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Texto bíblico: JEREMIAS 13 – Primeiro leia a Bíblia
JEREMIAS 13 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jr/13
Quando eu tinha cerca de 9 anos de idade, decidi um dia confrontar o pecado. Então resolvi não pecar por 24 horas. Mas eu não consegui ficar sem pecar nem mesmo até o desjejum terminar. Por quê?
Jeremias nos dá a resposta: “Será que o etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas? Assim também vocês são incapazes de fazer o bem, vocês, que estão acostumados a praticar o mal” (Jer 13:23, NVI).
Nascidos com uma inclinação natural para o pecado, nos é tão impossível fazer o bem quanto o é para um etíope mudar a cor de sua pele ou o leopardo perder as suas manchas. Mas o mesmo Deus que criou o etíope e o leopardo também me fez e Ele pode mudar o meu coração pecaminoso. “Existe alguma coisa impossível para o Senhor?”, O Senhor perguntou a Abraão em Gênesis 18:14 (NVI). Claro que não! “Nada é impossível para Deus” (Lucas 1:37 NVI).
Ore comigo:
“Querido Deus, eu reconheço que possuo uma inclinação natural que me leva a pecar. É por isso que eu preciso tanto de Ti, hoje. Muda o meu coração para que ele seja como o Teu e alinha a minha vontade à Tua. Eu quero pensar e fazer somente o bem. Amém”.
Andrew McChesney
Editor da revista Adventist Mission
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/jer/13
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli/Luís Uehara
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930 palavras
1 Assim me disse o SENHOR. Os acontecimentos deste capítulo podem ser datados com um alto grau de certeza em 597 a.C., durante o reinado de três meses de Joaquim, uma vez que, como alguns pensam, a rainha (mãe) mencionada no v. 18 … é Neústa, a mãe de Joaquim, frequentemente mencionada em ligação ao reinado de Joaquim (ver 2Rs 24:6-8, 12, 15; Jr 22:24, 26; 29:2). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 441.
2 Cinto (ARA; NVI: “calção”). Do heb. ‘ezor, “uma tanga”. Simbolicamente, a tanga representava os israelitas, a quem Deus ligou estreitamente a Si (ver Jr 13:11). CBASD, vol. 4, p. 441.
Não o metas na água. Uma peça de roupa suja e úmida se decompõe mais facilmente. CBASD, vol. 4, p. 441.
4 Vai ao Eufrates. Embora haja algum questionamento se Jeremias foi solicitado a enterrar o cinto nas margens do famoso rio, não há incerteza a respeito da aplicação da profecia simbólica. O cinto representava a casa de Israel (Jr 13:11) e a remoção e enterro do cinto representava a remoção do povo para Babilônia. CBASD, vol. 4, p. 441.
6 Passados muitos dias. Não é declarado quanto tempo o cinto ficou enterrado. Foi longo o suficiente para que a deterioração o inutilizasse (ver v. 7). CBASD, vol. 4, p. 441.
9 Muita soberba de Jerusalém. Referência ao orgulho vão, prepotente e arrogante do coração pecador e rebelde do povo.Qualquer golpe no orgulho da cidade envolveria o grande objeto do orgulho de Jerusalém, o templo (ver com. de Jr 7:4). CBASD, vol. 4, p. 441, 442.
11 Casa de Israel. O simbolismo da profecia é explicado neste versículo. O cinto (ou calção, NTLH) representava as casas de Israel e de Judá. CBASD, vol. 4, p. 442.
Eu fiz apegar-se a Mim … para Me serem por povo, e nome, e louvor, e glória. Deus lembra a Seu povo qual teria sido a sorte dele se tivesse se mostrado leal a Ele, se tivesse sido obediente à Sua vontade (ver Dt 7:6; 26:18, 19; 28:1, 13, ver p. 12-13). CBASD, vol. 4, p. 442.
12 Jarro. Grande jarro ou vaso de barro (ver Is 30:14; Lm 4:2). CBASD, vol. 4, p. 442.
16 Dai glória ao SENHOR. Isto é, fazer o que exige o conhecimento de Deus e de Seus requerimentos. Como no caso de Acã (Js 7:19), um ato assim envolveria uma contrita confissão de pecados. CBASD, vol. 4, p. 442.
Montes tenebrosos. Ilustração sugestiva do misto de tristeza, cegueira do castigo e desespero que os israelitas estavam prestes a experimentar por causa de sua iniquidade (ver Is 59:9, 10). CBASD, vol. 4, p. 442.
17 Minha alma chorará. O profeta expressa sua afetuosa consideração e profundo amor por seu povo (ver Lm 1:16; ver com. de Jr 9:1). CBASD, vol. 4, p. 442.
18 Rainha-mãe. Do heb gevirah, refere-se a Neústa, mãe do rei Joaquim ou Jeconias (ver Jr 29:2; 2Rs 15:16). Essas rainhas-mãe exerciam grande influência nos negócios do reino, como indicado pela usurpação de autoridade suprema por Atalia (ver 2Rs 11; ver com. de Dn 5:10). CBASD, vol. 4, p. 442.
Coroa da vossa glória. Literalmente, “cobertura da cabeça”. CBASD, vol. 4, p. 442.
19 Do sul. Do heb. negeb, uma região na parte sul da Judeia [Neguev]. CBASD, vol. 4, p. 442.
Todo o Judá foi levado para o exílio. É enfatizada a integridade da aproximação da deportação. Estava envolvido todo o país, inclusive as cidades do sul. CBASD, vol. 4, p. 442.
20 Do Norte. A rota de invasão de Babilônia para se aproximar da Palestina partia do norte (ver com. de Jr 1:14). CBASD, vol. 4, p. 442.
Onde está o rebanho que foi confiado a você…? O rebanho representa os habitantes de Judá. Sião [Jerusalém, personalizando seus líderes políticos e religiosos] deveria ter cuidado deles com carinho, mas cedeu á iniquidade e, de modo vil, negligenciou o “rebanho do SENHOR” (v. 17). O mesmo questionamento é dirigido a pais, professores e líderes espirituais. Deus confiou pessoas preciosas aos seus cuidados. Ele exigirá conta rigorosa dos guardiões de Seu rebanho. CBASD, vol. 4, p. 442, 443.
22 Pela multidão de seus pecados se levantaram as tuas fraldas (ARA; NVI: “por causa dos seus muitos pecados … suas vestes foram levantadas e você foi violentada”). Literalmente, [“levantaram as tuas fraldas”=] “são postos a nu. A remoção das “fraldas” era uma indicação de profunda degradação (ver Is 47:1-3; Na 3:5). Relevos assírios retratam mulheres cativas sofrendo este ultraje. CBASD, vol. 4, p. 443.
Teus calcanhares sofrem violência. Isso pode significar que eles seriam obrigados a caminhar descalços como humildes escravos ou prostitutas marginalizadas (ver Is 20:2-4). CBASD, vol. 4, p. 443.
23 Etíope … leopardo. Estas pessoas da parte superior [mais ao sul] do Nilo (ver com. de Gn 10:6; ver vol. 2, p. 35, 36) eram familiares ao povo de Judá (ver Jr 38:10). A ilustração gravou vivamente a triste verdade de que o pecado de Judá estava tão firmemente estabelecido e de que seu povo não conseguia, por si só, mudar seus maus caminhos. Nada foi deixado para eles, a não ser o cativeiro. CBASD, vol. 4, p. 443.
Então, poderíeis fazer o bem. Neste versículo é apresentada a futilidade de qualquer esforço humano para vencer o mal, a parte do poder de Deus (ver 1Rs 8:46;Sl 130:3; Pv 20:9; Ec 7:20; Rm 3:9-12; 7:22-8:4; 1Jo 1:8-2:2). CBASD, vol. 4, p. 443.
24 Restolho. Do heb. qash, referência à palha esmagada e quebrada, encontrada na eira depois que os bois pisaram o grão. Ela será soprada pelo vento quente que a varrerá do deserto da Arábia (ver com. de Jr 4:11). CBASD, vol. 4, p. 443.
25 Confiaste em mentiras. Possivelmente, uma referência à adoração aos falsos deuses. CBASD, vol. 4, p. 443.
27 Teus adultérios. Metáfora da adoração idólatra dos israelitas (ver Jr 3:20). CBASD, vol. 4, p. 443.
Rinchos. Representa os desejos e a cobiça não reprimidos de Judá em relação à idolatria (ver Jr 2:24; cf. 5:8). CBASD, vol. 4, p. 443.
Até quando ainda não te purificarás? A parte final do versículo apresenta a acariciada esperança do Senhor quanto a reforma espiritual dos israelitas. A terminologia sugere uma esperança tingida com desespero melancólico por causa do rumo persistentemente impenitente do povo. CBASD, vol. 4, p. 443.
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“Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal” (v.23).
Os pedidos incomuns feitos por Deus ao profeta ilustravam a terrível situação de Jerusalém: “povo maligno […] que para nada presta” (v.10). Recusaram se esvaziar do vinho de sua devassidão e por meio dele tornaram-se ébrios para a sua própria destruição. A fidelidade de Jeremias era totalmente contrastante com a dureza de coração daquele povo. Mas enquanto prosseguiam alegrando-se com suas luxúrias e adultérios (v.27), Jeremias chorava copiosamente por eles:
“Mas, se isto não ouvirdes, a Minha alma chorará em segredo por causa da vossa soberba; chorarão os Meus olhos amargamente e se desfarão em lágrimas, porquanto o rebanho do Senhor foi levado cativo” (v.17).
Apesar de todas as afrontas e perseguições, o profeta de Deus conservava amor por seus irmãos. Não poderia deixar de se compadecer de um povo que insistia em permanecer surdo aos reclamos divinos. Jeremias sabia que ou se arrependiam, ou teriam de sofrer os resultados da multidão de suas maldades (v.22). E que a mudança precisava começar de cima: “Dize ao rei e à rainha-mãe: Humilhai-vos, assentai-vos no chão; porque caiu da vossa cabeça a coroa da vossa glória” (v.18).
Dotados de um coração enganoso (Jr.17:9), como Davi, precisamos nos derramar aos pés do Único que pode criar em nós “um coração puro” (Sl.51:10). E como Paulo, admitirmos: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum” (Rm.7:18). As nossas “boas” intenções sem a aprovação de Deus não passam de um cinto podre (v.7) e de um jarro quebrado (v.14). “Até quando ainda não te purificarás?” (v.27), tem sido a pergunta do Senhor a cada geração do Seu povo. A pureza requerida por Deus implica em, todos os dias, estarmos imersos na Água da vida. Somente mediante o lavar purificador do Espírito Santo e do sangue do Cordeiro podemos ser libertos “do corpo desta morte” (Rm.7:24).
Assim como Deus pacientemente esperou pelo Seu povo, e insistentemente lhe apresentou o caminho da salvação, Ele tem estendido a Sua destra e oferecido a todos a oportunidade de aceitar o Seu chamado de amor. Ele nos chama para que nos revistamos de Sua armadura, cingindo-nos com o cinto que não perece, o cinto da verdade (Ef.6:14). Só assim seremos libertos do mal que nos assola: “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo.8:32).
Como barro, devemos nos colocar nas mãos do Oleiro para que sejamos Seus vasos de honra. Mas a decisão é nossa: “Ora, numa grande casa, não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.” (2Tm.2:20). “Ouvi e atentai” (v.15), amados! “Dai glória ao Senhor, vosso Deus, antes que Ele faça vir as trevas” (v.16).
Senhor, nosso Deus, o nosso coração é enganoso e precisamos do Espírito Santo para purificá-lo. Dá-nos Teu Espírito, para que nosso caráter seja moldado pela chuva temporã um dia de cada vez. Queremos ser encharcados pela chuva serôdia, como vasos de honra cheios do Espírito. Ajuda-nos, Pai! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Feliz sábado, vasos de honra!
Rosana Garcia Barros
#Jeremias13 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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JEREMIAS 13 – Nem sempre, mas às vezes os profetas falam de si mesmos. Quando o fazem, qual é a razão?
Antes de responder à pergunta, considere o capítulo em questão:
• A primeira parte é uma dramatização, representada por ações simbólicas do profeta (Jeremias 13:1-11
• A segunda parte acrescenta a jarra de vinho à parábola dramatizada do sinto (Jeremias 13:12-14)
• A quarta parte aborda claramente o orgulho e queda de Judá, o povo de Deus (Jeremias 13:15-17).
• Finalmente, o texto trata das fraldas do povo de Deus (Jeremias 13:18-27).
A encenação no início do capítulo visa impactar os ouvintes. O comentário da Bíblia Paulinas destaca que “o relato autobiográfico descreve uma ação simbólica em três etapas: Uma tríplice ordem (vs. 1, 3-4, 6), a tríplice execução da ordem (vs. 2, 5, 7) e a interpretação (vs. 9-10)”.
Ao receber a interpretação divina, ficou claro a Jeremias que da mesma forma que o cinto tornou-se podre e inútil pelo contato com a água do Eufrates, o orgulho de Seu povo (Judá) os tornou podres e imprestáveis para Deus.
• O problema do povo do passado pode ser o mesmo do povo atualmente: Não escutar a Deus (Jeremias 13:9-11).
A visão do jarro de vinho também revela a triste situação desastrosa do povo de Deus, assim como “a remoção das ‘fraldas’ [do povo] era uma indicação de profunda degradação”. Porém, a realidade mais chocante deveria ser o choro de Jeremias (13:17). “O profeta expressa sua afetuosa consideração e profundo amor por seu povo”, salienta o Comentário Bíblico Adventista.
O profeta chorando ilustra o choro do próprio Deus, que chora por Seu povo. Observe que, em Jeremias 13:27, “a parte final do versículo apresenta a acariciada esperança do Senhor quanto à reforma espiritual dos israelitas. A terminologia sugere uma esperança tingida com desespero melancólico por causa do rumo persistente do povo” (CBASD).
• Infelizmente, a esperança de Deus por nossa reforma espiritual é uma luz frágil em meio à escuridão de nossas próprias escolhas (Jeremias 13:23).
• Contudo, em um mundo de ilusão, egoísmo, orgulho e arrogância, Deus anseia ver uma profunda mudança em nosso coração (Jeremias 13:16, 18, 27).
Somente quando reconhecemos a profundidade de nosso afastamento de Deus podemos começar a apreciar verdadeiramente Sua esperança por nossa restauração. Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.