Reavivados por Sua Palavra


LAMENTAÇÕES 3 – ACESSE AQUI O POST DESEJADO by Jeferson Quimelli
23 de março de 2024, 1:00
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Texto bíblico: LAMENTAÇÕES 3 – Primeiro leia a Bíblia

LAMENTAÇÕES 3 – BLOG MUNDIAL

LAMENTAÇÕES 3 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS

COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS

COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ

Acesse os comentários em vídeo em nosso canal no Youtube (pastores Adolfo, Valdeci, Weverton, Ronaldo e Michelson)



LAMENTAÇÕES 3 by Luís Uehara
23 de março de 2024, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/lm/3

O que fazemos quando somos oprimidos por todas as coisas ruins, mas nunca esperamos que elas aconteçam conosco? Todos nós já vimos sofrimento no nosso mundo e o sofrimento lembra-nos duas coisas: que somos vulneráveis e que coisas na vida realmente importam. Embora não gostemos do nosso sofrimento, ele pode ajudar-nos a esclarecer as nossas prioridades. Nossa resposta natural é fugir do sofrimento, pedir respostas a Deus e questionar o porquê. Se continuarmos neste “diálogo” com Deus, passamos do desespero à esperança por causa do nosso tempo em comunhão com Ele. Com essa esperança passamos a confiar em Deus, a esperar Nele, a confiar Nele mesmo quando dói e não entendemos.

Precisamos continuar nesta jornada de confiança para que eventualmente alcancemos um lugar de paz em Deus. Assim como o sofrimento e o desespero podem surgir diariamente em nossas vidas, também Suas misericórdias serão renovadas todas as manhãs. Como diz o hino: “Manhã após manhã vejo novas misericórdias, Tudo o que precisei Tua mão providenciou, Grande é Tua fidelidade, Senhor, para mim”.

Fredy Reinosa
Pastor, Conferência de Michigan, EUA

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/lam/3
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



LAMENTAÇÕES 3 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
23 de março de 2024, 0:50
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1980 palavras

Todos nós nos lembramos de momentos sombrios em nossas vidas. Momentos em que lutamos, duvidamos, choramos. Mas existe um outro ponto, mais importante, que transforma tudo. É o momento em que nos damos conta de que Deus ainda age em nossas vidas e que Ele é bom.

Lamentações 3 não é apenas o capítulo mais longo do livro – é também o momento de virada nos sentimentos do profeta em que ele passa do desespero à confiança: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã. Grande é a Tua fidelidade”(v. 22, 23 ARA).

A bondade e a compaixão de Deus não são negociáveis; elas não dependem de nós; elas estão disponíveis gratuitamente, mas exigem uma resposta chave. Precisamos esperar por Ele (v. 25); é preciso “esperar tranquilo pela salvação do Senhor” (v. 26). Esperar requer resistência. Temos que tratar aquilo que não podemos ver como se fosse realidade. A espera é a parte da fé que se apodera de Jesus; a espera também requer um autoexame e uma disposição de se arrepender e retornar para Deus.

“Examinemos e coloquemos à prova os nossos caminhos, e depois voltemos ao Senhor. Levantemos o coração e as mãos para Deus”(v. 40, 41 NVI). Ao enfrentar os desafios de hoje, levante o seu coração para o Pai celeste e diga-Lhe que você está disposto a deixá-lo conduzir a sua vida. Gerald A. Klingbeil, D.Litt. Universidade Andrews, USA, publicado em: https://reavivadosporsuapalavra.org/2014/06/25/

Este poema é um acróstico triplo na Bíblia Hebraica; isto é, cada letra do alfabeto hebraico é a letra inicial de três versículos sucessivos, em ordem alfabética. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 606.

1 O homem. … há motivo para se concluir que o capítulo se refere à experiência geral dos judeus na queda de seu reino. CBASD, vol. 4, p. 606.

Vara do furor. Os v. 1 a 18 apresentam a severidade dos juízos de Deus em termos poéticos gerais. O termo “vara”é usado repetidamente no AT no sentido de um instrumento de castigo (Jó 21:9; Is 10:5). Assim, neste versículo, de acordo com Jeremias, os castigos de Deus são correções, manifestações de Seu carinho, visitando Seu povo a fim de que retorne para Ele com coração sincero (Lm 3:32, 33, 39, 40). CBASD, vol. 4, p. 607.

5 Veneno. Do heb. ro’sh, “uma erva amarga e venenosa”(ver com. [CBASD] de Sl 69:21). A palavra também é usada para o veneno de serpentes (Dt 32:33; Jó 20:16). CBASD, vol. 4, p. 607.

6 Fez-me habitar. No hebraico bíblico, este versículo é quase idêntico à última parte de Salmo 143:3. Sua utilização aqui indica a familiaridade de Jeremias com os salmos. CBASD, vol. 4, p. 607.

8 Não admite. Neste ponto, Jeremias trata de sua própria atitude ou da de seu povo, enquanto se examina sua condição de ruína. … Em seu desânimo, parece que Ele nunca os ouvirá. No entanto, ainda há esperança. Conforme progride o pensamento do poema, é dada a certeza de que “bom é o SENHOR para os que esperam por Ele … Bom é aguardar a salvação do SENHOR, e isso, em silêncio”(Lm 3:25, 26). CBASD, vol. 4, p. 607.

9 blocos de pedra. De tamanho enorme, como os usados nos alicerces do templo de Salomão (v. 1Rs 5.17). Bíblia de Estudo NVI Vida.

13 Coração. As flechas de Deus atingiram os órgãos vitais da nação, não apenas física, mas psicologicamente (ver v. 14). CBASD, vol. 4, p. 607.

14 Sua canção. Referência ao canto de uma música triunfal e irônica, especialmente para zombar de um inimigo caído (ver com. [CBASD] de Jó 30:9; Sl 69:12). CBASD, vol. 4, p. 607.

15 Saciou-me. O pensamento não é tanto o de embriaguez ou perda de sobriedade, mas de estar cheio em excesso. CBASD, vol. 4, p. 607.

Absinto. Uma erva muito amarga, símbolo das dolorosas experiências dos judeus (ver com. [CBASD] de Pv 5:4). CBASD, vol. 4, p. 607.

16 Quebrar com pedrinhas de areia os meus dentes. A nação de Judá não deveria apenas ser saciada com a mais amarga das bebidas, mas também seu alimento estaria repleto de cascalho. A tradição judaica na Midrash declara que, a caminho do exílio, os judeus tinham que cozinhar seu pão nas fendas, e assim a comida se misturava ao cascalho. CBASD, vol. 4, p. 608.

20 Continuamente. Quando uma pessoa está no estado de ânimo adequado, a reflexão contínua nos juízos divinos traz-lhe humildade de espírito. CBASD, vol. 4, p. 608.

22 Misericórdias. Do heb. chasadhim (ver Nota Adicional [CBASD] ao Salmo 36). … A forma plural da palavra sugere as manifestações do amor de Deus, que são infalíveis e multiformes. Os v. 22 a 41 formam o centro e o clímax, não apenas deste poema, mas de todos os cinco livros de Lamentações. Nesta seção do livro, é revelada a sublime verdade das reais intenções do Senhor com respeito a Seu povo. Estes versículos respondem de forma totalmente positiva às várias questões negativas que podem se erguer da leitura dos capítulos que iniciam e concluem o livro. Nestes versículos, Yahweh é revelado como um Deus que, apesar de castigar, “não aflige, nem entristece de bom grado” (v. 33) e cujas “misericórdias não têm fim” (v. 22). CBASD, vol. 4, p. 608.

23 Renovam-se cada manhã. As benignidades de Deus – vida, saúde, abrigo, vestuário, afeição humana, companheirismo e outras bênçãos incontáveis – são renovadas diariamente com tal constância que podemos considerá-las como algo merecido, esquecendo assim que cada uma é um presente, uma manifestação do amor inabalável dAquele que é o doador de todo o bem e todo dom prefeito (ver Tg 1:17). CBASD, vol. 4, p. 608.

24 A ninha porção é o SENHOR.V. Sl 73.26; 142.5. Ele era a porção que tocava como herança para os sacerdotes e levitas (v. Nm 18.20. v. tb. nota em Gn 15.1). Bíblia de Estudo NVI Vida.

O profeta confessa que o Senhor é sua recompensa. Bíblia de Estudo Andrews.

25-29 Exortação a esperar no Senhor, a quem pertence a salvação. Trata-se de uma atitude intencional de dependência de Deus, exercida com confiança, ao reconhecer que as soluções finais da vida resultam da graça divina. Bíblia de Estudo Andrews.

25 Bom. Os v. 25 a 27 se iniciam não apenas com a mesma letra hebraica, tov, “bom”. Assim é definida a palavra tônica desta parte do poema. CBASD, vol. 4, p. 608.

Esperam. Aqui está a chave para a confiança na adversidade. Esperar indica fé e paciência. CBASD, vol. 4, p. 608.

26 Em silêncio. Novamente a ênfase é posta sob a submissão corajosa ao caminho de Deus que, em última análise, é sempre o melhor (ver com. [CBASD] de Rm 8:28). CBASD, vol. 4, p. 608.

27 Jugo. Símbolo de submissão ou serviço (ver Jr 27:8, 11, 12). CBASD, vol. 4, p. 608.

Na sua mocidade. O ser humano é especialmente feliz quando aprende a ser submisso a Deus desde a juventude, fazendo com que todo o êxito na vida seja temperado pela paciência divina. CBASD, vol. 4, p. 608.

28 Assente-se solitário. Esta condição solitária é reconhecida como para benefício de Jerusalém. Os v. 28 a 30 … se tornam ainda mais fortes quando se lembra que essa paciente humilhação deve ser suportada desde os dias da juventude. CBASD, vol. 4, p. 608.

29 Boca no pó. Uma representação gráfica da queda com um lado do rosto para o chão em absoluta submissão, uma prática comum nos tempos antigos. CBASD, vol. 4, p. 608, 609.

30 Dê a face. Esta é uma forte declaração do AT sobre a atitude de dar a outra face, ensinada por Jesus (Mt 5:39). A conduta de Davi com Simei foi um excelente exemplo deste princípio (2Sm 16:11, 12). CBASD, vol. 4, p. 609.

31-33 Palavras de esperança e justificação. … Além de palavras de consolo, esta seção é uma teodiceia, ou seja, uma justificação de Deus ao mostrar que Ele está correto em trazer juízo sobre seu povo. Bíblia de Estudo Andrews.

31 Não rejeitará. Os v. 31 a 33 são a chave para uma correta compreensão de todo o livro de Lamentações. São a revelação do amor de Deus por trás de todo o sofrimento que Ele permitiu cair sobre Seus filhos. O Senhor não permite a adversidade sem avaliar a conduta humana. Embora Deus permita a aflição algumas vezes, também é verdade que o ser humano a atrai. O castigo, para Deus, é Sua “obra estranha” (Is 28:21). Em Sua providência soberana, Deus, às vezes, “permite que o mal ocorra para que Ele possa evitar que apareçam males ainda maiores” (Ellen G. White, RH, 04/02/1909). CBASD, vol. 4, p. 609.

33 De bom grado. O maravilhoso amor de Deus por Seus filhos irradia por esta passagem. Não é desejo ou vontade de Deus ferir ou destruir qualquer de Suas criaturas. Ele não quer que “nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9). Em Seu anseio para levar as pessoas à salvação, o Senhor derramará uma abundante manifestação de Suas misericórdias. Algumas vezes, quando tudo falha, o Senhor, por amor ao ser humano, permitirá que aflições venham sobre ele, para levá-lo ao arrependimento. Esse foi o caso da nação de Judá nos dias de Jeremias. “Deus retardou Seus juízos por muito tempo por causa da hesitação em humilhar Seu povo escolhido, mas então manifestaria seu descontentamento sobre eles como um último esforço para restringir-lhes os maus caminhos” (T4, 165). CBASD, vol. 4, p. 609.

34 Pisar. Uma vívida referência ao costume dos antigos conquistadores de colocar seus pés sobre o pescoço dos inimigos conquistados. CBASD, vol. 4, p. 609.

35 O direito do homem. Esta expressão parece transmitir o mesmo pensamento da expressão “direito humanos”. Ao criar o ser humano, Deus o dotou com certos direitos inalienáveis, que Ele não retiraria. Em vista do tempo e das circunstâncias em que estas palavras foram escritas, elas constituem a declaração mais marcante sobre a dignidade do indivíduo. CBASD, vol. 4, p. 609.

36 Subverter. A ilustração é de desonestamente obter uma decisão contra alguém que coloca diante do juiz uma petição justa. CBASD, vol. 4, p. 609.

39 Por que, pois, se queixa … ? O fato de o ser humano possuir vida – um dom de Deus – é suficiente para relembrá-lo de que a mão divina o preserva (ver At 17:28). Neste versículo, o poeta usa um pouco de ironia para envergonhar aquele que é tentado a se queixar sob provação: Será que um homem que a cada momento respira com a permissão de Deus ousa falar contra a direção do Senhor quanto aos assuntos do universo? CBASD, vol. 4, p. 609.

40 Esquadrinhemos. As aflições e os problemas que sobrevêm a todos são lembretes de que o próprio ser humano deve analisar seu coração e que deve mudar seus caminhos, caso não estejam de acordo com os caminhos de Deus. CBASD, vol. 4, p. 609, 610.

41 Levantemos o coração. O pensamento aqui não é que o coração deva ser levantado com as mãos, mas de que para a oração ser eficaz, não apenas as mãos, mas o coração também deve ser erguido (ver Lc 18:10-14). CBASD, vol. 4, p. 610.

42 Perdoaste. Do heb. salach, “perdoar”; sempre usado para a ação de Deus, nunca do ser humano. … o profeta afirma que o Senhor não dispensará Judá de seu devido castigo. CBASD, vol. 4, p. 610.

44 Não passe. Era o pecado de Judá que ficava como um muro através do qual as orações não podiam passar (ver Is 59:2). CBASD, vol. 4, p. 610.

51 Entristecem a minha alma. …aquilo que ele via causava dor a seu coração. CBASD, vol. 4, p. 610.

53 Cova. Alguns têm tomado os v. 52 a 57 como autobiográficos, recontando a experiência de Jeremias na cisterna de Malquias (Jr 38:1-13). … Contudo, se estas expressões devem ser tomadas figuradamente, parece que toda a passagem pode ser bem entendida como se referindo à experiência da nação como um todo. CBASD, vol. 4, p. 610.

58 Remiste. Este termo é usado para descrever a ação de um parente próximo em vingar o sangue de um homem assassinado (Dt 19:6, traduzido como “vingador”), ou que compra novamente uma propriedade vendida por um parente (Lv 25:25), ou que se casa com uma parente viúva (Rt 3:13, traduzido como “resgatar”). Desta forma, Yahweh é o vingador de Israel (ver com. [CBASD] de Dt 32:35), seu redentor (ver com. de Sl 107:2) e seu novo esposo (ver com. de Is 54:4-6). CBASD, vol. 4, p. 611.

63 Sentados ou em pé. Ocupados em qualquer atividade (v. Dt 6.7; 11.19; Sl 103.4). Bíblia de Estudo NVI Vida.

64 Darás. Literalmente, “Tu farás que retornem”. Parece melhor entender os v. 64 a 66 como uma previsão do castigo que Yahweh traria àqueles que devastaram Judá, em vez de uma oração por vingança … como parece ser o caso à primeira vista. CBASD, vol. 4, p. 611.



LAMENTAÇÕES 3 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
23 de março de 2024, 0:45
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O primeiro sentimento negativo experimentado pelo casal edênico, pelo menos aquele que ficou mais evidente após o pecado, foi o medo. Vestidos em roupas descartáveis e camufladas, Adão e sua mulher escutaram a voz de Deus, pela primeira vez, sob a ótica do mal. Até então, em cada entardecer, a chegada do Criador em Seu mundo recém-criado era um momento de grande alegria e expectativa. O pecado, porém, despertou no homem a percepção da separação de Deus causada pela queda. Foi ali, entre as maravilhas do Éden, que nossos primeiros pais começaram a experimentar os resultados da desobediência e, no chamado da misericórdia, “Onde estás?” (Gn.3:9), a maravilhosa graça de um Deus que desceu para cobrir nossa nudez com vestes de justiça (Gn.3:21).

Jeremias e todo o Judá sentiram na pele as consequências advindas da desobediência. O profeta tornou-se um recado vivo para o povo e seu sofrimento aumentava à medida em que os juízos eram derramados. Mas foi ao trazer à memória o que lhe dava esperança, que o profeta declarou: “A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nEle” (v.24). As misericórdias de Deus “renovam-se cada manhã” (v.23) independente de nós mesmos. Eu penso que não estamos distantes da realidade de Jeremias, das aflições que nos abatem o espírito, mas o Senhor “não aflige, nem entristece de bom grado os filhos dos homens” (v.33). Não se trata apenas de disciplina ou de castigo, mas há motivos de aperfeiçoamento de caráter envolvidos em cada provação e em cada momento de aflição.

Nossas queixas não devem nos fazer apontar na direção alheia, mas ser direcionadas para uma transformação pessoal: “Queixe-se cada um dos seus próprios pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos para o Senhor” (v.39-40). Que dias difíceis estamos vivendo, amados! Mas é tempo de ficarmos nos queixando uns dos outros e questionando a Deus? Não! É tempo de lembrarmos do grande sacrifício feito pelo nosso Redentor, de tudo o que Ele suportou e da morte ignominiosa que enfrentou por mim e por você. É tempo de aguardarmos “a salvação do Senhor, e isso, em silêncio” (v.26). É tempo de usarmos a nossa voz e a nossa vida somente para orar e indicar aos nossos semelhantes Aquele que é o caminho, a verdade e a vida (Jo.14:6).

Enquanto estamos aqui, os nossos “olhos choram, não cessam, e não há descanso, até que o Senhor atenda e veja do Céu” (v.49-50). O Espírito Santo, porém, está amadurecendo o Seu povo, e ainda que em meio aos açoites de um mundo em decadência, Ele nos diz: “Não temas” (v.57). Ao vermos todas as coisas se cumprindo como nos advertiu o nosso bom Salvador, como Jó em seu terrível sofrimento, saiam de nossos lábios e de nosso coração as palavras da bendita esperança: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim Se levantará sobre a Terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-Lo-ei por mim mesmo, os meus olhos O verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim” (Jó 19:25-27).

Ainda que humilhados e perseguidos, como objetos de acusações e escárnios, façamos como Jeremias: confiemos tudo ao Senhor em oração, porque “Bom é o Senhor para os que esperam por Ele, para a alma que O busca” (v.25). Então, naquele grande Dia, não nos esconderemos dEle, mas, revestidos das vestes da justiça de Cristo, contemplaremos a Sua linda face e viveremos para sempre com o Senhor. Aleluia! “Vem, Senhor Jesus!” (Ap.22:20).

Senhor, Tu és a nossa porção! Ajuda-nos a termos sempre esta verdade em nosso coração e sermos guiados por Teu Espírito. Dá-nos o domínio próprio e a mansidão de Cristo, para não respondermos afronta com afronta, mas aguardarmos “a salvação do Senhor, e isso, em silêncio” (v.26). Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Feliz sábado, alvos das infinitas misericórdias de Deus!

Rosana Garcia Barros

#Lamentações3 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



LAMENTAÇÕES 3 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
23 de março de 2024, 0:40
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LAMENTAÇÕES 3 – Mesmo nos momentos mais sombrios podemos encontrar conforto e segurança na fidelidade e misericórdia de nosso Criador.

Desde o capítulo anterior (Lamentações 2:17), a teologia de Lamentações está escancarada: “O Senhor fez o que planejou; cumpriu a Sua Palavra, que há muito havia decretado”. Esta passagem revela a ação de Deus e Suas consequências sobre o povo. Esse texto trata do cumprimento das palavras divinas, ainda que isso signifique a queda e a dor para aqueles que as experimentam.

A partir desse contexto, Lamentações 3:1-66 continua com o lamento de Jeremias, expressando uma mistura de tristeza, arrependimento, fé e esperança. Depois de iniciar com o lamento pela aflição que enfrenta, Jeremias muda o foco para lembrar da fidelidade e compaixão de Deus. Ele descreve intensamente sua angústia pessoal, mas também reconhece a esperança que permanece em meio ao desespero. É uma jornada emocional através da dor e da confiança em Deus.

Como consta na introdução de Lamentações na Bíblia do Discípulo, Jeremias “reconhece o juízo de Deus e ora em favor da restauração. Através da descrição da desgraça ele dá esperança de que o Senhor irá perdoar e aliviar o sofrimento do Seu povo. Apesar da destruição de Israel, Deus é misericordioso. Esta verdade é revelada no seguinte texto: ‘Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as Suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se a cada manhã; grande é a Sua fidelidade’ (Lm 3:22-23). Portanto, esperança e não desespero é a grande mensagem de Lamentações. Jeremias realça a importância de compreender a natureza da dor, do pecado e da redenção”.

• Um servo de Deus pode descrever a própria dor, angústia e sofrimento, sentir-se como alguém que perdeu toda a esperança (Lamentações 3:1-20).
• Mas, nessas horas é preciso relembrar a fidelidade e misericórdia de Deus, para então encontrar esperança no fato de que o amor do Senhor nunca acaba, e Suas misericórdias renovam-se a cada manhã (Lamentações 3:21-24).
• Assim, percebe ser bom esperar e buscar ao Senhor em momentos de extrema dificuldade (Lamentações 3:25-33).
• Conhecendo mais profundamente a Deus, é possível compreender que mesmo que aflija Seu povo, Ele não é injusto (Lamentações 3:34-42).
• Tal reflexão resulta na confiança de que Deus ouvirá nossas orações suplicantes (Lamentações 3:43-66).

Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí