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Texto bíblico: LAMENTAÇÕES 4 – Primeiro leia a Bíblia
LAMENTAÇÕES 4 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/lm/4
A percepção de prosperidade não durou muito tempo. Os tempos de Davi e Salomão já haviam passado e as circunstâncias mudaram devido à infidelidade da nação. O problema no tempo de Jeremias é que o povo de Deus buscava o Egito como resposta para os seus problemas. Talvez alguma outra nação os ajudasse a se livrar dos babilônios. Eles também confiaram em seu rei (Zedequias).
Mesmo quando somos fiéis a Deus, podemos passar por crises econômicas e lutas pessoais. Às vezes, também desejamos uma solução rápida, uma resposta fácil, algo que não exija que façamos nenhuma mudança da nossa parte. Muitas vezes estamos dispostos a sacrificar nossos valores apenas para podermos continuar como as coisas eram antes.
Quando as provações surgem em nossas vidas, quem procuramos para encontrar uma solução? Olhamos para nossos líderes? Oro para que nós, como o salmista, digamos: “O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra”. Salmo 121:2. Estamos seguros nas mãos de Jesus. Vamos confiar Nele.
Fredy Reinosa
Pastor, Conferência de Michigan, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/lam/4
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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522 palavras
1 Como. Do heb. ‘ekah (ver com. [CBASD] em Lm 1:1). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 612.
2 Comparáveis. A pesagem do ouro em vez da prata numa transação comercial indica o grande valor da compra. CBASD, vol. 4, p. 612.
Objetos de barro. Vasos de barro eram os utensílios mais comuns e baratos nos tempos antigos. Milhares de fragmentos de vasos encontrados por arqueólogos nas antigas ruínas testificam do caráter comum do barro. O pensamento deste versículo é que os filhos de Sião, cujo valor podia ser mensurado apenas em ouro, foram contabilizados no livro de registro dos inimigos como praticamente sem valor. Um triste comentário para o baixo estado ao qual Judá havia caído nos tempos de Jeremias. CBASD, vol. 4, p. 612.
5 Monturos. Literalmente, “poços de cinzas”. Esta palavra parece significar um terreno para despejo de lixo em geral. Sentar-se ali era sinal de completa degradação (ver 1Sm 2:8). A cidade de Jerusalém havia se tornado um vasto montão de cinzas. CBASD, vol. 4, p. 613.
7 Neve. … esta imagens … neste versículo, … podem se referir apenas à imponente aparência exterior que os líderes de Judá já apresentavam. CBASD, vol. 4, p. 613.
Formosura. Sua aparência era como se eles fossem belamente polidos … como pedras de pedra brilhante. CBASD, vol. 4, p. 613.
Como uma madeira. Figura simbólica de aridez e rigidez. CBASD, vol. 4, p. 613.
10 Compassivas. As mulheres que antes foram mães compassivas e amorosas, na extrema miséria do cerco comeram seus próprios filhos (ver com. [CBASD] de Lm 2:20). CBASD, vol. 4, p. 613.
12 Não creram. Devido à sua posição estratégica e às fortificações, Jerusalém era considerada inexpugnável. A ideia de sua inviolabilidade deve ter sido reforçada ainda mais na mente dos pagãos pela destruição sobrenatural do exército assírio, quando Senaqueribe cercou a cidade (2Rs 19:35). Tudo isso produziu uma falsa sensação de segurança entre os ímpios habitantes de Jerusalém. CBASD, vol. 4, p. 613.
13 Derramou. … sacerdotes e falsos profetas … tinham uma grande parcela de responsabilidade pela morte de pessoas justas (ver Jr 6:13-15; 23:11-15). CBASD, vol. 4, p. 613.
14 Erram. Ou, “cambaleiam”. CBASD, vol. 4, p. 613.
15 Imundos! Este era o clamor dos leprosos (Lv 13:45). CBASD, vol. 4, p. 613.
Dizia-se Isto é, alguns dos pagãos disseram entre si. CBASD, vol. 4, p. 613.
16 Este versículo contém um interessante jogo de palavras em hebraico. Os ímpios foram espalhados pelo rosto do Senhor porque eles, por sua vez, não mostraram qualquer respeito pelo rosto dos sacerdotes. CBASD, vol. 4, p. 613, 614.
20 Fôlego da nossa vida. Alguns encontram aqui uma referência ao rei Zedequias. … o profeta não está falando de Zedequias como um ser humano, mas do rei como o “ungido do SENHOR”, o líder da nação divinamente apontado (ver 1Sm 24:5, 6; 26:9, 11; 2Sm 1:14, 16). CBASD, vol. 4, p. 614.
21 Filha de Edom. Os edomitas eram descendentes de Esaú (Gn 36:8, 19). A animosidade que outrora existiu entre Jacó e Esaú foi perpetuada pelos seus descendentes (Nm 20:14-21; Dt 2:4, 5). Quando os exércitos babilônios invadiram Judá, os edomitas se beneficiaram com o saque à nação (ver Ez 25:12-14; 35:5; Ob 11-14). O pensamento deste versículo é irônico: “Alegra-te sobre seu ganho ilícito agora, porque não durará muito tempo!”. CBASD, vol. 4, p. 614.
Terra de Uz. Este lugar foi o lar de Jó (ver com. [CBASD] de Jó 1:1) e também é mencionado em conexão com vários outros vizinhos de Judá (Jr 25:20). CBASD, vol. 4, p. 614.
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“Foi por causa dos pecados dos seus profetas, das maldades dos seus sacerdotes que se derramou no meio dela o sangue dos justos” (v.13).
A desmoralização e ruína que caiu sobre os habitantes de Jerusalém foi tão terrível que ultrapassou “o pecado de Sodoma” (v.6). Em vindo a tribulação e o cumprimento das palavras da profecia, ao invés de se arrependerem, suas ações confirmaram a maldade extrema que governava seus corações, a ponto de mães praticarem o canibalismo contra os próprios filhos (v.10). A que ponto o ser humano sem Deus é capaz de chegar! “Não creram os reis da terra, nem todos os moradores do mundo, que entrasse o adversário e o inimigo pelas portas de Jerusalém” (v.12). A advertência foi dada, mas não acreditaram.
Os príncipes mais belos e de porte varonil, que “tinham a formosura de safira” (v.7), definharam até ficarem irreconhecíveis (v.8). Negando-se obedecer à voz do Senhor, o povo permanecia dentro de Jerusalém enquanto os exércitos de Babilônia cercavam a cidade. Incansavelmente, padecendo de perseguições, açoites, prisões e ameaças de morte, Jeremias anunciava ao povo a solução para o fim de seu sofrimento. Semelhante ao período de Israel no êxodo, durante um período estimado de 40 anos, o profeta foi um instrumento de Deus em favor de seu povo. Contudo, suas palavras foram desprezadas. E enquanto uns devoravam os outros, o Senhor cuidou de Jeremias, de modo que nem o pão lhe faltou (Jr.37:21).
Tentar compreender a maldade humana e a injustiça que se segue neste mundo é como quem pensa que sobe uma escada enquanto está descendo a um abismo. O salmista confirmou isto ao declarar: “Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim” (Sl.73:16). Porém, na esmagadora maioria das vezes, nós mesmos buscamos o mal que dizemos detestar. E, por não darmos ouvidos ao que Deus nos deixou escrito em Sua Palavra, acabamos sofrendo as consequências de nossas más escolhas.
Mas também há o caso de darmos mais ouvidos a pessoas ou líderes religiosos sem buscar as respostas na Palavra de Deus. Percebam que foi a maldade dos líderes de Judá que conduziu o povo àquela desgraça (v.13). Muitos têm sido apascentados por falsos mestres que, pela operação de sinais e prodígios ou promessas de prosperidade, encantam aqueles que ainda não entenderam que a Bíblia deve ser a nossa única regra de fé e prática. À semelhança daqueles líderes do passado, todos os que insistirem em seguir a “carreira” da falsidade, escutarão da boca do Senhor naquele grande Dia: “Apartai-vos, imundos!” (v.15), “Apartai-vos de Mim, os que praticais a iniquidade” (Mt.7:23).
Dentro em breve, o Senhor vai aparecer nas nuvens do céu “com poder e grande glória” (Mt.24:30) para reclamar “o sangue dos justos” (v.13). Assim como bradou da cruz, Jesus irá declarar ao ímpio: “O castigo da tua maldade está consumado” (v.22). “Feito está!” (Ap.16:17). E todos aqueles que rejeitaram os constantes apelos do Espírito Santo reconhecerão: É “chegado o nosso fim” (v.18)! Todo aquele, porém, que, como Jeremias, permanecer perseverante no caminho eterno, ainda que não entenda a princípio os planos de Deus em sua vida, seguirá confiante ouvindo a voz do Seu bom Pastor, pois “as ovelhas ouvem a Sua voz, Ele chama pelo nome as Suas próprias ovelhas e as conduz para fora […] vai adiante delas, e elas O seguem, porque lhe reconhecem a voz” (Jo.10:3, 4).
A que voz estamos seguindo? Que a Bíblia seja em nossa vida a vara e o bordão de Jesus que nos conduz aos eternos pastos verdejantes!
Senhor, nosso bom Pastor, muitos homens têm se levantado para pregar enganos, e, muitos destes, revestidos com a aparência da verdade. Como diz a Tua mensageira, Ellen White: “Lisonjeiam-se alguns homens de que Deus é bom demais para punir o transgressor”1. E assim, vão simplesmente afagando as pessoas com um discurso adocicado, que não as conduz ao arrependimento. Oh, Pai, que nós estejamos tão alicerçados em Tua Palavra e que a Tua voz se torne tão familiar para nós, que saibamos reconhecer o erro quando nos depararmos com ele. Queremos ir para casa, Senhor! Enche-nos do Espírito Santo! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, ovelhas do bom Pastor!
Rosana Garcia Barros
#Lamentações4 #RPSP
1 Patriarcas e Profetas, CPB, p.420
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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LAMENTAÇÕES 4 – Na esfera da espiritualidade, há uma verdade que vai além das culturas e eras: A fragilidade humana. Lamentações convida-nos a contemplar essa realidade com amplitude e profundidade.
Lamentações 4:1-22 ensina-nos preciosíssimas lições:
• Não podemos driblar as consequências de decisões erradas. Tanto Sodoma, quanto Jerusalém foram destruídas “num instante sem que ninguém” as socorressem (Lamentações 4:6). A amplitude da fragilidade humana é evidente. Por mais que nos consideremos saudáveis, valiosos e poderosos, somos vulneráveis e frágeis, sujeitos às vicissitudes da existência (Lamentações 4:1-8).
• Diante das crises, somos tão frágeis que, é preferível morrer pela espada antes que pela miséria (fome). A indiferença ao Deus que provê sustento significa assinar nossa própria sentença de morte em meio ao caos (Lamentações 4:9-17).
• Por mais que nos consideremos autossuficientes, somos frágeis diante da escassez e da privação; no entanto, é na profundeza da fragilidade humana que encontramos esperança divina. Em meio à devastação e sofrimento, Deus promete restauração e redenção (Lamentações 4:18-22).
A profecia dos impiedosos edomitas tem sua explicação em Ezequiel 25:12-14; 35:5 e Oséias 11:1-14:9. A profecia é clara e incisiva: A taça da ira de Deus seria derramada sobre a terra de Edom. A queda de Jerusalém e do reino edomita são testemunhos vívidos da fidelidade de Deus em cumprir Suas palavras.
Meditemos…
• A fragilidade humana não é o fim da história; é o convite para olharmos para além de nós mesmos e encontrarmo-nos com o Todo-poderoso que deseja nosso bem!
• Deus pode reverter qualquer calamidade que assola a vida de Seu povo. NEle, sempre há esperança. Aliás, Ele é única esperança!
• Infeliz aquele que se opõe à Palavra de Deus!
Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí