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“Filho do homem, profetiza e dize: Assim diz o Senhor: A espada, a espada está afiada e polida” (v.9).
Os juízos de Deus nunca são derramados sem que antes as Suas misericórdias tenham sido abundantes. De forma persistente e amorável, o Senhor clama ao coração do homem para que se converta de seus maus caminhos e se arrependa de seus pecados: “Hoje, se ouvirdes a Sua voz não endureçais o vosso coração” (Hb.3:15). Não era diferente com o povo da promessa. Israel havia se rendido às transgressões das nações vizinhas e corrompido até mesmo o seu lugar de adoração. A rebelião era constante e a sensação de tranquilidade lhes promovia uma falsa paz que contrastava com a amargura de coração na vida do profeta (v.6).
As “novas” (v.7) que Ezequiel levou aos filhos de Israel foram recebidas com desprezo e com gracejo diante da letargia que os envolvia. E enquanto Ezequiel profetizava: “A espada está […] afiada para matança”, Israel dizia: “Alegremo-nos!” (v.9 e 10). Em tempo de gritos e gemidos (v.12), o povo se alegrava e se banqueteava. Isto não nos lembra outro episódio? Como a voz de Deus, o som que vinha das madeiras aparelhadas ecoava no mundo antigo, bem como a voz do pregador que com vigor e alto clamor, apelava: “Arrependam-se todos, pois eis que Deus derramará o Seu juízo em forma de dilúvio sobre toda a terra!” Era, porém, a mensagem de juízo de Noé de um lado, e a zombaria do mundo antediluviano do outro.
E para aqueles que não dão crédito ao relato do dilúvio, esquecem que o próprio Jesus o confirmou e ainda o utilizou como um prenúncio do tempo do fim: “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem”, e continuou dizendo: “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt.24:37-39).
Enquanto Israel se alegrava em seu estado espiritualmente falido, a espada do Senhor estava “afiada para matar” (v.15). Deus estava prestes a “realizar a Sua obra, a Sua obra estranha” (Is.28:21). Da mesma forma, amados, “haverá uma prova” (v.13), uma prova final que se aproxima e que revelará os verdadeiros adoradores que suspiram “de coração quebrantado e com amargura” (v.6) e que sentem que o “tempo do castigo final” (v.29) se apressa para o seu cumprimento. Tempo em que “será exaltado o humilde e abatido o soberbo” (v.26).
Não podemos ignorar os constantes apelos do Espírito Santo e o fato irrefutável de que é o Senhor que fala e não o homem (v.32). Amados, ninguém que faz parte deste projeto espiritual ganha algum benefício financeiro para que você receba estas mensagens. O Reavivados por Sua Palavra é um ministério voluntário e um ministério de amor. A nossa maior alegria é que vocês encontrem a verdadeira felicidade no estudo da Bíblia e na comunhão com Deus. E que, juntos, recebamos o preparo do Céu para o grande Dia do Senhor.
Portanto, não ignoremos as advertências das Escrituras, pois elas são tão valiosas quanto as palavras de conforto, e possuem, em sua essência, a máxima do evangelho de que “Deus é amor” (1Jo.4:8). Peça, agora, ao Senhor a humildade para reconhecer isso e persevere em estudar a Sua Palavra, pois é ela que prepara e santifica o povo do advento (Jo.17:17).
Pai de amor e de misericórdia, nós Te louvamos por Tua paciência em nos esperar! É bem verdade, Senhor, que pecamos contra Ti. Que a espada que venha ao nosso encontro seja a espada do Espírito, nos santificando e iluminando o nosso caminho. Conduze-nos ao verdadeiro arrependimento! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, santificados pela Palavra!
Rosana Garcia Barros
#Ezequiel21 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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