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Texto bíblico: AMÓS 2 – Primeiro leia a Bíblia
AMÓS 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/am/2
Como pastor, Amós sabia que era costumeiro para um rebanho de ovelhas ouvir a voz de seu pastor e obedecer. Quando o pastor chamava as ovelhas, ele esperava que o rebanho obedecesse, seguindo ou permanecendo em sua presença. Era praticamente impossível um rebanho de ovelhas seguir a um estranho.
Judá e Israel deveriam ter conhecido o caráter e a voz de Deus, por isso Ele os castigou mais duramente do que as outras nações. Israel foi resgatado do Egito e conhecia os mandamentos do Senhor. Eles sabiam o quão devastadora a injustiça poderia ser especialmente à luz de sua anterior escravidão.
Por que então os Israelitas agiriam como se não conhecessem o Sumo Pastor? Por que negariam justiça aos oprimidos e venderiam os inocentes por prata? Por que Judá rejeitaria os mandamentos de Yahweh e seria guiado por deuses desconhecidos? Esses deuses não forneceram benefícios, mas o povo de Deus os adorou como se fossem obrigados. O comportamento de Judá e de Israel foi alarmante, para dizer o mínimo, e refletiu um abandono dos princípios do verdadeiro pastor.
Que Deus nos ajude hoje a ouvir a voz do supremo pastor e a caminhar em Seu caminho.
Shaun Brooks
Pastor, Associação Georgia-Cumberland, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/amo/2
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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4-6 As outras nações eram ignorantes, mas Judá e Israel, o povo de Deus, sabiam o que Deus queria. Ainda assim, eles O ignoraram e se juntaram às nações pagãs para adorar ídolos. Se conhecemos a Palavra de Deus e nos negamos a obedecer, como Israel, temos maior culpa. Life Application Study Bible Kingsway.
6, 7 Amós estava falando à classe alta. Não havia classe média no país – apenas os muito ricos e os muito pobres. Os ricos mantinham rituais religiosos. Eles davam dízimos extras, iam aos lugares de culto e ofereciam sacrifícios. Mas eles eram gananciosos e injustos, e se aproveitaram dos desamparados. Certifique-se de que não negligencia as necessidades dos pobres enquanto acompanha fielmente a igreja e cumpre rituais religiosos. Deus espera que vivamos nossa fé – isso significa responder às pessoas que precisam. Life Application Study Bible Kingsway.
Não profetizeis. Em vez de aceitar o testemunho dos profetas, Israel rejeitou essas mensagens divinamente inspiradas e, muitas vezes, maltratou os enviados para transmitir a palavra de Deus (ver Jr 20:9; ICo 9:16). Ingrato e desobediente, o povo de Israel não podia tolerar os que eram uma viva censura a seus maus caminhos (ver 1Rs 13:4; 19:1, 2; 2Rs 6:31; Is 30:9, 10; Mt 23:37). Os que não suportarem a pregação fiel terão muito a responder, e quem a suprime, muito mais. Quando fecham os ouvidos para não ouvir a palavra de Deus, as pessoas praticamente fecham a avenida pela qual o Espírito Santo tem acesso à alma. CBASD, vol. 4, 1061, 1062.
13. Eis que farei. O profeta avisa do castigo vindouro por causa dos pecados do povo e mostra a futilidade de se confiar nos próprios recursos do ser humano. CBASD, vol. 4, 1062.
15 Sem harmonia com a vontade de Deus, nenhuma escapatória terá êxito. Bíblia Shedd
16. A televisão e os filmes estão cheios de imagens de pessoas que parecem não ter medo. Muitos hoje modelam suas vidas nessas imagens – eles querem ser durões. Mas Deus não se impressiona com a bravura. Ele diz que mesmo as pessoas mais duronas tremerão de medo quando o julgamento de Deus chegar. Você conhece pessoas que pensam que podem viver sem Deus? Não seja influenciado por sua retórica autoconfiante. Reconheça que Deus não teme a ninguém, e que um dia todas as pessoas o temerão. Life Application Study Bible Kingsway.
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“Dentre os vossos filhos, suscitei profetas e, dentre os vossos jovens, nazireus. Não é isto assim, filhos de Israel? — diz o Senhor” (v.11).
Após as ameaças contra as nações inimigas, Judá e Israel não escaparam da indignação do Senhor. Seus pecados eram ainda maiores do que os das demais nações, visto serem conhecedores da verdade enquanto andavam em “suas próprias mentiras” (v.4). O Reino do Norte foi além, manifestando uma conduta depravada e idólatra, a ponto de perverter “o caminho dos mansos” (v.7) e profanar o nome do Senhor com práticas sexuais ilícitas. Numa tentativa de não contaminar suas vestes, participavam dos cultos abomináveis e sensuais com roupas emprestadas (v.8) e tinham prazer em extorquir os pobres e necessitados do povo.
Deus despertou a memória de Israel ao tempo de sua saída do Egito, aos quarenta anos de peregrinação no deserto e à conquista de Canaã, de como Ele conduziu o Seu povo e lhe suscitou homens e mulheres como profetas e nazireus; pessoas que receberam do Senhor a capacitação para um ministério de educação, a fim de orientar o povo “no caminho em que deve andar” (Pv.22:6). Mas como filhos rebeldes, buscavam corromper os escolhidos de Deus e rejeitavam qualquer profecia que contrariasse suas práticas promíscuas e sua religião de rituais vazios e inúteis. Israel chegou ao terrível ponto de vender “o justo por dinheiro” e condenar “o necessitado por causa de um par de sandálias” (v.6).
Existe uma confusão muito grande no mundo cristão a respeito da justificação pela fé e da questão das obras. É certo que, se Deus condena a desobediência à Sua Lei e expôs em Sua Palavra vários relatos dos Seus juízos aos impenitentes, a obediência é um requisito exigido pelas leis divinas que regem o universo. No entanto, desde o primeiro delito ficou muito claro de que nada do que o ser humano faça pode salvá-lo da condenação do pecado. Cada sacrifício e holocausto representava o ato substitutivo que somente Alguém que fosse a própria Vida poderia realizar. A salvação pela graça, mediante a fé (Ef.2:8), contudo, não nos autoriza a desprezar a Lei, pelo contrário, ela nos impulsiona a viver “a fé que atua pelo amor” (Gl.5:6); a mesma fé manifestada na vida de Jesus, que “a Si mesmo Se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp.2:8).
Por outro lado, também existe outra classe de pessoas, professos cristãos, que embora pareçam piedosos, ignoram muitas orientações proféticas, ainda que professem admirá-las. O problema pode estar exatamente aí: apenas admiram. E para aplacar a consciência, se envolvem em atividades religiosas como para apresentar suas agendas diante de Deus. Toda a vida de Cristo está relatada nos evangelhos em cumprimento direto a tudo o que a respeito dEle está escrito. Jesus viveu conforme todas as orientações proféticas e nos deixou o perfeito exemplo do que significa: “a fé sem obras é morta” (Tg.2:26). A Sua dependência do Pai e completa entrega a Ele era o que naturalmente guiava os Seus passos na direção de quem dEle necessitava, e firmava o Seu caráter manso e humilde.
Amados, a descrição de Laodiceia é tão lamentável e medíocre quanto a do antigo Israel (Ap.3:15-17). O Senhor sabia que diante das dificuldades dos últimos dias, o Seu povo cairia num torpor que seria fatal para muitos. Como Adão e Eva tentaram cobrir a sua nudez com folhas de figueira, muitos hoje têm depositado a sua confiança em suas próprias obras, enquanto Jesus permanece do lado de fora solicitando entrada (Ap.3:20). Para eles está tudo bem ser ativo em uma igreja enquanto contemplam, ou até mesmo praticam, pornografia e violência; está tudo bem gastar horas na televisão ou na Internet comparado aos poucos minutos em sua “devoção” automática; está tudo bem assistir novelas, séries e filmes que incitam a sensualidade, o adultério, a mentira e demais condutas condenadas por Deus, enquanto frequentam os cultos, que, aliás, geralmente são considerados monótonos e desinteressantes (Por que será, não é mesmo?); está tudo bem condescender com o apetite destruindo o corpo, que é o “santuário do Espírito Santo” (1Co.6:19), pois afinal de contas no prato também têm uma folha de alface e umas rodelas de tomate; está tudo bem vestir uma roupa sensual, pois o importante é estar na igreja e não o que visto.
Em nome de Jesus, amados, não considerem essas palavras agressivas! Nem tampouco como setas apontadas em alguma direção. Até porque a salvação é individual. Considerem como palavras de quem um dia esteve daquele lado e que, pela graça maravilhosa de Jesus, foi salva e luta diariamente para não olhar para trás. Quantas vezes eu fui confrontada pelo Espírito Santo e até por pessoas usadas por Ele a fim de perceber o mal que eu estava causando a mim mesma e à minha família e como estava cada vez mais longe de Deus e de Sua vontade.
Nenhuma das vezes foi fácil ouvir e entender que eu estava errada, simplesmente porque a nossa natureza é atraída pelo que é carnal e não gostamos de ser repreendidos. Mas podem ter certeza, meus amados irmãos, que toda fraqueza vencida pelo poder da Palavra e da oração, foi uma força adicional para que eu pudesse vencer as demais. Não que ainda não enfrente lutas, pois quanto mais perto chegamos de Jesus, mais nossos olhos se abrem para perceber o quão dessemelhantes dEle nós somos. Hoje entendo que não é porque tenho rejeitado o que o mundo oferece que serei salva, mas, porque fui salva, nada do que o mundo oferece me interessa mais. Percebem a diferença?
Quando tiramos os olhos de nós mesmos, nossos gostos e preferências, sonhos e projetos em que Deus não foi consultado a respeito, matamos o nosso egoísmo de inanição e alimentamos o altruísmo que imprime o caráter de Cristo em nós. Logo o nosso Redentor voltará e “De nada valerá a fuga ao ágil, o forte não usará a sua força, nem o valente salvará a sua vida” (v.14). Diante da face do Santo Deus, “o mais corajoso entre os valentes fugirá nu naquele dia” (v.16), pois rejeitou as vestes da justiça de Cristo no tempo da oportunidade. “Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2Co.6:2).
É tempo de clamarmos pelo Espírito Santo e, com o coração contrito e sincero, permitir que Ele nos transforme, “de glória em glória”, na imagem do nosso Senhor Jesus Cristo (2Co.3:18). E se você pensa que não consegue, é a você mesmo que Jesus diz: “Bem-aventurados os humildes de espírito [os que reconhecem que não conseguem e que precisam do auxílio divino], porque deles é o reino dos céus” (Mt.5:3). Agarre-se a Jesus como seu Advogado e Sumo Sacerdote, e não precisará temê-Lo quando Ele vier como Justo Juiz.
Pai Santo, nós Te louvamos por Tua misericórdia e por Tua bondade que nos conduz ao arrependimento! Nós Te louvamos, porque apesar de nós mesmos, de não merecermos nada do que fazes por nós, ainda assim o Senhor vem ao nosso encontro e nos cobre com o Teu manto de justiça! Até nossos atos de justiça são imundos, Senhor. Nada do que façamos pode nos recomendar a Ti. Mas se permitirmos que o Teu Espírito habite em nós, Ele nos move na direção da Tua vontade e nos capacita a Te obedecer. Graças Te damos pela salvação em Cristo! Que pelo poder de Sua graça, nossa vida revele o Seu caráter, glorificando sempre a Ti. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, salvos pela graça de Cristo!
* Oremos pelo batismo do Espírito Santo. Oremos uns pelos outros.
Rosana Garcia Barros
#Amós2 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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AMÓS 2 – Numa cultura de relativismo moral e ceticismo espiritual, muitos veem a Bíblia meramente como um conjunto de conselhos éticos, úteis mas não essenciais. Esta visão diminui a autoridade divina das Escrituras e enfraquece o compromisso com a fé cristã.
Os dois primeiros capítulos do livro de Amós, oferecem uma poderosa correção dessa tendência, destacando a Palavra de Deus como uma mensagem viva, cheia de juízo e esperança, não meramente um manual de ética. Desde o início, o profeta afirma não estar falando por si mesmo, mas como porta-voz de Deus. Amós não traz conselhos; ele traz a Palavra direta de Deus (Amós 1:1) – Esta é uma declaração de autoridade divina, que transcende a sabedoria humana e demanda atenção e obediência.
Amós 1:3-2:3 detalha os juízos divinos contra várias nações enraizadas em religiões falsas. Cada julgamento inicia com a sentença: “Por três transgressões de…, e ainda mais por quatro, não anularei o castigo” (1:3, 6, 9, 11, 13; 3:1). Este padrão reforça que Deus não ignora o pecado, não importa a nação ou o contexto – A justiça de Deus é universal e imparcial, mostrando que as Escrituras não são uma coleção de normas morais, mas a revelação da justiça divina. Deus é o Juiz Supremo, Sua Palavra é a sentença final.
Amós 2:4-16, através de Seu profeta, Deus não poupa Israel nem Judá. Judá recebe condenação por rejeitar a Lei divina e seguir práticas religiosas falsas, enquanto Israel recebe condenação por sua injustiça social e opressão aos pobres – Isso mostra que a relação com Deus e a adesão a Sua Palavra são questões de vida ou morte. Não são simples diretrizes para uma vida melhor, são mandamentos que definem a fidelidade ou a infidelidade ao Deus vivo. Assim, a fidelidade a Sua Palavra é a linha entre a bênção e a maldição (Deuteronômio 27:1-28:68).
Diante da superficialidade espiritual,
• As igrejas devem investir em ensino teológico que enfatize a autoridade divina das Escrituras; isso inclui sermões que vão além das lições de moral.
• Os pregadores devem comprometer-se com a pregação expositiva, onde o texto bíblico é explicado e aplicado em seu contexto original e na vida contemporânea.
• Os crentes devem estudar profundamente a Bíblia, como a viva e eficaz Palavra Divina (Hebreus 4:12).
Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.