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Texto bíblico: I PEDRO 1 – Primeiro leia a Bíblia
I PEDRO 1 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/1pe/1
Ao longo deste capítulo, há um contraste recorrente entre o temporário e o eterno. Os crentes, aos quais a carta é dirigida, são estrangeiros, residentes temporários e exilados no mundo, enquanto aguardam sua herança eterna. As provações que eles experimentam são apenas temporárias, mas há uma grande alegria pela frente e algumas delas podem ser experimentadas mesmo agora, mesmo em meio às provações atuais. Houve aqueles que não entenderam as realidades da obra de Deus e do Seu amor, mas agora Jesus foi totalmente revelado. Nossas vidas humanas são frágeis e passageiras, mas uma vida baseada na Palavra de Deus durará para sempre.
Definidas desta forma, as comparações são nítidas. O apóstolo está questionando seus leitores sobre como eles estão investindo suas vidas, energia e atenção. Não faz sentido dar prioridade a coisas que simplesmente não duram. As escolhas que vêm por seguir Jesus muitas vezes não são as opções mais fáceis, mas são as mais valiosas, as mais duradouras, as mais reais. As histórias, os ensinamentos e as promessas de Jesus nos dão uma visão de longo prazo e uma perspectiva diferente para pensar acerca de nossas vidas e escolhermos viver de maneira diferente.
Nathan Brown
Escritor e editor, Signs Publishing Company, Melbourne, Austrália
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/1pe/1
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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311 palavras
1 Em sua saudação, Pedro se dirige aos cristãos que vivem fora da Palestina como “peregrinos” ou “estrangeiros”, com a implicação de que esta terra é apenas temporária enquanto o céu é o lar permanente dos fiéis a Jesus. Nossa fidelidade é obtida através do poder de Deus, que nos concede uma “esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (v. 3 NVI). Cindy Tutsch, em https://reavivadosporsuapalavra.org/2015/06/12/.
Dispersão. Literalmente, “da Diáspora” (ver com. de Jo 7:35). A palavra “diáspora” (ver vol. 5, p. 47, 48) é usada desde aquela época para se referir aos judeus dispersos entre as nações fora da Palestina. Entretanto, não se restringe a esse significado específico. Paulo classificava cristãos e gentios espalhados pela região do Mediterrâneo como membros da “diáspora”. CBASD – Comentário Adventista do Sétimo Dia, vol. 7, p. 600.
2 Eleitos. Do gr. ekletoi, literalmente, “os escolhidos” (ver com. de Rm 8:33). Os cristãos são aqui considerados escolhidos porque haviam atendido ao chamado de Deus (sobre eleição e salvação, ver com. de Rm 8:29). CBASD, vol. 7, p. 600.
13 Revelação. Do gr. apokalupsis (cf. v. 5, 7). Nessa passagem, Pedro define a caminhada cristã como a realidade crescente da presença de Jesus Cristo, uma comunhão aprofundada que ultrapassa a mais íntima das amizades terrenas. Dia a dia, a vida e a obra do Salvador serão cada vez mais reveladas ao filho de Deus, até que a “revelação”final ocorra na segunda vinda. Os que o adorarão quando O virem são os que já O conhecem nesta vida. CBASD, vol. 7, p. 601.
22 Amor fraternal. Do gr. philadelphia (ver com. de Rm 12:10). A obediência à verdade deve resultar deve resultar em amor pelos irmãos (ver com. de Jo 13:34; IJo 2:9-11; 3:10-18). CBASD, vol. 7, p. 608.
Não fingido. Do gr. anupokritos, “sem disfarce”, “sem hipocrisia”. CBASD, vol. 7, p. 608.
Amai-vos. Do gr. agapaō, afeição governada pela razão e pelo entendimento, na busca do melhor para a pessoa amada (ver com. de Mt 5:43; Jo 21:15). CBASD, vol. 7, p. 608.
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“Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (v.22).
Já na primeira carta de “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” (v.1), podemos perceber a obra santificadora do Espírito Santo na vida daquele que, de todos os discípulos de Cristo, certamente era o mais impulsivo e impetuoso. Ao enfatizar a eleição de Deus, Pedro lançou por terra o conceito judaico, que por tanto tempo ele mesmo havia defendido, de conquistar a salvação por obras. A eleição divina, no entanto, não significa a obra de um Deus que escolhe uns para a salvação e outros para a perdição, “porque para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm.2:11). Consiste, porém, na resposta humana ao chamado de Deus. A “presciência de Deus Pai” (v.2), isto é, o fato de Deus conhecer todas as coisas do princípio ao fim, não interfere em nada no livre arbítrio que Ele mesmo nos deu. Não podemos, por exemplo, ir às urnas votar em pessoas que não se candidataram à eleição, mas somente nos candidatos que cumpriram todos os requisitos legais para a candidatura. Percebem? Da mesma forma, o Senhor não elege aqueles que, voluntariamente, rejeitam a “santificação do Espírito” (v.2).
A eleição divina e obra de santificação, “mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tt.3:5), ao contrário do que a maioria acredita, não é uma aquisição única e uma exposição de palavras sem sentido e gestos enlouquecidos, e sim “para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo” (v.2). Notem que a obediência vem pela santificação, como um resultado da obra contínua do Espírito Santo na vida do cristão. E assim como a aspersão do sangue do cordeiro no santuário significava a purificação dos pecados, o sangue de Cristo nos lava e nos purifica de todo o pecado. Só por meio da obra redentora de Jesus alcançaremos “a salvação preparada para revelar-se no último tempo” (v.5). Como está escrito: “Eles, pois, o venceram [Satanás] por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (Ap.12:11).
Aquele que experimentou o terrível preço de negar três vezes o Seu Salvador, aprendeu que mesmo “contristados por várias provações” (v.6), os eleitos de Deus devem perseverar na certeza de que, Aquele que sonda os corações, “segundo a Sua muita misericórdia” (v.3), nos estenderá o mesmo olhar de amor que fez estremecer a Pedro naquele dia fatídico (Lc.22:61). Porque é na provação que a nossa fé é fortalecida e confirmado o seu valor, tornando-se “mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo”, para que “redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (v.7). Porque este é o resultado da nossa fé: “a salvação da [nossa] alma” (v.9). Todos os esforços estão sendo feitos na Terra “pelo Espírito Santo enviado do Céu” (v.12), e todo o Céu tem trabalhado para que a nossa “fé e esperança estejam em Deus” (v.21) e nEle permaneçam.
“Como filhos da obediência” (v.14), somos chamados para sermos santos “segundo é santo Aquele que [nos] chamou” (v.15). Este processo de santificação que resulta em obediência é obra de toda uma vida, amados. E ela não acontece simplesmente pela estrita observância da Lei, mas pela experiência pessoal de quem é guiado pelo Espírito Santo a praticar a essência da Lei: o amor. Leia com muita atenção as citações seguintes do pastor Morris L. Venden:
“Atualmente há pessoas que ficaram tão frustradas com a melhor obediência que puderam prestar em sua própria força, que decidiram abandonar totalmente sua crença na vitória. Sim, os discípulos pecaram, falharam e caíram repetidamente, mas há algo além disso! Através do contínuo relacionamento com Cristo foram transformados à Sua imagem e se tornaram mais do que vencedores por Aquele que nos amou […] Somente o cristão fiel poderá compreender e experimentar o que é realmente a obediência. Não é simplesmente outro esforço para ajudar-se a si mesmo, nem mudança de comportamento, nem o enfoque do pensamento positivo que proporciona mudanças exteriores àqueles que têm suficiente força de vontade para consegui-las. A obediência pela fé provém unicamente do coração e só é alcançada por aqueles que mantém comunhão diária com Jesus Cristo” (Como Conhecer a Deus, p. 118, 119 e 125).
Portemo-nos, pois, “com temor durante o tempo da [nossa] peregrinação” (v.17), “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis” (v.18) que fomos resgatados de nossos pecados, “mas, pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (v.19). Prossigamos em sermos regenerados e reavivados pela “Palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (v.23), pois, “seca-se a erva e cai a sua flor; a Palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a Palavra que vos foi evangelizada” (v.24-25). Permita que ela continue te guiando para Casa!
Nosso Pai e Senhor, graças damos pelas Tuas misericórdias que nos alcançam mais um dia e por Tua Palavra que nos santifica! Paizinho, queremos estar entre os filhos da obediência e Te prestar verdadeira adoração. Almejamos ser santos como Tu és Santo! Este é um milagre que só o Teu Espírito pode realizar. Batiza-nos com o Espírito Santo de modo que a nossa vida revele que somos Tuas testemunhas! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, filhos da obediência!
Rosana Garcia Barros
#1Pedro1 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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I PEDRO 1 – A vida cristã é regada de desafios. Há um grande conflito espiritual, que os fiéis sentem na pele e no coração. Diante dessa realidade, precisamos de motivação e esperança.
Para compreender a situação na época da primeira carta de Pedro, é importante saber o que acontecia:
“Ocorreu por aquele tempo um terrível incêndio em Roma, pelo qual quase metade da cidade se queimou. O próprio Nero, falava-se, ateara o fogo, mas para desviar as suspeitas, fez uma ostentação de generosidade, prestando assistência aos que ficaram sem lar e destituídos de seus bens. Foi contudo acusado do crime. O povo ficou agitado e enraivecido, e Nero, a fim de inocentar-se e também ficar livre de uma classe que ele temia e odiava, voltou a acusação contra os cristãos. Seu expediente foi bem-sucedido, e milhares de seguidores de Cristo – homens, mulheres e crianças – foram cruelmente mortos”, contextualiza Ellen White.
Quando o fogo da perseguição consumia vidas inocentes em Roma, Pedro acendia a chama da esperança em corações aflitos. Sua carta não nega o sofrimento, mas aponta para uma herança incorruptível (I Pedro 1:1-12).
Os cristãos eram lançados às feras, queimados vivos e desprezados pelo mundo, mas Pedro os lembrava de que eram escolhidos por Deus, peregrinos na Terra, e cidadãos de um reino eterno.
Nero usou as chamas da perseguição para espalhar o medo, mas Pedro usou a Palavra de Deus para espalhar a fé. Diante da perseguição, ele escreve não sobre vingança, mas sobre santidade, esperança e redenção (I Pedro 1:13-25).
O Império de Nero queimava cidade e vidas, mas Pedro lembrava que os fiéis eram resgatados “não por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro”, “mas pelo precioso sangue de Cristo” (I Pedro 1:18-19).
Se o mundo odeia os cristãos, Deus os ama. Se Roma os chamava de criminosos, Deus os chama de eleitos. Se Nero os condenava ao fogo, Pedro os apontava para a glória eterna.
A vida humana é frágil. Nossa existência terrena é passageira, limitada pelo tempo e marcada pela corrupção do pecado. Entretanto, Pedro lembra-nos que há um nascimento que não é determinado por sangue, nem pela vontade da carne ou do homem, mas por Deus. É pela Palavra de Deus que esse novo nascimento acontece! – Heber Toth Armí.