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Texto bíblico: JEREMIAS 19 – Primeiro leia a Bíblia
JEREMIAS 19 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/19
Em Jeremias, capítulo 19, vemos ainda outra lição prática – a quebra da cerâmica no Leste ou Portão dos Cacos, que previu os julgamentos vindouros que quebrariam Israel porque ele continuava na impenitência.
O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia traz insights do v.11 deste capítulo, como segue:
11. Que não pode ser mais restaurado. O Senhor advertiu repetidamente Seu povo de que Ele estava trazendo o mal sobre eles por causa de todos os seus pecados (4:6, 7; 18:11; etc.). Por meio de uma promulgação impressionante, o profeta deveria agora gravar esta verdade em suas mentes. A quebra da botija ilustrou dramaticamente quais seriam os efeitos da invasão babilônica. No entanto, a ameaça era condicional. Ainda não era tarde demais para evitar a destruição da cidade e da nação. Deus havia declarado: “Se em algum momento eu decretar que uma nação ou um reino seja arrancado, despedaçado e arruinado e, se essa nação que eu adverti se converter da sua perversidade, então me arrependerei e não trarei sobre ela a desgraça que eu tinha planejado.” (18:7, 8).
Somente quando os judeus rejeitaram a Cristo é que eles foram finalmente rejeitados como povo de Deus (Mateus 21:33-43).
Christopher Hufnagel
Pastor, Igrejas Adventistas de Brunswick/Camden, Geórgia, EUA
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jer/19
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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294 palavras
1 Anciãos. Isto é, os representantes de alto nível dentre os líderes civis e eclesiásticos. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, 464.
2 Vale. O vale de Hinom foi localizado ao sul de Jerusalém (ver mapa, p. 534 [CBASD]; ver com. de Jr 7:31). … O vale pode ter recebido o nome de seu primeiro proprietário ou de alguém que acampou ali (ver com. de 2Rs 23:10; M7 5:22). CBASD, vol. 4, p. 464. [Ver tb. com. de Jr 7:31.]
4 Sangue de inocentes. Evidentemente, uma referência aos cruéis sacrifícios de crianças ao deus Moloque (ver com. de Jr 7:31). CBASD, vol. 4, p. 464.
6 O vale da Matança. Em justa retribuição à adoração idólatra e cruel de Judá, este abominável local se tornaria um lugar de “matança” quando Jerusalém fosse tomada pelos babilônios (ver 2Rs 25:1-9). CBASD, vol. 4, p. 464.
9 Fá-los-ei comer. Ver Dt 28:49-57; Lm 2:20. Josefo registra um caso … durante o cerco de Tito, em 70 a.D. (Guerra dos Judeus, vi.3.4). CBASD, vol. 4, p. 464.
12 Farei desta cidade um Tofete. O desprezo sugerido pelo nome Tofete seria lançado sobre toda cidade de Jerusalém (ver com. de Jr 7:31). … Alguns consideram que a palavra é derivada do heb. tuf, … e afirmam que o nome foi dado a esse lugar por causa do costume de usar tambores para abafar os gritos das crianças enquanto eram sacrificadas. CBASD, vol. 4, p. 465, 418.
13 Sobre cujos terraços. Os terraços planos das casas antigas eram lugares oportunos para a adoração dos corpos celestes (ver Jr 32:29; Sf 7:31). CBASD, vol. 4, p. 465.
14 Casa do SENHOR. Do vale de Hinom, onde ele encenou sua mensagem aos líderes do povo (ver v. 1, 2), o profeta prosseguiu para o templo, a fim de anunciar o juízo divino ao povo como um todo. CBASD, vol. 4, p. 465.
15 Assim diz o SENHOR. Evidentemente, Jeremias repetiu o discurso feito aos líderes no vale de Hinom; sendo assim, este versículo contém um breve resumo da mensagem. CBASD, vol. 4, p. 465.
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“Então, quebrarás a botija à vista dos homens que foram contigo” (v.10).
A tolerância do Senhor para com a maldade dos moradores de Jerusalém e de Judá estava prestes a encerrar. O Seu terno convite de torná-los um vaso novo foi rejeitado e, confiantes em “outros deuses, que nunca conheceram” (v.4), terminariam da mesma forma como suas imagens: despedaçados. Ao comprar “uma botija de oleiro” na presença de “alguns dos anciãos do povo e dos anciãos dos sacerdotes” (v.1), e dirigindo-se “ao vale do filho de Hinom, que está à entrada da Porta do Oleiro” (v.2), de forma didática e significativa Jeremias proclamou as palavras do Senhor aos habitantes de Jerusalém e a sentença que sobre eles recairia “porque endureceram a cerviz, para não ouvirem” (v.15) as palavras do Senhor por intermédio do Seu profeta.
A descrição dos resultados da desobediência é de uma nação completamente destruída e destituída de amor ou piedade, onde cada um comeria “a carne do seu próximo” (v.9). A ilustração realizada sob o olhar “dos anciãos do povo e dos anciãos dos sacerdotes” (v.1) foi mais um apelo de Deus para que aqueles líderes caíssem em si e dirigissem o povo a um genuíno arrependimento. Só que, ao invés de encontrar nos experientes líderes compreensão e contrição, Jeremias se deparou com corações endurecidos que se negavam a ouvir a voz de Deus (v.15). Diante de um quadro tão desanimador, cumpria ao profeta mostrar a alegoria do resultado de suas ações: uma botija quebrada.
Enquanto Jeremias ia “para onde o Senhor o enviara a profetizar” (v.14), o povo insistia em praticar as abominações que Deus nunca lhes ordenou, nem falou e muito menos pensou (v.5). Tofete era um lugar de sacrifícios humanos e de abomináveis cultos pagãos. Era como “o vale da Matança” (v.6) das famílias. A “herança do Senhor” (Sl.127:3) era sacrificada e, à semelhança daquele lugar, “as casas de Jerusalém e as casas de Judá” tornaram-se imundas (v.13) por suas práticas perversas. Foi com lágrimas nos olhos e com voz embargada que Jeremias proferiu a triste sentença da parte do Senhor: “Eis que trarei sobre esta cidade e sobre todas as suas vilas todo o mal que pronunciei contra ela, porque endureceram a cerviz, para não ouvirem as Minhas palavras” (v.15).
O pior inimigo do homem tem sido o próprio homem. E quanto mais o tempo passa, mais comprovado fica que esta triste realidade começa dentro de casa. A maioria esmagadora das famílias têm sido verdadeiras bombas-relógio prestes a explodir. Os filhos são entregues no altar do “deus” internet e abandonados à própria sorte, enquanto os pais “queimam incenso” perante suas ocupações. Hoje, amados, o Senhor conclama a cada pai: “Porque Eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo” (Gn.18:19). E a cada mãe é dito: “Todavia, será preservada através de sua missão de mãe, se ela permanecer em fé, e amor, e santificação, com bom senso” (1Tm.2:15).
Pois, “eis que vêm dias” (v.6), meus irmãos, em que o mundo se fechará completamente para ouvir os reclamos do Espírito Santo. Estamos caminhando a passos largos para que isso finalmente aconteça e, como Tofete, as piores atrocidades têm sido realizadas enchendo a terra “de sangue de inocentes” (v.4). Mas por mais que a maldade humana se multiplique, chegará o Grande Dia do Senhor que quebrará todos os vasos que não foram por Ele moldados. O povo de Deus tem uma sagrada obra a cumprir e ela deve começar em casa. E todo aquele que, à semelhança de Caim, negligenciar essa obra sob o maligno pensamento: “Acaso, sou eu tutor de meu irmão?” (Gn.4:9), colherá os terríveis resultados de sua insensatez.
“Ouvi a palavra do Senhor” (v.3), amados! Restaure o altar da família em sua casa “enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo.9:4). Não permita que a imundície do pecado invada o lugar onde, primariamente, Deus nos chama a proclamar e praticar as Escrituras. Deus nos molde e capacite para esta grande e sagrada obra!
Senhor, nosso Deus, nós necessitamos da Tua presença e atuação em nosso lar! Sabemos que cada um terá de responder de forma individual no juízo, mas o Senhor confiou a responsabilidade aos pais de ensinar seus filhos no caminho em que devem andar. Dá-nos a sabedoria do alto, Pai, para que mesmo em meio a uma geração tão distante dos Teus propósitos, possamos ter a alegria de ver a nossa casa servindo ao Senhor até que Cristo volte. Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia da preparação, famílias moldadas pelo Senhor!
Rosana Garcia Barros
#Jeremias19 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JEREMIAS 19 – No capítulo anterior, o profeta foi até um oleiro. Agora, a dramatização tem a ver com a encenação de uma botija de barro quebrada. Assim, Deus intentava impactar o coração duro e resistente de Seu povo impenitente.
“Até aqui Jeremias lamentou a prosperidade dos ímpios, a aparente relutância divina em diminuir a dor do profeta, seu pecado e as claras conspirações contra sua vida. Todas essas preocupações fundem-se no lamento final. Como nos três lamentos anteriores, Jeremias encena um ato simbólico e prega ao povo. Cada ato procurou afastá-los da catástrofe, contudo o auto-engano que tanto valorizam impede-os de obedecer. Cada ato também piora a situação deles, pois no início são um objeto em péssimas condições, em seguida um povo de quem o remanescente deve se separar, então, um vaso nas mãos de Deus e finalmente um vaso despedaçado [Jeremias 19:1-15]. De novo o profeta explica que a idolatria será a causa da queda deles [vs. 4-6]. A paciência de Deus é evidente, embora aqui é Sua paciência que revela pecadores endurecidos em vez de crentes arrependidos”, explica Paul House.
“Porta do Oleiro” poderia ser “a porta dos cacos”, provavelmente “chamada assim porque levava ao local onde eram lançadas as peças de cerâmica quebradas. Se este for o caso, todo o cenário proveu Jeremias uma ilustração gráfica do que estava prestes a acontecer aos judeus devido a sua apostasia”. Desta forma, “por meio de uma encenação impressionante, o profeta deveria gravar essa verdade na mente do povo. A quebra da botija ilustrava dramaticamente os efeitos da invasão babilônica. No entanto, a ameaça era condicional. Ainda não era tarde demais para evitar a desgraça sobre a cidade e a nação (ver Jr 18:7-8). A frase ‘que não pode mais refazer-se’ não pretendia indicar que Deus havia retirado Suas promessas acerca de um retorno e reintegração na terra prometida após o cativeiro babilônico” (Comentário Bíblico Adventista).
Quais as lições de Jeremias 19?
• Os prazeres do pecado nos levam à destruição, se não nos arrependermos e voltarmo-nos para Deus.
• A paciência divina não é sinal de aprovação, mas oportunidade de arrependermo-nos e mudarmos de direção.
• Deus sabe que uma imagem vale mais que mil palavras, então usa encenações para atrair-nos à verdade.
Como reagiremos? Reavivar-nos-emos? – Heber Toth Armí.