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Texto bíblico: JEREMIAS 31 – Primeiro leia a Bíblia
JEREMIAS 31 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/31
Parece que tudo expira: a comida vem com prazo de validade; as vendas são para “somente hoje” e a lista continua. Você sabia que a aliança eterna de Deus também tem uma data de validade?
Essa foi uma pergunta capciosa. Aqui está a resposta: “Assim diz o SENHOR: “Se os céus em cima puderem ser medidos, e os alicerces da terra embaixo puderem ser sondados, então eu rejeitarei os descendentes de Israel, por tudo o que fizeram, declara o SENHOR.” 31:37 NVI.
Isto significa que se pudermos ser inteligentes o suficiente para descobrir todos os segredos do universo e compreender completamente toda a criação de Deus, então o amor de Deus pelo Seu povo chegará ao seu fim. Em outras palavras, é impossível! Somos finitos e Deus é infinito, por isso nunca seremos capazes de compreender todos os mistérios. O maior mistério de todos é que, embora Deus esteja plenamente consciente dos nossos pecados e de como merecemos a destruição, o Seu amor e a Sua vontade de nos salvar existirão enquanto a Terra existir. Ele enviou Seu Filho para morrer em nosso lugar para que você possa escolhê-Lo antes de expirar. Escolha-O hoje.
Karen D. Lifshay
Esposa de pastor, Conferência da IASD de Oregon, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jer/31
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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15 Ramá. Embora houvesse vários lugares com este nome, quase não há dúvidas de que a Ramá mencionada por Jeremias neste versículo ficava próxima à sepultura de Raquel, que por sua vez, estava no ‘no território de Benjamim, em Zelza’ (1Sm 10:2). Ramá (possivelmente, a moderna Ramallah) ficava na estrada por onde os judeus exilados foram levados no caminho de Jerusalém para Babilônia, e parece ter sido um ponto de encontro dos cativos, antes da árdua jornada rumo ao cativeiro.
O massacre de alguns israelitas pelos babilônios e o cativeiro de outros ocorreram próximo à sepultura de Raquel e revelam a pertinência desta ilustração. Raquel é representada como testemunhando a angústia experimentada por seus descendentes e chorando amargamente por seus filhos. Mateus, inspirado pelo Espírito Santo, aplicou esta passagem ao massacre de Herodes às crianças de Belém.” Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 506.
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“De longe Se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” (v.3).
Quanto amor em apenas um capítulo! Após o exílio, Israel desfrutaria de um período de bonança ao retornar com a bênção de Deus à sua terra. Nem mesmo as limitações físicas ou as dores de parto impediriam o povo de voltar ao seu lar original. “Com choro, e com súplicas”, o Senhor os guiaria “aos ribeiros de águas” (v.9) e transformaria “em regozijo a sua tristeza” (v.13). Seria um tempo memorável para aquela geração onde muitos, nascidos em Babilônia, não conheciam a terra natal de seus pais. Em cada caravana havia um sagrado senso de temor a Deus e confiança de que a mão do Senhor estava sobre eles.
O retorno dos filhos de Israel para sua terra ilustra o retorno do Israel de Deus para o lar edênico. “Ouvi a palavra do Senhor, ó nações” (v.10) tem sido o clamor divino a ecoar a todas as gerações. Chegará o tempo em que o Senhor será “o Deus de todas as tribos de Israel” (v.1), como revelado a João em seu exílio: “Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos de Israel” (Ap.7:4).
Este número, que ainda hoje é motivo de muitos questionamentos, representa aqueles que estarão selados para a eternidade. Alguns acreditam que se trata dos salvos que estarão vivos no dia da volta de Cristo. Outros, que se trata de uma representação simbólica dos salvos de todos os tempos. Contudo, seja qual for o significado deste número, o nosso foco deve estar em nosso preparo pessoal: “converte-me, e serei convertido, porque Tu és o Senhor, meu Deus” (v.18).
Haverá um período de angústia que trará sobre os filhos de Deus grande sofrimento. Impulsionados por sentimentos de temor e tristeza, pensarão ter falhado em seus esforços. Como “Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles” (v.15), haverá para os pais piedosos um tempo sobremodo escuro onde Satanás os tentará com o pessimismo e o desânimo em sua obra do lar. Mas há uma poderosa promessa para aqueles que não desistem e perseveram, ainda que debaixo das malignas e desleais estratégias do inimigo: “Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz de choro e as lágrimas dos teus olhos; porque há recompensa para as tuas obras, diz o Senhor, pois os teus filhos voltarão da terra do inimigo” (v.16).
Amados pais, se assumirmos, com fidelidade e perseverança, um compromisso com o Senhor, Ele certamente firmará a Sua “nova aliança” (v.31) conosco: “Na mente, lhes imprimirei as Minhas leis, também no coração lhas inscreverei; Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo” (v.33). Com a Lei de Deus em nossos corações e mentes, estaremos prontos para testemunhar do “amor eterno” (v.3) de Deus em nosso lar e de nosso lar para o mundo. Um dia fala a outro dia, dizendo: “presta atenção na vereda, no caminho por onde passaste” (v.21), a fim de que permaneças alicerçado no inabalável fundamento da Palavra de Cristo. É a Palavra de Deus o firme fundamento “para edificar” e a boa semente “para plantar” (v.28).
Infelizmente, haverá perdas no grande Dia do Senhor. Mas o Senhor há de consolar os Seus valentes guerreiros, cujos familiares preferiram “comer uvas verdes”, pois “Cada um […] será morto pela sua iniquidade” (v.30). Oremos, com jejuns e com súplicas, a fim de que se cumpra em nossa casa a palavra profética: “Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais” (Ml.4:6). Que a respeito de nossa família seja anunciado pelo Céu: “todos Me conhecerão […] Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais Me lembrarei” (v.34).
Logo o Senhor livrará o Seu povo do inimigo que é “mais forte do que ele” (v.11). Seja o nosso clamor hoje e a cada dia:
“Salva, Senhor, o Teu povo, o restante de Israel” (v.7)! Perdoa as nossas iniquidades e, qual Calebe e Josué, que foram fieis a Ti e por confiarem em Tua promessa entraram na terra prometida, dá-nos a perseverança dos santos, os que guardam os Teus mandamentos e a fé em Jesus, a fim de que logo, por Tua graça, entremos na Cidade pelas portas! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, pais preparados e filhos vencedores!
Rosana Garcia Barros
#Jeremias31 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JEREMIAS 31 – Estamos diante de uma das passagens mais poéticas e significativas do Livro de Jeremias, a qual retrata a promessa de restauração e renovação feita por Deus ao Seu povo, exilado na Babilônia.
• O capítulo inicia (vs. 1-17) com promessas de restauração, que traria alegria e esperança que acompanham essa promessa; para isso, Jeremias usou metáforas e imagens: Uma nova primavera após um longo inverno de sofrimento. “Pois a Sua ira [de Deus] só dura um instante mas o Seu favor dura a vida toda; o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria”, declara Davi (Salmo 30:5). O amor de Deus é imensurável pelos pecadores!
• Na sequência, Jeremias trata do amor eterno de Deus por Seu povo utilizando imagens de reconciliação e renovação do relacionamento entre Deus e Israel. A restauração é resultado de um relacionamento pessoal, íntegro e íntimo com Deus; dessa relação alicerçada na fidelidade reside o plano redentor de Deus para toda a humanidade. Assim, uma nova aliança é revelada ao remanescente que retornaria à Terra Prometida (Jeremias 31:18-37).
• O capítulo encerra (vs. 38-40) confirmando a promessa de restauração para os judeus, revelando prosperidade e segurança ao povo de Deus sob a nova aliança.
Hebreus 8:8-12 é uma citação direta de Jeremias 31:31-34. Ambas as passagens tratam da instituição de uma nova aliança entre Deus e Seu povo. Em Jeremias, é profetizado que essa nova aliança iria diferir da antiga, quebrada pelo povo de Israel, agora a Lei seria escrita no coração dos crentes. Em Hebreus, essa nova aliança é associada à promessa de Deus de colocar Suas leis na mente e escrevê-las no coração dos fiéis.
Tanto em Jeremias quanto em Hebreus, destaca-se que, através dessa nova aliança, o perdão seria outorgado ao povo. Deus não mais Se lembraria dos pecados do povo, pois será misericordioso para com Suas iniquidades.
Jeremias e Hebreus falam sobre um relacionamento íntimo entre Deus e Seu povo. Os dois livros afirmam que todos, do menor ao maior, conhecerão a Deus pessoalmente, sendo Seus discípulos fiéis. A aliança com os judeus é a mesma para os cristãos!
Em Jeremias 31 temos o cerne do evangelho, que revela o divino amor redentor. Reavivemo-nos renovando nosso compromisso com o Deus da aliança! – Heber Toth Armí.