Reavivados por Sua Palavra


EZEQUIEL 34 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
28 de abril de 2024, 0:45
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Preocupados com o próprio bem-estar, os pastores de Israel receberam séria advertência quanto à sua infidelidade. Negligenciando o cuidado com as ovelhas de Deus, levaram Israel a dispersão e apostasia. A obra de apascentar requer o mesmo zelo que tinha Davi pelo rebanho de seu pai, a ponto de arriscar a própria vida enfrentando “as feras do campo” (v.5; 1Sm.17:34-35), coisa que os pastores não estavam dispostos a viver. Enquanto Davi salvava as ovelhinhas da boca das feras, Deus salvaria Suas ovelhas da boca dos pastores omissos (v.10).

A responsabilidade de um pastor é sobremodo grande e sagrada. É um privilégio dado a homens que demanda uma vida de íntima comunhão com Deus e dedicação altruísta. O sucesso deste ministério está em fixar os olhos no ministério maior. Jesus, aqui chamado de Davi (v.23), devido à Sua linhagem como Messias, buscou as ovelhas perdidas, trouxe de volta as desgarradas, ligou as quebradas e sarou as enfermas, deixando exemplo de bom Pastor que “dá a vida pelas ovelhas” (Jo.10:11). Mas também pregou com autoridade, corrigiu as rebeldes e reprovou as hipócritas. Ele não omitiu o dever de fazer diferença entre o bem e o mal.

Da mesma forma, Deus fez distinção entre “ovelhas gordas e ovelhas magras” (v.20). Além do ministério falido dos líderes de Israel, o povo se voltava uns contra os outros e muitas injustiças eram cometidas. Perante o Senhor, as ovelhas do Seu rebanho não eram as mais fortes e robustas, mas “a perdida […] a desgarrada […] a quebrada […] e a enferma” (v.16). Injustiçadas e feridas, receberam do grande Pastor a promessa de Seu cuidado e proteção: “Eu livrarei as Minhas ovelhas […] e julgarei entre ovelhas e ovelhas” (v.22).

A obra de reunir as últimas ovelhas do Seu aprisco já está sendo realizada. E mediante a ação do Espírito Santo, Deus fará “descer a chuva a seu tempo, serão chuvas de bênçãos” (v.26). Munido das provisões celestiais, o remanescente do Senhor estará seguro ainda que no “vale da sombra da morte” (Sl.23:4). Como escreveu Ellen White: “Quando a tempestade da perseguição realmente irromper sobre nós, as verdadeiras ovelhas ouvirão a voz do verdadeiro Pastor. Serão envidados esforços abnegados para salvar os perdidos, e muitos que se afastaram do aprisco voltarão para seguir o grande Pastor” (CPB, Testemunhos para a Igreja, v.6, p.401). Então, “habitarão seguramente, e ninguém haverá que as espante” (v.28).

Eis a maior necessidade dos pastores e das ovelhas:

“A necessidade vital – a maior necessidade da igreja remanescente – não é a de mais membros, mais pregadores, mais dinheiro ou mais facilidades. A maior necessidade hoje em dia é a de homens e mulheres repletos do Espírito Santo. Quem atenderá sem reservas ao veemente repto desta hora culminante da história terrestre?” (B. E. Wagner, Preparação para a Chuva Serôdia, CPB, p. 45).

Olhemos para os acontecimentos proféticos atuais não como notícias sensacionalistas, amados, mas como avisos do nosso bom Pastor de que logo estaremos em Casa.

Nosso Bom Pastor, o Senhor veio ao nosso encontro e não desistiu até nos encontrar. Como agradecer por tamanha bondade e amor? Só temos algo sujo para te oferecer e nos envergonhamos por isso. Mas a Tua Palavra diz que o Senhor pede o nosso coração, então nas Tuas mãos santas e purificadoras nós o entregamos. Faze um milagre dentro de nós, Pai! Derrama sobre nós as Tuas chuvas de bênçãos, de modo que todos percebam em nossa vida que, por Tua graça e misericórdia, o Teu Espírito habita em nós. Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz semana, ovelhas do bom Pastor!

Rosana Garcia Barros

#Ezequiel34 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100


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