Reavivados por Sua Palavra


ISAÍAS 21 by Luís Uehara
14 de dezembro de 2023, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/21

No capítulo anterior, o Senhor falou por intermédio de Isaías (v. 6) sobre pessoas fugindo do rei da Assíria quando de sua invasão do Egito, na época governado pelos etíopes. Assim, de fato, houve deportações em massa tanto de egípcios quanto de etíopes. Quando os assírios tomaram Samaria também deportaram israelitas. Esta é a razão porque Isaías no capítulo anterior fala das pessoas buscando por segurança e um lugar seguro.

Em Isaías 21, na visão contra Edom [Dumá e Seir são oásis e cidade de Edom] Isaías ouve alguém gritando: “Guarda, quanto ainda falta para acabar a noite?” A questão real aqui é: Quanto tempo teremos ainda que esperar até a chegada dos exércitos? O vigia responde que a manhã está chegando e também a noite, o que significa que o perigo potencial ainda não está no horizonte imediato, mas certamente acontecerá (vv. 11-12). Em sua última visão, contra a Arábia (vv. 13-15), Isaías exorta os habitantes de Temá para cuidarem dos refugiados que fugiram da guerra.

Querido Deus, ajude-nos a fazermos tudo que estiver ao nosso alcance para ajudar os refugiados e migrantes de guerra onde estiverem, especialmente aqueles que vieram para onde vivemos. Pedimos em nome de Jesus. Amém.

Koot van Wyk
Kyungpook National University
Sangju, Coreia do Sul

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/21
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli



ISAÍAS 21 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Maria Eduarda
14 de dezembro de 2023, 0:50
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926 palavras

1-10 A queda de Babilônia é descrita com imagens vívidas: uma mulher em trabalho de parto, aflita, consternada e assustada [v. 3]. A idolatria de Babilônia é mencionada. A nação foi conquistada enquanto seus líderes faziam um banquete (v. 5; Dn 5; ver outros importantes anúncios da queda de Babilônia em Jr 51:8; Ap 14:8). Bíblia de Estudo Andrews.

1 O deserto do mar. A nação contra a qual de dirige esta mensagem solene, embora o título não contenha o seu nome, é evidentemente Babilônia… Alguns traduzem esta expressão como “deserto arenoso”.

Ele virá. Não está claro se o que vem é a “sentença”ou a invasão medo-persa a Babilônia (v. 2). O último parece mais provável, pois o v. 2 diz que os elamitas e médios devem subir e sitiar. Neste caso, essa invasão é comparada a um tufão que vem do sul (do heb. negeb; ver com. [CBASD] de Gn 12:9), e a terra da Média seria a “horrível terra”à qual Isaías se refere.

2 Dura visão. O profeta tem uma visão dura e terrível de um poder saqueador, traidor, violento e destruidor. Esse era Babilônia (ver Is 14:4, 6), “o opressor”. Elão e Média foram chamados a subir contra ela para pôr fim ao gemido e miséria que causava.

3 Desfaleço-me. A cena de destruição apresentada ao profeta é tão horrível que ele fica completamente desfalecido.

4 O meu coração cambaleia. Isto é, “minha mente está confusa”.

A noite que eu desejava. O temor do profeta reflete o de Belsazar e dos babilônios na noite do banquete (ver v. 5), a qual Isaías previu nessa “dura visão” (v. 2; ver PR, 531).

5 Põe-se a mesa. Ver Dn 5:1-4; Jr 51:39. Uma festividade desenfreada marcou a noite da queda de Babilônia nas mãos dos exércitos da Média e da Pérsia.

Estendem-se os tapetes. … isto é, arrumem-se os tapetes ou sofás nos quais os convidados se reclinariam durante o banquete.

6 Põe-se o atalaia. Primeiro, mostrou-se a Isaías a aproximação do exército elamita e médio (v. 2), depois, os festivos babilônios (v. 4, 5) e, então, a entrada das forças invasoras na cidade (v. 6-9). O profeta se identifica como um atalaia nos muros de Babilônia antes de sua queda, e como tal relata o que vê.

7 Uma tropa de cavaleiros de dois a dois. Provavelmente, “cavaleiros a par” (ARC). Isaías vê o inimigo avançando para o ataque.

9 Ergueu ele a voz e disse. O atalaia ainda está falando.

Caiu Babilônia. Este é o clímax da cena que o profeta relata (ver com. do v. 6). Os ídolos de Babilônia foram humilhados até ao pó; eles não conseguiram proteger a orgulhosa cidade (Jr 50:2; 51:17, 18, 47, 52; cf. Is 47:13-15; comparar com Jr 51:8; Ap 14:8; 18:2).

10 Debulhado. … Na Bíblia, com frequência, o juízo é comparado a uma colheita.

11, 12 Edom recebe o nome simbólico de “Dumá”, que significa silêncio. Dumá também era uma cidade de Edom. Em Isaías, há várias acusações contra Edom (11:14; 34:1-17; 63:1-6). Bíblia de Estudo Andrews.

11 Sentença contra Dumá. … A LXX diz “Edom”em vez de “Dumá”.

A que hora estamos da noite? Literalmente, “o que da noite?”, talvez significando “que hora é da noite?”(ver T6, 407). Alguns em Edom perguntam com urgência e insistência ao profeta quais são as novas. A hora é de escuridão e perigo, e eles estão ansiosos para saber quando a manhã virá, trazendo alívio da ansiedade e do medo.

12 Vem a manhã. A resposta do atalaia é misteriosa e prevê coisas ruins. Ele não dá nenhuma resposta definitiva, simplesmente diz que, embora a manhã possa vir, haverá noite outra vez. Há pouca luz ou esperança no porvir. As horas adiante são escuras, lúgubres e incertas. Assim seria o futuro de Edom: ser pisado sob os pés por uma sucessão de conquistadores e, finalmente, reduzido à completa desolação. O atalaia de Deus sobre os muros de Sião hoje deve estar pronto para responder àqueles que perguntam que hora é da longa noite da Terra, e para quando se pode aguardar o alvorecer do dia eterno (ver GC, 632).

13-17 O povo e os lugares mencionados nesta profecia [v. 13-17] estão todos ligados à Arábia ou aos árabes: dedanitas (ver Ez 27:15), a terra de Tema, Quedar.

13 Sentença contra a Arábia. Ver com. [CBASD] de Is 13:1. Esta é outra profecia difícil de compreender. Caravanas de dedanitas passariam a noite no deserto Árabe. …

14 Traga-se água. As palavras indicam o pedido dos dedanitas (v. 13), que foram forçados a fugir do inimigo sem provisões. Seus vizinhos, os temanitas, foram chamados a se compadecer de sua sede e fome.

Terra de Tema. Tema e Dumá são alistadas como descendentes de Ismael (ver Gn 25:13-15; 1Cr 1:29, 30). Tema está situada no deserto Árabe, 264 km a sudoeste de Dumá, e 480 km a leste da ponta da península do Sinai.

16 Tal como o de jornaleiro. Ver com. de Is 16:14. Um jornaleiro trabalharia apenas o tempo pelo qual foi contratado. O significado é que a queda de Quedar não seria adiada. Dentro de um ano, o juízo certamente cairia.

Quedar. Isaías proclama um longo juízo que cairia dentro de um ano sobre toda a região desértica do norte da Arábia. Tiglate-Pileser III declara que impôs duro castigo sobre Samsi, uma rainha árabe. Afirma ter matado 1,1 mil de seu povo e tomado 30 mil camelos e 20 mil cabeças de gado. Da mesma forma, Sargão declara ter recebido tributo de uma rainha árabe na forma de pó de ouro, marfim, cavalos e camelos, e declara também ter dominado outras tribos árabes que nunca tinham pagado tributo. Contudo, não se sabe o ano exato em que isso ocorreu.

17 restante. Do heb. she’ar, “remanescente” (ver Is 10:20, 21, 22; 11:11, 16; 14:22; 16:14; 17:3). Sargão declara que, ao derrotar as tribos árabes de Tamud, Ibadidi, Marsimanu e Haiapa, deportou os restantes e os estabeleceu em Samaria.

Fonte principal: Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4.



Isaías 21 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
14 de dezembro de 2023, 0:45
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Com dolorosos sintomas físicos e emocionais, Isaías revelou grande sensibilidade diante do que estava por vir. Sua comunicação com Deus receberia o reforço de uma terceira pessoa, um atalaia, que relataria o que o profeta não podia ouvir e nem ver (v.3). O Senhor conhece bem a estrutura de Seus filhos, e mesmo a Seus profetas, só pede o que sabe que podem realizar. Dia e noite, o atalaia aguardava o anúncio a ser proclamado. E a queda de Babilônia foi predita e proclamada como o rugido do símbolo de sua arrogância: “Caiu, caiu Babilônia” (v.9).

Enquanto a profecia anterior é clara, a profecia seguinte possui um requinte de mistério diante de uma pergunta sem uma resposta precisa: “Guarda, a que horas estamos da noite? […] Respondeu o guarda: Vem a manhã, e também a noite; se quereis perguntar, perguntai; voltai, vinde” (v.11, 12). Já a sentença contra a Arábia revela detalhes de um cenário de batalha, com fuga para os bosques, escassez de água e alimento e a presença de armas de guerra. Para o profeta, eram palavras difíceis de falar e que, pela sua reação inicial, profecias que ele compreendeu em seu sentido mais fiel.

Assim declara a segunda voz angélica: “Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição” (Ap.14:8). O vinho sedutor da grande meretriz espiritual dos últimos dias logo dará lugar ao “vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da Sua ira” (Ap.14:10). Eis uma revelação que também deve ter feito o profeta João tremer. Se a justiça de Deus aplicada às nações antigas já era considerada com temor, que dirá a Sua justiça final mediante o clímax de Sua ira. Certamente se cumprirá o que está escrito: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mt.5:6).

Mesmo diante de mensagens tão fortes e decisivas, não há o que temer para os que aguardam com perseverança o tempo de seu resgate; para os que, movidos pelo saudosismo de alcançar uma pátria superior, aguardam com expectativa o cumprimento da promessa: “Guarda, a que horas estamos da noite?” (v.11). Mesmo que não tenhamos uma resposta específica, mesmo que não saibamos o tempo exato da vinda do nosso Senhor e Salvador, precisamos permanecer em nossa “torre de vigia” (v.8), até que do alto possamos ouvir “a voz do Arcanjo” (1Ts.4:16).

“Tocai a trombeta em Sião e dai voz de rebate no Meu santo monte; perturbem-se todos os moradores da Terra, porque o Dia do Senhor vem, já está próximo” (Jl.2:1). Como derradeiros atalaias de Deus, precisamos gritar “como um leão” (v.8) que Jesus está voltando. Que Ele está às portas! Que este mundo está em contagem regressiva e não aguentará por mais tempo os destrutivos resultados do pecado. Ergamos as nossas cabeças, pois a nossa redenção se aproxima! E tão perto como estamos deste momento glorioso, se fizermos parte do seleto grupo dos salvos vivos, enfrentaremos o cenário da grande última batalha e nos sentiremos exaustos “diante do furor da guerra” (v.15). Mas teremos a nosso favor o Senhor dos Exércitos, poderoso nas batalhas, que de nossa fraqueza tirará forças. Ele nos sustentará até que do alto surja o raiar da tão desejada manhã gloriosa.

Enquanto aguardamos, amados, confiemos na confortante e fortalecedora promessa: “Reprime a tua voz de choro e as lágrimas de teus olhos; porque há recompensa para as tuas obras, diz o Senhor, pois os teus filhos voltarão da terra do inimigo. Há esperança para o teu futuro, diz o Senhor” (Jr.31:16, 17).

Senhor, o capítulo de hoje bem resume a nossa condição atual. Estamos vivendo na noite deste mundo aguardando o raiar da manhã da redenção. E nosso coração só pergunta: “A que hora estamos da noite?”. Mas sabemos que quando findar a graça estaremos em meio às trevas de um mundo condenado à destruição. O Senhor, porém, nos sustentará com pão e água e, em pouco tempo, veremos a linda face do Sol da Justiça. É nessa esperança que nos apegamos a cada dia! Fortalece-nos, Senhor e faz-nos Teus atalaias! Em nome de Jesus, Amém!

Vigiemos e oremos!

Bom dia, atalaias dos últimos dias!

Rosana Garcia Barros

#Isaías21 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



ISAÍAS 21 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Maria Eduarda
14 de dezembro de 2023, 0:40
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ISAÍAS 21 – Isaías aborda o julgamento de várias nações; aqui o profeta trata de Babilônia, Dumá e Arábia. Embora cada seção tenha seu contexto histórico específico, os teólogos concordam que a Bíblia contém mensagens atemporais podendo ser aplicadas de maneira diversas em diferentes épocas e contextos.

Então, em pleno século 21, o que podemos aprender de Isaías 21 quanto ao…

• Julgamento da Babilônia (Isaías 21:1-10)?
• Julgamento contra Dumá (Isaías 21:11-12)?
• Julgamento contra a Arábia (Isaías 21:13-17)?

A queda de Babilônia serve como lembrete de que o poder e a riqueza são efêmeros. O orgulho e a arrogância podem levar poderosos e ricos que confiam em si mesmos a consequências negativas; por outro lado, a humildade é uma qualidade importante em todas as situações e época.

• A profecia de Babilônia mostra-nos que as decisões que tomamos podem afetar não apenas a nós mesmos, mas também aqueles ao nosso redor e até mesmo as futuras gerações.

A profecia didática sobre Dumá nos leva a refletir a importância da vigilância e a responsabilidade em relação às questões sociais, políticas e éticas de nosso tempo.

• Ser consciente do que acontece ao nosso redor e agir com responsabilidade é uma mensagem útil a crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos do século 21.

Na mensagem focando a Arábia mostra que confiar em Deus mesmo em tempos de incerteza é essencial para nossa sobrevivência. Independentemente dos desafios que enfrentamos em nossa sociedade, a confiança que vai além de nós e chega até Deus contribui para comunidades mais fortes e justas em meio às adversidades.

• O julgamento contra a Arábia destaca a importância da solidariedade e apoio mútuo, e isso não tem lugar e tempo que não seja relevante.

O impressionante em Isaías 21 é o relato vívido e profundamente emocional descrito pelo próprio profeta sobre os intensos efeitos físicos e psicológicos resultantes da visão da derrota iminente da Babilônia nas mãos dos elemitas e medos (versículos 3-4). Isso demonstra que o foco não é meramente tratar dos destinos geopolíticos, mas sobre os sentimentos de Deus revelados no coração do profeta inspirado pelo Espírito Santo.

Deus não é frio e calculista; Seus verdadeiros mensageiros também não são indiferentes. Deus Se importa não apenas com Seu povo, mas com todos os povos!

Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.