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Texto bíblico: AMÓS 9 – Primeiro leia a Bíblia
AMÓS 9 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/am/9
Amós declara que viu o Senhor em pé no altar, mas em vez de ouvir declarações de boa vontade, Deus ordena que o altar seja derrubado com todos dentro. Isso ecoa de volta à cena final da vida de Sansão e o drama que se desenrolou no templo filisteu. Naquela época, os filisteus que esperavam zombar de Sansão com comédia e jogos ficaram chocados quando Sansão virou a mesa, zombou deles e levou suas vidas a uma morte prematura. Nesta cena, Amós declara que o Deus de quem as pessoas pensavam que podiam zombar e manipular agirá de forma contrária às suas expectativas.
“Como no caso dos filisteus, a ira de Deus seria derramada sobre o templo e todos os seus habitantes. No entanto, ao contrário de Sansão, que enfrentou seus inimigos, Deus estava fazendo essa terrível obra de julgamento sobre o Seu povo. Esta é uma visão estranha para compreender, mas Deus, que é o Juiz supremo, não mostra favoritismo e declara Seu amor e justiça a todas as nações. A Palavra de Deus não pode retornar a Ele vazia, e Seu povo deve saber que existe um Deus que deve ser honrado e reverenciado. Quão difícil deve ter sido este capítulo para um Deus forte que prefere construir do que destruir?
Shaun Brooks
Pastor, Associação Georgia-Cumberland, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/amo/9
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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612 palavras
1 Vi o Senhor. O profeta recebe um vislumbre da Majestade do Céu, retratada como pronta a punir o povo rebelde (ver Is 6:1; Ez 10:1). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 1084.
Junto ao altar. Alguns interpretam este “altar”como aquele do culto ao bezerro em Betel, e o Senhor colocando-Se ali com o propósito de condenar e julgar. Outros creem que … aqui se trata do altar de holocausto em Jerusalém. CBASD, vol. 4, p. 1084.
Fere. Isto, provavelmente, refira-se ao anjo destruidor (ver 2Sm 24:15, 16; 2Rs 19:35). CBASD, vol. 4, p. 1084.
Capitéis. Do heb. kaftor. Provavelmente aqui kaftor descreve um capitel ou coluna. CBASD, vol. 4, p. 1084.
Umbrais. Este ataque seria tão forte que a estrutura do edifício se abalaria e enfraqueceria; os umbrais seriam sacudidos, e a estrutura, destruída. CBASD, vol. 4, p. 1084, 1085.
Matarei. A estrutura em colapso é retratada como ferindo ou matando as pessoas, com as ruínas caindo sobre elas. CBASD, vol. 4, p. 1085.
Até ao último deles. Ou, aqueles que sobreviveriam à destruição. Eles não teriam chance de escape, pois seriam mortos à espada. CBASD, vol. 4, p. 1085.
6 Câmaras. “Câmaras” designam poeticamente o lugar de habitação de Deus. CBASD, vol. 4, p. 1085.
7 Como os etíopes. Israel estava em igualdade com outras nações. Os israelitas eram o povo escolhido somente sob condição de obediência à vontade de Deus (ver com. [CBASD] de Êx 19:5, 6; Mt 3:7-9). Israel permanecia como escolhido de Deus à medida que escolhesse a Deus. Quando o povo se apartava de Deus, tornava-se estranho para Ele. CBASD, vol. 4, p. 1085.
Filisteus. A menção dos filisteus e siros pode ter chamado a atenção de Israel para o fato de que eles, como filhos de Jacó, não eram os únicos que receberam o privilégio de viver na terra prometida. Na verdade, tanto os siros como os filisteus habitavam no território que Deus prometera 1a semente de Abraão (Gn 15:18). Israel havia falhado em seguir adiante pela fé para possuir toda a terra. então, nos dias de Amós, o povo rebelde do norte devia saber que viver na terra prometida não significava necessariamente a aprovação de Deus; pois, seu vizinhos pagãos também moravam lá. CBASD, vol. 4, p. 1085.
Caftor. Provavelmente deve ser identificado com a ilha de Creta (ver com. [CBASD] de Gn 10:14). CBASD, vol. 4, p. 1085.
11 O tabernáculo. Um ‘tabernáculo que cai” é uma figura trágica que representa o estado espiritual de Israel antes do cativeiro. Com a queda do Israel étnico, o cumprimento desta passagem deve ser encontrado em Cristo, o Israel que surgiu da oportunidade perdida pelo Israel literal (ver Mt 23:37, 38; At 13:44-48…). CBASD, vol. 4, p. 1086.
Levantando-o das suas ruínas. Referência às ruínas da casa de Davi e à promessa do Messias que viria da linhagem desse monarca. O livro de Amós termina com palavras de restauração. Bíblia de Estudo Andrews.
13 Eis que vêm dias. Os v. 13 a 15 descrevem, em linguagem impressionante, as muitas bênçãos que poderiam ter sido recebidas pelo Israel literal …, mas que seriam dadas a todos os que compusessem o verdadeiro Israel de Deus (ver PR, 300). CBASD, vol. 4, p. 1086.
O que lavra. O “lavrador”alcançaria o “ceifeiro”, porque semeadura e colheita seguiriam uma à outra sem pausa. Tão abundante seria a colheita e a vindima que, figurativamente falando, não haveria tempo de se fazer a colheita completa antes que a semeadura seguinte começasse. CBASD, vol. 4, p. 1086.
14 Reedificarão. A referência principal desta frase era ao retorno dos judeus do exílio, do final dos 70 anos de cativeiro (ver 2Cr 36:22, 23; Jr 29:10-14). No entanto, este versículo também aponta para o futuro, para as cenas finais do grande conflito entre Cristo e Satanás, quando os “cativos”resgatados do pecado habitarão em eterna paz e felicidade (ver Is 65:21, 22; Pr, 300). CBASD, vol. 4, p. 1086.
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“Porque eis que darei ordens e sacudirei a casa de Israel entre todas as nações, assim como se sacode trigo no crivo, sem que caia na terra um só grão” (v.9).
Os filhos de Israel haviam atingido o limite de seus pecados, de forma que o Senhor declarou ao Seu profeta o juízo definitivo sobre o Seu povo. “[Em] pé junto ao altar” (v.1), o justo Juiz havia Se levantado para pronunciar a inevitável sentença. Nem todas as estratégias humanas poderiam afetar ou impedir o que Deus havia estabelecido. Os versos dois ao quatro descrevem a onipresença divina a fim de realizar o Seu juízo. Um contraste direto com os versos oito ao dez do Salmo 139, quando Davi exalta a onipresença de Deus a fim de amparar os Seus filhos. A atuação do Senhor, porém, seria limitada a “[todos] os pecadores” (v.10) do povo, de modo que Ele não destruiria “de todo a casa de Jacó” (v.8).
O anúncio do juízo foi sucedido por uma mensagem de esperança: “Mudarei a sorte do Meu povo de Israel” (v.14). Apesar da difícil sacudidura e do juízo contra o “reino pecador” (v.8), o Senhor não permitiria que caísse “na terra um só grão” (v.9). Ou seja, “[todos] os pecadores” (v.10) sairiam, e nenhum dos justos pereceria. Haveria um tempo de sofrimento para o povo de Deus nesse processo, assim como o grão sofre um trauma ao ser sacudido. Mas semelhante ao trigo no crivo, onde somente a escória é lançada fora, Deus purificaria o Seu povo de todas as iniquidades, estabelecendo-o como Sua planta dileta: “Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus” (v.15).
Há uma sacudidura acontecendo no meio do povo de Deus que se avoluma e se apressa para o seu desfecho. Enfrentamos um tempo sobremodo decisivo deste processo exaustivo. Tempo em que os olhos do Senhor percorrem toda a Terra em busca de Seus últimos grãos. Pois “vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para Seus adoradores” (Jo.4:23). O prumo divino permanecerá no meio do Israel espiritual até que o último grão seja recolhido e a última palha removida. Este prumo, esta norma de conduta, é a Palavra de Deus, a Sua vontade revelada. Todo aquele que por ela é guiado anda em retidão diante de Deus.
Com a mesma astúcia com que tentou a Cristo no deserto, Satanás usará a própria Escritura Sagrada a fim de desviar os impenitentes da verdadeira orientação bíblica. E muitos que hoje fazem parte do professo povo de Deus, abandonando as fileiras do Senhor e unindo-se às concupiscências do mundo, se tornarão, como escreveu Ellen White, “os piores inimigos de seus antigos irmãos” (O Grande Conflito, CPB, p.614). Isso é muito sério, amados! Não foi sem razão que Cristo mesmo nos advertiu: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Mt.26:41). As palavras a seguir são de uma carta escrita por Ellen White e que precisam penetrar o nosso coração com a urgência que requer este tempo. Ela escreveu:
“As pessoas que nos circundam precisam ser despertas e salvas, ou perecerão. Não temos nem um minuto a perder. Todos exercemos uma influência que fala em favor da verdade ou contra ela. Desejo levar comigo as inconfundíveis evidências de que sou uma discípula de Cristo. Queremos algo além da religião do sábado. Necessitamos dos princípios vivos e de sentir diariamente nossa responsabilidade individual. Isso é evitado por muitos e seu resultado é descuido, indiferença, falta de vigilância e espiritualidade. Onde está a espiritualidade da igreja? Somos homens e mulheres cheios de fé e do Espírito Santo? Minha oração é: ‘Purifica Tua igreja, ó Deus’. […] Deus está peneirando Seu povo. Ele terá uma igreja pura e santa. […] Têm surgido pessoas corrompidas que não poderiam viver com o povo de Deus. Elas desprezaram a reprovação e não gostavam de ser corrigidas. […] A ira de Deus cairá sobre nós se esses corruptos pretensiosos permanecerem em nosso meio. […] O peneiramento está em curso. Não venhamos a dizer: ‘Detém Tua mão, ó Deus’. A igreja precisa ser purificada e isso acontecerá” (Testemunhos Para a Igreja, CPB, vol.1, p.99, 100).
A mensagem é muito clara, amados: a sujeira sai e o grão fica. Não haverá o surgimento de uma nova igreja, e sim o processo de purificação dos adventistas do sétimo dia. Portanto, a alternativa não é sair da igreja, por qualquer motivo que seja, mas nela permanecer ainda que severamente provados. Sabendo que ainda existe uma mistura no meio de Israel, não é nosso papel definir quem é palha e quem é grão, mas unir o nosso coração ao coração de Deus a fim de que permaneçamos dentro do crivo de Jesus até que Ele volte. “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Jl.2:32). “Senhor é o Seu nome” (v.6). E o Senhor mesmo preencherá as fileiras vazias com aqueles que atenderão ao Seu último chamado.
Nosso Pai Celestial, há uma sacudidura acontecendo agora mesmo no meio do Teu povo e que se apressa para o fim. Queremos ser Teus preciosos grãos, Senhor! Dá-nos a perseverança dos santos, um povo que Te obedece porque Te ama e Te conhece! Fortalece a nossa fé em Jesus, pois Ele é o Autor e o Consumador de nossa fé. Instrui-nos mediante a Tua Palavra e que Teu Espírito imprima em nós o caráter de nosso Salvador. Louvado seja o Teu nome por mais este estudo profético! Firma os nossos passos nos Teus, Senhor! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, grãos no crivo de Deus!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Amós9 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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AMÓS 9 – “Amós deve ser classificado entre os mais importantes profetas por causa da eloquência simples e clara, do vigor e da grandeza de seu pensamento. Poucos profetas são mais penetrantes em compreender os fundamentos do mundo natural e moral, ou apresentam mais conhecimento sobre o poder, sabedoria e santidade de Deus” (CBASD).
Embora a visão inicial de Amós 9, que viu Deus junto ao altar, seja um sinal de julgamento, o livro encerra com uma nota de esperança (vs. 11-15). A “descrição cuidadosa” que Amós faz “abrange a transgressão em toda parte e é como um gráfico revelador dos acontecimentos da vida diária das pessoas. Nenhuma prática do mal parece ter escapado à sua atenção. Ele contou que era seu dever alertar Israel, Judá e as nações vizinhas acerca dos juízos divinos que certamente viriam sobre eles se persistissem na iniquidade. No entanto, ele conclui seu livro com um glorioso quadro do triunfo final da justiça sobre a iniquidade” (Idem).
A mensagem de juízo proferida pelo profeta Amós se cumpriu, e a intenção de restauração prometida também Se cumpre. “A destruição que abateu o reino do norte foi um juízo direto do Céu. Os assírios foram meramente o instrumento de que Deus Se serviu para realizar o Seu propósito… Nos terríveis juízos acarretados sobre as dez tribos, o Senhor havia tido um sábio e misericordioso propósito. Aquilo que não mais podia fazer por intermédio deles na terra de seus pais, procuraria realizar espalhando-os entre os pagãos. Seu plano para a salvação de todo aquele que escolhesse apropriar-se do perdão mediante o Salvador da raça humana devia de alguma forma ser cumprido; e nas aflições levadas a Israel, estava Ele preparando o caminho para que Sua glória fosse revelada às nações da Terra. Nem todos os que foram levados cativos eram impenitentes. Entre eles havia alguns que tinham permanecido leais a Deus, e outros que tinham se humilhado perante Ele. Por intermédio desses, os ‘filhos do Deus vivo’ (Oseias 1:10), Ele levaria multidões no reino assírio ao conhecimento dos atributos de Seu caráter e beneficência da Sua lei” (EGW, PR, 391-392).
Independente de nossa posição e situação, também podemos contribuir com o propósito de Deus de testemunhar de Seus maravilhosos planos de restauração. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.