Reavivados por Sua Palavra


JOEL 2 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
9 de junho de 2024, 1:00
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Texto bíblico: JOEL 2 – Primeiro leia a Bíblia

JOEL 2 – BLOG MUNDIAL

JOEL 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



JOEL 2 by Luís Uehara
9 de junho de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jl/2

“Eu não me importo com o que você fez, apenas volte para casa.”

No livro de Lucas, podemos ler a história do filho pródigo e do seu pai compassivo que cuida dele e anseia pelo seu regresso.

Em Joel 2, encontramos Deus fazendo com que a terra de Israel fosse comida por gafanhotos, mas apenas querendo que Seu filho retornasse para Ele para que Ele pudesse reconstruir tudo novamente. O pecado os separou, mas a graça de Deus poderia reparar o relacionamento.

Deus quer fazer isso por nós. Ele quer que tenhamos de volta os anos que o proverbial gafanhoto comeu e aproveitemos nossas vidas novamente, vivendo para Ele. Para alguns de nós, isso não acontecerá até o Céu. Não importa o que aconteça, Jesus só quer que voltemos para Ele.

Certa vez, meu pai e eu estávamos discutindo sobre o filho pródigo e meu pai disse que o pai da história não deveria ter aceitado o filho de volta porque ele foi muito desrespeitoso.

Jesus é mais misericordioso do que muitos pais terrenos. Tal como Israel em Joel 2, podemos ter pecado terrivelmente, separando-nos de Deus. Deus, porém, morreu e recebeu o castigo por nós, para que possamos voltar para Ele para sempre.

Laura Muse
Coordenadora de Luto e Capelã, Indiana, EUA

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/joe/2
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



JOEL 2 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
9 de junho de 2024, 0:50
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2195 palavras

1. Tocai. Os v. 1 a 11 dão uma descrição mais detalhada do desastre causado pelos “gafanhotos” (ver com. de Jl 1:4) e do surgimento da praga (Jl 2:4). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 1041.

Trombeta. Do heb. shofar, um instrumento feito de chifre de carneiro e usado para anúncios e convocações (ver vol. 3, p. 23,24). CBASD, vol. 4, p. 1041.

Sião. Este nome se aplica tanto a Jerusalém como à montanha sobre a qual a cidade se situava (ver com. do SI 48:2). CBASD, vol. 4, p. 1041.

Dia do SENHOR. Em vista do fato de o grande dia do Senhor se apressar em ritmo acelerado e de que poucos, mas preciosos momentos de provação permanecem, cabe ao povo de Deus despertar da letargia espiritual e buscar o arrependimento e a humilhação. Há muitos em Sião satisfeitos com suas conquistas espirituais. Eles se sentem “ricos” de bens, e “de nada sentem falta” (cf. Ap 3:17). Outros, que sentem necessidade, ou são muito letárgicos para efetuar uma mudança, ou então esperam que a falta seja suprida no tempo da chuva serôdia (ver TM, 507). Toda essa necessidade é despertada pelo toque da trombeta do vigia de Sião. E, enquanto o dia da graça perdura, é hora de empreender um trabalho de profundo arrependimento para purificar a alma de toda imundície e permitir que a graça opere plenamente no coração (ver com. do v. 14). CBASD, vol. 4, p. 1041.

2. Dia de escuridade. A linguagem pode ser entendida tanto em sentido figurado, representando a angústia e o desespero, ou literalmente, referindo-se à escuridão causada pela praga de gafanhotos, semelhante à que caíra sobre o Egito (Êx 10:15). … Um escurecimento real do sol é mencionado em Joel 2:31. CBASD, vol. 4, p. 1041.

5. Chamas de fogo que devoram. Este foi o barulho feito pelos gafanhotos quando desceram e consumiram toda a erva verde. CBASD, vol. 4, p. 1041.

7. Homens de guerra. Os gafanhotos são comparados a um exército bem disciplinado que supera todos os obstáculos (ver Pv 30:27). CBASD, vol. 4, p. 1042.

8. Não empurram. Literalmente, “e eles não se aglomeram”. CBASD, vol. 4, p. 1042.

9. Pelas janelas. As janelas das casas antigas não tinham vidraças e, portanto, não havia impedimento para a invasão dos gafanhotos. CBASD, vol. 4, p. 1042.

10. Treme a terra. Este versículo deve ser entendido em conexão com o v. 11. Ele descreve os fenômenos físicos que acompanham o Dia do Senhor. As condições aqui descritas não poderiam ter sido produzidas pelo exército de gafanhotos, a menos que a linguagem fosse altamente hiperbólica. A vivida descrição da invasão de insetos serviu apenas como uma ilustração dos julgamentos que cairiam sobre Judá no dia do Senhor (ver com. de Jl 1:4, 15). CBASD, vol. 4, p. 1042.

O sol e a lua. Comparar com Is 13:9-11; Am 8:9. Jesus mostrou como estes fenômenos físicos se manifestariam em conexão com o Dia do Senhor (Mt 24:29, 30). Joel concentrava sua atenção no grande Dia do Senhor, que poderia ter sido cumprido a respeito da nação de Israel (ver com. de Jl 1:4). Jesus mostrou como virá o grande dia do Senhor, e como o propósito de Deus está se cumprindo através da igreja (ver p. 21-23). CBASD, vol. 4, p. 1042.

11. Seu exército. A interpretação da praga de “gafanhotos” depende em parte da data que se atribui ao livro de Joel (ver p. 1035). Ao se presumir que o livro tenha sido escrito no tempo de Josias (2Rs 22; 23:1-30), é possível ver na vivida descrição da praga um presságio da invasão da Babilônia, da qual Ezequias já fora advertido (2Rs 20:16-18). Joel, então, teria sido contemporâneo de Habacuque e Sofonias, que também alertaram acerca da ameaça de invasão (Hc 1:6; Sf 1). A descrição de Sofonias do Dia do Senhor e sua exortação ao arrependimento são muito semelhantes às de Joel (ver Sf 1:14, 15; 2:1-3). CBASD, vol. 4, p. 1042.

12. Convertei-vos. Do heb. shuv, melhor, “voltar”, ou “retornar”. CBASD, vol. 4, p. 1042.

De todo vosso coração. Comparar com Dt 4:29; Jr 29:11-14. Apenas o arrependimento genuíno poderia evitar os ameaçadores castigos. CBASD, vol. 4, p. 1042.

13. Rasgai o vosso coração. Para um judeu, rasgar sua roupa era um sinal de grande tristeza. Isso significava que ele tinha sofrido alguma calamidade terrível (Gn 37:34; Lv 13:45, 2Cr 34:27; Jr 36:24). No entanto, como era possível a exibição de tais sinais exteriores de tristeza sem qualquer sentimento real íntimo, foi ordenado às pessoas que ao invés das roupas rasgassem o coração. CBASD, vol. 4, p. 1042.

E Se arrepende. Sobre o arrependimento de Deus, ver com. de Gn 6:6; 1Sm 15:11; ver também PP, 630. … A oração não muda a mente de Deus. Para Ele não há “variação, ou sombra de mudança” (Tg 1:17). Mas a oração muda o requerente (ver com. de Dn 10:13). Quando se cumprem as condições para que as orações sejam respondidas, Deus pode conceder ricas bênçãos. CBASD, vol. 4, p. 1042.

14. Quem sabe …? É Deus quem determina se a disciplina é necessária. 0 penitente pode ter a certeza de que, se apesar de sua mudança de coração, a disciplina vem, o castigo vai ser para o bem (ver Hb 12:5-11). Em vista do grande e terrível Dia do Senhor, prestes a irromper sobre um mundo condenado, o chamado de Joel ao arrependimento não diminui sua força (ver GC, 311; T6, 408, 409). O apelo tem uma dupla aplicação: para o mundano é um apelo para abandonar a loucura e o pecado e aceitar o Senhor Jesus Cristo, o único meio de salvação (At 4:12); para o professo religioso morno (Ap 3:16) é um apelo para despertar da letargia espiritual e ter a certeza da salvação (ver com. do v. 1). CBASD, vol. 4, p. 1043.

17. Pórtico … altar. O vestíbulo na entrada do templo (ver com. de 1Rs 6:3). O altar de bronze para holocaustos ficava no pátio em frente ao átrio (ver 2Cr 8:12; ver com. de 1Rs 8:64). O local de encontro era, portanto, exatamente na entrada do templo. CBASD, vol. 4, p. 1043.

18. Então, o SENHOR. As promessas eram condicionais e, como os israelitas nunca responderam ao apelo de Joel de todo o coração, aquelas promessas nunca se cumpriram para eles. No entanto, certas características das promessas seriam cumpridas, em princípio, em relação ao novo Israel (ver p. 21-23).
CBASD, vol. 4, p. 1043.

20. O exército que vem do Norte. Aqui, o norte, obviamente, é mencionado porque muitos dos inimigos de Judá entraram na Palestina pelo norte. A invasão de gafanhotos, embora provavelmente real, era também, presumivelmente, uma figura da invasão de exércitos hostis (ver com. de Jl 1:4). Alguns que defendem uma data mais antiga para Joel (ver p. 7) vêem aqui uma referência aos assírios. Aqueles que defendem uma data no tempo de Josias veem uma referência aos babilônios (ver Jr 1:14; 4:6). A devastação causada pelos babilônios poderia ter sido evitada mediante sincero arrependimento e reforma (ver p. 18). CBASD, vol. 4, p. 1043.

Mar oriental. O Mar Morto. CBASD, vol. 4, p. 1043.

Mar ocidental. Ou seja, o Mediterrâneo. CBASD, vol. 4, p. 1043.

O seu mau cheiro. Os corpos em decomposição dos enxames de gafanhotos exalavam um cheiro repugnante. CBASD, vol. 4, p. 1043.

21. Grandes coisas. Os gafanhotos efetuaram grande destruição; Deus operaria grandes coisas no livramento. CBASD, vol. 4, p. 1043.

22. Animais do campo. Os animais sofreram muito por falta de comida. Aqui, são chamados a se alegrar, porque os pastos e as árvores passaram a produzir abundante alimento. CBASD, vol. 4, p. 1043.

23. Regozijai-vos. Em sua imediata aplicação, este versículo se refere à restauração das chuvas adequadas. A chuva têmpora caía no outono e promovia a germinação dos grãos, enquanto a chuva serôdia caía na primavera e ajudava a colheita a amadurecer (ver vol. 2, p. 93). Em sua aplicação para ao novo Israel as chuvas representam o trabalho do Espírito Santo (TM, 506). CBASD, vol. 4, p. 1044.

Chuva. Do heb. geshem, frequentemente denota uma chuva violenta ou um aguaceiro. CBASD, vol. 4, p. 1044.

Temporã e a serôdia (ARA; NVI: “as de outono e as de primavera”). Na sua aplicação figurativa à igreja, a chuva [temporã] representa o início da efusão do Espírito Santo no dia de Pentecostes, enquanto a chuva serôdia representa o derramamento final do Espírito Santo, que produz “a maturação da colheita” (GC, 611; cf. AA, 54, 55). “A grande obra do evangelho não deverá encerrar-se com menor manifestação do poder de Deus do que a que assinalou o seu início” (GC, 611). As figuras das chuvas têmpora e serôdia se referem também à experiência cristã individual. “Assim é dado o Espírito Santo para levar avante, de um estágio para outro, o processo de crescimento espiritual. O amadurecimento do grão representa a terminação do trabalho da graça de Deus na alma” (TM, 506). A menos que a primeira chuva faça o seu trabalho, a chuva serôdia será ineficaz. Aqueles que desejam participar do “refrigério” devem “obter a vitória sobre toda tentação” (PE, 71). As figuras das chuvas têmpora e serôdia se referem também à experiência cristã individual. “Assim é dado o Espírito Santo para levar avante, de um estágio para outro, o processo de crescimento espiritual. O amadurecimento do grão representa a terminação do trabalho da graça de Deus na alma” (TM, 506). A menos que a primeira chuva faça o seu trabalho, a chuva serôdia será ineficaz. Aqueles que desejam participar do “refrigério” devem “obter a vitória sobre toda tentação” (PE, 71). A chuva serôdia dá “poder à grande voz do terceiro anjo” (PE, 86) e prepara “a igreja para a vinda do Filho do homem” (AA, 55). Prepara “os santos para estar de pé no período em que as sete últimas pragas serão derramadas” (PE, 86). Encoraja os sinceros a aceitar a verdade (PE, 271). CBASD, vol. 4, p. 1044, 1045.

24 – 27. Os v. 24 a 27 retratam os efeitos benéficos da chuva abundante sobre a terra seca e estéril. O v. 24 proporciona um notável contraste com Joel 1:10 a 12. CBASD, vol. 4, p. 1045.

[Nota: Eiras: pátios de secagem e tratamentos dos grãos; lagares: lugares de pisoteamento das uvas.]

25. Restituir-vos-eis os anos. Comparar com Jl 1:4. Assim também as recompensas futuras compensam amplamente todas as tristezas e provações da terra (ver Rm 8:18; PE, 17). CBASD, vol. 4, p. 1046.

26. Comereis abundantemente. Um contraste marcante com as condições anteriores (Jl 1:16, 17). CBASD, vol. 4, p. 1046.

27. Sabereis. As obras maravilhosas de Deus na restauração de Israel dariam evidência aos que haviam sido tentados a acreditar que Deus abandonara Seu povo, que Ele estava realmente trabalhando para o bem deles. Mesmo durante a praga, Deus demonstrara misericórdia para produzir um arrependimento e uma reforma tão necessários. CBASD, vol. 4, p. 1046.

28. Depois. A frase é indeterminada quanto ao tempo. Era plano de Deus doar ao estado restaurado de Israel as bênçãos espirituais aqui descritas (ver com. de Ez 39:29). Por causa da queda do povo e da consequente rejeição da nação judaica (ver p. 19, 20), as promessas não se cumpriram no Israel literal. Essas promessas foram transferidas para o Israel espiritual. Pedro identificou os acontecimentos no dia de Pentecostes como o cumprimento parcial da profecia de Joel (At 2:16-21). Em vez de “depois”, Pedro usou a expressão “nos últimos dias” (v. 17). CBASD, vol. 4, p. 1046.

Sobre toda a carne. Este pensamento se destaca pela enumeração das várias faixas etárias que participarão das bênçãos espirituais e também pelo fato de que escravo e livre receberiam o Espírito do mesmo modo. O contexto deixa claro que aqui se fala de algo mais além da recepção do Espírito que acompanha a conversão e opera a transformação da vida. Este derramamento especial do Espírito resulta na manifestação de dons sobrenaturais, como profecia. … Na igreja primitiva “a manifestação do Espírito” foi dada “a cada um visando a um fim proveitoso” (1Co 12:7). Vários dons estavam em evidência, como “a palavra de sabedoria”, “a palavra de conhecimento”, “fé”, cura”, “operação de milagres”, “profecia”, “discernimento de espíritos”, “uma variedade de línguas”, “e a capacidade de interpretá-las” (1 Co 12:8-10). Os acontecimentos do Pentecostes eram apenas um cumprimento parcial da previsão de Joel, que “atingirá seu pleno cumprimento na manifestação da graça divina que acompanhará a obra final do evangelho” (CC, ix). CBASD, vol. 4, p. 1046.

30. Prodígios. Sobre os fenômenos que acompanharão a segunda vinda de Cristo, ver Lc 21:25, 26; Ap 6:12-17; 16:17-21. CBASD, vol. 4, p. 1047.

31. Em trevas. Sobre o cumprimento dessa predição antes da segunda vinda de Cristo, ver com. de Mt 24:29; ver também GC, 308. CBASD, vol. 4, p. 1047.

32. Todo aquele que invocar. Era plano de Deus que, por extensas atividades missionárias, o remanescente de Israel levasse o conhecimento do verdadeiro Deus e de Sua salvação às nações que não O conheciam. Sua queda transferiu a tarefa para o novo Israel, a igreja (ver p. 21-23). CBASD, vol. 4, p. 1047.

Sobreviventes. Do heb. seridhim, da raiz saraày “fugir”, portanto, “fugitivos”, “sobreviventes”. A palavra é traduzida como “remanescente” somente aqui e em Isaías 1:9. A palavra mais comum para remanescente no AT vem da raiz sha’ary “sobrar”, “permanecer”. A última oração poderia ser traduzida como “haverá livramento para os sobreviventes, para aqueles a quem o Senhor chamar” (NVI). CBASD, vol. 4, p. 1047.

A terminologia aqui aponta para “os sobreviventes, para aqueles a quem o Senhor chamar.” (2:32b NVI). Israel foi chamado para ser o remanescente no contexto imediato da profecia, mas eles não se arrependeram e assim não experimentaram o reavivamento e a reforma prometidos. A profecia condicional não foi cumprida no tempo deles. Após a morte de Cristo e com o início da igreja primitiva a promessa foi estendida ao Israel espiritual. Durante o Pentecostes milhares responderam ao derramamento do Espírito Santo e ao testemunho de Pedro e dos primeiros apóstolos. Este foi o início da primeira chuva espiritual (temporã) (AA 54). … A profecia para o tempo final é tão condicional como a profecia foi ao antigo Israel. “E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (2:32a NVI). “Todos os que consagram alma, corpo e espírito para Deus será receberão constantes novas dotações de poder físico e mental” (DTN, 287). Michael Hasel, em https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/09/11/.



JOEL 2 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
9 de junho de 2024, 0:45
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Certa vez, fui questionada acerca da condição espiritual do mundo cristão atual. E, ao ponderar sobre a nossa realidade, me deparei com um quadro caótico e degradante. Percebam que não fui questionada acerca da condição espiritual do mundo inteiro, mas apenas no contexto cristão. A verdade é que perdemos a noção de que existe diferença entre o santo e o profano. Entre doutrinas e tradições, vivemos em uma geração que vem perdendo a essência do evangelho devido a falta de contato com a Palavra de Deus. Há uma luta entre relativismo e legalismo que tem, paulatinamente, dividido a igreja e a afastado do relacionamento com o Criador, desviando o foco da verdadeira adoração, conforme o “assim diz o Senhor”, para uma falsa adoração, conforme o assim diz o homem.

Envolvidos em uma guerra de teorias humanas, muitos se posicionam em suas trincheiras pensando estar sob a bandeira de Deus. Seus “gritos” em defesa de uma guerra já fadada à derrota, abafam a “voz de rebate” (v.1) e o som da trombeta, que já anunciam “o Dia do Senhor” que “vem, já está próximo” (v.1). E enquanto se preocupam com suas ideias equivocadas, Satanás avança em destruir suas famílias e qualquer possibilidade de salvação, afastando-os da verdade que liberta e do Céu que lhes foi preparado. São famílias e igrejas que lutam entre si, esquecendo-se do que disse Jesus: “Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá” (Mt.12:25).

O último chamado de Deus a cada ser humano tem sido feito pelo Espírito Santo, e isto, “com gemidos inexprimíveis” (Rm.8:26). A Sua voz não pode ser ouvida por aqueles que se digladiam entre si, mas por aqueles que “não empurram uns aos outros” (v.8) e que rasgam o coração perante Deus (v.12) em atitude de profundo e genuíno arrependimento. “O Senhor levanta a voz diante do Seu exército” (v.11) de oração, e não de murmuração. Um exército que entende que Deus não aceita nada menos do que a entrega de todo o coração, “e isso com jejuns, com choro e com pranto” (v.12). Sobre isso, certa vez, tive um sonho. E foi assim:

Eu estava dentro de um barracão de armamentos. Ao sair dali, percebi que estava em um grande acampamento de guerra. Tinham muitas barracas, todas iguais e organizadas em fileiras. Estávamos todos em um grande vale e eu via escadas ao redor, nas subidas dos montes, e homens subindo e descendo. E eu pensava: “Se o inimigo nos atacar, estamos perdidos, pois estamos encurralados”. De repente, chegavam muitos ônibus e eu perguntei se não eram inimigos, mas uma voz falava à minha mente: “Não são inimigos. São reforços”. Então, via homens e mulheres descendo dos ônibus vestidos para batalha. Fui ao centro do acampamento e pensei: “Se é guerra, tem que ter oração. Onde será o barracão de oração?” E a mesma voz me falava: “Não há um lugar só de oração, mas todos estão espalhados orando para que o inimigo não venha e os fira de uma vez”. Fim do sonho.

O cumprimento da promessa do derramamento do Espírito Santo, de forma completa e real, consiste em uma busca pessoal, constante e baseada em renúncias. É algo que se dará do individual para o coletivo. E nem todo aquele que busca está necessariamente disposto a responder a essa promessa. Como na parábola das dez virgens, em que todas estavam juntas no mesmo propósito de adentrar às bodas do Noivo. Contudo, apenas metade delas estava realmente pronta para o casamento; apenas metade entendeu a importância de possuir o azeite reserva. Necessitamos de uma vida de oração; de clamor diário pelo batismo do Espírito Santo. Necessitamos de uma comunhão tal com Cristo de forma que tenhamos sempre em mente que Ele está ao nosso lado, caminha conosco, e que isso nos desperte alegria e ao mesmo tempo um senso constante de temor e reverência.

O derramamento do Espírito não é uma promessa exclusiva para alguns, mas para “toda a carne”, como está escrito; inclusive, para os servos e as servas (v.28-29). No entanto, o que definirá quem estará salvo e quem estará perdido será a resposta de cada ser humano ao último chamado de Deus: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (v.32). Eis a porção dobrada do azeite e a solução para o verdadeiro reavivamento: a união entre o poder do Espírito Santo e o instrumento humano cooperando com Ele.

Dias antes do Pentecostes, os discípulos estavam vivendo um momento de grande fragilidade. A morte de Jesus havia destruído toda a esperança e expectativa de um reino superior. Contudo, ao contemplarem o seu Salvador ressuscitado e ouvir-Lhe a voz de conforto por quarenta dias até a Sua ascensão, receberam o ânimo que precisavam para perseverarem “unânimes em oração” (At.1:14), na certeza de que receberiam o poder do Espírito Santo (At.1:8). A partir do momento em que os discípulos reconheceram as suas limitações e fragilidades e sua completa dependência da graça de Cristo, invocando o nome do Senhor em oração, a promessa se cumpriu. Da mesma forma, quando aceitamos a Cristo como nosso Salvador pessoal, passamos a fazer parte do corpo de Cristo e, como membros deste corpo, precisamos buscar a mesma comunhão que levou os discípulos a receber a promessa, através de uma vida de oração, perseverança e obediência à Palavra de Deus.

Deus tem Seus escolhidos em todos os cantos da terra, amados. Há muita gente ainda em Babilônia que, no devido tempo, aceitará o convite: “Sai dela, povo Meu” (Ap.18:4). São pessoas que invocam ao Senhor e O amam conforme a luz que receberam. Creio que a obra do Espírito Santo já está quase a ser concluída e que igrejas inteiras hão de aceitar a verdade presente, como já tem acontecido. A promessa do reavivamento pelo Espírito Santo não corresponde a um diploma de doutorado em Bíblia, mas a um chamado do Pai de amor aos Seus filhos “pobres de espírito” (Mt.5:3). A salvação em Cristo não se limita aos mestres das Escrituras, mas é para os que a vivem ainda que na ignorância do incompleto até que o Espírito as guie “a toda a verdade” (Jo.16:13). Para Jesus, não há diferença entre atiradores de pedras religiosos e uma prostituta arrependida, Ele os ama de igual forma, mas a nossa decisão diante de Seu amor é o que definirá o nosso destino eterno (Jo.8:9).

Deus tem uma igreja pura na Terra, “coluna e baluarte da verdade” (1Tm.3:15), que não é convidada a viver um cristianismo de aparências, mas que reflita a imagem do seu Salvador. Muitos há que, guiados pelo Espírito Santo, estão se unindo a esta igreja sem nem mesmo se dar conta. O evangelho eterno é uma mensagem para todos, “a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap.14:6) e o Espírito Santo tem feito esta obra com primazia e grande pressa. Infelizmente, nem todos aceitam o convite divino. Mas não temos o que temer se o Espírito do Senhor é o nosso guia. Jamais seremos envergonhados (v.19, 26 e 27) se temos um relacionamento pessoal e diário com Cristo e buscamos seguir os Seus passos.

Que aceitemos, hoje, a provisão divina (v.19), tomando posse, pela fé, da chuva temporã, que rega o nosso coração num trabalhar diário, preparando-nos para a chuva final. Então, estaremos “entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar” (v.32).

Pai de amor e misericórdia, para que haja um reavivamento da verdadeira piedade em nós, para que o Espírito Santo seja derramado em nossa vida com poder jamais visto, existem condições. Rasgar o coração e se converter ao Senhor, reconhecendo a Tua misericórdia, a Tua compaixão, a Tua longanimidade e a Tua bondade revelam a entrega de um coração verdadeiramente transformado. Mas esta obra não é de um dia ou de um momento apenas, e sim pelo trabalhar contínuo do Teu Espírito. Oh, Senhor, realiza esse milagre em nossa vida! Derrama sobre nós o Espírito Santo e nos conserva “entre os sobreviventes” dos últimos dias: “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. Em nome de Cristo Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz semana, sobreviventes dos últimos dias!

Rosana Garcia Barros

#Joel2 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



JOEL 2 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
9 de junho de 2024, 0:40
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JOEL 2 – Considerando o contexto teológico de Joel, podemos extrair as seguintes aplicações:

• Os males deste mundo são sinais claros de que precisamos urgentemente alinhar nossa vida com a vontade divina.
• Neste mundo caótico, nossa verdadeira segurança não está na ausência de calamidades, mas na essência de um coração arrependido diante de Deus.
• O sofrimento ao nosso redor deve nos despertar para a fragilidade da vida e a urgência do arrependimento.

O sincretismo religioso da época do profeta Joel envolvia uma mistura de práticas e crenças pagãs com a adoração a Deus. Os religiosos da época não via mal nenhum nisso. Para eles, estava tudo certo. Esse fenômeno pode ser observado na cultura contemporânea de várias maneiras, onde a fé cristã frequentemente se mistura com influências culturais, tradições seculares e outras religiões. As pessoas muitas vezes incorporam práticas que não estão alinhadas com os verdadeiros ensinamentos bíblicos, resultando numa forma de adoração diluída e comprometida. Assim…

• Muitos cristãos atualmente misturam rituais pagãos com adoração, combinam práticas seculares com liderança eclesiástica e tradições culturais com sua fé. Isso pode incluir desde superstições até a adoção de filosofias que não se alinham com a Bíblia.
• A influência do materialismo e do secularismo tende a levar aos cristãos a priorizarem bens materiais e sucesso mundano sobre os valores espirituais, comprometendo o relacionamento deles com Deus.
• A sociedade contemporânea muitas vezes promove o relativismo moral, onde os padrões bíblicos de certo e errado são vistos como subjetivos e ajustáveis a preferências individuais, seja em casa, no trabalho e também na igreja – inclusive na adoração a Deus.

Joel 2 oferece uma mensagem poderosa de arrependimento e restauração que é extremamente relevante para os dias atuais:

• Deus promete restaurar aquilo que nosso afastamento da fé nos tirou; apesar das consequências de nossos erros, há esperança de renovação e restauração através da reconciliação com Deus (Joel 2:1-27).
• Deus convida Seu povo a experimentar um arrependimento genuíno e sincero. Isso equivale a reconhecer falhas e afastar-se das influências de grupos que diluíram as doutrinas bíblicas, e então retornar a um relacionamento autêntico com Deus (Joel 2:12-13).
• Deus promete enviar profusamente Seu Espírito Santo àqueles que viverem em plena dependência dEle, durante os eventos cataclísmicos dos últimos dias (Joel 2:28-32).

Portanto, vamos reavivarmo-nos! – Heber Toth Armí.