Reavivados por Sua Palavra


LUCAS 18 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
30 de setembro de 2024, 0:45
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O “dever de orar sempre e nunca esmorecer” (v.1), é retratado na parábola do juiz iníquo. Sem o temor do Senhor e sem respeito por “homem algum” (v.2), aquele juiz desempenhava a sua função no rigor de suas próprias vontades. Em sua estupidez e parcialidade, não fazia caso da viúva, que insistentemente requeria a sua intervenção. Mas apesar de suas constantes negativas, aquela mulher provou que sua perseverança era maior, conseguindo, enfim, o que por tanto tempo pleiteou.

Aquele juiz jamais pode ser uma representação de Deus, e sim da corrupção humana. Se a insistência pode mover uma autoridade ímpia a atender ao pedido de uma desamparada, quanto mais o Pai celestial não atenderá ao pedido dos Seus filhinhos que a Ele “clamam dia e noite” (v.7)! E embora pareça que demore, “depressa lhes fará justiça” (v.8). A oração, bem como o diligente exame das Escrituras, vivifica a alma e a fortalece na certeza de que o que não se pode ver agora, certamente há de se materializar. E a pergunta tão oportuna em nossos dias é: “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na Terra?” (v.8).

De acordo com Hebreus 11:1, “a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem”. Em suma: é crer para ver. É a plena confiança de que “vai cumprir-se tudo quanto está escrito” (v.31). Não podemos, porém, confundir fé com presunção. O contraste entre a oração do fariseu e a oração do publicano revela essa diferença. Confiar em si mesmo, por se considerar justo, desprezando os outros, é uma ofensa aos olhos de Deus e tem sido uma atitude mais comum do que possamos imaginar. Quantas vezes você e eu não olhamos para a miséria humana e pensamos, até de forma inconsciente, estar em mais privilegiada condição? Como o jovem rico, depositamos nossa confiança em uma vida financeira estável ou, à semelhança do fariseu, em obras religiosas, quando podemos estar tão cegos quanto o cego “à beira do caminho” (v.35).

Por vezes, Jesus advertiu Seus discípulos acerca do que iria Lhe suceder. E mais claro do que Ele descreveu em detalhes no capítulo de hoje, só desenhando. “Eles, porém, nada compreenderam […] não percebiam o que Ele dizia” (v.34). A noção que tinham a respeito da salvação era toda baseada no regime das tradições e não na verdade imutável do amor incondicional de Deus. Mas em cada fariseu obstinado e em cada pecador transformado, as escamas dos olhos do grupo apostólico caíam, desvendando-lhes o mais sublime cenário: a vida de Jesus.

Nunca foi tão atual o apelo do apóstolo Paulo: “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos” (Rm.13:11). Um “tempo de angústia qual nunca houve” (Dn.12:1) está no limiar de acontecer, já revelando os seus primeiros sinais. E só estará pronto aquele que, como Jacó, persistir em lutar em oração. Enquanto lutava com o próprio Senhor, Jacó clamava pelo perdão divino e reclamava a promessa de Deus de que tudo acabaria bem. Relatando este episódio, Ellen White escreveu:

“Jacó prevaleceu porque foi perseverante e resoluto. Sua experiência testifica do poder da oração insistente. É agora que devemos aprender esta lição de oração que prevalece, de uma fé que não cede. As maiores vitórias da igreja de Cristo, ou do cristão em particular, não são as que são ganhas pelo talento ou educação, pela riqueza ou favor dos homens. São as vitórias ganhas na sala de audiência de Deus, quando uma fé cheia de ardor e agonia lança mão do braço forte do Todo-Poderoso” (Patriarcas e Profetas, CPB, p.203).

Oremos amados! Oremos como nunca oramos antes! E como Jacó, clamemos: “Não Te deixarei ir, se me não abençoares” (Gn.32:26).

Pai amoroso, Deus bondoso, o que há de mais sujo e corrupto é o que o Senhor nos pede: o nosso coração. Oh, Deus eterno, toma o nosso coração inteiramente em Tuas santas mãos e purifica-o para Ti! O apelo para sermos como crianças nunca foi tão atual e urgente. Completa dependência, confiança, humildade e sinceridade precisam reger a nossa vida pelo poder do Espírito Santo. Sem o Teu Espírito, não somos nada, Pai! Nossas justiças são como o trapo da imundícia. Entregamos a nossa vida por inteiro ao Senhor, Justiça Nossa! Habita em nós, ó Senhor! Consola-nos em nossa tristeza com o bálsamo da esperança em Cristo Jesus! Pelos méritos de Cristo e em nome dEle nós Te oramos, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, homens e mulheres de oração!

Rosana Garcia Barros

#Lucas18 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


2 Comentários so far
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Avatar de Alda Casanova

Amém e amém ❤🙏

Comentário por Alda Casanova

Avatar de Silvio Fernandes

Obrigado!

Comentário por Silvio Fernandes




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