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Texto bíblico: JEREMIAS 14 – Primeiro leia a Bíblia
JEREMIAS 14 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/14
Um dia, minha amiga Irina disse: “Andy, eu tenho tantos problemas. Estou tendo problemas para disciplinar meu filho. Não consigo manter um emprego estável. Eu sou uma mãe ruim? Eu cometi algum erro na minha vida?”
O que você diria? Na realidade, a vida de Irina estava desmoronando porque ela havia se distanciado de Deus. Mas ela não queria ouvir isso. Ela só queria ouvir palavras tranquilizadoras de que ela era uma boa pessoa.
Jeremias enfrentou um problema semelhante com Israel. Deus queria que ele avisasse as pessoas sobre a fome e a destruição se elas não se arrependessem. O povo, porém, preferia ouvir falsos profetas que ofereciam agradáveis promessas de paz.
Deus não olha com bons olhos aqueles que erroneamente prometem paz aos ímpios (Jr 14: 15, 16). Por mais difícil que possa parecer, às vezes, temos que nos posicionar ao lado da verdade e corajosamente recomendarmos que as pessoas sigam a Jesus e Seus caminhos.
“Querido Deus, preciso de Tua graça e tato hoje. Ajuda-me a nunca oferecer promessas de paz a alguém que esteja perecendo em um pecado voluntário. Em vez disso, dê-me as palavras, a sabedoria e o amor para encaminhar essas pessoas a Ti e à Tua salvação. Amém”.
Andrew McChesney
Editor da revista Adventist Mission
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jer/14
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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382 palavras
1 Palavra do SENHOR. Isto inicia uma nova profecia, que é considerada por alguns como uma extensão de Jeremias 17:18. A mensagem de Jeremias 14 não é datada. No entanto, especula-se que Jeremias a enviou algum tempo antes da última parte do reinado de Jeoaquim (ver Jr 25:1), porque não há uma alusão no capítulo que os caldeus [babilônios] já haviam chegado a Jerusalém. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 444, 445.
2 As portas. A queda das portas representava o rompimento dos negócios e de outras funções públicas. CBASD, vol. 4, p. 445.
10 Não se agrada deles. Deus deve recusar o pedido de Jeremias porque o povo de Judá não se afastou de seus pecados, mas amou “vaguear” nos caminhos de suas próprias transgressões. CBASD, vol. 4, p. 445.
12 Não me agradarei deles. A declaração tem sido compreendida como significando que os jejuns e ofertas eram mera formalidade, atos cerimoniais, sem o sincero espírito da verdadeira adoração (ver Is 1:10-15), portanto, inaceitáveis a Deus. No entanto, a passagem pode ter o sentido de que os jejuns e ofertas deles, embora na medida certa, ocorreram tarde demais para evitar o castigo. CBASD, vol. 4, p. 445.
13 Os profetas lhes dizem. Uma das principais razões para a decadência espiritual dos israelitas foi a poderosa influência de muitos profetas falsos e corruptos em busca de popularidade, que enganavam o povo com esperanças de paz. Esses profetas ilusoriamente raciocinavam que, porque os israelitas eram o povo escolhido do Senhor, estariam seguros de qualquer derrota e que apenas o bem sobreviria a eles. Como o ensino desses falsos líderes religiosos era mais agradável aos ouvidos do povo do que as mensagens dadas pelos verdadeiros servos de Deus, os falsos profetas eram considerados com mais favor que os porta-vozes eleitos por Deus. a oposição dos falsos profetas dificultava extremamente as tarefas dos mensageiros de Deus (ver Is 30:8-10; Jr 5:31; Ez 13; Am 3:5-12). CBASD, vol. 4, p. 445, 446.
17 Virgem, filha. Uma personificação poética para Judá, com referência particular à sua capital, Jerusalém (ver Is 37:22; Jr 8:21; Lm 1:15; 2:13). CBASD, vol. 4, p. 446.
18 Eis aí os mortos. O profeta anteviu o desolado estado da terra por causa do cativeiro babilônico. CBASD, vol. 4, p. 446.
21 Trono. O trono de Deus é o símbolo da presença divina. Neste versículo, o trono parece denotar a cidade de Jerusalém como o lugar da habitação de Deus (ver Jr 3:17; 17:12). CBASD, vol. 4, p. 446.
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“Disse-me o Senhor: Os profetas profetizam mentiras e em Meu nome, nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu íntimo são o que eles vos profetizam” (v.14).
Jeremias passou pela terrível experiência que profeta algum havia passado. Por três vezes consecutivas, teve suas preces rejeitadas em favor do povo pelo qual intercedia. Já não bastasse a solidão do profeta, suas orações também não seriam respondidas. Sua primeira oração contém palavras de clamor em apelo a um povo que não correspondia à santidade do nome do Deus pelo qual eram chamados. Na segunda, o profeta acusou os falsos profetas e o poder de persuasão deles de fazer com que o povo acreditasse em uma falsa paz. Já a terceira, é uma súplica pela ação divina em resposta à incapacidade dos ídolos dos gentios de realizar qualquer obra. Porém, todas as três orações foram rejeitadas.
Fico imaginando o que Jeremias sentiu. Afinal, ele não estava pedindo somente por ele, mas pelo povo. Ele poderia ter desistido na primeira negativa de Deus, mas continuou insistindo. De todas as formas possíveis tentou colocar diante do Senhor tudo o que estava destruindo o povo, apelando por Suas misericórdias, não por amor de Jerusalém, mas por amor do nome do Senhor que estava sendo profanado. Só que a conexão de Jeremias com Deus, não era a mesma dos habitantes de Jerusalém. As pessoas haviam se tornado completamente indiferentes aos apelos divinos e, enquanto o profeta de Deus erguia suas súplicas, elas davam ouvidos às palavras dos falsos profetas, porque eles falavam exatamente o que elas desejavam ouvir.
A seca que Judá enfrentou não se tratava apenas de falta de água. Ia muito além disso. A escassez era espiritual. Não havia quem buscasse o Senhor. À semelhança dos líderes judeus que rejeitariam o Messias, aquela geração tornou-se totalmente seca e desprovida de qualquer chance de mudança. “[Voltavam] com seus cântaros vazios e, decepcionados e confusos, [cobriam] a cabeça” (v.4). Choravam, se curvavam e clamavam, mas não ao Deus do Céu. Não para um lavar regenerador da Água da vida. Não estavam dispostos a se entregar a Deus em detrimento do próprio eu. Era mais agradável ouvir as “doces” palavras dos falsos profetas do que as “amargas” palavras de Jeremias.
Meus irmãos, será que estamos diferentes daquela realidade? Não é muito mais fácil dar ouvidos àqueles que pregam palavras agradáveis do que àqueles que pregam tão-somente o “assim diz o Senhor”? Não é confortável permanecer no lugar onde o nosso ego é massageado e onde não somos desafiados a passar por um doloroso processo de transformação? Todos querem a Cristo como Salvador, mas quase todos O rejeitam como Senhor. É fácil ser um cristão de aparência. É muito fácil fingir ser o que não é. Difícil é ser o que Deus pede que sejamos: “Sede santos, porque Eu sou santo” (1Pe.1:16).
A jornada é difícil, mas é simples. É tão simples que muitos têm confundido o papel da graça. Ora, o que é de graça é gratuito. Você e eu não precisamos fazer nada para obtê-la, simplesmente porque nunca poderíamos pagar por ela. Ela nos é dada como um presente. Um presente que já foi pago por Cristo na cruz. Basta aceitá-la! Mas, quando a aceitamos, consequentemente, vivemos por ela e somos transformados por ela. E é essa nova vida que devemos buscar seguindo o nosso único Exemplo: “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os Seus passos” (1Pe.2:21).
Muito em breve cessarão as intercessões. Como aquela geração de Judá, estamos diante de uma geração que prefere ouvir mentiras a aceitar a verdade. E a situação é tão agravante, que esta realidade tem sido vista inclusive no meio daqueles que se chamam pelo nome de Deus. Como Cristo mesmo nos advertiu, muitos falsos profetas têm se levantado para confundir e enganar, “se possível, os próprios eleitos” (Mt.24:24). E nós, amados, que escolha temos refletido em nossa vida?
O projeto Reavivados Por Sua Palavra não surgiu do acaso, mas do coração do nosso Sumo Sacerdote que têm derramado as Suas últimas lágrimas por amor a mim e a você. Na verdade, creio que não foram as orações de Jeremias que foram rejeitadas, mas o coração endurecido de um povo que não mais conhecia o seu Deus. Não permita que isto aconteça com você! Há uma batalha muito grande acontecendo e é o seu destino eterno que está em jogo. Permita, hoje, que a Água da Vida opere um lavar regenerador em seu coração. Não rejeite o chamado da salvação: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas” (Is.55:1).
Senhor, não permite que nosso coração endureça a ponto de que as orações a nosso respeito sejam rejeitadas. Louvado seja o Senhor pelos Teus servos que têm intercedido e dedicado tempo proveitoso à oração fervorosa de fé! Concede-nos também uma vida de oração! Porque o tempo que dedicamos a este ministério sagrado, antes de tudo, é uma bênção para nós mesmos, pois assim estreitamos cada vez mais o nosso relacionamento Contigo. Logo Jesus dirá: “Feito está!”, e teremos de viver à presença de um Deus santo sem intercessão. Prepara-nos para este tempo, escondendo-nos em Tuas asas, Pai de amor! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz semana, lavados e purificados pela Água da Vida!
Rosana Garcia Barros
#Jeremias14 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JEREMIAS 14 – Aqui, o profeta mistura lamento, intercessão, exortação e promessa, refletindo tanto a condição desesperada do povo ingrato, hipócrita, rebelde e arrogante quanto a relação entre Deus e Seu servo, o profeta.
Cada um dos pontos deste capítulo tem informações relevantes; considere…
• Jeremias 14:1-6 descreve a seca e a fome em Judá. O povo está em lamento e tristeza, buscando água, mas em vão.
• Jeremias 14:7-9 revela o profeta intercedendo em favor do povo, apelando a Deus para que não os rejeite por causa de seus pecados.
• Jeremias 14:10-12 mostra que Deus responde a súplica de Jeremias rejeitando as súplicas do povo, por causa da persistente infidelidade e idolatria.
• Jeremias 14:13-16 apresenta um diálogo do profeta verdadeiro com Deus e a profecia contra os falsos profetas, prognosticadores.
• Jeremias 14:17-18, o profeta de Deus expressa a própria aflição e tristeza diante da situação do povo devido aos seus pecados.
• Jeremias 14:19-22 demonstra a preocupação do profeta em mais uma súplica a Deus em nome do povo, clamando que Ele intervenha por causa de Seu próprio nome e reputação.
A grande seca acarreta fome e miséria (Jeremias 14:1-6), mas os falsos profetas intentam iludir o povo com falsas mensagens (Jeremias 14:13). Considerando Jeremias 14:14-18, Deus ensina pelo menos três verdades impactantes a nós, que vivemos numa sociedade pluralista, inclusive na religião:
1. Essência dos falsos profetas: O próprio Deus declara que os falsos profetas/pregadores estão propagando mentiras em Seu nome, sem terem sido enviados por Ele. Eles falam presumindo autoridade divina, e assim enganam facilmente multidões.
2. Mensagem dos falsos profetas: Deus revela que eles propagam falsas visões, vaidades e enganos do próprio coração. Em vez de transmitirem a verdadeira Palavra de Deus, estão criando mensagens que satisfazem seus próprios interesses ou afagam o ego dos ouvintes falando o que mais lhes convêm.
3. Consequências para os falsos profetas: Deus afirma que tanto os profetas falsos quanto aqueles que os ouvem serão punidos. Os falsos profetas enfrentarão a espada e a fome, sendo consumido pelas calamidades que eles negligenciaram, assim também seus seguidores.
Esse tema é expandido no Novo Testamento (Mateus 7:15-20; 24:11, 24; II Pedro 2:1-3). Na Bíblia, Deus adverte contra o engano. Sua Palavra é escudo para proteger-nos de mensagens falsas. Portanto, reavivemo-nos! – Heber Toth Armí