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Texto bíblico: II PEDRO 2 – Primeiro leia a Bíblia
II PEDRO 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton e Michelson)
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/2pe/2
Alguns anos atrás, eu estava reunido com um grupo de pastores cristãos. Depois da nossa reunião, um pastor idoso veio até mim e disse: “Eu gostaria que nossa denominação ainda acreditasse na Bíblia como vocês acreditam.” Durante seu ministério, esse pastor havia visto sua igreja se afastar dos ensinamentos claros da Palavra de Deus.
Jesus tinha avisado que lobos devoradores se introduziriam no rebanho e falsos profetas viriam em pele de cordeiro (Mt 7:15). Pedro repete esse aviso e dá detalhes mais específicos sobre os falsos mestres que trariam heresias destruidoras. Eles não procurariam fazer discípulos para Jesus, mas para si próprios (At 20:30). Pedro dá este aviso: “Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram” (v. 3 NVI).
Peça ao Espírito Santo para conduzi-lo a um conhecimento mais profundo da Palavra de Deus. Através de uma ligação pessoal com Jesus, a Palavra viva, e do conhecimento e prática de Sua Palavra escrita, estaremos protegidos contra os enganos dos falsos mestres.
Derek J. Morris
Diretor do Hope Channel
Associação Geral da IASD, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/2pe/2
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (v.1).
Após o Pentecostes, a pregação do evangelho se espalhou por todas as nações, e a igreja apostólica crescia cada vez mais em número. Como na parábola proferida por Jesus, o inimigo também semearia o joio entre o trigo na tentativa de destruir a igreja de Cristo. Falsas doutrinas e teorias humanas foram acrescentadas, e a pura verdade rejeitada pelo desejo e ambição de muitos que se autoproclamavam representantes de Deus. A pureza do evangelho do reino e o conhecimento de Cristo foram trocados pela ostentação e ignorância destes falsos mestres que iludiam o povo com discursos aparentemente piedosos. Antes de sua morte, Pedro e Judas (um dos irmãos de Jesus) foram inspirados a advertir os cristãos sinceros quanto a este terrível engano, apontando para relatos do Antigo Testamento e os terríveis resultados de se apartar “do santo mandamento” (v.21).
Diante dos enganos espalhados pela igreja romana, o reformador inglês Tyndale ergueu a Palavra da verdade com coragem e ousadia, esforçando-se por traduzir a Bíblia em sua língua materna e a espalhar as boas-novas da salvação em Cristo entre os seus compatriotas. Tyndale, como os demais reformadores, encontrou severa oposição. Certa vez, um ilustre doutor católico lhe disse: “’Seríamos melhores estando sem as leis de Deus, do que sem as do papa’. Tyndale replicou: ‘Desafio o papa e todas as suas leis; e, se Deus poupar minha vida, dentro em pouco farei com que um rapaz que conduz o arado saiba mais das Escrituras do que vós‘“ (O Grande Conflito, CPB, p.244). Como Pedro, muitos homens e mulheres têm sido comissionados pelo Espírito Santo — e não sem sofrimentos — a resgatar a verdade da Palavra de Deus e dela falar com os lábios e com a vida; a erguê-la perante o mundo e mostrar que o conhecimento que dela podemos obter é mais luminoso do que o sol do meio-dia.
Estamos inseridos num grande conflito que começou no coração de um anjo criado perfeito. O mistério da iniquidade, contudo, não ficou limitado ao coração de Lúcifer. Seu comércio alcançou o coração de terça parte dos anjos, muitos dos quais foram encerrados por Deus, “reservando-os para juízo” (v.4). Com a multiplicação deste comércio espúrio na Terra, Deus “fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios” (v.5) e reduziu “a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra” (v.6).
As reformas realizadas no meio do povo de Deus sempre tiveram o objetivo de aproximá-lo novamente do Senhor e de Sua vontade. O ministério terrestre de Cristo e Sua vida em perfeita harmonia com as Escrituras revolucionaram a religião formal da época. E, até hoje, é o nosso modelo de reforma, aquele cuja Palavra é a ferramenta principal, como bem sustentou Ellen G. White: “A mesma inseparável adesão à Palavra de Deus que se manifestou na crise da Reforma, é a única esperança de reforma hoje” (O Grande Conflito, CPB, p.203). Ou nos voltamos para o “assim diz o Senhor”, ou nossa religião não passará de um conjunto de regras e valores não mais significativos do que o dos escribas e fariseus.
Portanto, amados, como bem nos advertiu Jesus: “Vede que ninguém vos engane” (Mt.24:4). Daqui para frente enfrentaremos tempos ainda mais difíceis. Digo isso não com sensacionalismo, mas com o entendimento dado pela autoridade inconfundível das Escrituras que tão claramente nos apontam os sinais do fim e as credenciais dAquele que prometeu: “Eis que venho sem demora” (Ap.22:7). É a intimidade com Deus através da Bíblia que nos protegerá dos últimos enganos dentro e fora da igreja. Apegue-se à Palavra de Deus. Leia e estude como o aluno aplicado que não fica satisfeito até obter do professor todo o conhecimento possível. Uma coisa eu lhe garanto: você não vai se decepcionar.
Nosso amado Pai Celestial, louvado seja o Teu nome pelas advertências da Tua Palavra! Elas iluminam o nosso caminho e nos dão clareza suficiente para não cairmos nas ciladas do inimigo. Senhor, tantas coisas estão acontecendo, inclusive no meio do Teu povo, que não Te agradam! Tem misericórdia de nós, ó Deus! Desperta-nos a prestar atenção na palavra profética para os nossos dias e a não sermos enganados por discursos humanos e filosóficos. Queremos estar bem firmados e alicerçados no infalível “assim diz o Senhor”. E para isso, clamamos pelo batismo do Espírito Santo! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, reformados pela Palavra!
Rosana Garcia Barros
#2Pedro2 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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II PEDRO 2 – O capítulo anterior funciona como introdução essencial ao tema dos falsos mestres que Pedro aborda neste capítulo:
II Pedro 1:3-11 – Pedro enfatiza que Deus já deu tudo o que é necessário para a vida piedosa, contrastando com os falsos mestres que promovem a impiedade. Ele exorta os crentes a crescerem nas virtudes cristãs prevenindo-os contra falsidades.
II Pedro 1:12-21 – Pedro reforça a veracidade do evangelho, destacando que os apóstolos foram testemunhas oculares da majestade de Cristo na transfiguração e que a Palavra profética é segura e divinamente inspirada. Isso contrasta diretamente com os falsos mestres de II Pedro 2, que distorcem as Escrituras e inventam suas próprias doutrinas.
II Pedro 1:20-21 – Pedro alerta que a profecia não é fruto de interpretação particular, preparando o leitor para rejeitar falsos ensinamento abordados no segundo capítulo.
Assim, II Pedro 1 estabelece o fundamento sólido na verdade divina e na piedade genuína antes de advertir aqueles que distorcem a mensagem e conduzem outros ao erro em II Pedro 2.
Diante disso, note estas premissas elaboradas a partir de II Pedro 2:
O líder espiritual pode e deve expor a sutileza das falsas doutrinas e alertar sobre os perigos da corrupção na igreja (vs. 1-3).
• Existem heresias, elas são destruidoras.
• Existem “irmãos” que exercem influência perigosa.
• Motivados pelo egoísmo e ganância, fingem para enganar.
O líder eclesiástico deve proclamar que Deus julga o pecado e livra os justos, fortalecendo a confiança dos crentes na justiça divina (II Pedro 2:4-10):
• Há exemplos bíblicos sobre o juízo divino.
• Há exemplos que confirmam que Deus preserva os fiéis.
• O destino dos corruptos precisa ficar claro aos frequentadores da igreja.
O líder da igreja deve expor a depravação moral e a ganância como marca dos falsos mestres, contrastando com a humildade e a integridade cristã (II Pedro 2:10-16):
• O caráter pervertido é pautado pela arrogância e rebeldia.
• O prazer carnal é o guia dos falsos cristãos.
• O cristão falso é motivado por ganância e engano.
Os servos de Deus devem demonstrar que os falsos mestres não trazem vida (salvação), mas destruição, reforçando a necessidade de permanecer firmes na verdade (II Pedro 2:17-22): Os falsos mestres…
• Oferecem promessas vazias.
• Falam de liberdade, mas escravizam espiritualmente.
• Promovem apostasia e destruição.
Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.
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1565 palavras
1-3a Pedro alerta sobre a vinda de falsos mestres. Ele os caracteriza como pessoas dissimuladas, de comportamento vergonhoso, invejosas e que se aproveitam dos cristãos por meio de seus ensinos. Além disso, também seriam populares (conferir 2:10-22). Bíblia de Estudo Andrews.
1 Haverá. Um dos principais propósitos do apóstolo, ao escrever, era advertir contra os enganos desses falsos mestres, a fim de que o rebanho fosse salvo de suas armadilhas. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 661.
falsos profetas […] falsos mestres. A advertência de Pedro contra os falsos mestres retoma as admoestações contra os falsos profetas feitas por Moisés (Dt 13:1-4), Jeremias (Jr 6:13-15; 14:14; 23:14), Ezequiel (Ez 22:28) e Jesus (Mt 7:15-23). Uma tarefa crucial do cristão é discernir entre verdadeiros e falsos mestres. Bíblia de Estudo Andrews.
Heresias. Ao longo deste capítulo, o apóstolo se refere a algumas das heresias propagadas pelos falsos mestres: negação do Senhor (v. 1), ensinos licenciosos (v. 10, 18) e abandono do santo mandamento (v. 21). A descrição que Pedro faz do trabalho deles justifica a linguagem forte com que os condena. CBASD, vol. 7, p. 661.
renegarem o Soberano Senhor. Não necessariamente com palavras, mas por ações (ver 2Pe 2:3-10). Bíblia de Estudo Andrews.
Senhor. Do gr. despotēs, “mestre” (ver com. [CBASD] de Lc 2:29; At 4:24). A palavra era usada pelos escravos para se dirigir aos seus senhores. Sugere senhorio absoluto e propriedade, geralmente mediante compra. Despotēs torna-se um título apropriado a Cristo por causa do preço que Ele pagou pela redenção da humanidade. […] O fato de os falsos mestres negarem o Senhor sugere que, no passado, eles tinham sido cristãos, apesar de terem se apostatado desde então. CBASD, vol. 7, p. 661.
Repentina destruição. O fim de toda mentira é a destruição, tanto para os mestres como para seus seguidores. CBASD, vol. 7, p. 662.
2 Será infamado. Literalmente, “será blasfemado”. Os pagãos não faziam distinção entre os cristãos genuínos e os que seguiam os falsos mestres e se engajavam em suas práticas imorais. A doutrina cristã era responsabilizada pelos excessos dos apóstatas. A conduta não cristã de alguns lança descrédito sobre toda a igreja. CBASD, vol. 7, p. 662.
3 Farão comércio. Os mestres estavam negociando a salvação de suas vítimas, vendendo-lhes falsas doutrina em troca de seus presentes. Os crentes que davam de seus meios para enriquecer aqueles mestres certamente recebiam pouco em troca. CBASD, vol. 7, p. 662.
Palavras fictícias. Literalmente, “palavras inventadas”. Bíblia de Estudo Andrews.
Os falsos mestres fingiam ter conhecimento secreto e persuadiam os crentes a lhes dar dinheiro, revelando assim seus reais motivos. CBASD, vol. 7, p. 662.
3b-10 Pedro responde a uma terceira objeção: a de que não haverá juízo. Bíblia de Estudo Andrews.
Juízo. A referência aqui é à destruição dos falsos mestres. CBASD, vol. 7, p. 662.
a sua destruição não dorme. Os falsos mestres afirmavam que, se fosse acontecer um juízo, ele já teria ocorrido até aquela época. Pedro confirma a certeza do juízo dando três exemplos: a expulsão dos anjos maus do Céu, o dilúvio e a destruição de Sodoma e Gomorra (ver também 3:5-10). Bíblia de Estudo Andrews.
4 Anjos. O autor não especifica o pecado que provocou a queda desses anjos (cf. com. [CBASD] de Jd 6; Ap 12:4, 7-9). O raciocínio de Pedro é de que se Deus não poupou os anjos, seres espirituais que viveram em Sua presença, não deixará de punir os ímpios que levam outros a se desviar. CBASD, vol. 7, p. 662.
inferno. Pedro o caracteriza como um lugar de “trevas”. Para os anjos maus, esta Terra é seu “inferno”. Ap 12:9-12 afirma que Deus lançou os anjos maus na Terra e Ap 20 diz que eles permanecerão acorrentados aqui até o dia do juízo (sobre o inferno, ver notas [desta referência] sobre Mt 10:28; 25:41). Bíblia de Estudo Andrews.
Precipitando-os no inferno. Tradução do verbo grego tártoroō, “manter cativo no tártaro”. Os antigos gregos consideravam que o “tártaro” era a morada dos ímpios mortos e o lugar em que o castigo lhes era dado. Portanto, correspondia ao geena dos judeus (cf. com [CBASD] de Mt 5:22). Escrevendo às pessoas que viviam em um ambiente helenístico, Pedro emprega um termo grego para transmitir seu pensamento. No entanto, ao fazer isso, não endossa nem a ideia grega do tártaro [conceito grego] nem o conceito popular judaico de geena. Aqui, o tártaro se refere simplesmente à condição a que os anjos maus estão restritos até o dia do juízo. CBASD, vol. 7, p. 662, 663.
Abismos de trevas. A linguagem de Pedro é figurativa e não serve para identificar algum lugar em particular como a morada dos anjos caídos. Esta frase é diferente daquela usada por Judas em sua passagem paralela. CBASD, vol. 7, p. 663.
5 Pregador. Do gr. kērux, “arauto” […]. Desde os tempos antigos, o ofício do kērux era sagrado, e sua pessoa, inviolável, uma vez que o arauto era considerado como estando sob a proteção imediata dos deuses. Noé foi “arauto da justiça” do Senhor, isto é, proclamou uma mensagem sobre a justiça. CBASD, vol. 7, p. 663.
7 Livrou. Embora Pedro esteja preocupado principalmente com a certeza dos juízos divinos, ele tem o cuidado também de enfatizar os atos misericordiosos do Senhor. CBASD, vol. 7, p. 663.
Afligido. Do gr. kataponeō, “cansar-se com a labuta”, dando a ideia de Ló estar desgastado e revoltado com a imoralidade do povo de Sodoma. CBASD, vol. 7, p. 664.
8 Pelo que via e ouvia. Os atos pecaminosos assaltavam Ló por todos os lados, atingindo sua integridade pelos olhos e pelos ouvidos até parecer não haver fuga de sua influência. CBASD, vol. 7, p. 664.
10-22 Pedro denuncia os falsos mestres. Bíblia de Estudo Andrews.
1o Imundas. Do gr. miasmos, “poluição”, “corrupção”; de onde vem a palavra em português: “miasma”. O contexto (v. 2, 12-22) indica que os que perturbavam a igreja espalhavam não só falsas doutrinas, como também imoralidade. É um fato que, ao longo da história da igreja cristã, a fraqueza doutrinária muitas vezes foi acompanhada pela fraqueza moral. Os que se afastam da verdade divina também abandonam seu padrão de conduta pessoal. CBASD, vol. 7, p. 665.
Menosprezam qualquer governo. Ou, “desprezam o senhorio”. […] a maioria dos comentaristas concorda que aqui se refere ao senhorio de Cristo. […] Uma forma de testar a validade uma nova doutrina é analisar sua consideração para com a Divindade: ela é verdadeiramente reverente ou trata a Divindade de forma desrespeitosa? CBASD, vol. 7, p. 665.
Não temem. As opiniões se dividem quanto a quem se refere a expressão “autoridades” ou “glórias” (doxai). [hipóteses citadas na referência: a. anjos maus; b. anjos bons; c. toda a família celestial, incluindo Deus, Cristo; d. os anjos, autoridades terrenas locais]. CBASD, vol. 7, p. 665.
13 Tais homens (ARC). A frase diz, literalmente: “considerando a vida luxuriosa [truphē] um prazer [hedonē]“. […] Pedro descreve os sedutores como se estivessem se entregando aos desejos sensuais que pertencem às trevas da noite, no entanto, considerando-os como experiências felizes e legítimas, acima de qualquer suspeita, mesmo à luz do dia. CBASD, vol. 7, p. 666.
14 Olhos cheios de adultério. Ou, “de uma adúltera”. Isto dá uma imagem vívida de homens cujos pensamentos refletem continuamente a imagem de uma adúltera. Seus principais desejos são sexuais, e cada mulher que encontram é imediatamente avaliada sob esse ponto de vista (cf. com. [CBASD] de Mt 5:28). Não é surpreendente que se achem incapazes de controlar suas paixões e evitar o pecado. CBASD, vol. 7, p. 666, 669.
15 Caminho de Balaão. Ao longo deste capítulo, parece que Pedro tinha Balaão em mente como o protótipo dos enganadores de sua época. Esses amavam o ganho financeiro e incentivavam a sensualidade, assim como o antigo profeta. CBASD, vol. 7, p. 669.
17 fonte sem água […] névoas impelidas por temporal. Ambas as metáforas se referem à incapacidade dos falsos mestres de prover a “liberdade” que prometem (v. 19). Bíblia de Estudo Andrews.
20 Senhor e Salvador Jesus Cristo. Aquele que obteve o pleno conhecimento de Jesus terá uma compreensão pessoal dos poderes do Salvador, tendo-os experimentado na própria vida. Seu conhecimento experimental de Cristo os levará a fugir do mundo e de suas corrupções, e o poder de Cristo o terá capacitado totalmente a escapar deles. Assim, Pedro vê seu próprio rebanho como tendo escapado e está ansioso para que não seja seduzido a voltar ao mundo pela sedução dos falsos mestres. CBASD, vol. 7, p. 671.
Enredar. Assim como os gladiadores se enredavam nas redes um do outro durante o combate, o crente que cede às seduções mundanas ficará irremediavelmente enredado e será destruído. […] é pelas impurezas que o cristão é vencido. CBASD, vol. 7, p. 671.
Seu último. Aquele que, tendo sido cristão, volta para o mundo, torna-se espiritualmente endurecido e menos sensível aos apelos espirituais. Sua salvação se torna mais difícil (cf. Mt 12:45; Lc 11:26; Hb 6:4-8; 10:26). CBASD, vol. 7, p. 671.
21 Melhor lhes fora. A posição dos apóstatas teria sido melhor se nunca tivessem se tornado cristãos, pois poderiam ainda ser alcançados como pagãos. A beleza da verdade cristã causaria forte impressão em seu coração e eles seriam mais suscetíveis às influências do evangelho. CBASD, vol. 7, p. 671.
Conhecido. Aquele que obteve o pleno conhecimento do Salvador não pode mais ser o mesmo de quando não tinha o conhecimento. O conhecimento traz responsabilidade. A pessoa é responsável por aquilo que conhece. Embora o cristão apóstata retorne às maneiras mundanas, não pode escapar à responsabilidade pelo conhecimento salvífico de Cristo que uma vez aceitou e depois rejeitou. CBASD, vol. 7, p. 671.
22 Porca. Este não é um provérbio bíblico, mas pode ter sido corrente nos círculos judaicos da época de Pedro. A figura é usada para descrever o cristão que foi lavado das corrupções do mundo, mas que, pela apostasia, volta a se poluir novamente com as impurezas morais de que havia sido resgatado pelo evangelho. CBASD, vol. 7, p. 672.