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Texto bíblico: MIQUEIAS 2 – Primeiro leia a Bíblia
MIQUEIAS 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: www.bibliaonline.com.br/nvi/mq/2
Miqueias condena as violações dos direitos à terra (vv. 1-5, 9-10), uma das principais causas de injustiça ao longo da história. Deus deu direitos à terra para todos (Ez 47:22-23) e isso está intimamente ligado aos sábados (Levítico 25). Deus diz que a ganância é “a raiz de todo mal” (1Tm 6:10), mas a ganância mais destrutiva é roubar os direitos da terra, que Deus considera como violência (Ez 45:8-9), traz tristeza (Isaías 5:7- 8), causa a escravidão infantil (Ne 5), trará maior condenação (Mt 23: 14; Lc 20:47), etc. Começa um ciclo vicioso de ganância, depois concentração de poder e depois tirania. Deus adverte contra a ganância com mais de vinte pesadelos, incluindo tristeza para as famílias (Pv 15:27), tempos terríveis (2Tm 3:1-2), erradicação da piedade (1Jo 3:17), etc.
Ellen White escreve que “nenhuma invenção do homem” jamais melhorou os planos de Deus sobre os direitos à terra. A maior parte da miséria hoje vem da rejeição do plano de Deus quanto aos direitos à terra” (Beneficência Social, 195). “Há multidões de famílias pobres pelas quais não se poderia fazer nenhum melhor trabalho missionário do que ajudá-las a se estabelecerem no campo, e aprenderem a tirar dele um meio de vida” (A Ciência do Bom Viver, p. 192, Lt 72, 1898).
A maior parte das terras do mundo, hoje, é monopolizada pelos 10% mais ricos. Visto que Deus repetidamente conecta direitos equitativos à terra com paz (1 Reis 4:25) e restauração (2 Cr 7:14, Mq 4:4) e até mesmo com o céu (Is 66:22-23), de que maneira cristãos piedosos podem implementar este princípio na atualidade?
Bryan Bissell
Diretor, Ministérios JOLT
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/mic/2
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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1 Ai daqueles. Nos v. 1 e 2, Miqueias condena a injustiça e a opressão para com os pobres.
No seu leito. Isto é, à noite, eles elaboram o plano que esperam executar no dia seguinte (ver Jó 4:13; Sl 4:4; 36:4).
O poder. Eles operavam sob o princípio perverso de que “o poder dá o direito”. Quando os homens tiram proveito de seu poder, é quase certo que irão abusar dele.
2 Cobiçam campos. Eles eram tão cobiçosos e vorazes pela posse da terra que executavam seus projetos avarento através da violência (cf. 1Rs 21; Is 5:8; Os 5:10, Am 4:1).
3 Eis que projeto. Assim como eles projetavam a iniquidade, Deus iria “projetar um mal”.
Não tirareis a vossa cerviz. O castigo seria como um jugo pesado e irritante, do qual não poderiam se livrar.
Não andareis altivamente. Isto é, com a cabeça erguida. O orgulho dos opressores seria humilhado.
Será mau. O profeta está falando do julgamento futuro que Deus enviaria sobre o Seu povo.
4 Um provérbio. “Naquele dia”, ou no tempo mau mencionado no versículo anterior, o inimigo provocaria os israelitas, empregando as palavras que eles mesmos usaram em lamento por sua calamidade (ver Hc 2:6). Com zombaria, eles imitariam os judeus aflitos … Não há zombaria mais ferina do que a repetição em tom jocoso para lamentar o mal ocorrido a alguém.
Reparte. Por uma mudança no texto hebraico, a NTLH diz: “Ele tirou o que era nosso e deu aos que nos conquistaram.
5 Lançando o cordel. Miqueias informa ao opressor que ele não ter;a mais herança em Israel porque negociou injustamente com a terra de seu vizinho. O cordel era a linha de medição utilizada na medição da terra (ver Am 7:17).
6 Não babujeis. O texto diz, literalmente: “Não profetize desse jeito, não diga coisas assim. Essas coisas ruins nunca acontecerão conosco.”As palavras parecem ser um protesto por parte dos repreendidos por Miqueias.
7 Coisas anunciadas. Miqueias repreende os que falam (v. 6) para expressar pensamentos estranhos ao Espírito de Deus.
Suas obras. Assim como o sol não poder ser responsabilidade por um objeto, do mesmo modo Deus não pode ser responsabilizado pela iniquidade do pecador (Tg 1:13-15).
Fazem o bem. A Palavra de Deus é boa e carregada de bênçãos para quem a obedece (Dt 7:9-11; Sl 18:25, 26; 25:10; 103:17, 18; Rm 7:12; 11:22).
Retamente. Aqui, o profeta repreende aqueles que acusam o Senhor de ser impaciente e de ameaçar Seu povo. Isso não é assim, pois Deus tem sido longânimo em suas relações com Israel. No entanto, quando pecam, as pessoas devem esperar colher os resultados de suas más ações (Êx 34:6, 7).
8 Como inimigo. Uma acusação contra os de classe alta que tratavam as pessoas comuns como inimigas, roubando e pilhando as mesmas.
A capa. Do heb salmah, um manto externo também utilizado para cobrir o corpo durante o sono. Não era permitido ao credor manter consigo o salmah do devedor durante a noite (ver com. [CBASD] de Êx 22:26).
Que passam seguros. Os da classe alta apreendiam essas peças de vestuário de pessoas pacíficas e comuns.
9 As mulheres. Provavelmente, as viúvas que deveriam ser defendidas (ver Is 10:2).
Minha glória. As crianças seriam despojadas de suas bênçãos, provavelmente devido a necessidades e ignorância, ou por serem vendidas como escravas, sendo privadas da liberdade dada por Deus.
10 Ide-vos. Os opressores deviam ser expulsos de suas terras, assim como haviam banido os outros.
Imundícia. Por causa de suas necessidades (ver Lv 18:25, 27).
11 Se houver alguém. Por causa de suas iniquidade, os pecadores entre o povo de Deus não gostavam dos que repreendiam e condenavam suas transgressões. Os que flertavam com o mal tomavam uma atitude de indiferença para com o pecado e profetizavam mentiras agradáveis. Eram os profetas populares (ver Jr 14:13-15; 23:25-27; Ez 13:1-7).
Se houver alguém que, seguindo o vento da falsidade (ARA). Do heb. ruach, significando também “espírito”, daí a tradução: “Se houver algum que siga o espírito de falsidade” (ARC).
Eu te profetizarei. Não há nada que possa enganar tanto as pessoas crédulas como revestir a Palavra de Deus com ensinamentos falsos (Mt 7:15; 15:7-9).
Vinho. Esses videntes espúrios prometiam prosperidade material e prazeres sensuais.
12 Certamente, te ajuntarei. Miqueias volta a atenção da maioria do povo, que havia tomado o caminho do mal, para a minoria, o remanescente, que entraria na promessa de restauração e libertação após o cativeiro. Desse modo, o profeta nega a acusação repetida pelos falsos profetas de que ele era um incurável prognosticador de tristeza e angústia. Com um otimismo de longo alcance profético, ele afirma que, depois do exílio, haveria um futuro de alegria e felicidade para os que servem ao Senhor.
Todo. Ou seja, todo o remanescente. Embora Deus deseje que todo o Seu povo professo “seja salvo”(1Tm 2:3, 4; cf. Tt 2:11; 2Pe 3:9), apenas poucos, “o restante”, que sinceramente se converterem dos seus pecados e andarem no caminho da justiça, serão salvos (ver Is 10:20-22; Jr 31:7, 8; Ez 34:11-16; Sf 3:12, 13). Pela graça de Deus, “muitos são chamados”, mas, por causa da iniquidade perversa do coração humano, infelizmente, “poucos são escolhidos”(Mt 22:14, NVI; cf. Mt 7:13, 14).
Grande ruído. O remanescente se tornaria uma grande multidão.
13 O que abre caminho. O paralelismo do versículo aponta para Yahweh, destruindo toda oposição diante de Seu povo.
Romperão. Ou, “atravessarão”. Os cativos seguem seu líder. Sua passagem através dos portões mostra a saída da terra do exílio.
O seu Rei. O mesmo Deus que tirou Seu povo da terra da servidão no Egito e, mais tarde, o livrou do cativeiro [babilônico], libertará, em um futuro próximo, os Seus remidos da servidão e do cativeiro deste mundo de pecado.
Referência: Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 1121-1123.
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“Subirá diante deles o que abre caminho; eles romperão, entrarão pela porta e sairão por ela; e o seu Rei irá adiante deles; sim, o Senhor, à sua frente” (v.13).
O capítulo de hoje apresenta um contraste entre aqueles “que, no seu leito, imaginam a iniquidade e maquinam o mal” (v.1), e “o restante de Israel”, congregados por Deus “como ovelhas no aprisco” (v.12). A ganância e a mentira regiam a vida da maioria dos líderes políticos e religiosos da nação, de forma que o povo comum sofria devido as suas práticas abusivas. E apesar dos constantes e claros apelos dos profetas do Senhor, rebelavam-se cada vez mais e, com seus profetas ébrios (v.11), declaravam: “a desgraça não cairá sobre nós” (v.6). Contudo, toda a maligna ambição que os tornava duros de coração, logo revelaria seus trágicos resultados, “porque o tempo será mau” (v.3).
O juízo anunciado foi ignorado, e, em seu lugar, foi proclamado um tempo de paz e prosperidade. E à pergunta retórica: “Está irritado o Espírito do Senhor?”, lhes foi dada a resposta que não queriam ouvir: “Sim, as Minhas palavras fazem o bem ao que anda retamente” (v.7). O povo, porém, agia como se fosse inimigo de Deus, roubando os que queriam paz e provocando a ruína de muitas famílias (v.8). Caso não se arrependessem, sua imundícia os destruiria “dolorosamente” (v.10). E enquanto davam ouvidos a falsos profetas (v.11), a calamidade os alcançaria quando menos esperassem.
Mas o Senhor enxergou algo de precioso em meio à sujeira. O “que anda retamente” (v.7) foi identificado pelo Investigador divino, que procura todo aquele que abre o coração para a sagrada obra do Espírito Santo. Apesar da humilhante devastação que os assírios causariam a Israel, Deus prometeu congregar o restante do Seu povo, “como ovelhas no aprisco” (v.12), abrindo caminho e indo adiante deles, assim como um pastor conduz o seu rebanho (v.13). Esta promessa não ficou no passado, mas foi confirmada por Jesus a todas as gerações de Seu fiel povo.
Como os líderes de Israel foram comparados a ladrões e salteadores, Jesus ampliou essa analogia para todos os líderes insensatos do Seu povo: “Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador” (Jo.10:1). Ele também disse: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por Mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem […] Eu sou o bom Pastor. O bom Pastor dá a vida pelas ovelhas […] conheço as Minhas ovelhas, e elas Me conhecem a Mim” (Jo.10: 9, 11 e 14). Através desta ilustração, conseguimos vislumbrar um Deus que deseja suprir as nossas necessidades em todas as esferas da vida, e que, pensando em Mim e em você, declarou: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a Mim Me convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então, haverá um rebanho e um Pastor” (Jo.10:16).
O bom Pastor está hoje apelando: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que Se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is.55:6-7). Há um tempo limite para o mal e uma medida determinada para a iniquidade, que estão prestes a ser atingidos. Porque o “Meu Espírito não agirá para sempre no homem”, diz o Senhor (Gn.6:3). Permita que o bom Pastor vá adiante de você abrindo caminho e, certamente, Ele te levará “para junto das águas de descanso” e habitarás “na Casa do Senhor para todo o sempre” (Sl.23:2 e 6).
Amado Pai Celestial, estamos vivendo nos últimos instantes desta Terra, e isso tem sido conhecido de todos os que têm Te buscado e invocado o Teu nome. Mas ainda existem ovelhinhas Tuas fora do aprisco da salvação. Vai em busca delas conforme prometestes, Senhor, e as retira das garras do engano. Congrega o restante de Israel; abre caminho, Jesus é o caminho; faze-o entrar pela porta, Jesus é a porta; para que Teu povo siga o Rei da Glória, Jesus é o Rei da Glória! Queremos fazer parte deste povo seleto. Salva-nos, Senhor! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, ovelhas de Jesus!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Miqueias2 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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MIQUEIAS 2 – Para compreender melhor a mensagem e o contexto do livro de Miqueias, é essencial reconhecer a continuidade e a relação entre as profecias deste livro e as de outros profetas.
Observe que Miqueias 1 e 2 “tomam os temas de julgamento primeiramente ouvidos em Joel e Amós. Isso se explica pelas denúncias de pecado em Israel e em Judá (1:5-6). Miqueias usou figuras de prostituição para descrever o culto idólatra, como fizera Oseias (1:7). Esses discursos retratavam um dia devastador para Samaria (1:6), mas também falava do perigo junto ao portão de Jerusalém (1:9, 12). Tal perigo chegou no cerco de 701 a.C. (2Rs 18-19). O capítulo 2 lembra Amós ao detalhar os pecados do povo e a falta de disposição deles em ouvir a pregação profética. Miqueias 2:12-13 termina o trecho com uma garantia ambígua de que Deus reuniria todo o Israel em um só lugar, eliminaria as restrições e o conduziria através dele. Deus e o rei iriam adiante do povo. Poderia isso indicar o livramento de uma experiência de prisão? Ou seria um retrato da saída para o exílio? Qualquer que fosse a alusão, Deus iria com eles, aliás, iria adiante deles!” (John Watts).
• Miqueias ergue a voz e condena os injustos; ele denuncia aqueles que planejam iniquidades e praticam o mal, especialmente os que cobiçam campos e casas, roubando-as de seus legítimos proprietários; ele trata da desgraça que Deus traz sobre tais pecadores, os quais serão removidos de suas posses e sofrerão as consequências de seus atos injustos (Miqueias 2:1-5)
• Miqueias confronta os falsos profetas que tentam silenciar suas palavras de julgamento, alegando que não se deve profetizar tais desgraças. Ele denuncia a falsidade desses profetas que enganam o povo e condena os líderes que deturpam a justiça. O texto também aborda a corrupção e avareza dos líderes, que se aproveitam das pessoas vulneráveis, como mulheres e crianças (Miqueias 2:6-11).
• Miqueias, apesar das condenações severas, encerra o capítulo profetizando a reunião do remanescente de Israel. Deus promete reunir Seu povo como um pastor reúne suas ovelhas, conduzindo-os para fora da opressão e para a liberdade (Miqueias 2:12-13).
Deus é o Pastor que reúne Seu rebanho disperso, guiando Suas ovelhinhas com segurança através das tempestades da vida. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.