; comparar com o remorso dos ímpios, no com. de Jr 8:20). CBASD, vol. 7, p. 678.
15 tende por salvação a longanimidade. Não que a longanimidade de Cristo seja a salvação, mas que possibilita a salvação. CBASD, vol. 7, p. 678.
Nosso amado irmão Paulo. […] suas palavras demonstram o carinho dele por Paulo a despeito de qualquer diferença de opinião passada (ver com. de Gl 2:11-14). CBASD, vol. 7, p. 678.
A sabedoria que lhe foi dada. Pedro sugere que a sabedoria espiritual de Paulo não lhe era inerente, mas dependia do dom divino, como em todos os crentes. CBASD, vol. 7, p. 679.
16 Certas coisas. Não fica claro a que temas Pedro se refere. No entanto, se a referência for ao tema geral da segunda vinda, esse assunto encontra lugar em todas as principais cartas de Paulo e não há necessidade de uma identificação mais específica. CBASD, vol. 7, p. 679.
Difíceis de entender. Embora estas questões difíceis não sejam identificadas, a maioria dos comentaristas concorda que dizem respeito à frouxidão moral decorrente de má interpretação dos ensinos de Paulo sobre a segunda vinda e sobre a relação do cristão para com a lei, assuntos de destaque em 1 Tessalonicenses e Gálatas. CBASD, vol. 7, p. 679.
Ignorantes. Eles seriam ignorantes em relação aos escritos de Paulo, ou talvez, simplesmente sem instrução e ignorantes nos assuntos espirituais em geral. A religião de Jesus Cristo, quando levada ao coração, refina e cultiva a mente, mas aqueles que rejeitam seus preceitos caem presa de tentações, como aquelas defendidas pelos escarnecedores e falsos mestres. CBASD, vol. 7, p. 679.
as demais Escrituras. Pedro classificou os escritos de Paulo como parte da Bíblia (sobre a inspiração e o escopo da Bíblia, ver 2Pe 1:20, 21; 2Tm 3:15-17). Bíblia de Estudo Andrews.
17 Firmeza. O verdadeiro cristão tem seu próprio fundamento seguro (cf. 1Co 3:10-14) e não deve abandoná-lo por qualquer tipo de liberdade que os mestres licenciosos procurem lhe oferecer. CBASD, vol. 7, p. 680.
18 crescei. Neste texto, Pedro nos lembra da exortação inicial em 1:5-7. O crescimento espiritual é a melhor defesa contra a apostasia. No entanto, para ser eficaz, ele precisa ter duas dimensões: o conhecimento e a experiência da graça. Bíblia de Estudo Andrews.
O crescimento é uma característica do verdadeiro filho de Deus, que deve ocorrer naturalmente, visto que encontrou uma nova vida em Cristo Jesus (cf. 1Co 4:15). Seu objetivo é a semelhança com o caráter perfeito do Senhor e uma mente capaz de reproduzir a mente de Cristo. CBASD, vol. 7, p. 680.
Conhecimento. Pedro se refere a um conhecimento particular, aquele que nos familiariza totalmente com a pessoa, o ofício, o trabalho e o poder de Jesus Cristo. Esse é um conhecimento que pode e deve crescer. A cada dia, o cristão deve crescer na compreensão da missão do Mestre para o mundo e para si mesmo. CBASD, vol. 7, p. 680.
A Ele seja a glória […] eterno. Isto é a Cristo. Ao longo desta epístola, Pedro reafirma de diversas maneiras a divindade de Cristo (cf. 2Pe 1:11, 17; 2:20) e, aqui, no mesmo espírito, faz sua doxologia (cf. com. de Jd 24, 25). CBASD, vol. 7, p. 680.
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“Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (v.13).
Temos visto, pelo exame das Escrituras, que toda ela aponta para o reencontro do Criador com Sua criatura. A entrada do pecado no mundo causou uma ruptura que só a cruz pôde desfazer. Pedro encerrou sua última epístola destacando que em ambas as epístolas que escreveu, ele não apresentou um evangelho novo, mas procurou “despertar com lembranças” (v.1) a mente dos cristãos, a fim de que recordassem do que já estava escrito “pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos […] apóstolos” (v.2). Ou seja, o Antigo e o Novo Testamento. Eis a nossa regra de fé e prática: “Toda a Escritura” (2Tm.3:16).
Por outro lado, outro ponto deveria ser levado “em conta”: “nos últimos dias”, surgiriam escarnecedores da genuína fé, que pela defesa de uma vida “segundo as próprias paixões” (v.3), pondo em dúvida a volta de Jesus, usariam a natureza como prova de que a sublime promessa não tem razão de ser. O apóstolo usou, então, o relato do dilúvio para contestar tal argumento. Assim como Deus enviou o dilúvio “sobre o mundo de ímpios” (2Pe.2:5), certamente cumprirá o seu derradeiro juízo, com fogo, na “destruição dos homens ímpios” (v.7). Contanto que muitos julguem demorado o retorno do nosso Senhor e Salvador, para Ele, “um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia” (v.8). Deus, portanto, não retarda “a Sua promessa, como alguns julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo” (v.9).
A longanimidade de Deus aguarda a nossa decisão. A demora, então, não é um atraso, mas um tempo de misericórdia. O desejo do Pai é de “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (v.9). Nada é tão precioso para o Criador do que a obra-prima de Sua criação! “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor” (v.10). Não no sentido de que será um evento silencioso, mas em que não sabemos nem o dia nem a hora em que ele ocorrerá. Pois Pedro continua dizendo: “[…] no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a Terra e as obras que nela existem serão atingidas […] os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão” (v.10 e 12). Será o evento mais ruidoso e espetacular que este mundo jamais testemunhou!
Vivemos no tempo de não somente esperar, mas também de apressar “a vinda do Dia de Deus” (v.12). A nossa espera, na verdade, deve refletir o nosso anseio pelo Lar de justiça que o Senhor nos preparou. E o nosso empenho deve ser na direção de sermos “achados por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis” (v.14), tendo sempre em mente de que a paciência de Deus é sinônimo de salvação, e não de demora. O reforço dado às cartas de Paulo aponta para outra grande lição: a firmeza nas verdades eternas. O cuidadoso estudo das Escrituras deve ser acompanhado de humildade e profundo desejo por ouvir a voz de Deus. A atuação do Espírito Santo apresenta, através da Palavra, o “conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (v.18).
É através da construção de um relacionamento íntimo com o Senhor da Palavra através da comunhão pessoal diária, que crescemos “na graça e no conhecimento” de Jesus (v.18). Que esta seja a nossa realidade hoje e sempre, até aquele grande Dia!
Querido Pai do Céu, nós Te agradecemos por Tua longanimidade, que nos aguarda para a salvação! Mas nós sabemos que o tempo de misericórdia logo findará e precisamos estar prontos, cheios do Espírito Santo, vestidos com a justiça de Cristo. Pai, desperta-nos! Desperta a Tua igreja enquanto há tempo! Que nossos ouvidos ouçam o que o Teu Espírito diz! Diante de um mundo tão caótico e da triste realidade de uma igreja morna, a Tua Palavra diz que os perversos não entenderão o cumprimento profético, mas os sábios entenderão. Ó, Deus Eterno, dá-nos a Tua sabedoria para vivermos esses últimos dias com os pés a Terra, mas com os olhos no Céu! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, “os que vivem em santo procedimento e piedade” (v.11)!
Rosana Garcia Barros
#2Pedro3 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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II PEDRO 3 – Todo cristão deve basear sua conduta na Escritura, na piedade e na firmeza contra os enganos que corrompem a verdadeira fé no genuíno evangelho. O apóstolo Pedro nos equipa com critérios claros para identificar os falsificadores da fé e refutá-los com firmeza.
Cada um de nós precisa…
• Fundamentar-se na Palavra de Deus.
• Ser vigilante contra as heresias.
• Denunciar o erro com coragem e sabedoria.
• Confiar na justiça e livramento de Deus.
Após aprendermos como identificar, resistir e refutar falsos mestres, Pedro encerra sua carta chamando os cristãos a permanecer firmes na esperança do advento de Cristo e a viver de maneira santa e irrepreensível, resistindo à influência dos zombadores e permanecendo na verdade.
Diante da existência de falsos cristãos com ensinamentos deturpados, nossa mente precisa ser despertada e devemos recordar as palavras dos profetas e apóstolos (II Pedro 3:1-2).
Nossa fé precisa estar fundamentada na Palavra de Deus, jamais em sentimentos ou ideias pautadas meramente na lógica humana.
Diante dos perigos espirituais dos últimos dias, devemos estar cientes que se levantarão zombadores ignorando a revelação e atuação de Deus no mundo (II Pedro 3:3-7).
Ainda que devamos esperar oposição à verdade, não precisamos ficar obcecados com estudos pervertidos dos falsos pregadores, mas confiar que Deus cumprirá Suas promessas no tempo certo.
Diante dos alarmistas e pessimistas espirituais, devemos formular nossos conceitos exclusivamente na Bíblia, conhecer o caráter de Deus e Seus propósitos para a humanidade (II Pedro 3:8-13).
Em vez de duvidar, cada cristão que vive os dilemas dos últimos dias deve reconhecer a graça e a paciência divina, usando bem o tempo que tem para se preparar e preparar outros para a segunda vinda de Cristo.
Apesar de existirem muitas pessoas que deturpam os ensinos apostólicos/bíblicos, cada cristão deve esforçar-se para ser achado irrepreensível, sendo vigilante e crescendo na graça e no conhecimento de Cristo (II Pedro 3:14-18).
Devemos ser firmes na doutrina, crescendo constantemente na graça e no conhecimento de nosso Salvador Jesus Cristo.
Nossa vida neste mundo deve refletir a esperança da eternidade com Deus. Por isso, a mensagem de Pedro encerra-se com um convite para que vivamos à luz da eternidade, guardando a fé, resistindo aos enganos e aguardando com esperança o glorioso advento de Cristo. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.