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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/34
Quando eu tinha onze anos, um novo professor da Escola Sabatina foi enviado para minha classe no Pólo Norte, no Alasca. Seu nome era Les Graham, um ex-pentecostal hippie que tocava guitarra e usava tranças.
Eu o amava.
E ele, aquele novo adventista, mudou profundamente a minha vida. Ele foi a primeira pessoa com quem me lembro de ter conversado que parecia conhecer a Deus pessoalmente. Ele falava sobre as promessas da Bíblia como se elas lhe tivessem sido ditas de forma audível pelo Céu. Ouvi-lo abriu as possibilidades de uma religião sobrenatural.
Mas o evento que validou suas afirmações baseou-se em Isaías 34:16. “Procurem no livro do Senhor e leiam: Nenhum deles estará faltando; nenhum estará sem o seu par. Pois foi a sua boca que deu a ordem, e o seu Espírito os ajuntará.”
Les explicou esta passagem desta forma: “Deus fornece cônjuges para os pássaros. E Deus nos ama mais do que os pássaros. Portanto, sei que Deus também me dará uma esposa.”
O problema era que as únicas meninas solteiras na igreja eram adolescentes de sua classe de jovens, e ele tinha cerca de 40 anos. Portanto, simplesmente não havia como essa promessa ser cumprida. Sem chance.
Deus tem mil maneiras onde não vemos nenhuma. Não se passaram muitos meses até que que uma bela senhora recém-viúva, de mentalidade espiritual, começou a frequentar nossa igreja. Les casou-se com Ruby.
E eu entreguei minha vida a um Deus que opera maravilhas e cumpre promessas.
Eugene W. Prewitt
Diretor do BE WELL, um centro de estilo de vida em desenvolvimento em Bangladesh
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/34
Tradução:Luís Uehara/Jeferson Quimelli
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564 palavras
1 Ouça a terra. A mensagem de Isaías 34 não é apenas para Judá, mas para todas as nações e para todas as épocas. Isaías descreve o terrível e triste destino dos ímpios, tanto em seus dias quanto no fim dos tempos. ele contempla o grande dia da matança, quando os ímpios serão mortos e seus corpos ficarão espalhados como o exército de Senaqueribe após a visita do anjo destruidor da parte do Senhor (Is 37:36). Na destruição do exército assírio, ele vê de antemão o destino final de todos os exércitos do mal que lutam contra Deus. Edom (v. 5) representa os inimigos do bem porque, com frequência, ele foi o mais cruel e impiedoso dos inimigos de Judá (ver 2Cr 28:17; Ez 35; Am 1:11). CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 237.
3 O mau cheiro. Isto é, de guerreiros inimigos mortos. Quando Deus destruiu as forças de Senaqueribe, os corpos dos mortos ficaram espalhados como lixo (ver Is 66:16; Jr 25:33; Ez 39:11-20; Ap 19:17-21). CBASD, vol. 4, p. 237.
4 Os céus se enrolarão. Referência ao céu atmosférico (ver com. 2Pe 3:7, 10-12; Ap 6:14; cf. s 24:19, 20; Jr 4:23, 28). CBASD, vol. 4, p. 237.
5 Minha espada. A espada do Senhor simboliza Seus juízos sobre os ímpios (comparar com Dt 32:41, 42; Jr 46:1; Ap 19:13, 15, 21). CBASD, vol. 4, p. 238.
Edom. Ver com. de Ez 35:15. Com frequência, todos os inimigos do povo de Deus são tipificados por alguma nação cujo ódio e crueldade foram particularmente amargos. Esse foi o caso do Egito, Babilônia, Edom, Amom e Moabe. Embora parentes próximos dos judeus, os edomitas sempre manifestaram um particular rancor contra eles (ver com. de Is 34:1). CBASD, vol. 4, p. 238.
6 Sacrifício em Bozra. Esta era uma importante cidade de Edom (Is 63:1; cf. Gn 36:33; 1 Cr 1:44). CBASD, vol. 4, p. 238.
7 Bois selvagens. Do heb re’emim (ver com. de Nm 23:22). Os animais deste versículo, que representam as nações fortes da Terra, acompanhariam os fracos, ou seja, os cordeiros, bodes e carneiros do v. 6, ao local de sacrifício. CBASD, vol. 4, p. 238.
8 O dia da vingança. As nações aqui são representadas como participantes do grande conflito entre Cristo e Satanás, aliadas do mal contra Sião, a cidade de Deus (comparar com Zc 3:1, 2 … ver GC, 673). CBASD, vol. 4, p. 238.
9 Enxofre. As figuras do v. 9 se baseiam na destruição de Sodoma e Gomorra (ver com. de Gn 19:24). CBASD, vol. 4, p. 238.
10 A sua fumaça. Expressões similares são usadas em Apocalipse 14:11 e 19:3. A destruição de Sodoma e Gomorra é apresentada como um exemplo do “fogo eterno”, que destruirá os ímpios (Jd 7). Essas cidades, cuja destruição é “exemplo a quantos venham a viver impiamente”, foram consumidas “a cinzas” (2Pe 2:6). Todos os ímpios serão destruídos por completo e “se desfarão em fumaça” (Sl 37:20). … O fogo do juízo final não deixará dos ímpios “nem raiz nem ramo” (Ml 4:1; cf. Sl 37:9, 10; Ob 10) como se jamais tivessem existido (ver Ez 28:18, 19; Ob 16). CBASD, vol. 4, p. 238.
11 O cordel de destruição e o prumo de ruína. Do heb tohu … bohu, os mesmos termos traduzidos como “sem forma” e “vazia” em Gênesis 1:2, com o significado de “caótico” e “desabitado” (ver com. de Gn 1:2). a mesma figura vívida da Terra se verá durante o milênio (ver com. de Is 24:1, 3; Ap 20:1-3). CBASD, vol. 4, p. 238, 239.
14 Sátiros (ARA; NVI “bodes selvagens”). Os versículos 11 a 15 apresentam uma descrição bastante simbólica do mundo em estado caótico. CBASD, vol. 4, p. 239.
16 No livro do SENHOR. Além das Escrituras, em nenhuma outra fonte há informação sobre o que acontece quando “a indignação do SENHOR está contra todas as nações” (ver com. do v. 2). CBASD, vol. 4, p. 239.
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“Chegai-vos, nações, para ouvir, e vós, povos, escutai; ouça a Terra e a sua plenitude, o mundo e tudo quanto produz” (v.1).
Como um assunto pouco admirado e até temido, o juízo divino tem sido mal compreendido e mesmo dispensado por muitos, ou supervalorizado por outros que julgam ser este tema o principal foco da pregação cristã. É certo que o juízo tem fundamental importância e, no texto de hoje, fica claro que ele deve ser pregado a todos, mas da forma correta dentro do imutável contexto da misericórdia. Antes de fazer conhecidos os resultados do pecado precisamos apresentar Aquele que perdoa os pecados. É revelando Jesus ao pecador que o livramos da “indignação do Senhor” (v.2). Desta forma, o tema do juízo, ao invés de causar medo se torna mais um motivo de louvor a Deus pela confiança em Sua perfeita justiça.
Enquanto a voz profética cumpre sua função de convidar, admoestar, corrigir e educar, “a Terra e a sua plenitude” (v.1) são o alvo de um amor que constrange (2Co.5:14). De diversas formas, todo o Céu trabalha “a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb.1:14). “Buscai no livro do Senhor e lede” (v.16). Lede como a obra da criação foi executada já com vistas à obra da redenção. Lede como Deus, mesmo sabendo que a raça humana cairia em pecado, a criou e a amou “de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo.3:16). Lede que Jesus deixou a glória do Céu e Se tornou em semelhança de homem, nascendo da maneira mais humilde, vivendo do modo mais simples e entregando a Sua vida à morte mais cruel. Lede que Ele, o único Digno da herança incorruptível e da vida eterna, venceu a morte para compartilhar a Sua herança e vida conosco. Lede que Ele voltará e levará para a casa de Seu Pai todos os que “lavaram as suas vestiduras e as alvejaram” em Seu sangue (Ap.7:14).
Dentro em breve, “as estrelas do céu” cairão do firmamento (Ap.6:13) “e os céus se enrolarão como um pergaminho” (v.4). “Porque será o dia da vingança do Senhor” (v.8), mas Ele salvará os Seus eleitos, os Seus filhinhos, aqueles que O buscaram com inteireza de coração e confiaram em Seu cuidado e provisão. Diante dos sinais que se intensificam como nunca antes e das alianças humanas contrárias à Lei de Deus como laços que se unem na direção do abismo, nossa fé será provada com a força da resistência final. Como Cristo, precisamos subir ao jardim de oração para de lá descer ainda que seja para nos deparar com uma turba de inimigos. Não fomos criados para enfrentar as consequências eternas do pecado. “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte” (Rm.8:1-2).
O Senhor virá “para exercer juízo” (v.5) “contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2Ts.1:8). Jesus é Deus pessoal. Ele deseja que O conheçamos, e conheçamos o Pai em Seu perfeito amor. Jesus não está diante do Pai implorando que Ele nos ame. Não, amados! Foi por nos amar primeiro que o Pai nos deu o Seu bem mais valioso. Pai, Filho e Espírito Santo são Um em essência e em propósito. O Deus triúno luta pela nossa salvação. “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na Terra?” (Lc.18:8).
Precisamos “orar sempre e nunca esmorecer” (Lc.18:1). Necessitamos reviver a experiência de Elias no Carmelo e orar até que avistemos no céu “uma nuvem pequena como a palma da mão do homem” (1Rs.18:44). Então, o juízo será para nós libertação, e não condenação; vida eterna, e não destruição. Ore como jamais orou, leia as Escrituras como jamais leu. Passe tempo diário com Deus até que, pela fé, possa ouvir: “Este é o meu filho amado, em quem me agrado!” (Mt.3:17). “Buscai no livro do Senhor e lede” (v.16) a verdade presente, principalmente Apocalipse 14:6-12. Estamos vivendo os momentos finais desta Terra, amados. Aproveitemos este tempo de oportunidade para preencher a nossa mente com o “assim diz o Senhor”, e Ele mesmo nos guardará do dia de Sua vingança (v.8).
Pai querido, Tu nos amas com amor eterno, e não temos capacidade alguma de retribuir esse amor. Mas, pelos méritos e justiça de Teu Filho, podemos ser receptores do amor que é fruto do Espírito Santo. Não queremos mais que Jesus fique do lado de fora batendo para entrar em nossa vida, mas, como Paulo, desejamos que Ele habite em nós. Então, e só então, poderemos glorificar o Teu nome pelas obras do Teu amor. Ajuda-nos, Pai! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, amados do Senhor!
Rosana Garcia Barros
#Isaías34 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 34 – Quando consideramos o escopo de um livro bíblico em vez de determo-nos somente num texto/capítulo, nossa compreensão dos temas espirituais se amplia.
Observe com atenção:
Isaías 33 e 34 compartilham a mesma temática de juízo divino, contudo, eles abordam aspectos diferentes desse tema. Isaías 33 dá ênfase na restauração ao remanescente fiel, enquanto Isaías 34 pinta um cenário sombrio de juízo para as nações iníquas. Isaías 33 trata da bênção que viria a Judá após um período de ameaças e perigos, Isaías 34 descreve uma visão de juízo sobre as nações ímpias do mundo, com imagem de desolação e destruição.
Além disso, Isaías 33 destaca a importância da confiança em Deus em tempos difíceis, e menciona Sua justiça e salvação; porém, Isaías 34 explora o dia da vingança do Senhor e Sua ira contra as nações que se rebelam contra Ele. Desta forma, Isaías 33 contém promessas de bênçãos e prosperidade que advêm ao povo justo; em contraste, em Isaías 34 há profecia de eventos catastróficos sobre os povos injustos.
• Em Isaías 33 menciona-se a destruição e julgamento sobre as nações inimiga de Judá, em contraste com a restauração e bênção à Sião. Pode-se dizer que Isaías 33 representa uma mistura de julgamento divino e esperança de restauração, com ênfase na justiça divina e na promessa de uma Jerusalém fortalecida e abençoada.
• Em Isaías 34, o tema do julgamento é retomado, mas de uma maneira mais ampla e global. O foco agora está na ira de Deus contra todas as nações. Ele retrata um quadro mais amplo da ira divina e do julgamento que abrange todo o Planeta Terra.
Assim, os dois capítulos se complementam ao fornecer uma visão mais abrangente do plano de Deus, começando com a resposta divina às nações inimigas do remanescente – em Isaías 33 –, expandindo para um julgamento mais amplo – em Isaías 34.
Desta forma, ambos os capítulos compartilham a ênfase na soberania divina e na resposta às ações humanas, mas cada um destaca um aspecto diferente dessa dinâmica. A sequência transmite uma mensagem abrangente sobre a justiça, a misericórdia e o juízo de Deus em relação às escolhas e ações do povo de Deus e de todas as nações! Portanto, reavivemo-nos para reagir corretamente diante dEle! – Heber Toth Armí.