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Texto bíblico: 2CORÍNTIOS 9– Primeiro leia a Bíblia
2CORÍNTIOS 9 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://pesquisa.biblia.com.br/pt-BR/NVI/2co/9
A discussão de Paulo sobre doações generosas no Capítulo 9 é uma continuação de seus pensamentos no capítulo 8. Ele agora lembra aos coríntios que sua ânsia em apoiar outros crentes inspirou os macedônios a serem generosos. Paulo enalteceu a generosidade dos coríntios. No entanto, Paulo expressa preocupações de que há tensões na igreja que tiraram o foco de seu ministério de generosidade. Ele teme que os coríntios não estejam prontos com suas ofertas e quer evitar uma situação potencialmente embaraçosa. Paulo mostra uma atitude terna em relação aos crentes quando admite que um lembrete para ter as ofertas prontas não deveria ser necessário.
Sua ênfase em dar de boa vontade, não de má vontade, é desenvolvida com a metáfora de semear e colher. A semeadura generosa resulta em colheita generosa (versículo 6). No entanto, como leitores modernos, não devemos interpretar isso como uma promessa de que um crente se tornará rico em bens deste mundo se for generoso com seus meios. Paulo não está pregando o evangelho da prosperidade.
Paulo afirma claramente que dar generosamente é para o propósito de uma “colheita de justiça”. A colheita produzida pela generosidade une os crentes e resulta em gratidão a Deus.
Verlyne Starr
Professora aposentada da Southern Adventist University e esposa, mãe e avó
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/2co/9
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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557 palavras
1 É desnecessário. A linha de pensamento iniciada em 2 Coríntios 8:1 continua ininterrupta. No cap. 9, Paulo acrescenta á exortação concernente à coleta para os pobres em Jerusalém. Para que os coríntios não pensassem que Paulo insistia desnecessariamente no assunto, ele explica o motivo porque escreve amplamente a esse respeito. Os planos deles no ano anterior foram interrompidos pela dissenção e o espírito partidário que se ergueram entre os membros em Corinto. Entretanto, a fim de encorajar as igrejas da Macedônia a responder de um modo similar, Paulo salientou a prontidão original dos coríntios em participar no projeto. A menos que os crentes em Corinto completassem a coleta sem demora adicional, pareceria aos macedônios que a vanglória de Paulo acerca dos coríntios era infundada. Este versículo é uma forma sutil e cortês de expressar confiança na prontidão para continuar a coleta e de inspirá-los a fazer o mesmo, vindicando a confiança de Paulo neles. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 986.
4 Confiança. A base para a glória de Paulo estaria plenamente despedaçada, caso os coríntios estivessem despreparados quando ele chegasse. CBASD, vol. 6, p. 987.
6 Aquele que semeia. Na Bíblia, a imagem de semear e colher é bem conhecida. A relação entre semear e colher é natural e justa. Essa imagem está em plena harmonia com os princípios do governo de Deus. Um bom agricultor não semeia de forma relutante ou parcimoniosa, mas com alegria e abundância, conhecendo o relacionamento entre semeadura e colheita. CBASD, vol. 6, p. 988.
7 Proposto no coração. Isto denota uma decisão bem pensada. A benevolência cristã desenvolve escolha deliberada. Uma considerável quantia é doada no impulso do momento, sem o pensamento cuidadoso que acrescenta à doação o coração do doador. Não é assim com o grande dom do amor de Deus. Unicamente o que vem de um espontâneo desejo do coração é aceitável a Deus (Mt 6:2-4). CBASD, vol. 6, p. 988.
10 Dá semente. Paulo novamente cita a LXX (Is 55:10), utilizando uma analogia entre a agricultura e o mundo espiritual. Assim como Deus precisa de agricultores que semeiem abundantemente, assim Ele fará com as pessoas que semeiam sementes de caridade e benevolência. A lei da semeadura e da colheita no mundo natural também é verdadeira para a utilização humana das posses terrenas. Aqueles que são generosos colherão com mais abundância das generosidades de Deus, embora não necessariamente em espécie (Mt 19:29). Deus fornece a semente, ordena as estações e envia o sol e a chuva. Ele faz o mesmo com as sementes de generosidade semeadas no coração das pessoas. CBASD, vol. 6, p. 989.
15 Inefável. Literalmente, “que não pode ser descrito plenamente”. Não pode haver plena exposição do dom do amor divino. Essa atribuição de louvor a Deus fornece um clímax adequado à seção que lida com a coleta de doações para os santos em Jerusalém. A gratidão a Deus prepara o caminho para a obediência a Sua vontade e para a recepção do poder para se envolver em serviço abnegado. Aquele que está repleto de gratidão a Deus buscará cumprir todas as Suas exigências, não porque é forçado, mas porque escolheu fazer dessa forma. A gratidão a Deus é a base de uma experiência cristã eficaz. Até que a pessoa seja submersa pela gratidão a Deus, por Seu dom “inefável”, a religião não alcança as profundezas da alma humana e do seu exterior em serviço altruísta pelos semelhantes. CBASD, vol. 6, p. 991.
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“Graças a Deus por Seu dom inefável!” (v.15).
Percebendo a necessidade em prestar assistência social à igreja primitiva, os apóstolos, guiados por Deus, elegeram sete diáconos a fim de prestarem este serviço, “sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria” (At.6:3). Deste modo, a pregação do evangelho avançaria e as igrejas ficariam assistidas. Dentre estes, “Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo” (At.6:5) teve um papel muito importante não só como diácono, mas também como instrumento do Senhor no cumprimento profético. A experiência de Estêvão reflete a glória que Deus deseja manifestar na vida de Seus filhos. Em sua face havia o brilho celestial porque estava sempre “cheio de graça e poder” (At.6:8). Ele certamente foi alguém cujo legado deixou no mundo a fiel assinatura de uma testemunha de Jesus.
Neste sentido, encontramos Paulo exortando os irmãos a que mantenham-se zelosos quanto à prática da caridade. O serviço prestado em auxílio aos que necessitam deve ser uma “expressão de generosidade e não de avareza” (v.5). Outro bom exemplo é o da viúva pobre, a qual foi louvada por Jesus em sua discreta e humilde oferta, pois representava a entrega de seu próprio coração a Deus. Não há, portanto, uma proporção exata quanto ao ato de doar. “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (v.7). Paulo comparou a prática da generosidade com o processo da semeadura: “aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará” (v.6).
Não encontramos nas palavras de Paulo um apoio à teoria da prosperidade. Muito pelo contrário. Como apóstolo de Cristo, mais do que ninguém, ele sabia o que era padecer necessidades, inclusive necessidades materiais, privando-se muitas vezes de receber auxílio dos irmãos a fim de evitar dissensões, abrindo mão de seus direitos como presbítero. Paulo se referiu da abundância “em toda graça”, a fim de que haja superabundância “em toda boa obra” (v.8). Isto é, todo aquele que experimenta a graça divina, consequentemente revelará os frutos de uma boa colheita. E isso nos torna, como corpo de Cristo, iguais diante de Deus e no trato uns com os outros, pois tudo o que possuímos, quer seja pouco ou muito, na matemática divina, é igualmente valioso se for usado segundo a vontade de Deus.
Contudo, a prosperidade material na vida dos filhos de Deus também deve ser considerada uma bênção. Jó, Abraão, Jacó, José, são exemplos de pessoas que possuíram muitos bens, mas que não se deixaram corromper por isso. Antes, usaram seus privilégios para a glória de Deus e benefício do próximo. Podemos concluir, então, que o pecado não está em possuir, mas em retrair. O dom da caridade nos protege contra a avareza e o egoísmo. E, como uma família bem ordenada na Terra, a igreja de Cristo, que olha para o outro com os olhos de seu Mestre, o que fazemos em favor uns dos outros “também redunda em muitas graças a Deus” (v.12). Precisamos pedir ao Espírito Santo por esta sensibilidade, que, hoje, representa algo bem maior do que simplesmente suprir algo físico, mas que, principalmente, requer de nós uma atenção especial quanto às necessidades emocionais e espirituais de nossos irmãos.
Nem sempre a ajuda recebe algum tipo de retribuição ou gesto de gratidão. E, como servos de Cristo, não devemos esperar por isso. É maravilhoso quando o auxílio retorna ao doador em forma de oração, “com grande afeto” (v.14). Mas ainda que isso não aconteça e você receba de volta nesta terra não mais do que o desprezo ou a ingratidão, o Senhor promete que “a sua justiça permanece para sempre” (v.9), e que Ele “multiplicará os frutos da vossa justiça” (v.10). Devemos sonhar com as recompensas eternas, principalmente, com a maior de todas elas: ver o nosso Senhor e Salvador face a face, Ele, que é a nossa justiça. Portanto, meus amados irmãos, quer na escassez, quer na abundância, que em qualquer circunstância possamos declarar com contentamento: “Graças a Deus pelo Seu dom inefável!” (v.15).
Pai de amor e misericórdia, graças Te damos pelo Teu dom inefável, que é a Tua graça, que nos dás de uma forma tão abundante! Na cruz do Calvário aconteceu a maior oferta de todos os tempos. O que o nosso Salvador fez por nós deve mover o nosso coração e sensibilizá-lo para estendermos a mão ao nosso semelhante com alegria. Que o Teu Espírito plante em nós a semente da generosidade de forma que possamos colher muito fruto para a Tua glória. Em nome de Cristo Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, abundantes em toda graça!
Rosana Garcia Barros
#2Coríntios9 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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II CORÍNTIOS 9 – A teologia de Paulo sobre a doação de ofertas contrasta com muitas campanhas de doações contemporâneas, que apelam para a culpa, barganha ou a obrigação.
Para um público acostumado a questionar as instituições e a buscar experiências autênticas, aprofundar no estudo de II Coríntios 8 e 9 levará a uma compreensão correta, equilibrada e espiritual da contribuição financeira para o avanço do Reino de Deus.
O tema da alegria é um elemento central em II Coríntios 9. Em sua sabedoria, Paulo não impõe uma quantia específica ou estabelece uma forma de dar. Ao invés disso, ele enfatiza a atitude do coração: “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (II Coríntios 9:7).
Este capítulo nos desafia a refletir sobre o ato de dar, não apenas do ponto de vista material, mas especialmente, espiritual.
Após considerar com oração II Coríntios 9, dê atenção aos seguintes princípios:
• A alegria de contribuir deve começar antes mesmo da ação em si, como uma expressão de fé e de gratidão por tudo o que Deus já fez (vs. 1-5).
• Dar com alegria reflete uma compreensão espiritual madura da fé cristã. Quando damos generosa e alegremente, experimentamos a bênção de ser usados por Deus para impactar a vida de outras pessoas (vs. 6-7).
• A alegria vem de compreender que Deus é o verdadeiro provedor e que Ele nos abençoa a sermos bênçãos (vs. 8-10).
• Participar da obra de Deus através da generosidade nos conecta à alegria de testemunhar o impacto eterno de nossas ações (vs. 11-13).
• A generosidade une os crentes em amor, graça e gratidão, promovendo alegria mútua no corpo de Cristo (v. 14-15).
Atos de generosidade aumentam a felicidade e o bem-estar. Pois, ao doar, não apenas ajudamos os outros, mas alcançamos realizações que satisfazem o nosso coração. Além disso, interessante nesse texto sagrado é a promessa de Deus de suprir todas as nossas necessidades (II Coríntios 9:8). Assim, ao confiarmos em Deus, podemos experimentar uma paz e uma alegria que transcendem as circunstâncias.
A maior fonte de alegria é o reconhecimento do presente inefável de Deus, que é Jesus. Toda generosidade cristã é um reflexo da indescritível generosidade divina.
Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.