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Texto bíblico: ISAÍAS 15 – Primeiro leia a Bíblia
ISAÍAS 15 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS
COM. TEXTO – ROSANA GARCIA BARROS
COM. TEXTO – PR HEBER TOTH ARMÍ
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/is/15
Os desastres descritos neste capítulo foram planejados por Deus para punir os moabitas por aquilo que haviam feito contra Israel (v. 9). Os moabitas eram descendentes da filha primogênita de Ló com seu pai (Gên. 19:37), e seduziram os israelitas à idolatria.
Em hebraico, a língua original, este capítulo é como uma poesia cuidadosamente planejada. Bem no meio de todo o “poema” existe uma frase excepcional e tocante que mostra a dor do coração de Deus ao punir Moabe, trazendo nova e mais abrangente perspectiva a esta grave tragédia: “O meu coração clama por causa de Moabe!” (v. 5a NVI). Independente dos desastres terem sido trazidos pelo próprio Deus ou por outras nações, uma coisa é clara: Seu coração está em dor. O Deus do universo sofre emocionalmente por conta do sofrimento que as pessoas trazem sobre si mesmas devido a idolatria!
Querido Deus,
Moabe e seu povo eram adoradores de ídolos e se recusaram a Te reconhecer como o Criador do mundo e sofreram as consequências de seus atos. Ajuda-nos a não adorar aos ídolos de hoje, sejam eles quais forem, e a não perder a correta perspectiva bíblica. Nesta época em que as pessoas enfatizam a aceitação de práticas pecaminosas como o único caminho a seguir, ajuda-nos a permanecer fiéis a Ti, Senhor. Amém.
Koot van Wyk
Coreia do Sul
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/isa/15
Tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli
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669 palavras
15:1-16:14 Profecia ou oráculo contra Moabe (ver também 25:10 e, nos escritos de outros profetas, Jr 48:1-47; Ez 25:8-11; Am 2:1-3; Sf 2:8-11). A origem de Moabe remonta à história de Ló e suas filhas (Gn 19:30-38; ver também Nm 22-25). O antagonismo entre Moabe e Israel é comprovado em uma das maiores descobertas arqueológicas, a chamada pedra Moabita (do nono século a.C., encontrada em 1868), na qual o rei Mesa celebra sua vitória sobre Israel. … Israel não recebeu permissão para guerrear contra eles durante o processo de conquista (ver Dt 2:1-23). Bíblia de Estudo Andrews.
1 Sentença contra Moabe. Ou, “mensagem solene com respeito a Moabe”. … Pouco se sabe da geografia política e da história de Moabe, e, portanto, muito dessa profecia não está claro. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4.
Moabe. País a leste do mar Morto e inimigo perpétuo de Israel (v.25.10; 2Rs 13.20). Quir. Orivavelmente Quir-Haresete, 24 km ao sul do rio Arnom e talvez capital de Moabe nesse período. “Quir” significa “cidade”. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Moabe … oprimiu Israel e invadiu suas terras (Jz 3:12-14), lutou contra Saul (1Sm 14:47) e contra Davi (2Sm 8:2, 11, 12). Moabe seria punida por tratar Israel cruelmente. Life Application Stuby Bible Kingsway.
Esta profecia começou a cumprir-se em 712 a.C., nas invasões de Sargom II, da Assíria na Palestina …, e em 701, quando Senaqueribe repetiu a invasão, chegando até Jerusalém. Outros golpes foram sofridos entre 600 e 590 a.C., nas invasões dos caldeus, e depois os persas e árabes foram reduzindo a nação inexpressiva. Bíblia Shedd.
2 Dibom. Uma cidade 5 km ao norte do Arnom, onde foi achada a famosa “Pedra de Moabe”, no ano 1868. A pedra é uma inscrição descrevendo as guerras entre Moabe e Israel (cf 2 Rs 3.4-27). Rapada. No oriente, o raspar voluntário da barba era sinal de luto. Bíblia Shedd.
altares idólatras (NVI; ARA: “montes”). Santuários erigidos no cume dos montes, e em geral associados ao culto pagão. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Nebo … Medeba. Na famosa Pedra Moabita, o rei Mesha se vangloria de ter sido ordenado por Quemos [divindade pagã] a tomar Nebo de Israel, e de ter sitiado a cidade e matado 7 mil homens, mulheres e crianças, os quais ofereceu a seu deus. Mesha declara que Medeba foi tomada por Onri [rei do reino de Isarel do Norte], que com seu filho Acabe, a ocupou por muitos anos. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4.
3 roupas de lamento. Roupas toscas (v. Jó 16.15; Jr 48.37; Lm 2.10), feitas de pelos de bode. Bíblia de Estudo NVI Vida.
4 Hesbom. O pranto seria ouvido mais ao norte. Hesbom (Tell Hesban) está cerca de 10 km ao norte de Medeba e 24 km a nordeste da foz do Jordão. Os armados de Moabe clamam, sua alma treme. Era tão terrível o açoite que viria sobre Moabe que mesmo os soldados estariam em pânico e gritariam de terror. Os que deveriam ajudar não poderiam fazê-lo, os que deviam ter coragem se encheriam de terror. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4.
5 Zoar. Cidade situada no extremo sudeste do mar Morto (cf Jr 48.34). É para Zoar que Ló fugiu de Sodoma (Gn 19.20-23). Luíte. Nome de um pico ao oeste do monte Nebo, a 1,6 km de distância, que se consagrava aos sacrifícios oferecidos aos ídolos. Novilha de três anos. Símbolo da plenitude, do vigor e da saúde, ou possivelmente, nome de uma cidade que, transliterando do hebraico, seria Eglate-Shelishia .. Não se descobriu, porém, nenhum lugar com este nome. Bíblia Shedd.
Beer-Elim. Beer significa “poço”. Bíblia de Estudo NVI Vida.
6 As águas de Ninrim. Mencionadas também em Jeremias 48:34, e talvez seja o local de um reservatório usado para fins de irrigação. Acredita-se que Ninrim ficava junto a um leito de rio que desembocava nas margens ao sudeste do Mar Morto. Quando o reservatório foi destruído, a área ficou desolada. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4.
9 Dimom. Um rio perto do extremo sul do mar Morto, que forma a divisa entre Moabe e Edom. O Rolo do mar Morto traz “Dibom” (cf v 2). Bíblia Shedd.
um leão. Referências ou ao exército (v 5.29; Jr 50.17), ou a leões de verdade (v. 13.21,22). Bíblia de Estudo NVI Vida.
Compilação e digitação: Jeferson A Quimelli
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“O meu coração clama por causa de Moabe […]” (v.5).
As profecias de Isaías têm mostrado um alto teor de justiça. Deus não deixaria sem punição os algozes de Seu povo, pois a Sua voz não foi levada em consideração por aquelas nações. De forma desmedida e terrível, permitiram ser guiados por suas iniquidades e idolatria. O profeta chegou a condoer-se grandemente pela provável visão que teve a respeito da destruição de Moabe. Porém, mais terrível do que a destruição material de uma nação ou de um povo é a destruição espiritual.
As aparentes atitudes (v. 2 e 3) nada valiam se não fossem acompanhadas de arrependimento genuíno. Os moabitas entrariam em estado de calamidade e seu choro seria ouvido de longe. Mas seus corações permaneceriam endurecidos e rejeitariam a oportunidade de agir diferente. Moabe, a “bacia de lavar” de Deus (Sl.108:9), seria transformada em águas de “pura assolação” (v.6).
Hoje, o mundo clama por paz e por justiça. E com razão. A realidade mundial é de pobreza e violência extremas. Quando pensamos que já vimos de tudo, membros de nossa família humana cometem atrocidades ainda piores. A maldade tem sido tão divulgada que as pessoas assistem aos “plantões” policiais enquanto comem suas refeições; que o derramamento do sangue alheio já não causa mais compaixão; que a televisão tem sido um verdadeiro “matadouro público”; e o direito à vida, o célebre e primordial direito fundamental, banalizado. Cumprem-se, então, as palavras de Jesus ao se referir aos últimos dias desta Terra: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt.24:12). Mas louvado seja Deus por esse “quase”!
Você e eu precisamos fazer parte do restante que clama ao Senhor com todo o coração e não apenas da boca para fora; do restante que conserva o amor e a compaixão em sua vida. Que não se alegra com a aflição dos inimigos, mas que clama por eles (v.5), seguindo a ordem do Mestre: “amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt.5:44). Eis o caminho da perfeição (Mt.5:48)! Eis o caminho da paz e da justiça eternas!
Quando o “assim diz o Senhor” é trocado pelo “grito de desespero” (v.5) sem que haja entrega do coração, o resultado são “leões” (v.9) que trazem ainda mais dor e sofrimento. Escolha, hoje, confiar em Deus e em Seus propósitos, e, certamente, você não estará entre o “quase todos”, mas entre “os chamados, eleitos e fiéis que se acham com Ele [com Cristo]” (Ap.17:14).
Querido Pai Celestial, que dias estranhos e imprevisíveis temos vivido! Sabemos que muito em breve a Tua justiça será feita não apenas em uma cidade ou nação, mas em toda a face da Terra. Oh, Pai, desperta-nos deste sono que nos prende ao sonho ilusório deste mundo! E que nossos olhos se voltem para o Senhor sem jamais perdê-Lo de vista! Em nome de Jesus, Amém!
Vigiemos e oremos!
Bom dia, filhos do Rei da paz!
Rosana Garcia Barros
#Isaías15 #RPSP
Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100
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ISAÍAS 15 – Se nosso coração estiver enternecido pela compaixão e amor divinos, nos comoveremos diante do sofrimento alheio – ainda que a dor seja pela ação da justiça divina.
Isaías 15 é uma mensagem a respeito de Moabe. É uma profecia proferida em forte linguagem poética, descrevendo a devastação do reino moabita de uma forma que evoca emoção e reflexão.
O século 8 a.C foi um período de grande instabilidade na região do Oriente Médio, e a Assíria emergiu como uma potência dominante. Moabe, como muitos outros reinos da região, estava sujeito às pressões e ameaças da Assíria.
O contexto político envolve a dinâmica de poder entre as nações e as consequências para Moabe. Além do olhar político, o profeta enxergou e comunicou o que Deus lhe revelou; e, neste caso, “quando Nabucodonosor marchou contra Judá, em 597 a.C., para sufocar a revolta liderada por Joaquim, rei de Judá, os caldeus tiverem apoio dos moabitas (II Reis 24:2). Esta atitude pouco cordial dos moabitas pode ter dado ensejo a esta profecia”, comenta Siegfried Schwantes.
Zoar, uma cidade ao sul de Moabe, representa a extensão do clamor; o caminho de Luíte pode simbolizar um ritual de lamento; e a menção de Horonaim, uma cidade moabita, indica que a destruição seria proclamada ao longo do caminho, aumentando ainda mais o lamento e a aflição (Isaías 15:5, 9).
A menção de várias cidades moabitas indica que a lamentação se estenderia por toda terra (Isaías 15:1-4, 6-8). “Era tão terrível o açoite que viria sobre Moabe que mesmo os soldados estariam em pânico e gritariam de terror. Os que deveriam ajudar não poderiam fazê-lo, os que deviam ter coragem se encheriam de terror… A cena representada diante do profeta é tão terrível que seu coração se comove de piedade e clama pelo povo ferido” (CBASD).
• Diferente dos moabitas que promoveram sofrimento, os representantes de Deus se compadecem dos que sofrem pelas consequências dos próprios erros.
• O amor cristão nos instiga a sentir a dor do próximo, mesmo que essa dor tenha lógica e motivos para existir.
• Por mais que as pessoas mereçam a desgraça pelos seus pecados, quem serve a Deus sente empatia pelos sofredores, assim como revela o profeta Isaías!
Busquemos um coração como o de Isaías! Reavivemo-nos! – Heber Toth Armí