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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jn/4
O livro de Jonas é um retrato notável de um Deus misericordioso e um missionário destituído de misericórdia. Contrasta Deus, que demonstrou compaixão tanto pelas pessoas quanto pelos animais, com um pregador que se ressentiu da compaixão de Deus. Embora Jonas tivesse cumprido seus deveres proféticos, o espírito foi de obediência relutante, em vez de amorosa compaixão. No entanto, Deus usou esse profeta mesquinho e tacanho para compartilhar a esperança da salvação.
Mesmo quando somos falhos e incompletos na graça, Deus pode trabalhar através de nós para compartilhar a misericórdia do céu com corações feridos. O que está sendo revelado é o coração de Deus, não o nosso.
Ao longo do livro, uma palavra revela repetidamente o coração de Deus: provedor. Deus providenciou um peixe e salvou Jonas do afogamento. Deus providenciou uma frondosa planta para servir de abrigo ao sol. Deus providenciou um verme faminto e um vento escaldante a fim de expor a Jonas a insensibilidade do seu próprio coração. Deus sempre provê o que mais precisamos, seja para nos resgatar ou para expor nosso coração e revelar nossa falta de graça compassiva.
Como é confortante saber que Deus sempre providencia aquilo que é mais necessário. Que nossos corações sempre espelhem a Sua compaixão!
Tu, Senhor, preservas tanto os homens quanto os animais. Como é precioso o teu amor, ó Deus! Salmos 36:6,7
Lori Engel
Capelã, Eugene, Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jon/4
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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766 palavras
1 desgostou-se Jonas extremamente e ficou irado. A ira de Jonas mostra seu profundo orgulho nacionalista. O Deus missionário tinha um profeta sem coração missionário. Bíblia de Estudo Andrews.
O cap. 4 apresenta um contraste entre a impaciência do coração humano e a longanimidade de Deus. Jonas ficou mais do que descontente, ele se irou intensamente porque “Deus Se arrependeu do mal” (Jn 3:10). Em vez de alegria porque a graça de Deus alcançara os ninivitas arrependidos, ele permitiu que seu coração egoísta e pecaminoso o tornasse ressentido. Uma vez que o que ele profetizou não aconteceu, sentiu que seria considerado um falso profeta. Sua reputação valia muito mais para si mesmo do que todas as pessoas da capital assíria. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 1111.
Jonas ficou zangado porque Deus se compadeceu de um inimigo de Israel. Queria que a bondade de Deus fosse outorgada somente aos israelitas, não aos gentios. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Não devemos nos esquecer que, na verdade, não merecemos ser perdoados por Deus. Life Application Study Bible Kingsway.
2 sabia. Jonas reconhecia a longanimidade do caráter de Deus, em especial, o desejo divino de perdoar. Deus é cheio de graça e misericórdia, tardio em se irar e repleto de amor da aliança (Êx 34:6; N m 14:18; Ne 9:17; Sl 103:8; Jl 2:13). O Senhor perdoa e deixa de executar o juízo punitivo. Jonas podia apreciar essas características por sua própria experiência. O que o incomodou e destruiu sua paz de espírito foi o fato de Deus estender graça até mesmo aos inimigos. A salvação fora dos limites do povo do Senhor era inconcebível. Entretanto, o Deus da Bíblia é diferente, e o nacionalismo não faz parte de seus planos. Ele se propõe a salvar e a abençoar todas as famílias d a Terra, como disse a Abraão. O Senhor poderia ter destruído os ninivitas sem alertá-los. O próprio fato de enviar Jonas mostra que ele estava aberto à possibilidadede reverter seu veredito contra a cidade. Bíblia de Estudo Andrews.
muito paciente. Jonas , ao contrário, irava-se facilmente (v. 1,9). Bíblia de Estudo NVI Vida.
3. Tira-me a vida. O apelo de Jonas a Deus é bem diferente do de Moisés, que, no verdadeiro espírito de autossacrifício, estava disposto a ter seu nome apagado do livro da vida para que seu povo transgressor pudesse viver (ver Ex 32:31, 32). Jonas deu lugar ao completo desânimo. CBASD, vol. 4, p. 1111.
5. Até ver o que aconteceria. Pode ser que sua reação apenas refletisse sua atitude de teimosia e a insistência de que Deus cumprisse o que havia anunciado. CBASD, vol. 4, p. 1111.
Jonas se assentou do lado de fora da cidade, esperando presenciar sua destruição. Isso mostra a luta do profeta em deixar Deus ser Deus e perdoar. A este ponto, Jonas se recusou a participar de uma conversa. Uma lição prática o ajudaria a entender a situação do ponto de vista divino. Bíblia de Estudo Andrews.
abrigo. Segundo parece, esse abrigo não oferecia sombra suficiente. Bíblia de Estudo NVI Vida.
6-9 Deus mobilizou os agentes de sua criação – a planta, o verme, o sol e o vento quente oriental – para fazer Jonas voltar a falar. A estratégia funcionou. O Senhor pôde expressar sua justificativa para perdoar os ninivitas: o motivo era a compaixão. Se Jonas era capaz de sentir compaixão por uma planta, muito mais justificado estava Deus por sentir compaixão pelos ninivitas e até mesmo pelos animais da cidade. Este livro revela a paixão missionária do Senhor por salvar vidas. Bíblia de Estudo Andrews.
7. Secou. Muitas vezes ocorre que, quando um novo dia de alegria e regozijo parece prestes a começar, algum verme da desgraça ou da tristeza transforma a esperança em desespero. CBASD, vol. 4, p. 1112.
10. Tens compaixão. A LXX traduz a primeira parte do versículo como: “E disse o SENHOR: Tu tiveste compaixão da planta que tu não criaste e pela qual não sofreste.” … Seu sistema de valores estava distorcido. CBASD, vol. 4, p. 1112.
11 não sabem nem distinguir a mão direita da esquerda. Assim com o crianças pequenas (cf. Dt 1.39; Is 7.15,16), os ninivitas precisavam da compaixão paterna de Deus. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Deus poupou os marinheiros quando pediram por piedade. Deus salvou Jonas quando este orou por dentro do peixe. Deus salvou as pessoas de Nínive quando responderam à pregação de Jonas.Deus responde as orações daqueles que o invocam. Deus sempre trabalhe nossa vontade, e deseja que todos venhamos até Ele, confiemos nEle e sejamos salvos. Podemos ser salvos se atendermos as advertências de Deus para nós através de sua Palavra. Se respondemos em obediência, Deus será gracioso, e receberemos sua misericórdia, não o castigo dele. Life Application Study Bible Kingsway.
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“E disse o Senhor: É razoável essa tua ira?” (v.4).
Inconformado e irado com a ação dos ninivitas e com a reação de Deus, Jonas fez uma oração que confirma a razão de ter fugido. O maior medo de Jonas não era o de enfrentar a violência dos ninivitas, mas de que o perdão divino os alcançasse. “Tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver” (v.3), foi o pedido desesperado e inconsequente do profeta. Jonas pensava que assistiria de camarote a destruição daquela cidade semelhante ao que aconteceu com Sodoma.
Apesar de seus acessos de ira e senso de justiça própria, Jonas conhecia ao Deus que servia: “és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-Se, e grande em benignidade, e que Te arrependes do mal” (v.2). Diferente da versão tirana criada pelo pensamento de que Deus é um ser que tem prazer em destruir os desobedientes, a experiência de Nínive certamente é uma prova inquestionável de que Ele não tem prazer na morte do perverso. Antes, deseja “que ele se converta dos seus caminhos e viva” (Ez.18:23).
A paciência de Deus para com o profeta foi tão grande quanto o foi com os ninivitas, senão maior. Porque Jonas era conhecedor da Palavra, mas aquele povo não sabia “discernir entre a mão direita e a mão esquerda” (v.11). Eram ignorantes acerca do que era certo e do que era errado. Deus, então, em Sua infinita misericórdia, permitiu que aquele Seu zeloso servo aprendesse uma inesquecível lição de amor, misericórdia e perdão.
Jonas construiu um abrigo provisório para assistir “o que aconteceria à cidade” (v.5). Em seu desconforto, Deus fez crescer sobre ele uma planta que lhe daria um pouco de alívio em meio ao calor do oriente. O fato de ele ter se alegrado “em extremo por causa da planta” (v.6) não deve ter sido só pela sombra que ela lhe proporcionou, mas, é bem provável que o nascimento sobrenatural daquela planta tivesse representado para ele um sinal de que Deus o estava abençoando e confirmando a sentença condenatória que logo ele contemplaria.
Contudo, a planta secou, o calor tornou-se insuportável, pela segunda vez Jonas pediu a morte e pela segunda vez o Senhor lhe perguntou: “É razoável essa tua ira […]?” (v.9). Faltava algo para Jonas. A sua vida passou a não fazer mais sentido. A sua resposta diante do ocorrido revelava algo que tem sido a principal causa das enfermidades da mente humana: a ausência do espírito de perdão. E isto não é somente um princípio bíblico, mas um fato cientificamente comprovado. Não perdoar pode causar problemas emocionais, e até físicos e psicológicos muito graves.
O perdão não é algo que acontece de repente. Perdoei e está tudo certo. Não, amados. Exige todo um processo que requer paciência e perseverança. Percebam que Deus provocou Jonas a, mesmo sem perceber, passar pela primeira fase do processo que é reconhecer a ira, a mágoa. Disse ele: “É razoável a minha ira até à morte” (v.9). Por mais que a atitude do profeta estivesse “temperada” de raiva, ele reconheceu o seu rancor diante de Deus. Ele deixou bem claro o que estava sentindo. E Deus não nos priva de expressarmos os nossos sentimentos. Muito pelo contrário, Ele nos dá a total liberdade para isso. Se “a oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 94), então Ele espera que as nossas palavras sejam a exata expressão do que está em nosso coração.
“Robert Enright, cofundador do International Forgiveness Institute […] concluiu que o processo de perdão envolve quatro fases. São elas:
Reconhecimento da raiva, considerando a sua influência na nossa forma de viver e sentir.
Decidir perdoar, a partir de dentro e no tempo de cada um.
Trabalhar o perdão desenvolvendo empatia e compaixão.
Descobrir e libertar-se da prisão emocional.”
(https://goo.gl/soiBbg).
Portanto, se como Jonas, você tem dificuldade para perdoar, não se desespere. O Senhor nos tem feito a mesma pergunta: “É razoável essa tua ira?” (v.4). Responda-O com inteireza de coração. Não tente esconder ou mascarar aquilo que Deus já conhece. Não perca a sua saúde física, emocional e espiritual acalentando sentimentos que lhe destroem pouco a pouco e lhe fazem perder o privilégio de ser reconhecido como um discípulo de Jesus: “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo.13:35); e de tornar-se perfeito “como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt.5:48).
Se Deus perdoa as nossas ofensas, quanto mais devemos perdoar as ofensas de nossos semelhantes! Permita que o Espírito Santo derrame em seu coração a abundante chuva do amor de Deus (Rm.5:5), e que a sua vida seja uma manifestação do milagre do perdão. Faça das palavras a seguir a sua oração neste dia também:
Ó, Senhor, meu Deus, dá-me um coração misericordioso e compreensivo! Ajuda-me, Senhor, a não fugir dos Teus propósitos! Ajuda-me, Pai, a ter coragem para assumir os meus erros e forças para enfrentar as consequências deles! Ajuda-me, Deus meu, a fazer a Tua vontade! Ajuda-me, meu Redentor, a ser o que queres que eu seja! Ajuda-me a perdoar o meu semelhante! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, perdoados pelo Pai e perdoadores de seus irmãos!
Rosana Garcia Barros
#Jonas4 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JONAS 4 – Quando as pessoas respondem com arrependimento diante da mensagem de julgamento, Deus responde com compaixão e misericórdia, desviando a destruição que Ele havia planejado. Isso mostra o coração misericordioso de Deus em relação aos que se voltam para Ele.
As pessoas, facilmente ficam indignadas frente à graça, misericórdia, bondade e perdão de Deus. A sede de vingança e o senso de justiça parecem atrapalhar a religião delas. Tanto Jonas quanto o irmão mais velho na parábola do filho pródigo (Lucas 15:25-32) demonstram ressentimento e falta de compreensão diante da graça e misericórdia de Deus para com os errantes arrependidos.
Semelhante à reação de Jonas, a atitude do irmão mais velho reflete um sentimento de injustiça; ambos ficaram irados ao verem a misericórdia de Deus sendo concedida aos pecadores. O irmão mais velho e Jonas sentiram-se traídos pela generosidade divina, incapazes de aceitar que o arrependimento genuíno resulta em perdão e celebração.
Jonas se importa mais com aboboreiras que murcham tão rápido quanto crescem, do que com uma grande cidade com pessoas que Deus ama e deseja salvar. Tanto o irmão mais velho da parábola, Jonas e nós mesmos, precisamos aprender que a verdadeira justiça divina não se baseia no merecimento humano, mas na abundante graça e amor divinos para todos que se arrependem sinceramente. Em ambas as histórias, Deus convida os ofendidos a celebrar a redenção e a misericórdia, desafiando-os a superar seu próprio egoísmo e abraçar a alegria do perdão.
Deus fez a seguinte pergunta a Jonas: “Você tem alguma razão para essa fúria?”. A partir de Jonas 4:4 e seu contexto missionário, vamos extrair algumas lições:
• A pergunta feita por Deus ressalta que a missão é guiada pela vontade divina e não pelas preferências ou lógicas humanas.
• Deus escolhe os alvos da missão e atua segundo os Seus propósitos, mesmo que tais propósitos desafiem nossas expectativas e preconceitos.
• A missão que Deus nos dá não é sobre condenação, mas sobre redenção e reconciliação.
• Os missionários devem refletir a compaixão de Deus em suas ações, buscando alcançar todos os povos com o amor divino.
• A pergunta de Deus revela a necessidade de transformação no próprio missionário.
• Deus não apenas trabalha através dos missionários, mas também trabalha neles.
Temos muito a aprender! – Heber Toth Armí.