Reavivados por Sua Palavra


SALMO 143 by Luís Uehara
26 de setembro de 2023, 0:55
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Texto bíblico: https://www.bibliaonline.com.br/nvi/sl/143

Vivemos numa época em que a presença de inimigos é extremamente comum. Basta expressar a sua preferência política e metade da nação será sua inimiga. Tome uma posição a favor ou contra qualquer questão social e você receberá imediatamente comentários de ódio nas redes sociais, mensagens de texto, e-mails e encontros pessoais.

Embora Davi tenha se preocupado com traidores dentro de seu reino ou com outra rebelião dos filisteus, nós, por outro lado, descobrimos que nossos inimigos são as pessoas com quem trabalhamos, com quem estudamos, com quem vamos à igreja ou nossos vizinhos.

Alguns passos bíblicos que podemos dar são:

1) Orando. Mais questões são resolvidas em oração do que este mundo jamais sonhou.

2) Amando os inimigos (Mateus 5:44). Você não precisa se associar com seus inimigos ou gostar de estar perto deles, mas tente mostrar-lhes cortesia e respeito, buscando fazer-lhes o bem.

3) Não falando com seu inimigo com raiva, sarcasmo ou brincadeira. Uma resposta branda desvia a ira (Provérbios 15:1).

4) Buscando um acordo ou compromisso com seu inimigo o mais rápido possível (Mateus 5:25).

Ao fazer essas coisas, observe a providência de Deus trabalhando em seu favor. Deus é bom, Ele te ama e vai te ajudar!

Kevin Wilfley
Pastor aposentado e diretor do Ministério de Oração

Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/bible/psa/143
Tradução: Luís Uehara/Jeferson Quimelli



SALMO 143 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS by Jeferson Quimelli
26 de setembro de 2023, 0:50
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330 palavras

Introdução. O Salmo 143 é um apelo para livramento e uma expressão de confiança no amor e na misericórdia de Deus. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 3, p. 1046.

1 Tua justiça. O salmista apela à bondade e justiça de Deus, nas quais confia de modo inquestionável. CBASD, vol. 3, p. 1046.

2 À Tua vista. Embora com frequência as Escrituras chamem o ser humano de “justo”, (ver Gn 18:23, 24; etc.), o salmista reconhece que, no sentido absoluto, quando comparada a Deus, nenhuma pessoa é justa (ver Jó 9:2). As pessoas obtém a justiça de Cristo somente pela fé. O esforço humano nunca tornará um ser humano justo (Ef 2:8, 9). As obras são fruto da fé; não são a raiz dela. Primeiro vem a fé, e onde houver fé verdadeira, as obras a seguirão. CBASD, vol. 3, p. 1046.

4 O coração. A situação aparentemente sem esperança na qual se encontrava o salmista perturbava seu coração. Um sentimento terrível de solidão se apossou de sua alma. CBASD, vol. 3, p. 1046.

5 Lembro-me. Tais lembranças podem trazer tristeza e esperança. O salmista estava triste porque o presente não era como o passado. Ao relembrar as primeiras manifestações do poder de Deus, seu coração foi encorajado na esperança de que o Senhor responderia sua oração mais uma vez. Ele se encorajou a continuar seu pedido. CBASD, vol. 3, p. 1046.

6 Como terra sedenta. Como a terra apresenta rachaduras durante um longo período de seca, como se partisse os lábios em mudas súplicas por água para saciar sua sede, assim o salmista ansiava pelos chuveiros do céu para irrigar sua alma. CBASD, vol. 3, p. 1046.

8 Pela manhã. Como a luz da aurora dissipava as trevas, ele pedia que a luz da presença de Deus banisse as trevas de seu ser. O amanhecer é apropriado para a devoção e meditação na benignidade do Senhor. CBASD, vol. 3, p. 1046.

9 Em Ti me refugio. Literalmente, “em Ti me escondo”. O Senhor é um refúgio quando as tempestades da vida estão furiosas e prestes a nos fazer submergir (ver Sl 46:1). CBASD, vol. 3, p. 1046.



Salmo 143 – Comentado por Rosana Barros by Ivan Barros
26 de setembro de 2023, 0:45
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Há um desejo ardente por parte do salmista em andar na presença de Deus. Em meio à acirrada perseguição de seus inimigos, Davi ergueu uma sincera súplica por auxílio divino. Seu coração anelava por Deus e pela guia do “bom Espírito”, a fim de que pudesse andar “por terreno plano” (v.10). Ainda que enfrentando momentos sobremodo difíceis, ele sabia onde encontrar fiel e justo refúgio: “Responde-me, segundo a Tua fidelidade, segundo a Tua justiça” (v.1).

Ao estudar a história dos grandes homens e mulheres de Deus do passado, suas experiências com Deus e conquistas espirituais, tendemos a criar uma expectativa alta, e algumas vezes até inalcançável, com relação à nossa própria experiência com Deus. Lembramos da vitória de Davi contra Golias, de todos os livramentos que o Senhor operou na vida dele, das promessas divinas que recebeu, e pensamos ser impossível trilhar pela vereda que o tornou um homem segundo o coração de Deus. Não podemos esquecer, porém, que a história de Davi não relata apenas suas vitórias, mas também suas quedas e fracassos.

O Senhor não omitiu as fraquezas e sofrimentos de Seus servos nas Escrituras, a fim de dar à humanidade o fiel registro de Suas misericórdias e a infalibilidade de Suas promessas. Não podemos avaliar a nossa condição espiritual por nós mesmos e nem pela experiência de outros. Devemos olhar para os fiéis servos de Deus do passado e do presente com vistas ao fortalecimento e edificação do corpo de Cristo. Mas se queremos ser vivificados e santificados, e desfrutar da genuína comunhão com Deus, como Davi, precisamos olhar na direção certa: “Pois em Ti, Senhor Deus, estão fitos os meus olhos” (Sl.141:8).

Jesus elegeu doze homens com temperamento, educação e origem diferentes, tocou em leprosos, olhou com compaixão para pessoas que há muito tempo andavam à margem da sociedade, libertou os endemoninhados, purificou as prostitutas, fez de ladrões homens honestos, comeu com os ricos, alimentou os pobres; muitos desses, pessoas anônimas, mas que provaram da mesma Fonte: Jesus Cristo. Não subestime a sua jornada com Deus. O Céu onde estará Davi é o mesmo onde estarão os trabalhadores “da hora undécima” (Mt.20:9) e é para onde o Senhor anseia nos levar também. Basta irmos a Ele cada dia em humildade e contrição.

Ninguém que, humildemente, inicia o dia clamando a Deus: “Ensina-me a fazer a Tua vontade” (v.10), fica sem resposta. Por vezes, pode até parecer que a resposta não veio, mas ela sempre vem, num processo diário de aprendizado e santificação. Podemos não saber orar tão bem quanto Davi; não ter palavras que expressem tão bem a intensidade de nossas lutas. Contudo, conhecendo a nossa estrutura, o Senhor nos concede o Seu “bom Espírito” (v.10), que intercede por nós “com gemidos inexprimíveis” (Rm.8:26), ainda que não saibamos orar como convém.

Vá até Jesus com suas imperfeições e sofrimentos. Peça a Ele para conhecê-Lo. “Provai e vede que o Senhor é bom” (Sl.34:8). Pois é justamente a bondade de Deus que nos conduz ao arrependimento (Rm.2:4). Olhe para o Cristo vivo! E Ele transformará você à semelhança dEle e tirará da tribulação a sua alma (v.11).

Livra-nos, Senhor, dos nossos inimigos; dentre eles o pior, que é o nosso próprio eu! Ensina-nos a fazer a Tua vontade e que o Teu Espírito nos guie por terreno plano! Volta logo, Jesus! Dá-Te pressa em responder-nos, pois a nossa alma anseia por Ti como terra sedenta! Em nome de Jesus, Amém.

Vigiemos e oremos!

Bom dia, contritos servos de Deus!

Rosana Garcia Barros

#Salmos143 #RPSP

Comentário em áudio: youtube.com/user/nanayuri100



SALMO 143 – COMENTÁRIO PR HEBER TOTH ARMÍ by Jeferson Quimelli
26 de setembro de 2023, 0:40
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SALMO 143 – Inspirado por Deus, homens santos podem exprimir testemunhos de suas profundas experiências referentes ao esgotamento humano; porém, diferentemente das pessoas alheias a Deus, o piedoso sofredor extrai princípios teológicos da sua dor; aproxima-se de Deus, aprende e compartilha lições práticas de vida que guia o leitor em seus momentos críticos e desafiadores.

Davi, ao escrever o Salmo 143 ensina-nos sobre a importância de reconhecer nossa própria fraqueza. Pois, isso nos ajudará a confiar na graça divina, buscar orientação espiritual, encontrar refúgio em Deus e a praticar louvor e gratidão como elementos-chave para superar o esgotamento e desfrutar de restauração – apesar da situação!

De forma extraordinária, o Salmo 143 aborda didaticamente o tema do esgotamento físico, emocional e inclusive o espiritual. Seu conteúdo é uma joia preciosa nos Salmos. É uma poesia divinamente inspirada que revela a luta interior do salmista e oferece magníficas lições espirituais que iluminam nossa própria jornada de esgotamento.

1. Em um mundo que frequentemente demonstra valorizar a independência e a autossuficiência, admitir nossa vulnerabilidade é um poderoso princípio de vida (Salmo 143:1).

2. Ao enfrentar esgotamento, é fácil cair no desespero; porém, devemos recordar que Deus é um Juiz justo e também compassivo, podemos confiar em Sua graça para obtermos esperança (Salmo 143:2-6).

• O verso 2 revela que, quanto mais próximos de Deus estivermos, mais reconheceremos nossas mazelas, falhas e pecados. Salmo 130:3 corrobora esta verdade: “Se Tu, Soberano Senhor, registrasse os pecados, quem escaparia?”.
• Ellen White compactua desse princípio. Ela escreveu: “Quanto mais perto de Jesus você chegar, tanto mais cheio de faltas você se sentirá. Porque sua visão será mais clara e suas imperfeições poderão ser vistas em amplo e vivo contraste com Sua natureza perfeita”.
• Porém, Sua graça liberta-nos da desgraça!

3. Quando nos vemos atolados nos pântanos da vida, buscar restauração espiritual e renovação é essencial; o que é possível recorrendo à benignidade de Deus, meditando em Sua Palavra e, conhecendo através o caminho a seguir dela (Salmo 143:7-10).

4. Quando estamos esgotados, desfalecidos e desanimados e vamos a Deus, Ele nos fortalece, revigora e restaura. Podemos utilizar a oração, a súplica, o louvor e a adoração para experimentar um reavivamento espiritual em meio às situações críticas (Salmo 143:11-12).

Aproximemo-nos de Deus e reavivemo-nos! – Heber Toth Armí.