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Texto bíblico: GÁLATAS 6– Primeiro leia a Bíblia
GÁLATAS 6 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/gl/6
Em Gálatas 6:7, Paulo nos lembra da lei natural de semear e colher quando escreve: “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá.” Paulo está dizendo: “Não se engane, Deus sabe o que está acontecendo. Até a natureza revela que você só pode colher o que foi semeado.”
Quando você examina o fruto da sua vida hoje, você gosta do que vê? O “fruto” nunca mudará até que haja uma mudança na “raiz”. Para Paulo, essa “raiz” era Cristo. Ele escreve: “Eu me glorio somente na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo.” Ele descobriu que somente por meio de Cristo ele poderia ter uma nova natureza. Somente por meio da “raiz” de Cristo sua vida poderia dar o “fruto” de paz e misericórdia que ele ansiava e que este mundo precisa desesperadamente.
Você não se voltará para este Cristo hoje? Ele ainda estende paz e compaixão àqueles que permanecem nele.
Jeffery B. Akenberger
Capelão, Great Lakes Adventist Academy, Michigan, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/gal/6
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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653 palavras
1 Se alguém for surpreendido. Isto é, se cai é porque a tentação é muito forte. A linha de pensamento do cap. 5 continua sem interrupção. Paulo se refere ao fato de que um cristão pode, em um momento de debilidade ou de descuido espiritual, baixar a guarda. Não é um hipócrita obstinado. Seu propósito era “andar no Espírito”, porém caiu, vencido pela tentação. Havia se empenhado para que o “fruto do Espírito” fosse evidente na sua vida, porém, para sua tristeza, descobriu que retornara a algumas das antigas “obras da carne”. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 1090.
Brandura. Jesus foi um exemplo de mansidão (Mt 11:29), e aqueles que seguem Seu exemplo serão amáveis e tolerantes ao lidar com seus irmãos. Não criticarão, nem censurarão, nem se apressarão a aplicar sem piedade a disciplina da igreja sobre os que erram, seu zelo pela justiça será temperado com misericórdia. CBASD, vol. 6, p. 1091.
Guarda-te. Não podemos restaurar os outros a menos que sejamos corretos, e não podemos saber se somos corretos, a menos que verifiquemos constantemente nossa vida pelo padrão divino e participemos diariamente da vida de Jesus. Quando procuramos corrigir os defeitos alheios, devemos fazer uma autoanálise. Os que desejam resgatar a seu próximo da correnteza do pecado devem ter seus próprios pés bem plantados em terra firme. A preocupação com nossa posição espiritual diante de Deus é um requisito indispensável antes que nos dediquemos aos quem necessitam de ajuda. CBASD, vol. 6, p. 1091.
5 Fardo. Do gr. phortion, “carga”, “fardo”, algum objeto que se deve transportar. Os “fardos” do v. 2 podem ser deixados de lado com certa facilidade, se for necessário, ao passo que o “fardo” do v. 5 é de tal natureza que, não importa quais sejam as circunstâncias, deve continuar a ser suportado. Cada soldado deverá levar seu próprio equipamento; esta é sua responsabilidade. As vezes, talvez ajude a outros a levar seus fardos. Ele será chamado a dar contas de seu próprio fardo, mas não necessariamente dos fardos dos outros. E digno de louvor aquele que leva os fardos dos outros, mas é indesculpável negligenciar os próprios. CBASD, vol. 6, p. 1092.
7 Zomba. Do gr. muktêrizõ, “zombar”, “levantar o nariz para”. Os que zombam de Deus, considerando levianamente o conselho que Ele envia, terão que sofrer as consequências de sua conduta. CBASD, vol. 6, p. 1092.
9 Se não desfalecermos. Só quem perseverar até o fim pode esperar receber a recompensa por haver praticado o bem. Com frequência, muitos que pareciam ser soldados da cruz têm renunciado à luta cristã e desistido. Vencidos pela tentação ou desanimados no caminho, eles se cansaram de seguir o Mestre. CBASD, vol. 6, p. 1093.
11 Com que letras grandes. O fato de que Paulo escrevera com “letras grandes” sugere que, pelo menos no momento em que ele escreveu aos Gálatas, sua caligrafia estava imperfeita. A grande erudição de Paulo exclui a possibilidade de que o apóstolo não soubesse escrever de modo aceitável. Alguns têm sugerido que sua má caligrafia era o resultado da visão deficiente (2Co 12:7-9; Gl 4:15); outros, que suas mãos tinham sofrido lesões mais ou menos permanentes devido aos maus tratos infligidos pelos seus perseguidores (2Co 11:24-27). CBASD, vol. 6, p. 1094.
14 Longe esteja de mim. Literalmente, “que não seja”, uma afirmação muito vigorosa. CBASD, vol. 6, p. 1095.
O mundo está crucificado. O “mundo” aqui é equivalente a “carne” (Gl 5:16-21). Estes não tinham mais influência sobre o pensamento e a conduta de Paulo. Era como se já não existissem. CBASD, vol. 6, p. 1095.
17 Marcas. Do gr. stigmata, “marca”, assinalando escravos ou outra propriedade com o nome do proprietário ou símbolo de identificação. Por “marcas de Jesus”, Paulo se refere às cicatrizes deixadas em seu corpo pela perseguição e pelo sofrimento (2Co 4:10). Seus opositores insistiam em obrigar seus conversos gentios a aceitar a marca da circuncisão como sinal de sua submissão ao judaísmo. Contudo, Paulo tinha marcas que indicavam de quem ele havia se tornado escravo, e para ele não havia outra lealdade a não ser a Cristo (Gl 6:14). CBASD, vol. 6, p. 1096.
18 Graça. Ao longo da epístola, Paulo destacou o fato de que somente se alcança a salvação por meio da graça, e que ela nunca pode ser conquistada pelas obras. Não há outra maneira de estar em paz com Deus. A graça é mais do que um atributo passivo de Deus; é o amor divino e a bondade divina em ação. Paulo conclui assim seu apelo às igrejas da Galácia, cujos membros ele amava e pelos quais sentia uma solícita preocupação. CBASD, vol. 6, p. 1096.
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“Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo” (v.2).
Com ardente expectativa, o Céu aguarda a plenitude dos últimos dias. O Criador, o Redentor e o Consolador, que compõem um único Deus verdadeiro, estão trabalhando para que a última advertência seja dada ao mundo. Um povo que reflete o Seu caráter está sendo preparado para encontrar-se com Ele e colher a vida eterna do que semearam aqui nesta Terra. As palavras finais de Paulo aos gálatas revelam as atitudes que Cristo espera encontrar naqueles que está vindo buscar. Isso nos diz, amados, que as virtudes do Espírito Santo precisam ser visíveis e tangíveis em nossa relação com Deus e uns com os outros.
Essas virtudes, no entanto, não fazem parte de uma espécie de autopromoção de santidade. Como bem expressou o apóstolo: “Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana” (v.3). O fruto do Espírito é notoriamente percebido pela atuação do próprio Espírito Santo na vida. É verdadeiramente chorar com os que choram e celebrar com os que se alegram. Se Paulo pudesse resumir as suas cartas em um único conselho, creio que ele diria: estudem a Bíblia com humildade. Pois o estudo das Escrituras é o instrumento deixado por Deus para que possamos conhecê-Lo e entreter um relacionamento pessoal com Ele.
Por isso, “aquele que está sendo instruído na Palavra” (v.6) apegue-se a ela cada dia mais. O nosso amor por Deus e por nossos semelhantes cresce e se fortalece à medida que o nosso amor pela Bíblia é elevado. Como bem expressou Warren Wiersbie: “Quanto mais recebemos da Palavra de Deus, mais desejamos ter comunhão com o Deus da Palavra” (Comentário Bíblico Expositivo, vol.5, p.361). Com “que letras grandes” (v.11) o Espírito Santo deseja gravar as palavras do Senhor em nossa mente e em nosso coração! Vocês já pararam para pensar que podemos ser o último “Israel de Deus” (v.16)? Que podemos fazer parte da geração que proclamará o alto clamor e que testemunhará o glorioso retorno de Jesus? O meu coração desfalece de emoção só em pensar em ver o meu Redentor!
Portanto, “não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos” (v.9). O evangelho da humildade e mansidão de Cristo é o que nos impulsiona a “ser nova criatura” (v.15), seguir nos passos do nosso Mestre e semear a boa semente no coração de muitos. Todo aquele que se esconde em Cristo torna-se inevitavelmente um receptor e refletor de Seu caráter. Quer você saber qual é o seu papel como servo de Cristo nesses últimos dias? Busque a Deus “de todo o vosso coração” (Jr.29:13) e Ele Se revelará através de Sua Palavra e fará de você uma poderosa testemunha de Jesus que apressa a Sua volta. Vamos terminar o estudo deste livro com uma bênção, amados:
“A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito. Amém!” (v.18).
Vigiemos e oremos!
Bom dia, semeadores da Palavra!
Rosana Garcia Barros
#Gálatas6 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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GÁLATAS 6 – Os destinatários de Gálatas eram gentios convertidos ao cristianismo, mas também havia judeus-cristãos entre eles.
Muitos desses gentios convertidos haviam anteriormente adorado deuses que por natureza não são deuses (Gálatas 4:8-9). Alguns cristãos de origem judaica pressionavam os gentios-cristãos a adotarem práticas da lei, como a circuncisão e a observância de dias e festas judaicas (Gálatas 2:3-5; 4:10).
Havia divisões e contendas na igreja (Gálatas 5:15), indicando que as diferenças culturais e espirituais estavam gerando atritos. Paulo aponta que os gálatas estavam rapidamente abandonando o evangelho da graça para seguirem “outro evangelho” (Gálatas 1:6). Por estarem sendo persuadidos por judaizantes que ensinavam ser necessário cumprir a Lei para ser aceito por Deus (Gálatas 5:1-4). Consequentemente, muitos estavam confusos entre a graça e as obras da Lei, não compreendendo completamente a liberdade que Cristo oferece (Gálatas 3:1-5).
• Essa carta é uma resposta pastoral para corrigir esses problemas e reafirmar o evangelho da graça, centralizando a justificação pela fé e a liberdade em Cristo.
Gálatas 6, o último capítulo desta carta é uma poderosa conclusão do apelo de Paulo aos crentes, com lições profundas sobre a vida no Espírito (vs. 1-5), a responsabilidade individual na comunidade cristã – igreja (vs. 6-10), e a centralidade da cruz (vs. 11-14); concluindo com uma bênção e destacando a paz da nova criação (vs. 15-18).
Gálatas 6 revela-nos que nossa fé não é estática; ela se expressa em ações, num relacionamento profundo com Cristo e num compromisso prático com o próximo. Paulo combate as raízes dos conflitos internos: Diferenças doutrinárias e teológicas (Gálatas 2:4-5), competitividade espiritual – presunção, inveja e provocação (Gálatas 5:26) e a falta de mansidão e amor cristão na abordagem eclesiástica (Gálatas 6:1), desafiando a comunidade a abandonar o julgamento severo e adotar uma atitude redentora (Gálatas 6:1-5).
A restauração com mansidão requer:
• Empatia: Entender a luta do outro sem orgulho ou superioridade.
• Humildade: Reconhecer que todos são vulneráveis à tentação.
• Maturidade espiritual: Apenas os que andam no Espírito (Gálatas 5:16-25) são capazes de liderar esse processo com sabedoria.
Conflitos internos são muitas vezes alimentados pelo orgulho e comparação (Gálatas 6:3). O evangelho elimina o terreno para a competitividade, pois a ênfase deixa de estar no “eu” e se volta para o “nós”.
Reavivemo-nos no evangelho bíblico! – Heber Toth Armí.