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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/mq/1
Miquéias é um dissidente piedoso de fora dos centros de poder governamentais. Deus envia advertências severas através dele por causa das feridas profundas (v. 9) causadas pela rebelião.
Os profetas condenaram a idolatria (v. 7) porque envolvia opressão econômica, escravidão sexual, sacrifício de crianças, rejeição a Deus, etc. Mas a idolatria também oprime milhares de milhões e mata milhões agora:
“Posto que de forma diversa, existe hoje a idolatria no mundo cristão tão verdadeiramente como existiu entre o antigo Israel nos dias de Elias. O deus de muitos homens que se professam sábios, de filósofos, poetas, políticos, jornalistas; o deus dos seletos centros da moda, de muitos colégios e universidades, mesmo de algumas instituições teológicas, pouco melhor é do que Baal, o deus-Sol da Fenícia.”(O Grande Conflito, 583).
Os políticos não são pastores. Mas Deus deu princípios relativos à política. Miquéias convoca todos para ouvir as acusações (vv. 2, 5, 6). Como as políticas governamentais pecaminosas devastam muitas vidas, Deus planejou que Israel iluminasse o mundo (Gn 22:18, Isaías 51:4; 60:1-9). As leis de Deus determinam a ascensão/queda de todas as sociedades (Provérbios 14:34, Jeremias 12:14-17).
Ellen White diz: “Na lei do reino de Deus…há…princípios…[para guiar]…leis dos governos terrenos.” (3MR 37) “Os que não leram esta lição no Livro de Deus, são convidados a lê-la na história das nações. ” (O Grande Conflito, 285)
Como é que Deus quer que apliquemos os Seus princípios políticos às nossas comunidades, instituições e nações agora?
Bryan Bissell
Diretor, Ministérios JOLT
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/mic/1
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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821 palavras
1. Morastita. Habitante de Moresete (v. 14), povoado supostamente localizado na parte de baixo de Judá, cerca de 35 km a sudoeste de Jerusalém, atualmente chamado de Tell ej-Judeideh. O nome Moresete-Gate significa “propriedade [ou, vinha] de Gate”.
Nos dias de Jotão. Ver página 1115 [CBASD, vol. 4]. Isaías, Oseias e Amós começaram a profetizar pouco antes de Miqueias, durante o reinado de Uzias, pai de Jotão (Is 1:1; Os 1:1; Am 1:1). Sem dúvida, os reis mencionados são os de Judá porque a missão de Miqueias se desenvolveu particularmente no Reino de Judá, do sul. No entanto, como Amós (ver página 1053 [CBASD, vol. 4), ele também profetizou contra o reino do norte de Israel.
2 Todos os povos. O mundo inteiro é convocado a testemunhar os juízos divinos contra Samaria e Jerusalém. No destino do esposo do povo escolhido de Deus, as pessoas podem ler o destino de todas as nações que se recusam a seguir o plano divino (ver PR, 364; Dn 4:17).
3 Os altos da Terra. Deus é representado como descendo e caminhando sobre o topo das montanhas e colinas (ver Am 4:13).
4 Os montes … se derretem. Frequentemente, a vinda do Senhor é representada como acompanhada por convulsão da natureza (ver Jz 5:4, 5, Sl 97:4, 5; ver com. [CBASD] do Sl 18:7, 8). Uma agitação mais terrível do mundo físico vai preceder a segunda vinda de Cristo (Mt 24:29; Apocalipse 16:18-21; GC, 636, 637).
5 Transgressão. Os v. 5 a 7 descrevem a punição vindouras sobre Israel, o Reino do norte, por seus pecados.
Samaria. Como capitais de Israel e Judá, respectivamente, Samaria e Jerusalém haviam se tornado em centros de idolatria e iniquidade. Samaria fora construída pelo ímpio Onri e seu filho Acabe, que, seguindo os passos do pai, erigiu ali um tempo a Baal (ver 1Rs reis 16:23-33; para uma descrição de Samaria, ver com. [CBASD] de 1Rs 16:24).
Os altos. A LXX diz aqui: “qual é o pecado da casa de Judá?” Essa leitura provê um melhor paralelismo com a frase precedente: “qual é a transgressão de Jacó?” … Ezequias foi o primeiro dentre os reis de Judá a combater severamente esses centros idólatras (ver 2Rs 18:4). Evidentemente, a profecia de Miqueias precedeu esta reforma.
6 Farei. O tempo verbal no futuro indica que a destruição de Samaria, que teve lugar no sexto ano do reinado de Ezequias, ainda não via havia ocorrido (2Rs 18:9-11).
Campo. Ou, “plantações”. Samaria devia ser destruída tão completamente que vinhas cresceriam em seu lugar.
7 Salários. Do heb. ‘ethnan, palavra frequentemente usada em conexão com o aluguel de uma prostituta (ver Dt 23:18; Ez 16:31,34; Os 9:1).
Ajuntou. Eles [imagens de escultura e ídolos] haviam sido adquiridos por meio do “aluguel de uma prostituta”. A prostituição era praticada em certos templos pagãos, como parte da adoração à deusa da fertilidade.
Volverão. O sentido geral da passagem parece claro. Samaria deveria sofrer a perda daquilo em que confiava.
Nu. Do heb. ‘Arom, designando nudez completa ou alguém semi despido. Miqueias representa a si mesmo, não só como enlutado que tira as vestes exteriores, mas também como um cativo que está completamente despido e é levado nu e despojado (ver Is 20:2,3).
9 Incuráveis. O dia de graça havia acabado para Samaria. … Chegara o tempo da ira divina entrar em ação (ver PR, 364).
Até Judá. Também Judá era a culpada (v. 5) e deveria receber o castigo).
10 Não o anuncieis. Os v. 10 a 16 constituem um canto fúnebre sobre o julgamento que cairia sobre Judá. A frase da frase de abertura é tirada do lamento de Davi em relação a Saul (2Sm 1:20).
Gate. Uma das 5 principais cidades dos filisteus, cuja localização é incerta (sobre os lugares sugeridos, ver 2Rs 2:17). A ruína de Judá não devia ser proclamada neste centro inimigo.
13 Ata os corcéis. Ou seja, engate os cavalos ao carro para que haja uma fuga precipitada.
Laquis. Uma cidade-fortaleza de Judá cerca de 43 km a sudoeste de Jerusalém. A cidade caiu sob Senaqueribe, no momento da invasão de Judá (ver 2Rs 18:14). Um baixo-relevo no museu Britânico, levado da Assíria, descreve o cerco de Laquis (ver vol. 2 [CBASD], p. 47). As ruínas de Laquis hoje são chamadas de Tell ed-Duweir.
O princípio do pecado. Não é revelado como Laquis se tornou o princípio do pecado de Judá.
14 Portanto Evidentemente Judá é abordada aqui.
Aczibe. Do heb. ‘Akzib, possivelmente uma cidade localizada em Sefelá ou na várzea de Judá perto de Adulão … Como a palavra traduzida como “mentira” é aqui akzab, há aqui outro jogo de palavras significativo: “As casas de Aczibe [Cidade-Mentira] serão ‘akzab [mentira]”.
15 Chegará até Adulão a glória de Israel. A sentença pode ser traduzida como na NVI: “a glória de Israel irá a A”. Alguns pensam que a referência é a nobreza de Israel que iria buscar refúgio em lugares como a caverna de Adulão, onde Davi se escondeu (1Sm 22:1, 2).
16 Faze-te calva. Um símbolo de luto (Ver Amós 8:10). Jerusalém é chamada a lamentar seus filhos levados ao exílio.
Águia. Do heb. nesher, usada para designar tanto a águia quanto o falcão. Provavelmente, aqui, a palavra se refere ao abutre careca.
Fonte: Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 118-1120.
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“Ouvi, todos os povos, prestai atenção, ó Terra e tudo o que ela contém, e seja o Senhor Deus testemunha contra vós outros, o Senhor desde o Seu santo templo” (v.2).
Desde a separação entre Reino do Norte (Israel) e Reino do Sul (Judá), criou-se uma constante tensão e disputa entre estes reinos. Possuindo a maioria das tribos, Israel evocava o direito de permanecer como a nação eleita. Já o reino de Judá, apesar da pequena representação, se apegava ao fato de ser detentor de Jerusalém e do Templo, da aliança divina com Davi e da profecia de que “o cetro não se arredará de Judá” (Gn.49:10). Ambos os reinos, porém, foram colocados em pé de igualdade pelo Senhor: “Qual é a transgressão de Jacó? Não é Samaria? E quais os altos de Judá? Não é Jerusalém?” (v.5). Tanto Israel quanto Judá haviam se afastado do Senhor e quebrado a Sua santa aliança. Aos olhos de Deus era um só reino dividido contra si mesmo.
A respeito desse tipo de problema, Jesus declarou: “Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá” (Mt.12:25). Contemporâneo de Isaías, Amós e Oseias, o profeta Miqueias recebeu a difícil incumbência de reforçar a verdade presente naquele tempo. Pela quantidade de mensageiros, isso revela que se tratava de um tempo sobremodo difícil, de grande corrupção moral e apostasia. Israel e Judá estavam prestes a sofrer a terrível invasão assíria, colhendo os resultados de suas feridas incuráveis (v.9), e a única saída para o povo de Deus estava em se arrepender e se converter dos seus maus caminhos.
Em Seu ministério terrestre, Jesus Se deparou com a séria rivalidade entre judeus e samaritanos. Nenhum dos lados reconheceu o tempo de Sua chegada. Nenhum estava preparado para receber Aquele que veio para proclamar e confirmar o único reino que “subsistirá para sempre” (Dn.2:44). Junto à “fonte de Jacó” (Jo.4:6), Jesus assentou-Se a fim de declarar ao público de uma só mulher uma verdade que nos alcança com o infalível poder de Sua palavra. Aquela mulher ilustrava muito bem a condição espiritual de Israel: prostituída e desprezada por seus irmãos. Jesus revelou o pecado daquela mulher com brandura e misericórdia, o que despertou-lhe o interesse em ouvi-Lo mais e resultou em uma conversão genuína e evangelismo prático e eficiente.
Despertada para uma nova experiência, a mulher expôs o dilema que a angustiava: “Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar” (Jo.4:20). A resposta do Salvador esclarece o fato de que Deus tem sim uma igreja, uma nação eleita, um povo de Sua exclusiva propriedade (1Pe.2:9), mas que o Pai está procurando e recolhendo como Seu precioso trigo: “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para Seus adoradores” (Jo.4:23). Esta verdade continuará viva em seus efeitos até que do Céu brade a ordem: “chegou a hora de ceifar, visto que a seara da Terra já amadureceu” (Ap.14:15).
Eu creio que já está mais do que claro no que estudamos nas Escrituras até agora que cada mensagem de juízo divino era acompanhada pela essência do caráter de Deus, que é o amor. Vemos isso claramente, por exemplo, nos livros dos contemporâneos de Miqueias. O livro de Isaías começa com uma mensagem de juízo e termina com uma mensagem de esperança. O livro de Amós inicia com uma ameaça e termina com a promessa da restauração. O livro de Oseias começa revelando a infidelidade do povo e é encerrado com promessas do perdão divino. Veremos que não é diferente no livro de Miqueias. Começamos estudando uma mensagem de juízo e terminaremos com um dos mais lindos textos sobre o perdão, a fidelidade e a misericórdia de Deus.
Estamos vivendo em tempos decisivos e emprestados, amados. É a experiência pessoal com Deus através de uma vida de comunhão diária com Ele que resulta em obediência às verdades que nos levam a conhecê-Lo. E, muitas vezes, situações adversas são permitidas a fim de moldar o nosso caráter e nos fazer enxergar, ainda que palidamente, quem de fato Deus é. É assim que aprendemos a caminhar com o Senhor, adorando-O em espírito e em verdade, e por Ele somos encontrados como Seus verdadeiros adoradores, “a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1Tm.3:15).
Portanto, não fique chateado se por algum meio a repreensão lhe alcançou. Pois Aquele que nos convence do pecado é o mesmo que nos consola: o Consolador, o Espírito Santo. Ele deseja purificar o nosso coração com o amor de Deus a fim de fazer dele a morada de Cristo. Prossigamos, pois, em conhecer ao Senhor através de mais este livro inspirado.
Pai amado, enquanto o país está em polvorosa em meio à idolatria deste mês, nosso coração anseia pelo Senhor e pelo lugar de paz que Cristo nos foi preparar. A maioria esmagadora das pessoas ignoram ou simplesmente não querem dar ouvidos à Tua Palavra. Não permite que nos conformemos com este século, com as coisas deste mundo! Não, Senhor! Ó, Pai, esvazia-nos de nós mesmos e enche-nos do Teu Espírito! Logo o Senhor sairá “do Seu lugar” e descerá. Capacita-nos, Te suplicamos, para darmos o alto clamor! E volta logo, nosso Deus! Nós Te amamos! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, igreja do Deus vivo!
Rosana Garcia Barros
#Miqueias1 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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MIQUEIAS 1 – Deus quer alcançar a todas as pessoas, e usa diferentes personalidades para Seus maravilhosos propósitos. Os diversos escritores bíblicos revelam essa verdade.
“Como seu contemporâneo Isaías, Miqueias era dotado de grande verve literária. Se Isaías era um poeta da corte, Miqueias era um homem rústico, procedente de uma vila obscura. Isaías era estadista; Miqueias evangelizador e reformador social. Isaías era uma voz dirigida aos reis; Miqueias, arauto de Deus junto às pessoas comuns. Isaías abordava questões políticas; Miqueias tratou quase exclusivamente da religião pessoal e da moralidade social” (Merrill Unger).
A diversidade de perspectivas entre Isaías e Miqueias ilustra a importância de diferentes perspectivas. Enquanto Isaías trazia uma visão política e aristocrática, Miqueias focava nas questões sociais e religiosas do cidadão comum.
• Valorize e escute diferentes perspectivas bíblicas, pois cada uma oferece insights valiosos e complementares à compreensão e solução de problemas complexos.
As origens humildes de Miqueias contrastam com a posição privilegiada de Isaías. Miqueias, vindo de uma vila obscura, mostra que a sabedoria e a liderança não estão limitadas à elite ou àqueles em posição de destaque.
• Independentemente da tua origem ou posição social, você pode causar impacto significativo e contribuir para mudanças sociais positivas.
Isaías era uma voz aos reis, enquanto Miqueias era um arauto para as pessoas comuns. Essa distinção mostra a importância de adaptar a comunicação ao público-alvo e revela o objetivo divino de alcançar a todas as pessoas, independentemente de quem seja.
• Quanto mais entendermos o contexto e o alvo das mensagens bíblicas, melhor será nossa compreensão delas, para sermos alcançados por Deus!
O livro de Miqueias inicia com uma teofania e uma lamentação do profeta:
1. Em Miqueias 1:2-7 Deus é retratado descendo dos Céus, pisando as alturas da Terra, abalando montanhas e derretendo vales; essa grandiosa teofania é um prenúncio de julgamento, um chamado ao arrependimento diante da infidelidade e injustiça que permeia a sociedade.
2. Miqueias 1:8-16 é um lamento carregado de dor, indicando que o profeta não é meramente um mensageiro, mas um participante do sofrimento de seu povo. Ele rasga suas vestes e anda descalço, sinal de solidariedade com a aflição prestes a vir. Sua lamentação ecoa a dor divina, é um grito por justiça e um apelo ao arrependimento.
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.